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No primeiro dia de funcionamento, passageiros sofrem com desinformação

No primeiro dia de funcionamento, passageiros sofrem com desinformação

KARINE CORTEZ

02/02/2010 - 23h32
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Dúvidas e fa lta de informação aos passageiros marcaram o primeiro dia de funcionamento do Terminal Rodoviário Senador Antônio Mendes Canale, em Campo Grande, inaugurado na madrugada de ontem. No local há um posto de informações turísticas que já está funcionando, mas quem precisa embarcar e ainda não conhece o sistema da rodoviária não tem a quem recorrer. As sobrinhas da aposentada Josefa Castro, 61 anos, por exemplo, perderam o ônibus da Viação Ouro e Prata que as levaria para a cidade de Novo Progresso (PA). “Nós estávamos controlando o horário do ônibus pelo painel e quando elas foram passar para a plataforma de embarque viram o ônibus saindo. Fomos até o guichê e o atendente disse para elas pegarem um táxi e irem atrás do ônibus. Vê se pode? Essa é a ajuda que eles dão?”, questionou Josefa. Após orientar as jovens, uma de 13 anos e outra de 20 anos, para correrem ao encontro do ônibus, o atendente disse que o painel estava com informações erradas. A dona de casa, Celma Otávio Freire, esteve ontem na rodoviária para levar a sobrinha que passava férias e seguiria para a cidade de Água Boa (MT). Ela elogiou a infra-estrutura do local, mas criticou o fato de os parentes não terem acesso ao embarque. “Isso é muito ruim, porque queremos ficar até os últimos minutos nos despedindo dos parentes”, lamentou. O saguão e as plataformas de embarque são separados por vidro. O engenheiro agrônomo, Sérgio Marques, morador da cidade de Rondonópolis (MT), considerou monopólio o fato de apenas duas lanchonetes funcionarem no terminal e também criticou o fato de os passageiros terem que esperar em pé o momento do embarque próximo à plataforma. “Antes de passar a catraca para o embarque ninguém avisa se o ônibus já está vindo ou não. Depois que passou não tem volta e se o ônibus demorar para encostar a solução é esperar em pé. Diante disso, como fazem as mães com crianças de colo e os idosos? Eles têm que orientar as pessoas pelo menos no começo, até que todos se acostumem com o sistema”, enfatizou Sérgio. Na madrugada de ontem, durante a inauguração do terminal, Norberta Barros, que seguiria à 1h para Coronel Sapucaia, estava apreensiva quanto ao uso do tíquete de embarque. “Lidar com este papel ficou difícil, porque numa distração a gente pode perder e não conseguir embarcar”, disse. Estrutura O novo terminal rodoviário está situado na Avenida Gury Marques, saída para São Paulo e foi construído numa área de 6,5 mil metros quadrados. A estrutura tem 25 plataformas de embarque e desembarque, 38 guichês para venda de passagens, 12 salas comerciais, guarda-volumes, estacionamento privativo para 300 veículos ao custo de R$ 2 e banheiros modernos que possibilitam ao passageiro tomar banho ao preço de R$ 6, por dez minutos. Também existe no local o serviço de táxi e mototáxi.

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Com recesso de fim de ano, Detran-MS adota escala diferente de atendimento

Funcionamento ocorre normalmente nos dias 22 e 23 de dezembro e também em 29 e 30 de dezembro

21/12/2025 09h00

Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS) manterá o atendimento presencial nas agências de todo o Estado somente entre as segundas e terças que antecedem o Natal e o Ano-Novo.

Conforme a escala especial de fim de ano, o funcionamento ocorre normalmente nos dias 22 e 23 de dezembro e também em 29 e 30 de dezembro, no horário regular das unidades: das 7h30 às 11h30 e das 12h30 às 16h30, com exceção das agências instaladas em shoppings, que seguem horários diferenciados.

De acordo com o Decreto “E” nº 2, de 16 de janeiro de 2025, não haverá expediente nas repartições públicas estaduais nos dias 24 (quarta-feira), 25 (quinta-feira) e 26 de dezembro (sexta-feira), em razão do feriado de Natal e de pontos facultativos. Também não haverá atendimento presencial no dia 31 de dezembro (quarta-feira).

Já o Decreto “E” nº 46, de 24 de novembro de 2025, que estabelece os feriados e pontos facultativos de 2026, define o dia 1º de janeiro (quinta-feira) como feriado nacional e o dia 2 de janeiro de 2026 (sexta-feira) como ponto facultativo.

