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Polícia Federal pode investigar fraude nas eleições para reitoria da UFMS

Candidatos alegam que conflito de interesses alterou resultado do pleito para a gestão 2020-2024

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O processo eleitoral para a gestão 2020-2024 da reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) pode se tornar alvo de investigação da Polícia Federal (PF). 

Isso porque a terceira chapa mais votada pela comunidade universitária não foi escolhida pelo Colegiado Eleitoral para compor a lista tríplice enviada para o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

Os autores do processo, Lídia Maria Lopes e Günter Hans Filho, alegam conflito de interesses por parte do colegiado na escolha das chapas.

Últimas notícias

A advogada Kezia Miranda encaminhou a tese à PF, que investigará possíveis crimes contra a administração pública. São quase 60 conselheiros acusados de serem beneficiados pela atual gestão da UFMS para impedir que a chapa integrasse a lista tríplice.

No documento encaminhado à Polícia Federal, a advogada argumenta que a escolha foi motivada por conflito de interesses dos membros e que diretores de faculdades, institutos e campi integrantes do colegiado foram escolhidos e nomeados por Marcelo Turine e Camila Ítavo.

“Tendo muito interesse na manutenção de seus cargos, na recondução ou mesmo escolha de seus sucessores, além das negociações de bastidores por recursos humanos (técnicos administrativos e docentes) e materiais”.

O documento ressalta ainda que cerca de 27 conselheiros que votaram na composição da lista tríplice apareceram na lista de prestação de contas da chapa 2 como doadores da campanha.  

O processo aponta também irregularidades, como a participação como conselheiro do marido da vice-reitora Camila Ítavo e a nomeação da presidente da Comissão de Ética do colégio eleitoral para pró-reitora de Gestão de Pessoas (Progep) após as eleições.

“Todos estes fatos, e mais alguns, serão objeto de investigação pela Polícia Federal, por fraude nas eleições, por captação de sufrágio, com indicativo crime de tráfico de influência, formação de quadrilha, entre outros crimes em tese contra a administração pública, com quase 60 conselheiros comprometidos com os dirigentes reconduzidos”, consta no documento.  

Eleição

O processo eleitoral foi feito em três fases: consulta da comunidade acadêmica, votação da lista tríplice perante o colégio eleitoral e nomeação pelo presidente da República.

Foram inscritas cinco chapas para a primeira fase, mas uma desistiu antes de as votações serem realizadas. No dia 17 de julho, as chapas que pleitearam os cargos foram: Elizabeth Maria Bilange e Lucilene Machado Arf, chapa 1; Marcelo Turine e Camila Ítavo, chapa 2; Lincoln Carlos Oliveira e José Menoni, chapa 3; e Lídia Maria Lopes e Günter Hans Filho, chapa 5.

De acordo com a universidade, foram 7.903 votos válidos de docentes, técnicos administrativos e estudantes. A mais votada foi a chapa 2, com 42,44% dos votos válidos; a segunda colocada foi a chapa 3, com 24,45%; a terceira mais votada foi a chapa 5, com 4,94%; e na quarta posição ficou a chapa 1, com 4,78%.

No dia 27 de setembro, durante a segunda fase da eleição, o colégio eleitoral – composto por representantes de diversos conselhos da UFMS – definiu os candidatos que comporiam a lista tríplice, da qual o presidente da República escolheria quem assumiria a reitoria da UFMS.

De acordo com o processo, são 185 membros, mas como existiam conselheiros que se declararam impedidos pelo interesse em se candidatar e por vagas não preenchidas, o colégio eleitoral estava com 179 membros no momento da reunião. 

A universidade, contudo, alegou na época que 171 membros estavam presentes na indicação. O resultado da votação dos conselheiros para reitor acabou sendo: Marcelo Augusto Santos Turine em primeiro lugar, com 55,95% dos votos válidos, Lincoln Carlos Silva de Oliveira em segundo, com 20,24%, e Elizabeth Maria Azevedo Bilange em terceiro, com 18,45%.  

Dessa forma, o colegiado escolheu as chapas 1, 2 e 3 para compor a lista tríplice, mesmo a chapa 5 sendo mais votada pela comunidade acadêmica que a chapa 1.

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CAMPO GRANDE

Segunda remessa do Passe do Estudante 2025 está aberta

Benefício vale para alunos de escolas e universidades públicas e particulares que morem a uma distância de, no mínimo, dois quilômetros da instituição de ensino

15/01/2025 08h15

Alunos pegando ônibus para irem estudar

Alunos pegando ônibus para irem estudar DIVULGAÇÃO/PMCG

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Cadastro do Passe do Estudante 2025 está aberto para alunos campo-grandenses interessados em utilizar o transporte público de graça, na ida e volta, de casa para escola/universidade e vice-versa.

O benefício vale para alunos regularmente matriculados em escolas e universidades públicas e particulares, de Campo Grande, que morem a uma distância de, no mínimo, dois quilômetros da instituição de ensino. Cada estudante pode escolher até seis linhas.

