Cidades

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Nelsinho confirma apoio a Dilma

Nelsinho confirma apoio a Dilma

LIDIANE KOBER

27/01/2010 - 07h39
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O prefeito Nelsinho Trad (PMDB) confirmou ontem o apoio à candidatura da ministra Dilma Rousseff (PT) a presidente da República. A decisão vai colocá-lo do lado oposto de tradicionais aliados, como a senadora Marisa Serrano (PSDB), e pode ir contra os interesses do governador André Puccinelli (PMDB), levando em conta a tendência de ele ficar do lado do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), na batalha pela sucessão presidencial. O plano de Nelsinho é conciliar o apoio à reeleição de Puccinelli com a eleição de Dilma e ainda manter a parceria com antigos aliados, como o PSDB. Ele fez questão de ressaltar sua prioridade de ajudar a conquistar mais um mandato para o atual governador, mas nem por isso pensa em seguir o rumo de Puccinelli na disputa pela sucessão presidencial. “A minha prioridade é a reeleição do André; essa, eu vou estar na linha de frente. A questão da eleição presidencial é uma outra história”, explicou. Segundo o prefeito, não é possível deixar de apoiar a candidatura da ministra, levando em conta os investimentos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Campo Grande. “Não vou contra (a candidatura de Dilma) em função da minha lealdade àqueles que estão me ajudando”, declarou ontem, durante a apresentação da casa, que será o grande prêmio do programa “IPTU dá prêmios”, no Bairro Monte Castelo. Nelsinho informou que, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), quatro grandes obras serão feitas na Capital. Ele indicou 60% dos empreendimentos já estão em execução – índice três vezes maior, em comparação com o andamento das obras nas demais cidades do País. O prefeito não soube informar a totalidade de dinheiro que governo federal repassou para Campo Grande desde que está à frente da administração, mas garantiu que “é uma fatia considerável”. Só neste mês, o Planalto liberou R$ 55 milhões para aplicar em mobilidade urbana e mais R$ 8 milhões para investir em pavimentação asfáltica e combate a enchentes. De tão satisfeito com a gestão do atual presidente, Nelsinho até fez piada, quando elencava obras em Campo Grande. “Nós construímos 11 creches. Ninguém na história desta cidade – você vê que já estou parecido com ele (Lula) – ninguém na história desta cidade construiu como eu”, disse. “Já tentei deixar a barba crescer, só que eu não consigo ter barba”, brincou. Da mesma forma que o prefeito, o governador recebeu recursos recorde do Planalto, porém, a tendência é de ele ficar do lado dos tucanos na disputa pela sucessão presidencial. Puccinelli já avisou que não subirá no palanque de Dilma, caso o ex-governador José Orcírio dos Santos (PT) entre na disputa pelo Governo do Estado. “Quem tem a responsabilidade de uma administração e é ajudado, como está sendo por este governo, vai ser difícil ficar contra”, opinou Nelsinho. No entanto, ele não pensa em subir no mesmo palanque de José Orcírio, no qual Dilma estará presente. Para o prefeito, existem outras formas de ajudar na campanha da ministra. Relação com aliados Ao ser questionado sobre a possibilidade de o apoio a Dilma abalar a parceria de anos com os tucanos, Nelsinho afirmou acreditar na continuidade da aliança. Inclusive, ele já conversou com a senadora Marisa Serrano e não observou sentimento de mágoa por parte da parlamentar. “Em relação a mim, não. Demonstrou (mágoa) em relação a outros acontecimentos”, contou, sem dar mais detalhes. Mesmo assim, o prefeito quer conversar mais com a senadora. “Eu me dou muito bem com ela. Ela foi minha vice, andei por esta cidade toda com a Marisa e vou ter uma conversa esta semana, até mesmo para explicar o meu posicionamento e mostrar a forma que eu sempre procedi”, disse

EXÉRCITO BRASILEIRO

Exército quer ter 20% de militares mulheres até 2035

No primeiro ano de alistamento militar feminino, foram 478 mulheres inscritas para disputarem 99 vagas

22/04/2025 17h30

General de Exército Luiz Fernando Estorilho Baganha

General de Exército Luiz Fernando Estorilho Baganha FOTO: Gerson Oliveira

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Nesta terça-feira (22), durante um Encontro Institucional realizado no Comando Militar do Oeste -(CMO), o General de Exército Richard Fernandez Nunes, Chefe do Estado-Maior do Exército (Ch EME), afirmou que até 2035, a expetativa é que pelo menos 20% dos militares brasileiros seja composto por mulheres.

A informação foi confirmada pelo chefe do Comando Conjunto do Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Oeste (CCOp/CMO), general de Exército Luiz Fernando Estorilho Baganha, que lembrou que, esse ano foi o primeiro no qual mulheres puderam de alistar voluntariamente ao serviço militar em Mato Grosso do Sul.

