Cidades

Protocolo

Pais devem avisar com 15 dias de antecedência se querem aulas presenciais

O acordo serve para a escola se preparar para receber os alunos, principalmente de forma presencial

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Qualquer decisão ou alteração tomada pelos pais dos alunos da Rede Estadual de Ensino do Mato Grosso do Sul de voltar ou não as escolas deve ser avisada com 15 dias de antecedência à direção. A medida foi divulgada por meio de live feita por uma equipe da Secretaria Estadual de Educação, na tarde desta segunda-feira (22).  

O Superintendente de Políticas Educacionais, Hélio Daher, informou que os pais não são obrigados a levarem os filhos presencialmente às escolas, mas que qualquer decisão ou alteração deve ser relatada aos diretores com 15 dias de antecedência. “Os diretores fizeram a exposição das dificuldades que isso traria para as escolas, inclusive no planejamento de merenda desses períodos e nós concordamos”.  

Segundo a equipe formada pela secretária titular Maria Cecília Amêndola da Motta, Superintendente de Politícas Educacionais, Hélio Daher, Superintendente de Informação e Tecnologia, Paulo Cezar Rodrigues e Coordenador de Convênios, Alessandro Perassoli, caso o servidor ou aluno apresente sintomas da Covid-19, deve ser imediatamente afastado.  

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“O professor deve fazer o exame e apresentar o atestado para que a escola convoque um substituto e os estudantes não sejam penalizados. Já se acontecer com um dos alunos, a orientação é a mesma e ele continua acompanhando as aulas de forma remota. Pais, estejam atentos e não levem seus filhos com sintomas à escola”, explicou Daher.  

Hélio salientou ainda que toda organização é feita com base nos dados da saúde e que se for entendido que é necessário a suspensão das aulas presenciais, assim será.  

Sobre o passe, estará 100% liberado para o estudante, sem nenhuma restrição mesmo quando não estiverem em aula. As escolas ainda contarão com todo material de biossegurança, assim como os alunos, com uso obrigatório.  

A volta será na próxima semana, dia 1° de março, no entanto, a primeira semana não será de aula normal. A pedido do Conselho de Diretores das Escolas Estaduais da Capital (Condec), a primeira semana será de esclarecimento do protocolo aos alunos. “Nós conhecemos todo o protocolo, mas muitas vezes os alunos não, então nós acatamos o pedido e vamos encaminhar até a quinta-feira (25), uma sugestão para a escola, mas ela ficará livre para decidir como quer fazer. Vai ser também o primeiro contato depois de muito tempo dos alunos e professores, se identificando. Os alunos serão orientados e dispensados para que venham as próximas turmas”, concluiu Hélio.

Cecília Motta, explicou ainda que a dinâmica dessa primeira semana especial, ainda não está definida e depende da aprovação do Comitê de Operações Especiais (COE). “Nós ainda estamos esperando uma resposta para definir como será essa primeira semana. Caso eles aprovem será presencial, mas se não for possível também faremos todo cronograma de forma remota”.

 

ABASTECIMENTO

Rompimento de tubulação leva lama às casas do Rita Vieira, em Campo Grande

Moradores registraram uma água de coloração marrom saindo das torneiras; Rede de fornecimento de água informou que a tubulação foi danificada por terceiros

24/11/2024 17h30

Em algumas partes do bairro, moradores também sofreram com falta de água.

Em algumas partes do bairro, moradores também sofreram com falta de água. Foto: Arquivo

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Um vazamento em uma tubulação de água deixou diversos moradores do bairro Rita Vieira sem água potável neste fim de semana em Campo Grande (MS). Segundo registros, a água no encanamento das casas chegou a sair com coloração marrom devido à presença de terra. 

Conforme Alexandre Cavalcanti, um dos moradores afetados pelo problema na tubulação, a água estava “parecendo a do Rio Aquidauana”, com coloração escura e presença de terra. De acordo com o morador, um filtro de água da casa acabou entupindo com o barro e a caixa d'água da casa ficou suja.

Em outro caso, Aparecida Yamaciro, também moradora do bairro, relatou que percebeu a coloração estranha ainda pela manhã deste domingo (24), enquanto regava as plantas da casa. Apesar do susto, afirmou não ter sofrido grandes danos. 

“Só percebi que algo estava acontecendo quando fui molhar as plantas hoje de manhã. A água saiu da mangueira bem turva. Felizmente, a minha caixa d’água estava cheia e o dano foi bem menor”, explicou. 

