Um terreno baldio localizado na rua Marajó, entre as ruas Tefé e dos Arcos, no bairro Jardim Seminário, em Campo Grande tem sido alvo constante de reclamações por parte dos moradores da região. O espaço que acumula lixo, pneus, com água parada e carros abandonados em situação de ferro-velho, preocupa a vizinhança por representar risco à saúde pública e à segurança.
Além da poluição visual, os resíduos atraem diversos animais e pragas. Uma moradora da região que preferiu não se identificar, relatou ao Correio do Estado que há algum tempo, tem visto ratos quase que diariamente, andando pelo muro de sua casa ou pelos telhados.
“Não basta a pessoa colocar lixo em um local aberto, ainda coloca a gente que mora perto em perigo. Aqueles pneus estão ali há muito tempo, sempre que chove ficamos com medo de acumular água e consequentemente dar mosquito da dengue. Aqui na região tem muito idoso, criança pequena, ninguém limpa aquilo e ainda por cima, usam como depósito de ferro velho”.
Outro morador explicou que o terreno é de propriedade privada e que até a agente de saúde já notificou o dono, porém, até o momento nada foi feito.
“Já tentamos de todas as formas, até mesmo tentar retirar um pouco do lixo, mas é impossível, toda semana surge mais”.
Cabe ressaltar que o descarte irregular é considerado crime ambiental com multas que podem chegar a R$10 mil, e em casos mais graves, o infrator pode até ser preso.
A reportagem do Correio do Estado entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande, que informou em nota que a Secretaria Municipal de Saúde irá verificar o local mencionado para os devidos encaminhamentos e providências.
Reforçaram ainda que a limpeza de terrenos particulares é de responsabilidade exclusiva dos proprietários, conforme estabelece a legislação municipal vigente, cabendo a eles manter os imóveis limpos, cercados e livres de materiais que possam acumular água e se transformar em criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
“A Sesau, por meio de suas equipes, realiza rotineiramente ações de fiscalização e, caso sejam constatadas irregularidades, os proprietários podem ser notificados e autuados”.
Como denunciar ?
As secretarias atuam de forma integrada no enfrentamento às arboviroses, entretanto, é importante esclarecer que, nos casos de imóveis com construção a denúncia pode ser feita pelo Disk Dengue (67 98179-1244 - WhatsApp ou 67 2020-2074 - fixo ou 156).
Já em casos de terrenos sem construção, as denúncias devem ser encaminhadas à Semades pelo 156.
De preferência, enviar fotos junto à denúncia quando feita pelo Whatsapp.
Carro ficou completamente destruído. Foto: divulgação


