Cidades

SUCESSÃO EM MS

PMDB começa a ver Marisa como provável adversária

PMDB começa a ver Marisa como provável adversária

LIDIANE KOBER

22/01/2010 - 07h53
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O PMDB começa a enxergar a senadora Marisa Serrano (PMDB) como provável adversária na disputa pela sucessão estadual. Ontem, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Jerson Domingos (PMDB), acusou Marisa de prejudicar Mato Grosso do Sul ao promover “política da crítica”, tanto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto ao governador André Puccinelli (PMDB). Ele chegou a insinuar que Marisa não faz nada para o Estado. “Qual foi a contribuição dela?”, perguntou aos jornalistas. “Os senadores Valter (Pereira, do PMDB) e o Delcídio (do Amaral, do PT) são bem mais operantes em trazer recursos para Mato Grosso do Sul”, completou. O ataque de Jerson contra Marisa ocorreu para rebater as críticas dela e de seus aliados ao governador por ele não definir aliança com PSDB e apoio à pré-candidatura do governador de São Paulo, José Serra, à Presidência da República. Marisa cobra definição de André até para o PSDB decidir se vai apoiar a sua reeleição. Jerson considera precipitada esta pressão dos tucanos sobre o governador. Inquieta com a demora do governador em recebê-la para tratar de eleições, Marisa disse, esta semana, que está pronta para enfrentá-lo. O governador respondeu em tom de ironia: “oh my God!” Ao avaliar as investidas da senadora, Jerson chegou à conclusão de que “ela (Marisa) está criando dificuldades para vender facilidade”. O presidente da Assembleia Legislativa fez as críticas à senadora, depois de conversar ao péde- ouvido com o governador, ontem, durante solenidade de comemoração dos 31 anos da Sanesul. Ele fez questão de deixar claro que as críticas não se aplicam aos demais tucanos, apenas a Marisa, que fala pelo partido. Para Jerson, não há motivos para o PSDB pressionar o governador em busca de sua posição na disputa pela sucessão presidencial. “Até onde eu tenho conhecimento, o Serra (governador de São Paulo José Serra) não procurou o André para tratar de aliança eleitoral”, ressaltou. Além disso, o parlamentar destacou que nem mesmo o governador de São Paulo confirmou que é candidato a presidente. “Por que, primeiro, não aguardamos o Serra fazer um anúncio verdadeiro de que é candidato?”, indagou. “A própria Marisa disse, em entrevista, que o Serra só vai confirmar sua candidatura após a desincompatibilização do cargo de governador”, reforçou. “Então, por que antecipar a discussão?” questionou. Apesar dos conflitos no relacionamento, Jerson ainda acredita na união de PSDB e PMDB nas próximas eleições, se os tucanos ficarem calmos e não agirem com precipitações. “O André vem rebatendo agressões dos petistas, consequentemente, tudo leva a crer que vai aliar-se aos tucanos”, explicou o deputado, sem afastar a hipótese de enfrentamento com o PSDB se não houver entendimento político. Mas, diante da insistência da senadora em forçar Puccinelli a definir o seu rumo na sucessão presidencial, Jerson volta a dizer que Marisa está agindo de maneira precipitada. Ele não gostou também do fato de a senadora já falar em temas que poderá adotar em sua campanha eleitoral. Segundo ele, Marisa afirmou, em entrevista, que o mote de sua campanha será o questionamento: “você está satisfeito com o que tem visto no Estado?”. Puccinelli procurou depois amenizar as críticas de Jerson sem perder a ironia. Ao ser questionado se também acha que Marisa está “criando dificuldades para vender facilidades”, ele afirmou: “oh my God (meu Deus!) Não acredito nisto”. “O perfil dela não é este. Ela é uma moça séria”, declarou. Mas deixou claro que não tem medo do desafio lançado pela senadora para enfrentá-la na sucessão estadual.

INFÂNCIA SEGURA

Perigos das férias escolares; da alimentação a riscos dentro e fora de casa

Dra. Kamilla Moussa, pediatra da Unimed Campo Grande, dá dicas para os pais curtirem o descanso dos filhos em segurança

21/12/2024 18h00

Pedriatra confirma aumento nos atendimentos, já que férias podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação

Pedriatra confirma aumento nos atendimentos, já que férias podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação Arquivo/Ilustração

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Período em que os pequenos se vêem livres do ambiente escolar, as férias das crianças costumam deixar os pais de cabelo em pé e, seja por traumas ou outras doenças, os atendimentos pediátricos têm aumento nessa época entre os anos, então por isso é preciso estar atento os perigos que existem dentro e fora de casa. 

Em entrevista ao Correio do Estado, a Dra. Kamilla Moussa, pediatra da Unimed Campo Grande, confirma que é comum observer um aumento nos atendimentos pediátricos durante as férias escolares.

"Isso se deve à maior exposição das crianças a atividades ao ar livre, viagens e mudanças na rotina, que podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação", afirma a Dra. 

