Cidades

TRANSPORTE COLETIVO

Na Capital, transporte deve rodar até duas horas após toque de recolher, afirma Agetran

passageiros que precisarem do transporte coletivo após horário definido pelo Toque de Recolher, precisam informar horário de uso para o Consórcio

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No primeiro dia do toque de recolher definido para às 16h para o fim de semana, os usuários do transporte coletivo reclamaram da falta de transporte e de comunicação por parte do Consórcio e da Prefeitura. 

O diretor-presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Janine de Lima Bruno, disse que não acredita que os trabalhadores tenham sido pegos de surpresa e que o transporte deve rodar até duas horas depois do horário do toque, dos terminais para os bairros de Campo Grande.

No domingo, usuários do transporte público passaram por sufoco. No terminal Guaicuruz, o porteiro Marcos Vello, 26, disse que, em razão da lotação, pelo menos 15 pessoas foram deixadas para trás, após a última volta da linha. 

"Ontem, enquanto eu esperava no terminal, três mulheres foram para perto do fiscal e falaram pra colocar outro ônibus que aquele estava lotado já. Tinham pelo menos umas 15 pessoas em pé no ônibus já, e tinha mais pra entrar e o fiscal ignorou elas e foi atrás dos motorista para poder sair e fazer a última volta", denuncia. 

"Já tinha pelo menos umas 10 a 15 pessoas esperando a linha 602 CAMPO GRANDE ANHANDUI. Uns 10 minutos antes eu vi outro se recolhendo na garagem e deixando o pessoal na mão. Eles ficaram sem ônibus. Não passou nenhum para socorrer o pessoal que ficou lá no terminal. Ninguém sabia desse horário, todos acharam que o transporte ia até às 20h", completa o porteiro.

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“No meu entender, as pessoas não foram pegas de surpresa. Assim como vem sendo feito desde o início da pandemia, continuamos divulgando os horários e linhas”, afirma. 

O diretor-presidente coloca ainda que o transporte deve rodar até cerca de duas horas depois do fechamento do comércio em Campo Grande. 

“Em dias de semana, por exemplo, onde o comércio pode ficar aberto até às 20h, tem ônibus passando no centro da cidade até às 20h40. Nos terminais a última volta é até 21h. Sendo assim, o transporte deve rodar até umas 22h, contando com o tempo que deixa o passageiro nos bairros”, explica Janine. 

 

AVISO

Janine informa ainda que, caso o trabalhador das atividades essenciais precise utilizar o transporte público depois do das 20h, no caso dos dias de semana, e das 16h, no caso dos finais de semana, é preciso notificar o consórcio. 

“Nesse caso tem que ligar para o consórcio, dizendo  o horário, local  de trabalho, endereço residencial e que horas vai para casa. Assim, em determinada hora terá uma linha que vai levar o passageiro até o mais próximo da sua residência”, coloca. 

“Colocar um número pequeno de frota é inviável. Tudo que roda impacta na tarifa, que acaba ficando mais cara no próximo ano. Por isso definimos uma rota dinâmica, específica para atender esse público. 

COMO FUNCIONA

De segunda a sexta-feira:

Linhas troncais e interbairros

Partir dos terminais nas últimas viagens entre 20h05 e 20h15

Linhas alimentadoras

Para partir dos terminais na última viagem, o passageiro deverá aguardar a chegada das linhas troncais e interbairros, entre 21h e 21h15

Linhas convencionais

Passar pelo centro na última viagem, entre 20h30 e 20h40 – 

Shopping Campo Grande e Norte Sul

A partir das 20hs, atender conforme demanda com viagens até 20h45

Após 21hs atender com “rota dinâmica”

Linhas Dinâmicas

A partir das 21hs operar com programação especial – Covid-19

Rotas dinâmicas, saindo da Praça Ary Coelho, das 21h40 às 22h40

O itinerário será conforme o cadastro dos usuários que estiverem usando o veículo na última viagem

Nos sábados, domingos e feriados

Linhas troncais e interbairros

Partir dos terminais nas últimas viagens entre 16h05 e 16h15

Linhas alimentadoras

Para partir dos terminais na última viagem, deverá aguardar a chegada das linhas troncais e interbairros, entre 17h e 17h15

