Cidades

CASO SOPHIA

Pai de Sophia Ocampo, morta aos dois anos, irá processar Estado e Município por omissão e descaso

Como já mostrado pelo Correio do Estado, série de erros, inclusive homofobia, colaborou para morte da menina

Continue lendo...

Diante da omissão do poder público com o caso da menina Sophia Ocampo, de dois anos, que morreu depois de ser espancada pela mãe, Stephanie de Jesus da Silva, de 25 anos, e pelo padrasto, Christian Leitheim, de 24 anos, o pai da criança, Jean Carlos Ocampo, irá processar o Estado e o Município pela negligência no atendimento e investigação do caso. 

Ao Correio do Estado, a advogada Janice Andrade, que representa o Jean, afirmou que estão sendo juntados documentos e laudos e com o cruzamento dos dados contidos em toda a documentação formulada ao longo de um ano, período em que Jean lutou pela guarda de sua filha, para que as instituições públicas sejam processadas pelo descaso com que trataram as recorrentes denúncias de maus-tratos. 

A advogada ainda explicou que inclusive foi feito o levantamento do histórico médico de Sophia e, de acordo com o apurado, ela compareceu diversas vezes na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Coronel Antonino, sempre com sinais de maus-tratos, mas nada foi devidamente relatado sobre as marcas de agressão. 

Em uma dessas vezes, a menina foi levada pela mãe ao pronto atendimento no dia 16 de novembro, dizendo que Sophia estava com a barriga inchada e com um quadro de vômito, mas, dois dias depois, ela teve a perna engessada por estar com tíbia quebrada. 

Ainda de acordo com a advogada, a suspeita de maus-tratos já deveria ter sido levantada pelos profissionais da saúde que atenderam a criança, já que ela tinha marcas roxas em outras partes do corpo, fora da área do osso quebrado. 

“No dia 16 de novembro ele [Christian] disse que tinha dado uma surra nela e que ela estava com um galo na cabeça e com a boca sangrando. A mãe levou a criança à UPA e foi apenas registrado que ela estava vomitando com dor do dorso esquerdo”, afirmou Janice. 

Ela ainda destacou ainda que mesmo que não tivesse outras marcas, apenas a dor abdominal e vômito já pode ser um indício de que a criança está sofrendo abuso sexual e físico. 

“Não tem nada relatado, só diz que ela apresentou vômito porque se a criança toma uma surra como ela tomou dá para perceber. Por que ninguém relatou nada?”, questionou Janice. 

A advogada ressalta que, de fato, a equipe médica não tem poder de investigação, mas todos os sinais de agressão física e sexual deveriam ser relatados para que as autoridades tomassem as devidas providências. 

“A mulher [Stephanie] dava qualquer explicação para os machucados e aceitavam aquilo que ele falava”, acrescentou. 

E completa: "Ela teve mais de 30 atendimentos e a rotina de estar sempre doente é uma consequência de maus-tratos, má alimentação e viver na sujeira como ela vivia”. 

Janice também deixa claro que não foi apenas a equipe do UPA que tratou Sophia com negligência, já que o Conselho Tutelar também não procedeu com a investigação de forma mais aprofundada. 

Conforme já mostrado pelo Correio do Estado essa semana, o pai de Sophia foi ao Conselho ao menos três vezes, sempre com provas de que a menina estava sendo vítima de violência, mas nunca foi atendido com a devida atenção. 

Janice relembrou que, além do atendimento desatencioso, o  órgão fez uma única visita na casa da criança e constatou que ela vivia em condições insalubres, dividindo espaço com lixo, fezes de cachorro e muita desorganização, no entanto, relataram não haver sinais de que Sophia era espancada ou passava por algum tipo de violência. 

Então, diante deste cenário, Janice pontua que caberá um processo contra o Estado e outro com a municipalidade, sendo que os órgãos e as pessoas envolvidas, por consequência, serão processadas pelo Poder Público. 

“É só processando o Estado e eles respondendo no bolso, eles precisam sentir e que o estado processe quem for responsável”, concluiu.

Alívio

Inmet emite alerta de chuvas intensas para estados do Sudeste e Centro-Oeste

No Centro-Oeste, o aviso vale para o leste de Mato Grosso do Sul e para Itajá, único município goiano da lista.

16/09/2024 22h00

Algumas regiões de Mato Grosso do Sul tem previsão de chuva.

