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PF conclui que 1.228 candidatos fraudaram prova da OAB em 2009

PF conclui que 1.228 candidatos fraudaram prova da OAB em 2009

terra

11/07/2012 - 11h00
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A Polícia Federal concluiu a investigação de fraude na primeira fase de três exames da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), aplicados no ano de 2009. De acordo com informações da PF, 152 candidatos tiveram acesso antecipado às respostas do exame e 1.076 "colaram" a prova uns dos outros. Tais candidatos não recorreram à organização criminosa, entretanto, foram apontados pelos peritos criminais como fraudadores.

Dos fraudadores que tiveram acesso privilegiado às respostas da prova, que foi desviada pela organização criminosa desbaratada na operação, ficou constatado que 19 fraudaram o exame 2009.1, aplicado no dia 17 de maio de 2009; 76 no exame 2009.2, aplicado em 13 de setembro de 2009 e 57 candidatos fraudaram o exame 2009.3, aplicado em 17 de janeiro de 2010.

Além das fraudes praticadas com o auxílio da quadrilha, o sistema também identificou 1.076 candidatos que "colaram" a prova uns dos outros: 190 candidatos no exame 2009.1, 527 candidatos no exame 2009.2 e 359 candidatos no exame 2009.3.

A equipe de investigação cruzou as informações do laudo com dados fornecidos pelo CESPE/UnB e constatou que todos os candidatos que no laudo foram incluídos entre aqueles que "colaram" a prova uns dos outros realizaram o exame na mesma sala, o que convalida as conclusões dos peritos criminais.

Durante a investigação, a Polícia contou com o auxílio de um software desenvolvido no curso da Operação Tormenta para rastrear desvios entre as respostas dos candidatos e apontar quais apresentam maiores probabilidades de terem se beneficiado da fraude. A partir desta análise, os candidatos passam a ser investigados com o uso de outras técnicas investigativas. Paralelamente, peritos criminais elaboram laudo pericial com análise estatística dos resultados. A investigação também teve o apoio irrestrito da Ordem dos Advogados do Brasil e do CESPE/UnB.

Entenda a Operação Tormenta
A investigação teve início com a denúncia de que um dos candidatos do concurso para o cargo de agente de polícia federal do ano de 2009 teve acesso ao caderno de questões da prova às vésperas de sua aplicação, beneficiando-se disso em detrimento dos seus concorrentes.

Confirmou-se logo no início dos trabalhos que o desvio do caderno de questões da prova de agente federal não foi um fato isolado e várias outras provas do CESPE/UnB e de outros órgãos foram desviadas, como o dos exames da OAB aplicados no ano de 2009.

No curso da operação foram expedidos 33 mandados de busca e apreensão, 25 mandados de prisão temporária e 44 mandados de prisão preventiva. Até o momento foram indiciadas 282 pessoas, foram afastados ou impedidos de tomar posse 62 servidores e foram arrestados os bens de 18 pessoas.

Os criminosos estão respondendo por vários crimes, como formação de quadrilha, estelionato qualificado, receptação, corrupção ativa e passiva, dentre outros.

Polícia investiga

Corpo de bebê de 9 meses que morreu em hospital é exumado para investigação

Criança teve parada cardiorrespiratória e família contestou causa indicada na certidão de óbito, sendo autorizada a exumação para apurar o caso

14/05/2025 16h44

Maria Hellena morreu após tomar medicação em hospital e polícia investiga causas

Maria Hellena morreu após tomar medicação em hospital e polícia investiga causas Foto: Arquivo Pessoal

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Uma bebê de 9 meses, identificada como Maria Hellena Lopes Gomes, que morreu no dia 29 de abril em Paranaíba, teve o corpo exumado para investigação, após a família contestar a causa da morte indicada na certidão de óbito.

A menina morreu na Santa Casa de Paranaíba, onde estava internada devido a um quadro de febre que não baixava.

De acordo com o site local Interativo MS, a mãe relatou que a criança tomou duas vacinas dias antes, sendo uma de gripe e uma relativa a idade, tendo apresentado febre e sendo levada para o hospital, onde foi medicada e recebeu alta.