Durante os dias sem expediente presencial, o Detran-MS seguirá oferecendo serviços digitais à população. Será possível realizar consultas e emitir guias por meio do Portal de Serviços Meu Detran, do aplicativo Meu Detran MS e da atendente virtual Glória, disponível via WhatsApp pelo número (67) 3368-5000.

O órgão alerta ainda para o funcionamento do sistema bancário no período. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), no Natal de 2025 os bancos não abrem no dia 25 de dezembro e, no dia 24, funcionam em horário reduzido, até as 11h. No fim de ano, as instituições financeiras não terão expediente no dia 31 de dezembro e no dia 1º de janeiro, retomando o atendimento normal nos dias úteis entre os feriados.

A orientação do Detran-MS é que os usuários se programem com antecedência para pagamentos e cumprimento de prazos, evitando transtornos durante o período de recesso.

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"Mais louco do Brasil" recebe ultimato para combater megaerosão

Justiça impôs multa diária de R$ 100 mil caso o prefeito de Ivinhema e a Agesul não tomarem providências para combater erosão

20/12/2025 19h30

Água de dois bairros sem drenagem provou erosão de 3,8 quilômetros na margem de rodovia na saída de Ivinhema para Angélica

Água de dois bairros sem drenagem provou erosão de 3,8 quilômetros na margem de rodovia na saída de Ivinhema para Angélica Ivinotícias

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Apesar de uma gigantesca erosão estar ameaçando destruir uma rodovia estadual, a MS-141, que está sob a responsabilidade do Governo do Estado, o prefeito Juliano Ferro, que se autodenomina "o mais louco do Brasil, também recebeu um ultimato da Justiça para que tome providências para tentar acabar com o problema. 

Segundo denúncia do Ministério Público acatada pela Justiça, a erosão ocorre porque falta drenagem no conjunto habitacional Salvador de Souza Lima e no Residencial Solar do Vale. A água destes dois bairros acabar descendo pela margem da MS-141, na saída de Ivinhema para Angélica, e provoca a erosão que se estende por cerca de 3,8 quilômetros.

E, por conta do risco de acidentes e por causa do grande volume de terra que foi arrastado para propriedades rurais vizinhas, a Justiça determinou multa diária de R$ 100 mil para a prefeitura, a Agesul (resposponsável pela manutenção da rodovia) e ao Governo do Estado caso não adotem medidas imediatas para conter a erosão. 

Mesmo com liminar anteriormente deferida, as fortes chuvas das últimas semanas agravaram o cenário e ao longo da última semana a promotoria realizar novas diligências no local e voltou à Justiça para exigir a imposição da multa, no que foi atendida..

Durante as vistorias, foram identificadas valas com cerca de 10 metros de largura e até dois metros de profundidade às margens da rodovia, além da exposição de tubulações de esgoto, que ficaram vulneráveis a rompimentos. 

De acordo com a promotoria, a situação representa risco concreto e iminente de acidentes de grandes proporções, inclusive com possibilidade de vítimas fatais, em um trecho por onde trafegam diariamente ônibus, veículos leves e caminhões pesados.

Diante dos novos fatos, o Promotor de Justiça Allan Thiago Barbosa Arakaki peticionou nos autos destacando a piora do quadro e a ameaça à segurança viária, à saúde pública e ao meio ambiente.

Ao analisar os documentos e fotografias apresentados pelo MPMS, o juiz Rodrigo Barbosa Sanches acolheu os pedidos e determinou que os requeridos iniciem, em até cinco dias, ações emergenciais para conter o escoamento das águas pluviais, realizem a manutenção dos sistemas de drenagem e apresentem, em até 60 dias, relatório técnico com as providências adotadas e os resultados obtidos.

Além da atuação judicial, o MPMS também dialogou com proprietários rurais afetados pelos danos, esclarecendo que prejuízos patrimoniais individuais poderão ser objeto de reparação específica.

Por conta desta terra e de outras erosões, o Córrego Piravevê, que desemboca no Rio Ivinhema e separa os municípios de Angélica e Ivinhema, praticamente desapareceu. O leito foi completamente tomado pela terra e a promotoria também já recorreu à Justiça para tentar obrigar a prefeitura e o Governo do Estado a fazerem a recuperação.

O Correio do Estado procurou o prefeito Juliano Ferro em busca de informações para saber se alguma providência já foi adotada nos dois bairros que dão origem à erosão, mas ele não deu retorno. 

 

 

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