Conforme Baganha, até o momento foram 478 mulheres inscritas para disputarem 99 vagas, que serão distribuídas entre a base de administração e apoio, o Colégio Militar e o Hospital Militar de Campo Grande, o que representa uma disputa de quatro mulheres por vaga. “Haverá um processo seletivo para a escolha de quem assumirá essas vagas, e dentro daquela previsão para 2035, as selecionadas vão começar a servir com a gente a partir de 2026. São quase 500 inscritas e esse número só tende a aumentar a cada ano”, disse.

Na ocasião, o general do CMO também falou da integração do Exército Brasileiro com outras forças de segurança estadual no combate ao crime transfronteiriço. “Nós temos uma facilidade de comunicação e de atuação, inclusive cedendo meios para que a segurança pública utilize, fazendo parte do uso da infraestrutura que eles têm, da capilaridade que nós temos e a logística que nós temos. Claro que há sempre espaço para melhorias e esse é o nosso trabalho, procurar estreitar relacionamentos”, salientou.

Durante a reunião, Baganha disse ainda que, uma das prioridades para o Exército de Mato Grosso do Sul é concluir a base do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteira - (SISFRON), que objetiva proporcionar ao Exército Brasileiro os meios necessários de monitoramento e controle para operação na faixa de fronteira terrestre brasileira, e destina-se ao sensoriamento, ao apoio às operações e à decisão, a fim de permitir a atuação de forma efetiva nas áreas de fronteira da Amazônia, do Centro-Oeste e do Sul.

Sendo assim, o sistema coopera, dessa maneira, para a segurança, a redução de ilícitos transfronteiriços, a preservação ambiental, a proteção de comunidades indígenas e a obtenção do efeito dissuasório, por meio da utilização da capacidade operacional do Exército Brasileiro, na selva e em outros ambientes do País, isoladamente ou em conjunto com outros órgãos governamentais.

General de Exército Luiz Fernando Estorilho Baganha

Também presente no encontro, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel parabenizou o Exército pelo trabalho executado e apresentado, e salientou a importância desse trabalho para a segurança pública social. “A segurança pública faz parte de um item que muito importante, que gera emprego, renda, desenvolvimento para o Estado, e ainda tem essa capacidade de dar tranquilidade ao investidor e é fator decisório para que investidores venham para cá. O Exército coloca todas essas ações aqui e é um grande aliado do Mato Grosso do Sul”, afirmou em discurso.

Mobilização

Paralisação nacional deixará escolas municipais e estaduais sem aula nesta quarta-feira

A ação foi convocada pela CNTE e faz parte da 26ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública.

22/04/2025 17h03

Paralisação nacional deixará escolas municipais e estaduais sem aula nesta quarta-feira

Paralisação nacional deixará escolas municipais e estaduais sem aula nesta quarta-feira Foto: Divulgação / Governo de MS

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Os professores e trabalhadores da rede municipal e estadual de Campo Grande irão aderir ao Dia Nacional da Paralisação, uma ação convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), como parte da 26ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública. 

A decisão foi tomada hoje (22) em assembleias com a participação da Federação dos Trabalhadores da Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems) e do Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), onde oficializaram a adesão ao movimento. 

Com isso, as escolas da rede municipal e estadual da Capital e de outros municípios de Mato Grosso do Sul não terão aula nesta quarta-feira (23), data da paralisação. 

O movimento tem o apoio de várias entidades e é uma “resposta aos ataques sofridos pela educação pública brasileira e um chamado à valorização urgente para quem faz a educação acontecer”, segundo o CPERS, o sindicato de professores do Rio Grande do Sul, um dos apoiadores do ato. 

Convocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o movimento reunirá professores, funcionários, especialistas e demais trabalhadores da educação pública em atos por todo o Brasil. 

Entre as pautas defendidas estão a realização de concurso público para o ingresso de profissionais, o cumprimento do Piso Nacional do Magistério, revisão dos salários em 12,14% para todos os segmentos da educação pública, revogação da alíquota previdenciária de 14% para aposentados, melhores condições de trabalho, entre outras. 

Em Campo Grande, a mobilização será na Praça do Rádio Clube a partir das 9h e sairá em passeata pelas ruas centrais da cidade no dia 23. Além da passeata, a semana será marcada por debates e palestras sobre assuntos que, segundo a FETEMS, “se alastram pelo país e o mundo e que precisam ser enfrentados com contundência pelos setores progressistas da sociedade”, falando sobre a privatização das escolas públicas. 

Após a mobilização, às 14h, a FETEMS promove uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), em parceria com os deputados Estaduais Pedro Kemp e Gleice Jane, do PT, onde será debatido o Projeto de Lei 2614/2024, que institui o Plano Nacional de Educação (PNE), que, quando aprovado, terá validade de 10 anos a partir de 2025. Além do debate, também haverá uma palestra ministrada pela Professora Andréia Militão, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). 
 

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