Linhas convencionais

Passar pelo centro na última viagem, entre 16h30 e 16h40

Shopping Campo Grande e Norte Sul

A partir das 16hs, atender conforme demanda com viagens até 16h45

Após 17hs atender com “rota dinâmica”

Linhas Dinâmicas

A partir das 17hs operar com programação especial – Covid-19

Rotas dinâmicas, saindo da Praça Ary Coelho, das 17h40 às 18h 40

O itinerário será conforme o cadastro dos usuários que estiverem usando o veículo na última viagem

Caso necessite de locomoção depois dos horários mencionados terá que fazer o cadastro com o Consórcio Guaicurus

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PARALISAÇÃO DOS ÔNIBUS

Audiência termina sem conciliação e greve dos ônibus continua em Campo Grande

Motoristas ficaram indignados com a decisão judicial, a qual determina que 70% da frota volte a funcionar em horários de pico.

16/12/2025 19h22

Muitos motoristas do Consórcio Guaicurus compareceram à audiência no Tribunal Regional do Trabalho

Muitos motoristas do Consórcio Guaicurus compareceram à audiência no Tribunal Regional do Trabalho Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Motoristas do transporte coletivo urbano de Campo Grande lotaram o plenário do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região, na tarde desta terça-feira (16), para acompanhar a audiência que debateu sobre a greve que paralisou os ônibus desde segunda-feira (14).

A audiência terminou sem conciliação e possibilidades entre o Consórcio Guaicurus, Município de Campo Grande e os profissionais da categoria. No entanto, o desembargador César Palumbo Fernandes determinou que 70% da frota voltasse a funcionar nos horários de pico.

"Não pode existir greve de 100% dos serviços essenciais. A determinação judicial deve ser cumprida. Amanhã, no primeiro período, a categoria vai estar trabalhando. Amanhã, pela manhã, o sindicato vai garantir que haja no período compreendido entre 6h e 8h30, 70% da frota funcionando. De 8h30 a 17h, 50% da frota atendendo a população. Entre as 17h e as 20h, 70% da frota. E após, 50% da frota no horário normal.", disse o desembargador.

Além disso, a multa, caso os ônibus não voltem a circular na manhã de quarta-feira (17), imposta ao Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande, aumentou de R$ 100 mil para R$ 200 mil por dia de descumprimento da decisão.

Apenas metade da folha salarial de novembro foi paga, sendo que a outra parte não tem previsão de pagamento. Ao todo, a dívida em aberto chega a R$ 1,3 milhão líquidos a serem repassados aos trabalhadores.

Diante da decisão do desembargador, os profissionais da categoria se indignaram, levantaram e saíram da audiência. Demétrio Freitas, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo e Urbano de Campo Grande (STCU-CG), disse que a greve está mantida por decisão dos próprios motoristas.

"A gente tá muito chateado com a Justiça do Trabalho por entender que quem paga a conta é sempre o trabalhador. No nosso entendimento, 70% ele simplesmente acabou com a greve. Infelizmente, vai continuar parado. Não é o que a gente quer, a população tá sofrendo muito, vai para três dias sem ônibus em Campo Grande, mas o trabalhador também precisa receber, todo mundo que trabalha precisa receber seus vencimentos", concluiu Demétrio Freitas.

O que disse o Município?

Na audiência, representando a Prefeitura de Campo Grande, a procuradora-geral do Município Cecília Saad afirmou que os repasses foram feitos pelo Executivo e, devidamente, depositados na conta do Consórcio Guaicurus.  De acordo com a representante, o valor destinado, na última sexta-feira (12), foi de R$  3.074.148,73.

Ela também relatou que, em junho/julho de 2024, foi publicado no Diário Oficial do Estado, que o governo se comprometeu em repassar quatro parcelas em torno de R$ 3 milhões, sendo duas no ano de 2025, e a terceira e a quarta em janeiro e fevereiro de 2026, respectivamente.

Diante destas afirmações, ela solicitou ao juiz o prazo de 24 horas para juntar a documentação e comprovar o pagamento ao Consórcio, o qual foi aceito pela autoridade.

