Polícia

Homicídio qualificado

Detenta homossexual é morta asfixiada em presídio de Campo Grande

Ela foi encontrada deitada no chão, com a barriga para cima, pés e mãos amarrados e uma toalha no pescoço, aparentando sinais de estrangulamento

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Darlon Alves Lemos, de 34 anos, homossexual conhecida como “Dandara”, foi morta asfixiada na tarde deste sábado (22), em uma cela do Instituto Penal de Campo Grande, localizado na rua Indianápolis, número 2732, Jardim Noroeste, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, às 16h30min, ela foi encontrada deitada no chão, com a barriga para cima, pés e mãos amarrados e uma toalha no pescoço, aparentando sinais de estrangulamento. Havia manchas em seu pescoço provocadas pela asfixia.

De acordo com o boletim de ocorrência, a suspeita é de que tenha sido morta por outro homossexual que dividia a cela com ela.

No momento dos fatos, havia três homossexuais na cela, em isolamento, quando Dandara foi encontrada morta. Após o ocorrido, a polícia foi acionada, os dois possíveis autores foram colocados em outra cela e levados para delegacia para prestar depoimento.

De acordo com os autores, o trio tinha desavenças e, para defender a companheira, entraram em luta corporal.

O local, onde estava o corpo, foi preservado para trabalho da perícia. Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Científica e funerária estiveram na cela para realizar os procedimentos de praxe.

O caso foi registrado como “Homicídio Qualificado com Emprego de Veneno, Fogo, Explosivo, Asfixia, Tortura ou Outro Meio Insidioso” na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC-CEPOL).

Confronto policial

Batalhão de Choque mata autor de quatro homicídios que fugiu da prisão

Ele tinha passagens pela polícia por roubo, furto e receptação, além de quatro homicídios

21/03/2025 12h25

Confronto policial na região da antiga estação Guavira

Confronto policial na região da antiga estação Guavira DIVULGAÇÃO/BPMChoque

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Homem, de 22 anos, que não teve a identidade divulgada, morreu em confronto com policiais militares do Batalhão de Choque (BPMCHoque), na noite desta quinta-feira (20), na região da antiga estação Guavira, próximo a BR-060, saída para Sidrolândia, zona rural de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, militares estavam em diligências para apurar uma série de homicídios na Capital, quando localizaram dois homens no local citado.

Um dos indivíduos, de 20 anos, se entregou, confessou envolvimento nos crimes e até indicou o lugar em que estava a arma utilizada. Ele tinha antecedentes criminais por três homicídios e possuía mandado de prisão em aberto.

Já o segundo criminoso, de 22 anos, tentou fugir e pulou em uma residência. Os policiais o perseguiram e deram voz de abordagem, mas ele desobedeceu, sacou a arma e atirou contra os militares.

Confronto policial na região da antiga estação GuaviraArma utilizada no crime. Foto: Divulgação/BPMChoque

Para se defenderem, revidaram, balearam e desarmaram o criminoso. Ele tinha mandado de prisão em aberto, estava evadido do sistema prisional e possuía diversas passagens pela polícia, como quatro homicídios, roubo, furto e receptação.

Polícia Civil, Polícia Científica e funerária estiveram no local para efetuar os procedimentos de praxe.

Após a prisão, o primeiro indivíduo confessou à polícia o endereço que servia de depósito de munições, no Parque do Lageado, onde foram encontrados:

  • Três carregadores de pistola calibre 9mm, sendo um deles com capacidade para 50 munições do tipo "caracol"
  • Uma caixa de munição contendo 50 munições, calibre 9mm
  • Uma capa tática de colete na cor caqui. Um rádio comunicador tipo Ht

NÚMEROS

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) apontam que 19 pessoas morreram em confronto com agentes de Estado, de 1º de janeiro a 21 de março de 2025, em Mato Grosso do Sul. 

Desse número, 10 óbitos ocorreram em janeiro, 8 em fevereiro e 1 em março.

Mortes registradas em confronto policial são classificadas como homicídio decorrente de oposição à intervenção policial.

