Polícia

VAI PAGAR R$ 10 MIL

Mulher é presa e multada por retirar periquitos de ninhos

Vendia filhotes como forma de ter 'renda extra'

RAFAEL RIBEIRO

22/09/2019 - 09h46
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Durante a operação Bocaiúva, Policiais Militares Ambientais e fiscais do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), prenderam e autuaram administrativamente, uma mulher de 32 anos, que retirara periquitos silvestres dos ninhos.

As equipes que trabalham na operação Bocaiúva, de prevenção ao tráfico de papagaios, demais psitacídeos e outros animais, receberam denúncias, de que ela estaria retirando filhotes de periquitos dos ninhos e mantendo-os em sua residência, na cidade de Novo Horizonte do Sul.

As equipes do Ibama e da PMA foram à residência da denunciada e apreenderam dois filhotes de periquito. A infratora afirmou que retirara os filhotes na gleba Nova Esperança, no município de Novo Horizonte do Sul. A mulher foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil de Ivinhema, e responderá por crime ambiental, com pena prevista de seis meses a um ano de detenção.

Ela também foi autuada administrativamente e multada R$ 10.000,00. As aves serão encaminhadas ao Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) na Capital.

Campo Grande

Mulher tem fotos do OnlyFans vazadas em perfil fake no Instagram

A jovem de 25 anos procurou a polícia após saber pelo namorado da publicação de fotos íntimas vazadas em uma página na rede social

09/03/2025 14h30

Imagem Reprodução

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Uma campograndense de 25 anos procurou a delegacia após ter nudes publicados em uma rede social e ficar sabendo do fato por meio do namorado, em Campo Grande.

Na delegacia, a mulher relatou que, em 2023, fez alguns trabalhos para o site OnlyFans, que é uma plataforma de conteúdo adulto na qual o usuário cria uma conta e pode assinar para ter acesso ao material.

Mesmo tendo encerrado a página, fotos da vítima nua foram publicadas em um perfil fake no Instagram. Posteriormente, o namorado dela recebeu uma solicitação de amizade e, ao aceitar, se deparou com as imagens.

Ao tomar conhecimento de que suas fotos estavam sendo expostas na rede social, a vítima procurou a Depac Centro. No relato, ela conta que o namorado vinha recebendo solicitações de amizade do perfil havia cerca de uma semana.

Uma amiga dela também recebeu uma solicitação de amizade do perfil, aceitou e, ao ver as fotos, tirou prints do conteúdo, ou seja, capturou imagens da tela e enviou para a vítima.

O caso foi registrado como divulgação de cena de estupro ou cena de estupro de vulnerável e de cena de sexo ou pornografia.

O OnlyFans é uma plataforma de conteúdo adulto na qual o usuário pode acessar materiais gratuitamente ou assinar conteúdos feitos por criadores, que recebem remuneração pela divulgação do trabalho.

Conforme a página do site, os criadores de conteúdo ficam com 80% do lucro, enquanto os 20% restantes vão para o portal.

As publicações podem incluir fotos, vídeos e até transmissões ao vivo. As assinaturas mensais variam de US$ 4,99 a US$ 50.

Expor nudes é crime

A publicação de nudes (fotos íntimas), de acordo com a Lei nº 13.772/2018, é crime, com pena prevista de 1 a 5 anos de prisão. A ação se enquadra na divulgação de cenas de sexo, nudez ou pornografia nas redes sociais.

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tentativa de homicídio

Mãe que mantinha o filho desnutrido e amarrado é presa em MS

Garoto apresentava desidratação, desnutrição severa, múltiplos ferimentos, queimaduras e marcas nos punhos, indicando que teria sido amarrado

07/03/2025 12h00

Delegacia de Polícia Civil em Anastácio

Delegacia de Polícia Civil em Anastácio Divulgação/Polícia Civil - MS

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Mulher, que não teve a identidade divulgada, foi presa por policiais civis, na tarde desta quinta-feira (6), após tentar matar o próprio filho, de três anos, desnutrido, desidratado, amarrado, machucado e queimado, em Anastácio, município localizado a 137 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, um médico, que atendeu a criança, denunciou a mãe por maus-tratos, pois o garoto apresentava desidratação, desnutrição severa, múltiplos ferimentos, queimaduras e marcas nos punhos, indicando que teria sido amarrado.

Segundo o profissional, a mãe não levou a criança espontaneamente ao hospital, sendo forçada por populares a buscar atendimento.

De acordo com o laudo médico, se a vítima não tivesse recebido atendimento a tempo, poderia ter morrido.

As agressões físicas e psicológicas eram frequentes contra a criança. Ela já havia sido denunciada outras vezes e, inclusive, já foi presa anteriormente pelo mesmo motivo.

A Polícia Civil classifica o crime como “tentativa de homicídio”, considerando que a omissão e maus-tratos que a criança sofreu nas mãos da própria mãe a colocaram em risco de morte.

Segundo a Delegada responsável pelo caso, Tatiana Zyngier, o homicídio pode ocorrer de diferentes formas, não se limitando a atos de violência direta.

“A negligência extrema, como a privação de alimento, água e atendimento médico básico, pode ser tão letal quanto outros meios de execução”, explicou.

A intervenção de populares que obrigaram a investigada a levar a criança ao hospital foi decisiva para concluir que o crime se trata de uma “tentativa de homicídio”.

A prisão foi fundamentada, principalmente, no depoimento do médico que atendeu a criança.

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