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Piloto de Marrone afirma que cantor controlou o helicóptero

Piloto de Marrone afirma que cantor controlou o helicóptero

ig

10/05/2011 - 04h00
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O piloto Almir Carlos Bezerra, de 49 anos, confirma em depoimento que o cantor Marrone comandou o helicóptero que caiu na última segunda-feira (2/05), em São José do Rio Preto.

De acordo com ele, o cantor pilotou a aeronave em trechos do voo entre Curitiba e a cidade do interior de São Paulo.

As informações foram divulgadas pelo programa "Fantástico", da TV Globo.

Bezerra afirmou que o cantor está aprendendo a pilotar, e por isso deixou que ele assumisse o controle do helicóptero em alguns momentos.

Apesar da justificativa do piloto, Marrone não teria concluído o curso, portanto, segundo a legislação não estaria apto a pilotar.

No acidente, Almir perdeu parte da perna esquerda, que foi amputada dez centímetros abaixo do joelho, e teve que passar por uma cirurgia para reconstiruir danos no braço esquerdo.

Por causa da perda de sangue, ele apresentou um quadro de anemia, do qual já se recuperou.

Marrone ficou ferido na queda, mas não teve lesões graves e foi liberado nesta quarta-feira (4/05).

Também estava no helicóptero Jardel Alves Borges, de 33 anos, primo e secretário do sertanejo, que está internado na UTI do Hospital de Base da cidade em estado grave, com traumatismo crânio-encefálico, perfuração do abdômen e fratura nos braços e quadril.

O sertanejo está sendo investigado pela Polícia Civil, que abriu nesta sexta-feira (6/05) um inquérito para apurar se Marrone estava pilotando a aeronave no momento do acidente, depois que testemunhas afirmaram ter visto o cantor do lado direito do helicóptero.

Bezzera negou que o cantor estivesse no comando da aeronave, que tem comando duplo. Segundo o piloto, um aluno pode ficar à direita se está acompanhado de um instrutor.

O delegado José Luiz Chain, do 2º DP de São José do Rio Preto, comanda a investigação, que tem prazo de 30 dias para se concluída, e pedirá à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) uma cópia do laudo do acidente para inclusão no inquérito.

Oportunidade

IFMS lança processo seletivo para tutor e professor a distância, com bolsa de R$ 1,8 mil

Com bolsas para atuação em cursos de nível superior que variam de R$ 1,1 mil a R$ 1,8 mil, as inscrições podem ser feitas até o dia 19 de novembro

24/10/2024 19h30

Reprodução/ IFMS/ Alexandre Oliveira

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O Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) está com inscrições abertas para o processo seletivo para professor formador e tutor que atuarão na modalidade à distância.

O processo seletivo é em caráter reserva; a atuação será pelo Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB).

A carga horária para professor formador I e II será de 20 horas semanais. Os candidatos selecionados atuarão nestes cursos:

  • pós-graduação em Docência na Educação Profissional e Tecnológica;
  • pós-graduação em Educação a Distância na Educação Profissional e Tecnológica;
  • pós-graduação em Gestão na Educação Profissional e Tecnológica;
  • pós-graduação em Educação, Diversidade e Inclusão Social;
  • pós-graduação em Estratégias para Conservação da Natureza;
  • graduação em Tecnologia em Gestão Pública.

Veja o valor das bolsas:

  • professor formador I - R$ 1.850,00 (sendo exigida experiência mínima de 3 anos em docência no magistério superior, ou valor atualizado, caso ocorra atualização);
  • professor formador II - R$ 1.550,00 (sendo exigida experiência mínima de 1 (um) ano em docência no magistério superior, ou valor atualizado, caso ocorra atualização);
  • tutor - R$ 1.100,00 (sendo exigida experiência mínima de 1 (um) ano em docência no magistério básico ou superior, ou valor atualizado, caso ocorra atualização).

Vínculo

O IFMS informa que a atividade prestada não gerará contrato de trabalho com a instituição, podendo esta romper a qualquer momento, segundo a necessidade da instituição.

Inscrições

Interessados em concorrer no processo seletivo podem conferir os editais por meio da Central de Seleção (atente-se para a exigência de período de experiência e titulação).

O prazo para realizar a inscrição é até o dia 19 de novembro na Página do Candidato.

Documentos

O candidato precisa enviar o arquivo nos seguintes formatos: PDF, Word ou Zip, contendo os documentos (frente e verso):

  • RG;
  • CPF;
  • diploma de graduação;
  • especialização;
  • mestrado e/ou doutorado;
  • comprovantes de experiência e titulação.

Funcionários do IFMS

Os professores do instituto precisam enviar o comprovante atualizado de vínculo no quadro efetivo.
Os servidores devem atentar para a declaração de disponibilidade, conforme prevê o Anexo III do edital.

Processo seletivo

O processo será feito com base na avaliação curricular, conforme a documentação apresentada.
No cargo de professor formador, os que fazem parte do Instituto Federal terão prioridade.