De acordo com a Águas Guariroba, concessionária responsável pelo fornecimento de água na cidade, o problema foi causado devido a uma quebra na tubulação, causada por terceiros. A concessionária também informou que o fornecimento será normalizado até o fim da tarde deste domingo. 

Confira:

“Águas Guariroba informa que neste sábado uma tubulação da rede de água da região do Rita Vieira foi danificada por terceiros. Com isso, a água da região apresentou coloração. Ainda na noite de sábado as equipes da concessionária realizaram o reparo da rede de abastecimento.

Neste domingo, a concessionária está na região realizando "descargas" na rede, para que a água com coloração seja descartada.

A Águas Guariroba agradece a compreensão dos moradores da região e reforça que qualquer ocorrência que necessite de intervenção da empresa deve ser registrada nos canais oficiais: 0800 642 0115 (SAC e WhatsApp), site www.aguasguariroba.com.br e aplicativo Águas.”

Abastecimento

Em outro episódio recente, em outubro, moradores de algumas regiões de Campo Grande tiveram lidar com a falta de água. Em alguns locais, moradores relataram  sofrer com o desabastecimento desde o fim de agosto.

Na época, a concessionária Águas Guariroba informou, em nota, que uma oscilação de energia elétrica afetou o abastecimento de água na Capital.

"Diante do tempo que o sistema de abastecimento da concessionária de água leva para retomar a distribuição, pode ocorrer baixa pressão[...]. É recomendado que os moradores pratiquem consumo consciente", explicou a concessionária.

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SEGURANÇA

Policia Penal de MS transfere 29 detentos em operação contra comunicação ilícita

A ação ocorre em todo o âmbito nacional com objetivo de realizar revistas minuciosas nos pavilhões e celas das cadeias

24/11/2024 17h00

Segundo a Sejusp, 210 policiais penais fizeram a vistoria de 32 celas para combater a comunicação ilícita nos presídios

Segundo a Sejusp, 210 policiais penais fizeram a vistoria de 32 celas para combater a comunicação ilícita nos presídios Foto: Divulgação / Comunicação Agepen

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Durante a Operação Mute, a Policia Penal de Mato Grosso do Sul transferiu 29 detentos com objetivo de desarticular organizações criminosas atuantes dentro dos presídios impedindo a comunicação ilícita entre os envolvidos.

A ação ocorreu durante a 6ª fase da operação, que está sendo feita em âmbito nacional coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Em Mato Grosso do Sul, a operação, realizada ao longo de três dias, concentrou esforços em quatro unidades prisionais de Campo Grande: o Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho” (Máxima), o Instituto Penal de Campo Grande, o Presídio de Trânsito e o Centro Penal Agroindustrial da Gameleira.

Segundo a Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), 210 policiais penais estiveram envolvidos em MS, vistoriando 32 celas e resultando nesta transferência de 29 internos para outras unidades.

De forma simultânea em todo o país, as equipes conduziram revistas minuciosas nos pavilhões e celas, com foco na localização de aparelhos celulares e outros meios utilizados por organizações criminosas para planejar e executar crimes além das muralhas dos presídios.

No estado, as ações foram coordenadas pela Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário (Gisp) e pela Diretoria de Operações da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), com participação de operacionais do Comando de Operações Penitenciárias (Cope) e supervisão de um representante da Senappen.

Realizada em 27 estados e no Distrito Federal, a operação tem como principal objetivo desarticular organizações criminosas atuantes dentro dos presídios e, com isso, reduzir os índices de violência no país.

OCORRÊNCIA

Tentativa de infiltrar celular em presídio falha, e Policia Militar apreende drone e aparelho celular que seria lançado pelo equipamento para dentro do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG), localizado no bairro Noroeste, no mês de setembro.

De acordo com as informações da Policia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS), a guarnição do 9º Batalhão da Policia Militar foi acionada para apreender um drone e um celular, na estacão de tratamento de águas, localizado na BR 262.

O equipamento estaria sobrevoando a região em direção ao estabelecimento prisional do Instituto Penal de Campo Grande, quando devido a uma falha técnica, o drone que carregava o celular caiu nas proximidades do presídio.

Depois da Policia Penal interceptar em flagrante, no mês de maio,  um drone com baterias e fone de ouvido para celulares, que sobrevoava o Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) começou a se empenhar no combate ao uso de aparelhos celulares por detentos nas unidades prisionais do Estado.

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