Cidades

DEFRON

Polícia desmantela laboratório de "maconha dos playboys" na Fronteira; dois foram presos

A droga "dry" tem grande poder alucinógeno e alto valor comercial. Além de entorpecentes, a Polícia encontrou dois imóveis que seriam usados para armazenamento e produção

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A Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira (DEFRON) realizou a prisão de dois homens nesta segunda-feira (18) em Ponta Porã, a 312 quilômetros de Campo Grande, e fechou um laboratório de produção de drogas. 

De acordo com a investigação, os presos, de 39 e 46 anos, são concunhados e utilizavam dois imóveis para organizar o crime. Um dos imóveis era para armazenamento das drogas e, o outro, para a produção e refino. 

Durante a operação, em um dos imóveis, os policiais encontraram 6 quilos de skunk, 350 gramas de maconha, 50 gramas de cocaína e 18 gramas da droga alucinógena “DRY”, de alto valor comercial. 

No outro imóvel, identificado como laboratório, foram apreendidos 100 quilos de skunk, 20 quilos de Dry, bem como os equipamentos que são utilizados no preparo dos entorpecentes, como prensa, formas, cilindros pressurizados, 30 botijões de gás de geladeira e quatro balanças de precisão. 

Os homens foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico e seguiram para a sede da DEFRON, em Dourados, para os procedimentos legais a serem realizados. 

DRY

Conhecida como “maconha dos playboys”, a “dry” é uma variação da maconha e tem diferentes texturas e até essência de sabor. Ela é voltada para pessoas que tenham alto poder aquisitivo em razão do seu valor alto, que pode chegar a R$100 mil o quilo. 

Produzida em laboratório e com alta concentração de T.H.C., o uso da droga causa alterações psicológicas mais graves e com mais intensidade, como uma alteração maior da percepção de tempo e espaço. 

Outro caso

Há exatamente um mês, a Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (DENAR) desmantelou outro esquema de produção da droga em laboratório e distribuição a partir dos Correios. 

Conforme noticiou o Correio do Estado, a partir de uma denúncia anônima, foi iniciada uma investigação para interceptar a “dry”que estava a caminho da Capital via Correios.

Com o código de rastreio em mãos, a Polícia Civil passou a acompanhar a entrega, que chegou nas mãos de um indivíduo que já tinha passagem por tráfico. 

Ao receber o pacote, o homem foi abordado pelos policiais e confirmou que a encomenda continha haxixe e outras variantes da maconha, que foi confirmado aos agentes abrirem a encomenda. 

Ao entrarem na residência, os policiais encontraram um verdadeiro laboratório de manipulação e preparo de drogas, contendo papel filme, balanças de precisão, tesouras, embalagens zip-lock e demais utensílios para uso e armazenagem de entorpecentes. 

No quarto do casal, foram encontrados R$13.802 em dinheiro em espécie juntamente com a mulher do suspeito, além de 284 gramas de derivados da maconha, avaliados em, aproximadamente, R$100 mil.

Foram recolhidos, ainda, 26 comprimidos de ecstasy, com valor estimado em mil reais. 
 

16 dias internado

Morre segunda vítima de acidente envolvendo mureta na Gunter Hans

Daniel Moretti, de 26 anos, será velado nesta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande

15/12/2025 09h35

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo Reprodução Instagram

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Daniel Moretti Nogueira, de 26 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira (15), no Hospital Santa Casa, após ficar 16 dias internado em estado gravíssimo.

Ele é o motorista do carro que se envolveu em um acidente grave, em 29 de novembro de 2025, na mureta da avenida Gunter Hans. Na ocasião, Ângelo Antônio Alvarenga Perez, de 23 anos, passageiro, faleceu no local do acidente.

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimoCarro ficou completamente destruído. Foto: divulgação

Conforme apurado pela reportagem, os jovens seguiam em um Peugeot 2008 na avenida Gunter Hans, sentido centro-bairro, por volta das 22 horas de 29 de novembro, quando colidiu violentamente contra a mureta do corredor de ônibus.

O motorista vinha em alta velocidade e freou quando viu a mureta, mas, não conseguiu evitar a colisão.

A lateral direita do veículo ficou destruída. Daniel Moretti era o motorista e foi socorrido em estado grave. Já Ângelo Alvarenga era o passageiro e morreu no local.

Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros (CBMMS), duas da Polícia Militar (PMMS), uma da Polícia Civil (PCMS), uma da Polícia Científica e um carro funerário estiveram no local para socorrer as vítimas, isolar a área, recolher os vestígios do acidente, realizar a perícia e retirar o corpo, respectivamente.

Daniel Moretti será velado a partir das 10h desta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande.

O acidente repercutiu na imprensa campo-grandense e pôs em questão a inutilidade da mureta do corredor de ônibus da Gunter Hans, que está sem utilidade há anos devido a obra inacabada.

INADIMPLÊNCIA

Imasul divulga mais de 9 mil empresas inadimplentes por Lei da Logística Reversa

Fabricantes e importadoras que venderam produtos em 2022 e não implementaram sistema de acordo com a lei estão sujeitos a multas por crime ambiental

15/12/2025 09h32

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa Divulgação: Governo do Estado

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Publicado no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul desta segunda-feira (15), o Instituto do Meio Ambiente do Estado, o Imasul, por meio de edição de suplemento, divulgou mais de 9 mil empresas que não cumpriram com a lei da logística reversa.

Segundo o documento, 9.130 comerciantes geraram embalagens descartáveis há 3 anos atrás, em 2022 e ainda não comprovaram a existência de um sistema de logística reversa, que é previsto obrigatoriedade na legislação de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), baseada na Lei nº 12.305 de 2010.

A lei a princípio estabelece para fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e também poder público, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, com foco principal na destinação correta de embalagens e resíduos pós-consumo.

Os produtos e, consequentemente, empresas sujeitas à logística reversa, são as que fabricam mercadorias de:

  • Agrotóxicos e embalagens;
  • Óleos lubrificantes, com resíduos e embalagens;
  • Pneus inservíveis – que estão no fim da vida útil;
  • Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e de mercúrio;
  • Baterias e pilhas;
  • Equipamentos eletroeletrônicos, que geram lixo eletrônico;
  • Medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso, além das embalagens;
  • E embalagens de alimentos, bebidas, produtos de higiene, cosméticos, limpeza, entre outros.

Agora, as empresas citadas no documento são consideradas inadimplentes e estão sujeitas à multas e penalidades ambientais, com base no Decreto Federal nº 6.514/08 e na Lei Federal de Crimes Ambientais, que responsabilizam sobre crimes do tipo.

Entre as identificadas, aparecem empresas da área de saúde e medicamentos, como farmácias e clínicas odontológicas, além de empresas de eletrônicos, confeitarias, de decoração e papelaria, agrícolas e têxtil. Também estão na lista comércios de bebidas, alimentos e calçados.

Confira a lista divulgada no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul aqui.

* Saiba

Algumas grandes empresas contam com programas individuais que estabelecem sistemas de coleta das embalagens, como em comércio de cosméticos, com a devolução de frascos nas próprias unidades, ou também no comércio de bebidas com a criação de embalagens retornáveis, com reintrodução na cadeia produtiva.

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