Conforme a pediatra, há uma série de casos mais comuns nesse período de férias, por conta das exposições vividas pelos pequenos, que costumam inclusive ter "endereço certo", como bem alerta a profissional, como por exemplo: 

  • Traumas e fraturas: devido a brincadeiras em parques, atividades esportivas e quedas.
  • Afogamentos: em praias, piscinas ou balneários.
  • Queimaduras: relacionadas ao manuseio de fogos de artifício, churrasqueiras ou líquidos quentes.
  • Viroses: por contato mais frequente com outras crianças ou devido a mudanças alimentares que afetam a imunidade.

Perigos em casa

Com os pequenos mais tempo em casa e, consequentemente, os pais tendo que se desdobrar entre os cuidados com os filhos e a casa, as quedas de móveis; escadas ou andadores costumam ser comum e estar no topo dos acidentes mais comuns do período. 

Entranto, os perigos do lar não se resumem à isso, podendo até mesmo o fogão, ferro, líquidos quentes ou tomadas desprotegidas serem os causadores de queimaduras, por exemplo, além de outros riscos. 

São os casos dos afogamentos ou asfixias, que podem acontecer em baldes, tanques ou banheiras, mesmo com pouca quantidade de água, ou mesmo pela ingestão de objetos, brinquedos inadequados para a idade ou sacos plásticos.

Riscos ao ar livre

Da porta para fora também é preciso ter cuidados, quase que redobrados, já que, para além do já citado perigo de afogamento, ao qual as crianças ficam mais sucetíveis ainda em praias, rios e piscinas, há riscos ligados à picada de instos, por exemplo, ou mesmo acidentes com objetos cortantes ou perfurantes, como pedaços de vidro ou conchas, indica Camilla. 

Por isso, a pediatra alerta que os pais devem permanecer em supervisão constante; usar repelentes e roupas seguras, para evitar alguns desses problemas durante as férias. 

Além do risco de afogamento, a Dra. Camilla aponta demais riscos, bem como as medidas de segurança que os pais podem e/ou devem adotar. 

  • Exposição ao sol| Protetor solar adequado, chapéus e roupas leves são indispensáveis para evitar queimaduras e insolação.
     
  • Desidratação| Garantir hidratação frequente com água ou sucos naturais.
     
  • Infecções de pele| Como micoses devido ao contato prolongado com a umidade.
     
  • Cansaço extremo: Manter pausas regulares durante atividades para evitar exaustão.

Em complemento, ela cita ainda um perigo considerado quase invisível, já que está ligado à alimentação dos pequenos, à qual os pais também precisam estar ligados para não afetar a saúde dos filhos. 

"Sim, exageros com a comida são comuns, as crianças podem consumir: doces e alimentos gordurosos em excesso, levando a problemas digestivos como dor de estômago, vômitos ou diarreia. Bebidas açucaradas em excesso, que agravam quadros de desidratação em dias quentes, ou ainda algum tipo de alimento que pode estar malconservado, aumentando o risco de intoxicação alimentar".

Nesse sentido, durante a visita à praias ou balneários, há também o risco de que o pequeno consumo alguma quantidade de água contaminada, com a pediatra indicando que é preciso evitar justamente a ingestão e contato prolongado com qualquer área do tipo que seja considerada suspeita. 

"Durante as férias, a supervisão constante é essencial. É um período de diversão, mas os riscos aumentam pela maior liberdade nas atividades. Reforçar regras de segurança e manter um kit de primeiros socorros em casa e durante passeios pode evitar complicações", conclui a pediatra.

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TRAGÉDIA | MG

Com 38 mortes, acidente em rodovia federal é o maior desde 2007, diz PRF

Através das redes sociais, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva lamentou o acidente rodoviário

21/12/2024 17h30

Segundo a PRF, número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços.

Segundo a PRF, número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços. Reprodução/Corpo de Bombeiros MG

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Ainda nas primeiras horas deste sábado (21), uma batida envolvendo um ônibus e uma carreta, na rodovia BR-116, já é considerado o maior acidente rodoviário, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), já que pelo menos 38 morreram. 

Com o passar do dia, os números de vítimas fatais foram subindo, sendo inicialmente divulgado a morte de 22 pessoas, que após atualizações do Corpo de Bombeiros subiu para 38. 

Esse acidente foi registrado ainda durante a madrugada, por volta de 03h, na altura da cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. 

Segundo os bombeiros, 37 corpos já foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), sendo que uma 38ª vítima morreu no hospital. Conforme a PRF esse é o maior acidente rodoviário desde 2007.

Mensagem da presidência

Através das redes sociais, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva lamentou neste sábado (21) o acidente rodoviário que deixou mais de 30 mortos durante a madrugada em Teófilo Otoni (MG).

Entenda

Informações repassadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), indicam que esse acidente foi causado depois que um grande bloco de granito, trasnportado pela carreta em questão, se desprendeu do veículo e bateu em um ônibus de viagem. 

Vindo no sentido contrário, com o impacto da rocha, segundo a PRF, o ônibus se incendiou e um terceiro carro, de passeio, também se chocou contra a carreta e seus três ocupantes ficaram gravemente feridos.

Nas palavras da própria PRF, esse número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços.

 

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