Algumas regiões de Mato Grosso do Sul tem previsão de chuva. Álvaro Rezende/ Correio do Estado

Continue Lendo...

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu alertas de chuvas intensas e acumulado de chuva nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.
O alerta de "perigo potencial" para chuvas intensas se estende até às 20h desta segunda-feira (16). O aviso é emitido quando há expectativa de acumulados de chuva de até 50 mm por dia e ventos intensos, variando entre 40 e 60 km/h.

Há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas. O Inmet pede que as pessoas evitem usar aparelhos elétricos ligados à tomada e que, em caso de rajadas de vento, não se abriguem embaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas.

Em São Paulo, o alerta é válido para as regiões de São José do Rio Preto, Campinas, Ribeirão Preto, Araraquara, Vale do Paraíba, Araçatuba, Piracicaba, Macro Metropolitana Paulista e Bauru. Em Minas Gerais, as chuvas devem atingir as porções sul, sudoeste, Triângulo Mineiro e Alto Parnaíba. As chuvas também chegam à região metropolitana do Rio de Janeiro, ao centro e ao sul fluminense. No Centro-Oeste, o aviso vale para o leste de Mato Grosso do Sul e para Itajá, único município goiano da lista.

São Paulo tem alerta amarelo para acumulado de chuvas até às 10h da próxima terça-feira (17). O aviso se refere à previsão de chuva de até 50 mm por dia, mas sem previsão de rajadas de vento.

O Inmet destaca que há baixo risco de alagamentos e pequenos deslizamentos. O órgão pede que a população evite enfrentar o mau tempo e observe alterações nas encostas. Mais informações podem ser obtidas junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

O aviso de acumulado de chuva inclui 106 cidades paulistas. Os municípios fazem parte das regiões metropolitana e macro metropolitana de São Paulo, além do Vale do Paraíba, litoral sul e a região de Itapetininga.

 

*Informações da Folhapress 
 

Oportunidade

IFMS abre vagas para professor substituto com salário de R$ 7 mil

Os interessados podem se inscrever até o dia 25 de setembro pelo portal do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul

16/09/2024 19h00

Imagem Arquivo

Continue Lendo...

O Instituto Federal de Mato Grosso do Sul está com vagas abertas para professores temporários por meio de processo seletivo simplificado no campus de Corumbá. A vaga em caráter temporário com salário que pode chegar até R$ 7 mil.

A vaga é para professor substituto na área de Metalurgia Extrativa. Conforme o edital (que pode ser acessado clicando aqui), está vedado o envio da documentação por correspondência.

Processo Seletivo

  • Serão duas etapas: na primeira, será aplicada uma prova de desempenho em caráter eliminatório e classificatório.
  • Na segunda fase, para os candidatos classificados, o desempate ficará por conta da prova de títulos.

Inscrições

  • Os interessados têm até o dia 25 de setembro para acessar a Página do Candidato.
  • A taxa de inscrição é de R$ 50 e pode ser paga nas agências do Banco do Brasil até o dia 26 de setembro.

Quem pode disputar a vaga?

Para concorrer à vaga, os candidatos precisam ter graduação nos seguintes cursos:

  • Engenharia Metalúrgica
  • Engenharia de Materiais
  • Engenharia de Minas
  • Tecnólogo na Área de Metalurgia
  • Tecnólogo na Área de Mineração
  • Graduação na Área de Tecnologia Mineral
  • Graduação em Geologia

Cabe ressaltar que o candidato não pode ocupar outra vaga com dedicação exclusiva nem ter atuado como professor substituto na instituição nos últimos dois anos.

Também não serão aceitos candidatos que participem de sociedade privada ou sejam administradores, sócios e gerentes.

Data das provas

  • Prova didática e de títulos: dia 9 de outubro, às 8h, no campus do IFMS em Corumbá.
  • Resultado: a seleção está prevista para ser divulgada no dia 14 de outubro.

O contrato estará vigente a partir da data de publicação no Diário Oficial da União (DOU), segundo o edital, com previsão de prorrogação dentro do limite estabelecido de dois anos.

Pontuação da Prova de Títulos

Salário e Carga Horária

O salário será de R$ 4.070,63 a R$ 7.014,02 (podendo variar conforme a titulação do candidato) para uma carga horária de 40 horas semanais.

Dúvidas podem ser esclarecidas por meio do e-mail [email protected].

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).