Cidades

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Patrimônio histórico?

Patrimônio histórico?

Redação

20/03/2010 - 02h49
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Preservar o patrimônio histórico e cultural é algo que qualquer cidade precisa f a z e r, p o i s s ome n t e a s s i m s e r á p o s s í v e l e nte nder o pr ese nte. Porém, nos locais onde esta bandeira é uma das prioridades normalmente ex istem fortes razões sociais e econômicas, pois é desta preservação que depende seu desenvolvimento atua l. A mi nei ra Ouro Preto é claro exemplo disso. Corumbá, mais recentemente, também descobriu que seu passado glorioso pode render dividendos na atua l idade. Preservar só por preservar, para parecer politicamente correto, não faz sentido. E, lei aprovada há cerca de cinco anos em Campo Grande enquadra-se exatamente nesta categoria, embora não se possa negar que algumas construções da região central realmente mereçam ser preservadas. Porém, algumas dezenas de edificações foram “tombadas” e seus proprietários jamais notificados, pois os nobres vereadores, como é de costume, certamente aprovaram uma medida sem compreender seu conteúdo e sem dar qualquer publicidade ao tema. Agora, aos poucos, os donos desses imóveis, quando tentam vendê-los ou melhorar sua aparência, são surpreendidos por esta lei, que é somente uma entre tantas literalmente malucas. A m a i or p a r t e d e l a s f i c a e n g ave t a d a eternamente. Outras, contudo, são postas em prática pelos burocratas. E, o caso da prisão de três operários da construção civil que estavam reformando um destes “prédios históricos” é exemplo claro da falta de bom senso tanto de quem cria quanto de quem aplica as normas. O prédio em questão, na Avenida Afonso Pena, abrigava um supermercado há quase duas décadas. De lá para cá, foi ocupado por uma churrascaria e por uma igreja evangélica. Incontáveis intervenções já haviam sido feitas no “barracão” e de valor histórico certamente ele guardava muito pouco. Mesmo assim, polícia e Ministério Público entenderam que os operários, por desobediência, deveriam ir para a cadeia, onde ficaram no meio de bandidos e delinquentes das mais variadas espécies. A lei precisa ser cumprida, podem alegar eles. Porém, é de se questionar por que não usam o mesmo rigor quando autoridades descumprem a legislação. O delegado responsável pelo caso também tem obrigação de coibir os crimes ambientais. O lixão de Campo Grande, por exemplo, é um explícito caso de crime ambiental e nem por isso existem notícias de que a autoridade policial tenha movido uma única palha para prender o prefeito ou algum secretário responsável por resolver a situação. O mesmo vale para os zelosos integrantes do Ministério Público. E esta lei que manda preservar o “patrimônio histórico” não prejudica somente aqueles que querem reformar os decaídos prédios. Quem pretende vendêlos também não consegue, pois investidor algum compra algo que não possa ser reformado a seu gosto. E, como muitos dos proprietários não têm condições ou não querem investir em algo que não trará retorno financeiro, incontáveis edificações acabam sendo abandonados e servindo de abrigo para bandidos e principalmente de criadouros de mosquito da dengue. Os vereadores que criaram e aprovaram esta lei certamente devem estar orgulhosos, pois conseguiram colocar na cadeia perigosos dilapidadores da memória histórica. Os comerciantes vizinhos ao “barracão imexível” também devem estar aplaudindo a iniciativa dos representantes do povo, pois certamente centenas de turistas dos quatro cantos do mundo correrão ao local para tirar fotos do “galpão” histórico, o que automaticamente fará com que gastem dinheiro na região. Enquanto a Câmara estiver repleta de vereadores que votam sem saber o que estão aprovando, situações vergonhosas como a que a cidade viu nesta semana continuarão acontecendo. O prejuízo maior, porém, sobra para o Executivo, que invariavelmente gosta de um legislativo que se porta como se fosse obtuso.

Programa social

Prazo para recadastramento no Energia Social encerra em dezembro

Famílias que não se recadastrarem até o prazo perderão o benefício

21/10/2024 16h29

Beneficiária do

Beneficiária do "Energia Social: Conta de Luz Zero" Arquivo / Agência MS

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Beneficiários do programa "Energia Social: Conta de Luz Zero" têm até o dia 31 de dezembro para realizarem o recadastramento do benefício que garante a gratuidade da conta de energia elétrica de quem se adequa ao critério de baixa renda.

