Polícia

EXPLOSIVOS

Polícia prende suspeito por tentativa de atentado no DF, investigação aponta ligação com atos em QG

Segundo o chefe da Policia Civil(DF) foi encontrado grande material explosivo na residência do suspeito

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A Polícia Civil prendeu na noite deste sábado (24) um homem suspeito de ter tentado explodir um caminhão de combustível próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília.

Segundo informações obtidas pela reportagem, a investigação aponta ligação do preso com o grupo de manifestantes que acampa em frente ao quartel-general do Exército na capital federal.

Com discursos golpistas, as pessoas que protestam no local pedem intervenção militar e falam em impedir o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva de tomar posse.

Na noite deste sábado, a Polícia Civil afirmou que o homem preso, identificado como George Sousa, se diz bolsonarista com atuação em atos na frente do quartel-general do Exército no DF.

"Tinha um grande material explosivo em sua residência, o que mostra que ele tinha mais intenções", afirmou o chefe da polícia, Robson Cândido, à reportagem.

Na manhã deste sábado, a Polícia Militar do DF afirmou ter interceptado o artefato explosivo.

Segundo fontes da corporação, o motorista do caminhão percebeu que uma caixa havia sido colocada no interior do caminhão e decidiu acionar a polícia. No local, foi encontrada uma pequena dinamite com temporizador.

O explosivo foi retirado pelo esquadrão antibombas, e, de acordo com nota da PM, foi realizada a "desativação do artefato" ainda no local.

O material foi apreendido e entregue à Polícia Civil do DF, para perícia sobre seu conteúdo e apuração.A pista foi interditada durante a operação, com as vias marginais liberadas para trânsito, e não houve impacto na operação do Aeroporto de Brasília.

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, disse nas redes sociais à tarde que está acompanhando as "apurações sobre suposto artefato explosivo encontrado em Brasília" e que daria informações em breve.

De acordo com pessoas ouvidas pela reportagem, o caso preocupa pelo fato de restar apenas oito dias para a posse do presidente eleito.

SEGURANÇA DA POSSE

O evento, em 1º de janeiro, contará com uma série de shows, desfile em carro aberto e, segundo previsão da equipe de transição, cerca de 300 mil pessoas no local.

O secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo, afirmou à Folha de S.Paulo em novembro que a posse será segura, com linhas de revista para a entrada na Esplanada dos Ministérios, e atuação coordenada entre as polícias Militar, Civil e Federal, além do Exército.

A segurança de Lula foi alvo de debates no período de transição de governo, com receios de que o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), hoje comandado pelo general Augusto Heleno, não realize trabalho efetivo nos cuidados ao petista.

Diante do cenário, o PT decidiu retirar a segurança aproximada do presidente eleito dos militares do GSI e transferir a responsabilidade para a PF (Polícia Federal).

A decisão é inédita. O delegado federal Alexsander Castro Oliveira será o responsável pelo trabalho.

Ao menos 17 chefes de Estado devem participar da cerimônia de posse do presidente eleito. Entre eles, estão os presidentes da Alemanha (Frank-Walter Steinmeier), Portugal (Marcelo Rebelo de Sousa), Angola (João Lourenço), Cabo Verde (José Maria Neves) e Timor Leste (José Ramos-Horta).

O desfile do presidente eleito, a primeira-dama Janja e o vice-presidente Geraldo Alckmin e sua esposa, Lu, deve começar às 14h30, da altura do Museu da República até o Congresso Nacional.

A cerimônia no Congresso deve começar às 15h, com discurso de Lula e a assinatura do termo de posse.

Depois, às 17h, o presidente eleito se encontrará com chefes de Estado no Palácio do Planalto para a etapa de cumprimentos e, após, recepcionará as delegações estrangeiras no Itamaraty.

O evento artístico, com shows musicais e apresentação de drones, deve começar à tarde e avançar pela noite. Mais de 20 músicos já estão confirmados, dentre os quais estão Pabblo Vittar, Duda Beat, Chico César, Maria Rita, Valesca Popozuda, Teresa Cristina e Martinho da Vila.

Operação Uxoris

PF e Receita desmantelam esquema de contrabando de mercadorias ilegais

Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campo Grande (MS) e Osasco (SP)

03/12/2025 08h15

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Polícia Federal (PF) e Receita Federal (RFB) cumpriram nove mandados de busca e apreensão, na manhã desta quarta-feira (3), durante a Operação Uxoris, em Campo Grande (MS) e São Paulo (SP).

Na Capital sul-mato-grossense, os mandados supostamente foram cumpridos nos altos da avenida Afonso Pena e bairro Universitário.

