A Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) deflagrou nesta quarta-feira (12) a operação “Deep Caught II”, onde foram presas três pessoas que armazenavam pornografia infantil.
Segundo a delegada responsável pela investigação, Marília de Brito, duas prisões aconteceram, antes das 6h, em Campo Grande, no residencial Ana Maria do Couto e no bairro Carandá Bosque, e uma no interior.
Foi cumprido um mandado de busca e apreensão na casa de um dos presos, V.G.B, de 29 anos. Conforme relatório técnico, ele movimentava grande quantidade de arquivos pornográficos infanto-juvenis pela internet.
Um especialista fez uma busca prévia nos aparelhos eletrônicos de V.G.B, onde foram encontrados uma vasta quantidade de material pornográfico armazenado no computador do acusado, a maioria envolvendo crianças de 3 e 5 anos.
Também foi confiscado uma quantidade de maconha, utilizada para consumo pessoal, que foi encaminhada para a Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), para os procedimentos cabíveis.
V.G.B confirmou que baixava vídeos de pornografia infantil e disse não possuir advogado, nem familiares na cidade. Ele vai responder por armazenar e compartilhar conteúdos ilícitos infantis, além de portar drogas para consumo pessoal.
Informações sobre os demais presos ainda não foram divulgadas.
Deep Caught
O nome da operação é referente às investigações realizadas pela Polícia Civil na deep web, uma camada mais profunda da internet onde atuar os criminosos. Do inglês, o termo significa algo buscado na profundeza.
A primeira fase da operação aconteceu em maio deste ano e prendeu um professor de Matemática, de 35 anos, um agente patrimonial, de 41 anos, técnico de telecomunicações, 29, e estudante de gestão comercial, de 32 anos.