Consórcio afirma que não tem dinheiro

Temis de Oliveira, presidente do Consórcio Guaicurus, confirmou o recebimento por parte da Prefeitura, mas alega que há outras pendências a serem pagas além da folha salarial, como os gastos com manutenção, diesel, mecânico, etc.  

"Hoje, o consórcio não tem caixa para pagar a parcela de 50% de novembro. Desses R$ 3 milhões (recebidos), haviam recursos que eram devidos de meses passados e a gente tinha outros compromissos".

"Sem aporte de alguma dessas verbas (cerca de R$ 4 milhões a serem recebidas pelo Consórcio), não temos mais saúde financeira, crédito nos bancos para poder buscar e resolver esses acordes", disse o prsidente Temis de Oliveira. Ele complementa: "Nós vamos procurar conversar com a Prefeitura para receber o que nós temos a receber ainda e negociar, negociar o tempo inteiro".

O presidente do Consórcio Guaicurus lembra que há o cumprimento do quarto termo aditivo do contrato, que precisa ser apurado mensalmente e um valor a ser recebido, algo que não ocorre desde 2022.

"Tem uma obrigação da AGEREG para, ao final de cada mês, fazer a apuração da diferença da tarifa pública para a tarifa técnica ou tarifa de remuneração e a prefeitura buscar os meios para pagar. Isso não tem sido pago desde 2022. Nós buscamos o recebimento dessas verbas também".

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ALERTA

OMS emite alerta sobre falsificação de medicamento usado no tratamento do câncer de mama

De acordo com a OMS, os medicamentos falsificados foram identificados em países da África, do Mediterrâneo Oriental e da Europa

16/12/2025 19h00

O remédio, apresentado em cápsulas, é utilizado no tratamento do câncer de mama em estágio avançado

O remédio, apresentado em cápsulas, é utilizado no tratamento do câncer de mama em estágio avançado Divulgação

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre a circulação de versões falsificadas do medicamento palbociclibe, comercializado sob o nome Ibrance.

O remédio, apresentado em cápsulas, é utilizado no tratamento do câncer de mama em estágio avançado.

De acordo com a OMS, os medicamentos falsificados foram identificados em países da África, do Mediterrâneo Oriental e da Europa.

Ao todo, nove lotes do produto foram relatados à organização em novembro deste ano, com registros na Costa do Marfim, Egito, Líbano, Líbia e Turquia.

Segundo o comunicado, os produtos falsificados foram oferecidos aos consumidores por meio de plataformas online e também encontrados em farmácias dessas regiões.

Fabricado pela Pfizer, o Ibrance tem alto custo. No Brasil, conforme dados da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), a menor dosagem do medicamento pode chegar a R$ 10.182.

Lotes falsificados

Os lotes confirmados como falsificados são: FS5173, GS4328, LV1850 e TS2190.

Já os lotes considerados suspeitos, ou seja, possivelmente falsificados, são: GK2981, GR6491, GT5817, HJ8710 e HJ8715.

A OMS classifica esses medicamentos como falsificados por apresentarem, de forma enganosa, informações sobre identidade, composição e origem.

Testes realizados pela Pfizer indicaram que as amostras analisadas não continham nenhum princípio ativo farmacêutico.

Além disso, foram identificadas discrepâncias nas embalagens. Alguns produtos falsificados chegaram a utilizar números de lote legítimos, mas apresentavam anomalias na embalagem, na serialização e na impressão das cápsulas.

Riscos e recomendações

De acordo com a OMS, o uso de medicamentos falsificados, como no caso do Ibrance, pode resultar em falha no tratamento, progressão descontrolada do câncer e aumento do risco de morte devido à ausência de efeito terapêutico.

A organização orienta que profissionais de saúde comuniquem quaisquer reações adversas inesperadas, ausência de resposta ao tratamento ou defeitos de qualidade às autoridades regulatórias nacionais ou aos sistemas locais de farmacovigilância. Em caso de identificação de lotes suspeitos ou falsificados, a recomendação é notificar a OMS.
 

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