Polícia

Mato Grosso do Sul

Polícias Civil e Militar "brigam" na Justiça para se livrar de preso sob escolta

PM cumpriu mandado de prisão contra foragido da Justiça do Maranhão e agora disputa com a Polícia Civil quem o escoltará no hospital

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As polícias Civil e Militar de Mato Grosso do Sul estão em disputa judicial para decidir quem ficará responsável pela custódia de um preso internado na Santa Casa de Campo Grande desde o dia 1º de janeiro.

Trata-se de João Farias de Carvalho, 44 anos, que fugiu de um Centro de Atendimento Psicossocial (Caps) na cidade de Chapadinha (MA), veio parar em Mato Grosso do Sul, foi capturado pela PM e acabou internado na Santa Casa.

Na cidade de origem, no Maranhão, João Farias de Carvalho foi condenado por homicídio, mas considerado inimputável devido à sua condição mental.

Por conta dessa inimputabilidade, ele conseguiu escapar da instituição onde estava internado e chegou a Campo Grande.

No primeiro dia de 2025, João foi abordado por uma viatura da Polícia Militar na Praça Aquidauana, local frequentado por usuários de drogas como o crack. Durante a abordagem, os policiais verificaram que o nome dele constava no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).

Ele foi então levado para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), o "plantão" da polícia judiciária em Campo Grande.

Jogo de empurra

Foi a partir de sua chegada à delegacia que o problema judicial começou. Inicialmente, João Farias de Carvalho foi encaminhado para a Santa Casa de Campo Grande e, posteriormente, para um Caps no Bairro Monte Castelo, em Campo Grande.

Nesse período, o preso permaneceu sob escolta da Polícia Militar, o que levou a instituição a suscitar um conflito de competência. A PM argumenta que, após capturar e entregar o detido à Polícia Civil, a responsabilidade pela custódia deveria ter sido transferida.

O caso ainda não foi julgado pela Justiça, mas já há um parecer do Ministério Público de Mato Grosso do Sul recomendando que, até o preso ser transferido de volta ao Maranhão, a Polícia Civil fique responsável por sua escolta, tanto no Caps onde estiver internado quanto no Hospital Nosso Lar.

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Polícia

Operação Ano Novo: PRF aponta queda de acidentes e mortes nas rodovias

Número de óbitos caiu 18,6%, de 86 para 70 óbitos

02/01/2025 22h00

Foto: PRF

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nesta quinta-feira (2) o balanço da Operação Ano Novo. No período de 27 de dezembro a 1º de janeiro, aconteceram 1.023 acidentes nas rodovias federais, uma queda de 9,8% em relação às ocorrências registradas na operação anterior (1.134). No caso das mortes, a redução foi de 18,6% (de 86 para 70 óbitos). O número de feridos diminuiu 20,8% (de 1.554 para 1.231).

A operação teve como foco combater a embriaguez ao volante nas rodovias federais. A PRF registrou 1.577 infrações relacionadas à intoxicação por álcool, sendo 212 por constatação de que os condutores consumiram bebidas alcoólicas antes de dirigir e 1.365 por recusa a se fazer o teste do etilômetro, popularmente conhecido como teste do bafômetro.

Nos seis dias de operação, a PRF apreendeu 4.912 quilos (kg) de maconha e 116 kg de cocaína. A polícia também apreendeu oito armas de fogo e recuperou 90 veículos. Nesse período, 527 pessoas foram detidas.


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CONFRONTO POLICIAL

Ladrão rouba carro de aplicativo, foge e acaba morto pelo Choque

Criminoso tinha diversas passagens pela polícia por roubo com emprego de arma de fogo, furto, violência doméstica, entre outras

29/12/2024 11h00

Arma utilizada pelo autor para atirar contra os policiais

Arma utilizada pelo autor para atirar contra os policiais DIVULGAÇÃO/BPMChoque

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Homem, de 50 anos, conhecido como “Rato de Moco”, foi morto por policiais militares do Batalhão de Choque (BPMChoque), após roubar um carro de aplicativo, na noite deste sábado (28), na BR-262, em Terenos, município localizado a 32 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, militares receberam uma denúncia via Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM – 190) sobre assalto à mão armada de um motorista de aplicativo na rua Spipe Calarge, onde um Fiat Argo branco foi subtraído.

Após diligências, os policiais descobriram que o veículo seguia em direção à Terenos. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) bloqueou a rodovia, mas o veículo não obedeceu à ordem de parada e seguiu em alta velocidade pela BR-262.

Então, começou a perseguição policial pela rodovia, até que o criminoso parou o veículo às margens da estrada e fugiu para a mata. Policiais perseguiram o autor e deram voz de abordagem, mas, ele desobedeceu e atirou contra os militares.

Para se defenderem, os policiais revidaram, balearam e desarmaram o criminoso. Ele foi socorrido e encaminhado à unidade de saúde em Terenos, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Polícia Civil e Polícia Científica estiveram no local para efetuar os procedimentos de praxe e apreenderam um revólver calibre 38 Taurus, com três munições deflagradas. O prejuízo ao crime organizado foi de R$ 90.000,00.

O criminoso tinha diversas passagens pela polícia por roubo com emprego de arma de fogo, furto, violência doméstica, entre outras.

A ocorrência foi registrada como “Roubo”, “Abordagem a Averiguação de Suspeito”, “ Homicídio, se Praticado Contra Autoridade Policial na Forma Tentada”, “ Posse ou Porte Ilegal de Arma de Fogo”, “Resistência” e “Homicídio Decorrente de Oposição a Intervenção Policial” na Delegacia de Polícia Civil de Terenos.

NÚMEROS

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) apontam que 85 pessoas morreram em confronto com agentes de Estado, de 1º de janeiro a 29 de dezembro de 2024, em Mato Grosso do Sul.

Das 85 mortes,

  • 41 ocorreram em Campo Grande
  • 44 ocorreram no interior do Estado
  • 9 ocorreram em janeiro
  • 6 ocorreram em fevereiro
  • 13 ocorreram em março
  • 4 ocorreram em abril
  • 5 ocorreram em maio
  • 8 em junho
  • 2 em julho
  • 5 em agosto
  • 7 em setembro
  • 6 em outubro
  • 9 em novembro
  • 11 em dezembro

Mortes registradas em confronto policial são classificadas como homicídio decorrente de oposição à intervenção policial.

O confronto entre forças de segurança governamentais e grupos armados ocorrem em situações de abordagem policial, roubos, flagrantes de tráfico de drogas, policiamento ostensivo em bairros, entre outras ocorrências

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