Cidades

Assuntos agrários

Pedido de comissão para cassar advogado terena é "impertinente", diz OAB

Comissão fez novo pedido para cassar registro de advogado Luiz Henrique Eloy Amado

ALINY MARY DIAS

06/10/2015 - 10h46
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Diante de mais um pedido da Comissão de Assuntos Agrários e Agronegócio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS) para que a instituição avalie atitude e casse o registro profissional do advogado Luiz Henrique Eloy Amado, índio terena que até o ano passado atuou no Conselho Indigenista Missionário (Cimi), a OAB deve emitir, ainda hoje (6), parecer contrário à solicitação da comissão.

O pedido para instaurar procedimento disciplinar contra o advogado foi feito esta semana, pela segunda vez em menos de dois anos, pela comissão de assuntos agrários. O grupo pede cassação do registro de Luiz Eloy em razão da atuação dele ao lados dos índios em processos que visam a demarcação de terras consideradas indígenas.

No ano passado, a mesma comissão deu início a procedimento que pedia cassação do registro do advogado. Na época, os integrantes da comissão anexaram ao processo postagens do advogado no Facebook, currículo e o fato dele ter defendido tese de mestrado em área de retomada.

O vice-presidente da OAB, Mansur Elias, disse ao Portal Correio do Estado que o novo pedido feito pela comissão está relacionado com processo arquivado no ano passado e que é impertinente.

“O processo está em sigilo, mas esse pedido que tenho aqui é impertinente”, ainda de acordo com o advogado, parecer será dado ainda terça-feira (6).

Para o advogado alvo da ação da comissão, o novo pedido de análise da conduta foi recebido com surpresa porque “o pedido formulado pela Comissão de assuntos agrários não traz nenhuma imputação concreta que possa macular minha conduta. É público e notório que sou indígena e dedico minha atuação a defesa dos povos indígenas. Se um corrupto ou um assassino tem direito a advogado, porque não os índios”, questiona o profissional.

Ainda de acordo com Luiz Henrique Eloy, a atuação dele em defesa das demarcações fez com que ele, que hoje cursa Doutorado em Antropologia Social na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), procurasse qualificação para a área de atuação.

“Além também que pelo fato de defender judicialmente as retomadas indígenas minha conduta não é compatível com a advocacia. Estou tranquilo quanto a tudo isso, pois meu trabalho é reconhecido nacional e internacionalmente”, completou o advogado.

Cidades

Justiça determina que estudante do 3º ano assuma concurso em prefeitura de MS

O jovem, que passou em quarto lugar no certame, acionou a Defensoria Pública para antecipar a formação escolar

28/03/2025 17h33

Crédito: Freepik

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Um estudante do ensino médio, aprovado em concurso, conseguiu na Justiça a conclusão dos estudos para tomar posse no cargo de assistente de administração na Prefeitura de Brasilândia.

O estudante teve o direito assegurado ao procurar a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul.

A defensora pública Sara Zam Segura Marçal apontou que o assistido passou em quarto lugar no concurso e foi convocado para assumir a função na data prevista no edital, em 3 de julho de 2024.

“A problemática é que o assistido ainda cursava o 3º ano do ensino médio e restavam cinco meses letivos para a conclusão, o que inviabilizava sua posse, conforme exigência do edital”, explicou a defensora.

O rapaz solicitou a antecipação da conclusão do ensino médio, mas a instituição negou o pedido e orientou que a única alternativa seria uma decisão judicial.

Ao buscar auxílio, a Defensoria Pública de Brasilândia protocolou um mandado de segurança em favor do estudante.

O argumento utilizado se baseou no artigo 24 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que estabelece a possibilidade de avanço escolar por meio da verificação do aprendizado, conforme as particularidades de cada aluno.

Com isso, a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul emitiu o certificado de conclusão do ensino médio, permitindo que Richard tomasse posse no cargo público dentro do prazo estabelecido pelo certame.

Por fim, a Justiça manteve os efeitos da liminar, reconhecendo o direito de avanço escolar para alunos que demonstram capacidade e amadurecimento intelectual.

“A Defensoria demonstrou que Richard apresentava excelente desempenho acadêmico e desenvolvimento intelectual, o que justificava a antecipação da conclusão escolar”, afirmou a defensora, que completou:


“O Juízo da Vara Única da comarca de Brasilândia deferiu a liminar e determinou que a escola realizasse a avaliação de aprendizagem no prazo máximo de cinco dias. As provas ocorreram nos dias 25 e 26 de julho de 2024, e o estudante obteve notas acima da média necessária para aprovação.”

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Cidades

Governo Lula reajusta salário de militares em 9%; confira os valores

A medida provisória foi assinada pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin

28/03/2025 16h00

Nova tabela de vencimentos básicos começa a ser paga aos militares em abril

Nova tabela de vencimentos básicos começa a ser paga aos militares em abril PH Freitas/Exército Brasileiro

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O reajuste será de 9%, sendo dividido em duas parcelas: 4,5% em 2025 e o mesmo percentual em 2026. A medida foi publicada nesta sexta-feira (28) no Diário Oficial da União (DOU).

Com a nova tabela, o soldo passa a ser pago a partir de 1º de abril aos militares das Forças Armadas Exército, Marinha e Aeronáutica.

A Medida Provisória (MP) 1.293/2025 foi assinada pelo presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin.

O pagamento faz parte da vigência da Lei Orçamentária Anual de 2025, que aguarda sanção da Presidência da República.

O valor do soldo varia de acordo com a patente dos militares, sendo que a maior remuneração é paga ao almirante de esquadra, ao general de Exército e ao tenente-brigadeiro do ar, que, a partir de 1º de abril, passam a receber R$ 14.077,00. Em 1º de abril de 2026, esse valor será reajustado para R$ 14.711,00.

Já o menor soldo da tabela corresponde às patentes de marinheiro-recruta, recruta, soldado, soldado-recruta, soldado de segunda classe (não engajado) e soldado-clarim ou corneteiro de terceira classe.

Atualmente, o soldo desse grupo é de R$ 1.078,00, passando para R$ 1.127,00 em abril deste ano e para R$ 1.177,00 em janeiro de 2026.

Confira a tabela:

Nova tabela de vencimentos básicos começa a ser paga aos militares em abril
Nova tabela de vencimentos básicos começa a ser paga aos militares em abril

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