Interessados devem fazer a inscrição, neste site, de 13 a 19 de janeiro. A segunda remessa dos cartões será entregue em 10 de fevereiro de 2025, na unidade escolar/acadêmica do aluno. 

Quanto mais tarde o estudante efetuar o cadastro, mais o passe demorará para chegar. Quanto mais cedo o aluno fazer a inscrição, mais cedo o passe chega.

Cadastro de Pessoa Física (CPF) e foto digital são obrigatórios no cadastro ou recadastro. Além do CPF, são exigidos demais dados pessoais, filiação, endereço, escola e linhas. O estudante pode cadastrar no máximo seis linhas.

O envio da foto pode ser realizado através do aplicativo “PegFácil“, do Consórcio Guaicurus, disponível para download no PlayStore/AppleStore ou através de upload no Portal do Passe do Estudante.

Estudantes que estão fazendo o passe pela primeira vez devem pagar a taxa de confecção do cartão nos terminais do Consórcio Guaicurus: PegFácil 13 Maio; PegFácil 14 de Julho; PegFácil Afonso Pena; PegFácil Hércules Maymone; PegFácil Planeta Real; PegFácil Shopping Campo Grande; Terminal Aero Rancho; Terminal Bandeirantes; Terminal General Osório; Terminal Guaicurus; Terminal Júlio de Castilho; Terminal Morenão; Terminal Moreninhas e Terminal Nova Bahia.

Alunos que possuem guarda compartilhada podem cadastrar mais de um endereço.

INSCRIÇÃO

Confira o passo a passo para realizar o cadastro do Passe do Estudante 2023:

  • Acesse este site
  • Clique em “Cadastrar”
  • Insira o CPF
  • Insira a data de nascimento
  • Selecione a opção se é a primeira vez que utiliza o passe ou não
  • Tirar a foto digital
  • Preencha os dados pessoais: nome, sobrenome, nome de um responsável próximo, endereço, telefone, celular, cidade, estado, e-mail e etc
  • Selecione as linhas do ônibus (é possível escolher até 6 linhas)
  • Imprimir protocolo
  • Assinar o protocolo
  • Levar o protocolo assinado na escola

CANCELAMENTO DO CARTÃO

O benefício do passe do estudante será cancelado imediatamente, caso:

  • O estudante não se identificar à fiscalização da Agetran/Consórcio Guaicurus quando solicitado
  • Passe duas pessoas juntas na catraca
  • O estudante forneça informações falsas ou desatualizadas à Agetran ou Consórcio Guaicurus
  • O estudante recarregue o cartão sem estar frequentando as aulas
  • Terceiros recarreguem o cartão
  • O estudante participe de algazarras, brigas e pichações nos terminais
  • O estudante desembarque pela porta dianteira ou embarque pela porta traseira fora dos terminais e peg-fácil
  • O estudante não comunique imediatamente à Agetran sobre perda/roubo do cartão do estudante
  • O estudante faça uso do cartão para ir e voltar do trabalho/estágio ou qualquer outro local que não seja a instituição de ensino

 

Golpe

Idoso tem cinco anos de desconto indevido na aposentadoria em MS

A Defensoria Pública constatou que um estelionatário realizou um empréstimo utilizando os dados de um idoso, que teve dinheiro descontado desde 2019

14/01/2025 19h00

Reprodução Redes Sociais

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A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, ao ser procurada pela filha de um idoso de 71 anos, constatou que, desde 2019, um banco vinha descontando valores indevidos da aposentadoria da vítima.

Com o auxílio da Defensoria, o idoso conseguiu uma liminar na Justiça que impede o banco de realizar novos descontos enquanto o caso é analisado. Os descontos estavam relacionados a um empréstimo consignado que a vítima afirmou nunca ter contratado.

A situação só veio à tona quando a filha do aposentado percebeu os descontos e, ao revisar os extratos bancários para ajudar o pai, notou discrepâncias. Diante disso, decidiu procurar a Defensoria, que constatou que a assinatura no contrato do empréstimo não correspondia à assinatura do idoso.

Para comprovar, foi realizada a comparação entre a assinatura da vítima no RG e a assinatura no documento do empréstimo, que apresentaram diferenças claras.

Segundo o defensor público Pedro Lenno Rovetta Nogueira, responsável pelo caso, as provas indicam que o contrato foi realizado de forma fraudulenta, sugerindo que os dados do idoso foram utilizados por um estelionatário.

Isso, conforme apontado, teria sido possível devido a falhas no sistema de segurança da instituição financeira, cujo nome não foi divulgado. O defensor destacou que casos semelhantes são comuns e orientou a população a procurar a Defensoria Pública em situações desse tipo.

O processo segue na Justiça, e a Defensoria pediu a anulação do contrato de empréstimo, a devolução de todos os valores descontados e uma indenização de R$ 10 mil por danos morais para a vítima.

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