Divulgação

O resultado preliminar e final serão divulgados entre os dias 25 e 29 de novembro.


Dúvidas devem ser encaminhadas para o e-mail [email protected].

Confira o edital
 

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EM SEIS ANOS

Rendimento de filho de desembargador aumentou de R$ 50 mil para R$ 9 milhões

Advogado é filho de Sideni Pimentel, que foi eleito para presidir o TJMS a partir de 2025 e que foi afastado das funções por suspeita de venda de sentença e corrupção

24/10/2024 19h22

Rodrigo Pimentel é investigado por suspeita de intermediar venda de sentenças

Rodrigo Pimentel é investigado por suspeita de intermediar venda de sentenças Foto: Reprodução

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O advogado Rodrigo Gonçalves Pimentel, filho do desembargador Sideni Soncini Pimentel, teve o rendimento aumentado em 174 vezes em seis anos. É o que aponta relatório da Polícia Federal, que culminou na operação Último Ratio e no afastamento, por determinação do Superior Tribunal de Justiça, de cinco desembargadores por suspeita de venda de sentença e lavagem de dinheiro, nesta quinta-feira (24).

Um dos escritórios do advogado foi alvo de mandado de busca e apreensão. O pai dele, o desembargador Sideni Pimentel, que foi eleito na última semana, por aclamação, como presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul para o biênio 2025/2026, está entre os afastados e será monitorado por tornozeleira eletrônica.

Conforme os autos, Rodrigo Pimentel foi vinculado a investigação após receber repasse de parte do dinheiro transferido a uma outra advogada também investigada, Emmanuele Alves Ferreira da Silva, com base nas decisões judiciais sob suspeita de terem sido vendidas por desembargadores.

“Em algumas transações o investigado envia o mesmo valor ou valores próximos de uma conta de pessoa jurídica para outra, anes de enviar o dinheiro para determinada pessoa. Essa prática é comumente utilizada com recursos de origem ilícita com o objetivo de dissimular o próprio patrimônio ou o repasse de recursos financeiros para terceiros, além de dificultar a fiscalização e o controle do sistema financeiro”, diz a Polícia Federal no relatório.

Com relação aos rendimentos declarados por Rodrigo Pimentel, houve aumento repentino dos ganhos.

Em 2017, ele declarou ter recebido como rendimento anual o valor de R$ 52,5 mil. No ano seguinte, em 2018, a declaração foi do valor de R$ 3.310.068,00, o que representa rendimento 62 vezes maior de um ano para o outro.

Considerando o rendimento declarado em 2022, quando o valor total foi de R$ 9.226.989,95, o crescimento é de mais de 174 vezes no período de seis anos, o que, segundo a PF, destoa da normalidade.

Rodrigo Pimentel tem várias empresas que, somadas, superam o capital de R$ 12 milhões, e seis delas não possuem registros de funcionários em seus quadros, o que também causou estranheza.

Por fim, somando com outras provas colhidas durante a investigação, a PF conclui que “há fortes elementos no sentido de que Rodrigo Pimentel seja intermediador na venda de sentenças judiciais” de um desembargador.

Operação Último Ratio

A operação da Polícia Federal aponta que existe um grande esquema de corrupção que se arrasta há mais de uma década na cúpula dos poderes estaduais. 

Ao todo, a Polícia Federal cumpriu 44 mandados de busca e apreensão, em diversos locais, como residências de investigados e seus familiares, o prédio do TJMS, a sede do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o fórum e escritórios de advocacia. Além de Campo Grande, alvos são investigados em Brasília, São Paulo e Cuiabá.

Durante cumprimento de mandados de busca e apreensão nesta manhã, foram encontrados R$ 2,7 milhões, além de notas de euro e dólar, na casa de um dos desembargadores alvos da investigação.

Na sede do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, policiais apreenderam um cofre e uma "bolsa gigante" que estavam no interior do prédio.

A Polícia Federal pediu a prisão preventiva de alguns investigados, mas a Justiça negou e decretou apenas a suspensão do exercício do cargo ou função pública de cinco desembargadores, conselheiro do TCE e servidor do TJMS, pelo prazo inicial de 180 dias.

Desta forma, durante o prazo, eles ficam proibidos de acessar as dependências do Tribunal de Justiça e de uitilizar os serviços da Corte, assim como são proibidos de manter contato com os funcionários do local.

"Para viabilizar a fiscalização do cumprimento das medidas, determino que seja realizada a monitoração eletrônica", diz a decisão.

Usarão tornozeleira eletrônica os seguintes investigados:

  • Vladimir Abreu da Silva (desembargador)
  • Alexandre Aguiar Bastos (desembargador)
  • Sideni Soncini Pimentel (desembargador)
  • Sérgio Fernandes Martins (desembargador)
  • Marcos José de Brito Rodrigues (desembargador)
  • Osmar Domingues Jeronymo (conselheiro do TCE)
  • Danillo Moya Jeronimo (servidor do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul)

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