Na madrugada do dia 29, a criança novamente teve febre que não baixava e a mãe a levou novamente até a unidade de saúde.

Ainda segundo os relatos, foram feitos vários exames, entre hemograma, urina e raio-x, que não indicaram qualquer alteração, mas a menina foi mantida sob observação e com prescrição de medicação para baixar a febre.

Na troca de plantão, uma enfermeira trocou a medicação e ministrou dipirona intravenosa na criança. Pouco depois, a a mãe disse que percebeu que algo estava errado ao pegar a menina no colo e notar que ela estava roxa.

A criança teve parada cardiorrrespiratória e houve tentativa de reanimação por cerca de 40 minutos, mas Maria Hellena não resistiu e faleceu.

A certidão de óbito da bebê indicou como causa da morte insuficiência respiratória e pneumopatia, mas a família discorda do laudo, afirmando que todos os exames realizados não apresentaram alteração e nenhum diagnóstico de doença.

Mesmo com a contestação, a menina foi velada e enterrada no dia 30 dia de abril.

Exumação

Porém, como houve registro de boletim de ocorrência, a Polícia Civil autorizou, na última sexta-feira (9), a exumação do corpo para esclarecer a causa da morte.

O corpo foi encaminhado para Cuiabá, onde passará por perícia e demais análises necessárias que possam indicar a causa do falecimento.

Em nota encaminhada a imprensa, o hospital informou que a criança foi atendida e evoluiu para óbito e que o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) por ser uma morte de causa suspeita, não natural e não esperada.

"A legista que realizou o procedimento necroscópico encontrou alterações na criança envolvendo a parte respiratória", diz a nota.

O hospital finalizou dizendo que a conduta é aguardar o trabalho do IML e que depende dos exames para esclarecer a causa do óbito.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.

 

 

Cidades

Crime pirateia logo da Warner e perde R$ 16,5 milhões em apreensão de drogas

Com o entorpecente embalado com a logo do estúdio de Hollywood e até com arte do Marinheiro Popeye, a apreensão ocorreu em Campo Grande; veja o video

14/05/2025 16h33

Divulgação Choque

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Com o carro recheado de drogas avaliadas em mais de R$ 16,5 milhões, um motorista tentou despistar a ação do Batalhão de Choque, que realizava fiscalização de ônibus de viagem.

A equipe, que realizava o patrulhamento preventivo monitorando os ônibus que acessam Campo Grande, percebeu quando um veículo de cor preta entrou repentinamente no bairro Nova Campo Grande.

Os policiais imediatamente iniciaram a perseguição e, mesmo com os sinais sonoros de parada, o seguiram em alta velocidade, manobrando perigosamente pelas ruas do bairro.

Em dado momento, tentou atirar o veículo contra a viatura e, quando finalmente a equipe conseguiu fechar o veículo, o motorista se entregou e confessou que estava transportando entorpecentes.

Divulgação Choque

Chama a atenção que os tabletes estavam embalados com a logomarca do estúdio Warner Bros. e até com a do Marinheiro Popeye, famoso por comer espinafre e ganhar força.

Conforme informações da polícia, durante a vistoria no veículo foram localizados 141 tabletes de substância análoga à cocaína, totalizando aproximadamente 155 kg, além de 110 porções de haxixe tipo ice, com peso aproximado de 70 kg.

Divulgação Choque

Apreensão

Também foram apreendidos uma pistola 9 mm, dois carregadores vazios e 50 munições.

Em conversa com a equipe, o homem, que não teve o nome divulgado, revelou que foi contratado por um terceiro para deixar o carro em outro ponto da cidade, onde seria recolhido por outra pessoa.
Para transportar a droga, ele relatou que receberia R$ 500.

O prejuízo estimado ao crime organizado, de acordo com o Choque, ultrapassa R$ 16.589.400,00.

Saiba: O haxixe ice é uma forma concentrada da maconha, com alta pureza e elevada concentração de THC - o principal componente psicoativo da planta, o que potencializa seus efeitos e aumenta seu valor no mercado ilegal.

 

 

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