Cidades

Volta aos trabalhos

NSS encerra greve após assinatura do último acordo

A paralisação começou em julho e durou 114 dias

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A greve dos servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) chegou ao final nesta quarta-feira (6) após assinatura do último acordo entre a Fenasps (Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social), o instituto e o MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos).

Os funcionários voltarão ao trabalho na sexta (8). A paralisação começou em julho e durou 114 dias. Antes, porém, duas federações de servidores tinham aceitado os termos negociados com o governo federal e encerraram o movimento no início de outubro. A Fenasps resistia por entender que não contemplava demandas da categoria.

Segundo Thaize Chagas, diretora da federação e do comando de greve, a assinatura do documento se deu porque os servidores decidiram, em assembleia, encerrar a movimentação por conta das faltas injustificadas que estavam sendo anotadas na ficha de cada um.

Neste caso, poderiam passar por PAD (Processo Administrativo Disciplinar), o que resultaria em demissão.

"Nós assinamos o acordo com referendo da nossa plenária nacional. Assinamos exclusivamente para evitar que os servidores tivessem risco de PAD, porque havia um grave risco de serem demitidos", diz.

O acordo com a Fenasps para o fim da greve contempla a retirada das faltas injustificadas e o pagamento dos dias parados. Novo documento interno do INSS orientava os gestores a retroagir a falta injustificada desde 30 de setembro.

O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, afirma que, com a assinatura do acordo, os servidores estão "protegidos" pelas regras do documento.
Segundo ele, faltas injustificadas não poderiam ser negociadas e tinham de ser descontadas, diferentemente das faltas por greve, para as quais há um código específico, o que protege o funcionário.

"Foi o mesmo acordo feito para os servidores que assinaram lá atrás. No mês seguinte, você devolve os descontos e as ausências são repostas até 31 de dezembro de 2025."
Sobre a paralisação, ele afirma que "prejuízos sempre têm", mas que não foram tão altos, tendo em vista a informatização do INSS, com mais de 40% dos benefícios concedidos por robôs e número menor de adesão na reta final.

"Qualquer servidor que vem trabalhar de volta é bem-vindo, a gente comemora. Mas, no final, na semana passada, tínhamos entre 50 ou 60 e poucos em greve."
As principais reivindicações da categoria estão ligadas à mudança de nível de escolaridade a ser exigido para ingresso no cargo de técnico do seguro social. Hoje, pede-se o ensino médio, mas os servidores querem se seja nível superior, medida que o governo tende a aprovar.

Outra solicitação é alteração para o cargo se tornar carreira de Estado, com benefícios como em órgãos como a Receita Federal, a Defensoria Pública da União e a AGU (Advocacia-Geral da União). Esta última reivindicação, no entanto, é considerada por técnicos do governo mais difícil de atender.

Os dois temas serão debatidos em um comitê que contará com a participação de representantes dos funcionários do INSS e do governo. O comitê, segundo Thaize, deve ser oficializado em breve.

Os pedidos para mudança na carreira ocorrem desde 2022, quando foi assinado acordo de greve com o governo Bolsonaro. As reivindicações, no entanto, não avançaram.

"Tudo vai ser debatido no comitê, não tem uma garantia, mas a gente acredita na força de mobilização da categoria."

O QUE PREVÊ O ACORDO DE GREVE

O acordo de greve garante aos servidores reajustes em 2025 e 2026, além de reestruturação da carreira, que passará de 17 para 20 níveis. A categoria será uma das que terá o maior aumento acumulado ao final dos três anos.

Os servidores do INSS, assim como todo o funcionalismo público, tiveram aumento de 9% em 2023, logo após o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após passarem cerca de cinco anos sem alta salarial.

O INSS tem quase 19 mil servidores em todo o país, mas chegou a ter 25 mil em 2015. São 15 mil técnicos responsáveis por quase todos os serviços do órgão e 4.000 analistas.
Um milhão de pedidos de benefício chegam para análise mensalmente, segundo os sindicatos que representam a categoria. A falta de pessoal é um dos motivos para a paralisação.
 

*Informações da Folhapress 

Cidades

Segurança passa mal ao inalar gás tóxico em posto de saúde de MS

O vazamento ocorreu na câmara fria da unidade, onde são armazenados os medicamentos

28/07/2025 18h13

Reprodução Governo do Estado

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O Corpo de Bombeiros foi acionado após um segurança inalar gás tóxico proveniente da câmara fria de um posto de saúde, no bairro Cohab, em Ladário, município localizado a 421 km de Campo Grande.

Uma equipe se deslocou para a unidade por volta das 19h21 de domingo (27). O posto fica na rua Nicola Scaffa e o chamado foi feito devido a um vazamento de gás na câmara fria, onde são armazenados os medicamentos da unidade.

Segundo informações levantadas com os profissionais que trabalham no local, o segurança do turno da noite passou mal após inalar o gás tóxico e precisou ser encaminhado ao pronto-socorro.

A equipe precisou entrar na unidade utilizando equipamentos de proteção respiratória. Os bombeiros abriram todas as portas e janelas para permitir a ventilação natural do ambiente.

Durante a inspeção, os bombeiros constataram que a câmara fria emitia um sinal sonoro, que estava ativado.

Após realizar todo o procedimento de segurança, a equipe repassou as orientações necessárias sobre os cuidados que devem ser adotados em casos de vazamento de gás tóxico.

O estado de saúde do profissional, assim como a origem exata do vazamento, não foi informado pela assessoria do Corpo de Bombeiros.

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Chamamento público

ONG intermedia obras ambientais de R$ 3,6 milhões em dois municípios de MS

Edital prevê obras que combatem a erosão do solo e o assoreamento de rios

28/07/2025 18h00

Foto: Divulgação

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Com obras em torno de R$ 3,6 milhões, o Instituto Taquari Vivo abriu processo seletivo para contratação de empresa especializada na readequação de estradas vicinais e construção de terraços nos municípios de Figueirão e Alcinópolis.  A ONG venceu o Edital de Chamamento Público lançado pelo Governo do Estado e intermediará as obras que combatem a erosão do solo e o assoreamento dos rios da região. 

As intervenções devem beneficiar diretamente áreas de alta vulnerabilidade ambiental. Os municípios possuem solos arenosos e são fortemente impactados pelas condições precárias das estradas e pelo uso intensivo do solo, o que agrava o carreamento de sedimentos para os cursos d’água.

A contratação prevê a execução de 25 quilômetros de readequação de estradas rurais de leito natural, 375 quilômetros de terraços com camalhão central e 2.460 encabeçamentos nas extremidades dos terraços em cada um dos dois municípios. O objetivo é conter a erosão e impedir que sedimentos continuem impactando negativamente os rios locais.

A empresa vencedora terá até 180 dias para concluir os trabalhos após a emissão da ordem de serviço, com possibilidade de prorrogação mediante justificativa técnica. A fiscalização e a aprovação das obras ficarão sob responsabilidade do próprio Instituto Taquari Vivo.

Ainda segundo o edital, não será permitida subcontratação, e as empresas deverão comprovar experiência prévia na execução de obras similares, além de equipe técnica  para garantir o cumprimento das metas ambientais e estruturais previstas.

Serviço

As empresas interessadas devem encaminhar suas propostas até o dia 14 de agosto de 2025, às 17h30, para o e-mail [contato@taquarivivo.org]. O processo seletivo será conduzido com base no critério de menor preço global. 

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