O confronto entre forças de segurança governamentais e grupos armados ocorrem em situações de abordagem policial, roubos, flagrantes de tráfico de drogas, policiamento ostensivo em bairros, entre outras ocorrências.

APREENSÃO

DOF apreende 10,7 toneladas de maconha avaliadas em R$ 21,8 milhões

Grande apreensão ocorreu em Japorã, Paranhos e Iguatemi, municípios fronteiriços

20/03/2025 11h00

Carro que capotou com carga de maconha

Carro que capotou com carga de maconha DIVULGAÇÃO/DOF

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Policiais militares do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) apreendeu 10.770 quilos de maconha, entre terça (18) e quarta-feira (19), em Japorã, Paranhos e Iguatemi, municípios que fazem fronteira com o Paraguai.

Ao todo, 7,5 toneladas de maconha foram apreendidas, nesta quarta-feira (19), em Japorã, município localizado a 452 quilômetros de Campo Grande.

Além disso, 3,2 toneladas de maconha também foram apreendidas, nesta terça-feira (18), em Paranhos e Iguatemi, ambos localizados a 461 e 415 quilômetros da Capital, respectivamente.

Os entorpecentes foram avaliados em R$ 21,8 milhões.

JAPORÃ

Homem paraguaio, de 29 anos, foi preso pelos militares transportando 7,5 toneladas de maconha, em uma carreta, nesta quarta-feira (19), em Japorã.

Carro que capotou com carga de maconhaMaconha em carreta. Divulgação: DOF

O entorpecente estava distribuído em fardos e escondido embaixo de caixas de hortifrúti. O prejuízo ao crime foi estimado em R$ 15,3 milhões.

Conforme apurado pela reportagem, policiais faziam patrulhamento pela MS-180, zona rural do município, quando abordaram o condutor de uma carreta com placas do Paraguai.

Ele demonstrou muito nervosismo e contradições sobre o motivo da viagem, e, então, os policiais vistoriaram a carga.

Em seguida, foram encontrados diversos fardos de maconha. Questionado sobre a droga, o motorista afirmou que foi contratado para transportar a droga do Paraguai até Guaíra (PR), onde receberia R$ 5 mil pelo serviço ilícito.

O material foi apreendido e levado a Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron).

A ação ocorreu durante o Programa Protetor das Fronteiras e Divisas, que é uma parceria da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

PARANHOS E IGUATEMI

Policias militares do DOF apreenderam 3,2 toneladas de maconha em uma Mitsubishi L200 Triton e uma Hilux SW4, nesta terça-feira (18), em Paranhos e Iguatemi.

O entorpecente estava no interior dos veículos e foi avaliado em mais de R$ 6,5 milhões.

Carro que capotou com carga de maconhaCarro "entupido" de maconha. Foto: Divulgação/DOF

Conforme apurado pela reportagem, os militares faziam bloqueio na MS-295, zona rural de Paranhos, quando deram ordem de parada aos dois automóveis que seguiam juntos, mas, eles desobedeceram e fugiram.

Os policiais perseguiram os veículos, quando flagraram o motorista da SW4 tentando retornar ao Paraguai, mas abandonou o veículo antes de cruzar a fronteira e, em seguida, fugiu a pé, em meio a uma área de mata. No total, havia 2.180 quilos de maconha no carro.

O veículo e o entorpecente foram apreendidos, mas o motorista conseguiu fugir. Em checagem, os policiais constataram que o automóvel havia sido furtado em janeiro deste ano, em Naviraí, município localizado a 370 quilômetros de Campo Grande.

Já o segundo veículo, a Mitsubishi L200 Triton, que furou o bloqueio policial, fugiu em direção a Iguatemi. O automóvel foi encontrado capotado, às margens da MS-295, com diversos fardos de maconha esparramados na via, totalizando 1.030 quilos da droga. O motorista conseguiu fugir.

Em checagem, foi constatado que a Triton havia sido furtada na cidade de Ponte Cerrada (SC), em janeiro deste ano.

Os materiais apreendidos, avaliados em mais de R$ 6,5 milhões, foram encaminhados a Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes de Fronteira (DEFRON).

A ação ocorreu durante o Programa Protetor das Fronteiras e Divisas, que é uma parceria da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

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