A operação visa desarticular uma organização criminosa especializada no contrabando, descaminho e importação fraudulenta de grande quantidade de mercadorias sem documentação fiscal e sem comprovação de alfândega.

Conforme apurado pela reportagem, os produtos eram distribuídos em todo o território nacional, por meio de vendas online (marketplace) e através de lojas físicas localizadas em Campo Grande (MS).

De acordo com a PF, o grupo criminoso utilizava a modalidade conhecida como dólar-cabo para efetuar pagamentos das mercadorias, realizando remessas ilegais de valores ao exterior mediante compensações financeiras irregulares.

Ao todo, 20 pessoas físicas e jurídicas, envolvidas na operação, tiveram o sequestro de bens móveis, imóveis e valores no montante de R$ 40 milhões.

Além disso, 14 empresas envolvidas no esquema tiveram as atividades suspensas.

O objetivo é combater o descaminho, contrabando, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, concorrência desleal e demais crimes transacionais e de ordem tributária e aduaneira em Mato Grosso do Sul.

CONTRABANDO E DESCAMINHO

Contrabando e descaminho são crimes relacionados à importação e exportação de mercadorias. Contrabando é a importação ou exportação de mercadorias proibidas.

Descaminho é à importação ou exportação de mercadorias lícitas sem o pagamento dos tributos devidos. A principal diferença reside na natureza da mercadoria: no contrabando, a mercadoria é proibida; no descaminho, a mercadoria é legal, mas o tributo não é pago.

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) apontam que 68 ocorrências de contrabando e 56 de descaminho foram registradas, entre 1º de janeiro e 27 de novembro de 2025, em Mato Grosso do Sul.

Em relação ao descaminho, 0 ocorreu em janeiro, 11 em fevereiro, 2 em março, 5 em abril, 5 em maio, 2 em junho, 5 em julho, 9 em agosto, 4 em setembro, 11 em outubro e 2 em novembro.

Em relação ao contrabando, 2 ocorreram em janeiro, 8 em fevereiro, 4 em março, 2 em abril, 9 em maio, 9 em junho, 5 em julho, 8 em agosto, 4 em setembro, 13 em outubro e 4 em novembro.

Operação Fake Bill

Polícias de MS e BA esclarecem "golpe do falso boleto" e desmantelam fraude eletrônica

Vítima de boleto bancário falsificado em janeiro de 2025, em MS, deu início as investigações

02/12/2025 10h45

Policiais do Garras em Salvador (BA)

Policiais do Garras em Salvador (BA) DIVULGAÇÃO/PCMS

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Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (GARRAS) – Polícia Civil de Mato Grosso do Sul – e o Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC) – Polícia Civil da Bahia – cumpriram três mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão domiciliar, na manhã desta terça-feira (2), em Salvador (BA).

A.F.S, de 33 anos; T.N.B., de 28 anos e L.V.B.A., de 25 anos estão custodiados, em prisão temporária, na Capital Baiana, onde ficarão à disposição das investigações.

Eles respondem pelos crimes de fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de capitais. Durante as buscas, foram apreendidos aparelhos celulares, computadores, notebooks, todos compatíveis na prática dos crimes investigados. A ação é chamada de Operação Fake Bill.

Conforme apurado pela reportagem, uma pessoa foi vítima de um boleto bancário falsificado, em janeiro de 2025, em Mato Grosso do Sul, com prejuízo financeiro gigantesco. Na época, o caso repercutiu na mídia sul-mato-grossense como "golpe do falso boleto".

A partir disso, o GARRAS iniciou a apuração e identificou uma associação criminosa, sediada na Bahia, responsável pela prática de inúmeras fraudes envolvendo boletos bancários falsos encaminhados por meios virtuais.

Durante as investigações, foi possível verificar que o grupo criminoso tinha seu núcleo principal na Bahia, apesar de praticar os delitos em diversos estados do Brasil.

De acordo com a Polícia Civil de MS, a associação criminosa se valia de vasta gama de informações de terceiros, necessária para a prática das fraudes, bem como realizava a conversão dos valores obtidos com os ilícitos em criptomoedas, com o intuito de dificultar sua recuperação e dificultar as investigações.

FRAUDE ELETRÔNICA

Fraude eletrônica é uma atividade criminosa que utiliza tecnologias digitais para obter benefícios financeiros de forma ilícita.

Essa prática envolve o uso de informações falsas, manipulação e engano para lesar indivíduos ou instituições.

pode ocorrer em diversas formas, como phishing, golpes de cartão de crédito, e outras atividades maliciosas no ambiente digital.

O objetivo principal dos fraudadores é obter ganhos financeiros de maneira fraudulenta, explorando vulnerabilidades nos sistemas de segurança e confiança dos usuários.

 

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