De acordo com a secretária Patrícia Cozzolino, da Sead (Assistência Social e Direitos Humanos), as famílias que não realizarem o recadastramento no prazo estipulado perderão o benefício

"É muito importante que todos os beneficiários do programa Energia Zero, aquele que vem com a conta de luz de energia quitada pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, se recadastre, porque, pela lei, aquele que não se recadastrar até o dia 31 de dezembro de 2024 não terá mais a sua conta de energia paga", afirma.

Novos cadastros

Famílias que se enquadram nos critérios de elegibilidade do programa ainda podem se cadastrar.

Através do "Energia Social: Conta de Luz Zero" o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul faz o pagamento da conta de energia de famílias de baixa renda residentes no estado.

Critérios

O programa abrange famílias que se enquadram nos seguintes critérios:

  • habitam em imóveis residenciais urbanos ou rurais que possuem consumo mensal de até 220 kWh
  • o proprietário não possui mais de um imóvel residencial
  • é beneficiário do Programa Tarifa Social de Energia Elétrica do Governo Federal
  • a renda mensal per capita é igual ou inferior a meio salário mínimo
  • a renda familiar mensal total é de até dois salários mínimos

Serviço

Recadastramento ou cadastramento do programa "Energia Social: Conta de Luz Zero"

Prazo: 31 de dezembro

Site: www.energiasocial.ms.gov.br/

Locais: Além do site, é possível realizar a regularização em Cras (Centro de Referência em Assistência Social), em uma sede do Mais Social ou em agências da Sanesul

Crime brutal

Irmãos são presos após golpear a cabeça de homem 15 vezes durante discussão

O crime aconteceu no município de Jardim (MS), durante uma discussão sobre facções criminosas. Os suspeitos fugiram do local após matar a vítima, mas foram encontrados na manhã de hoje (21), quando confessaram o crime

21/10/2024 16h00

Pedaço de madeira usada no crime.

Pedaço de madeira usada no crime. Foto: Jardim MS News

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Os irmãos Willerson de Souza Portilho, de 25 anos, e Jean Carlos Souza Portilho, de 28 anos, confessaram que mataram Celso Augusto Chimenes de Oliveira, de 32 anos, com 15 pauladas na cabeça durante uma briga entre facções criminosas, na madrugada deste domingo em Jardim, a 235 quilômetros de Campo Grande. Os irmãos foram presos horas depois, em um imóvel na região central do município.

Aos policiais, Willerson disse que eles estavam na casa de um colega ingerindo bebidas alcoólicas com a vítima e a namorada, quando iniciaram uma discussão sobre facções criminosas.

Durante o bate-boca, Celso agrediu Willerson com socos, o que aumentou ainda mais a tensão entre os dois. Após as agressões, o autor do crime saiu do local em direção à sua residência, onde encontrou o irmão. Em posse de duas madeiras, eles voltaram ao local em uma motocicleta, onde ocorreu a discussão com Celso.

Aos policiais, Willerson disse que, ao encontrar a vítima novamente, iniciou uma nova discussão e, durante o bate-boca, desferiram 15 golpes na cabeça da vítima, fugindo logo depois do local em uma motocicleta modelo Honda.

Desesperados, os moradores do local acionaram o Corpo de Bombeiros, mas, ao chegarem ao imóvel, encontraram Celso sem vida. 

Equipes da Polícia Civil e da Perícia Técnica estiveram na residência para apurar as circunstâncias do crime.

Diante das informações recebidas no local do homicídio, equipes do Setor de Investigação Geral (SIG) conseguiram prender os irmãos em uma residência na região central do município.

A Polícia Militar, Civil e a Perícia estiveram na residência para apurar o crime de homicídio. Em diligências, o Setor de Investigação Geral (SIG), com o apoio da PM, conseguiu prender os suspeitos em um imóvel na área central. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

O corpo foi enviado ao Instituto Médico Legal (IML), onde será periciado. Apesar da prisão dos irmãos, acusados do crime, o caso segue em investigação para seu fechamento.

 

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