Cidades

NEGOCIAÇÃO

Policiais desmontam acampamento em frente à Governadoria após 40 dias

O ato durou 40 dias e estimativa do Sindicato foi de adesão de 1,5 mil policiais

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Os policiais civis suspenderam, temporariamente, o acampamento montado em frente à Governadoria mas vão continuar por enquanto sem reajuste salarial. Em assembleia na manhã deste sábado, os policiais deliberaram a suspensão do ato e foi realizada ação simbólica de retirada, com o plantio de uma árvore no lugar onde ficavam as barracas. A estimativa do Sindicato é de que 1,5 mil policiais passaram pelo acampamento nos últimos 40 dias.

Embora não tenha tido reajuste salarial, o que já era anunciado pelo Governo desde o começo do período de renegociação com todas as categorias no início do ano, o presidente do Sindicato dos Policias Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol-MS), Giancarlo Miranda, afirmou que as negociações não devem parar. "Nós vamos continuar buscando, queremos negociar", expressou.

Ainda de acordo com o presidente, a categoria aceitou a proposta do governo de alterar as promoções dos policiais, mas os salários ficarão os mesmos. A proposta enviada pelo Executivo estadual envolve promoção realizada por critério de análise do policial, como qualificações profissionais, cursos ou tempo de serviço.

"A proposta foi de alterar a maneira das promoções, ou seja, agora o policial vai ser promovido pelos moldes da Polícia Civil, enquanto antes as promoções eram decididas de maneira política. Nós aceitamos a proposta, mas ela terá de ser formalizada em 30 dias, não em 90, como o Governo tinha pedido. Nós vamos para mostrar boa vontade durante este período, depois então veremos se remontamos tudo", detalhou.  

Segundo o Sinpol, novo acampamento deve ser montado em 30 dias, caso não haja negociação. Cerca de 400 policiais já estão inscritos para fazer o revezamento no local.

* Colaborou Paulo Ribas.

Cidades

Exército nega irregularidade em visitas a presos no Inquérito do Golpe

Visitas são feitas conforme regras militares, diz corporação

26/12/2024 20h00

Agência Brasil

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O Exército negou, nesta quinta-feira (26), irregularidades nas visitas de familiares e advogados aos presos no inquérito que apura a tentativa de instauração de um golpe de Estado no país após as eleições de 2022.

As explicações foram enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) após o ministro Alexandre de Moraes pedir que a corporação informe se os generais Braga Netto e Mario Fernandes, além dos tenentes-coronéis Rodrigo Bezerra Azevedo e Hélio Ferreira Lima, estariam recebendo visitas diárias de parentes e advogados sem autorização judicial.

De acordo com ofício do Comando Militar do Leste, não há irregularidades nas visitas, que ocorreram conforme as regras militares. De acordo com as informações prestadas, Fernandes recebeu visitação às segundas, quartas e sextas-feiras e aos domingos. As visitas a Braga Netto ocorreram às terças e quintas-feiras e aos domingos.

"Esta divisão de Exército esclarece que não há que se falar em visitação diária por ocasião da custódia do general de brigada Mario Fernandes, tampouco do general de Exército Walter Souza Braga Netto. Neste sentido, salvo outro juízo, não houve desrespeito ao regulamento de visitas estabelecido nesta OM [organização militar]", declarou o Exército.

No mês passado, Mario Fernandes, Rodrigo Bezerra e Hélio Fernandes foram presos no Rio de Janeiro e transferidos para Brasília. Braga Netto continua detido na capital fluminense.

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Golpe

Estelionatário se passa de médico e idosa perde R$ 4,2 mil em MS

Criminoso relatou que valor seria destinado a compra de medicamentos para seu esposo, que está internado

26/12/2024 18h31

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Centro, onde o caso foi registrado

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Centro, onde o caso foi registrado Divulgação Depac

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Uma idosa de 74 anos perdeu R$ 4,6 mil após cair em golpe na manhã desta quinta-feira (26), em Campo Grande.

Conforme boletim de ocorrência, o criminoso entrou em contato por telefone se passando por um médico. Ele justificou a ligação para informar a suposta necessidade de compra de medicamentos. Os remédios seriam destinados a seu marido, que de fato está internado na Santa Casa de Campo Grande desde o dia 9 de dezembro.

Além dos medicamentos, o criminoso informou à vítima que seu marido também precisava urgentemente de um novo aparelho hospitalar. Nesse sentido, ele solicitou duas transferências bancárias, uma de R$ 4 mil e outra de R$ 600 reais. Os pedidos foram prontamente atendidos pela idosa, que preocupada com a saúde de seu marido, não cogitou ser um golpe no momento.

Ao tentar transferir o valor, contudo, a idosa enfrentou problemas e não conseguiu realizar o depósito. Assim, ela pediu a seu irmão fazer o pagamento.

Momentos depois, ao entrar em contato com seu marido, a idosa percebeu que foi vítima de um golpe. Após este momento, a vítima reembolsou seu irmão e posteriormente procurou a Polícia Civil para relatar a situação.

O caso está registrado como crime de estelionato e está em investigação.

Idosa cai em golpe e perde R$ 13,2 mil na véspera de Natal em MS

Uma idosa de 60 anos caiu em um golpe e perdeu R$ 13,2 mil reais nessa terça-feira (24), véspera de Natal, em Dourados, interior de Mato Grosso do Sul.

Conforme o boletim de ocorrência, a vítima recebeu duas ligações de uma pessoa que se identificou como mecânico. Na chamada, o estelionatário informou que estava socorrendo uma pessoa conhecida da família, que supostamente estava parado na estrada com problemas em seu veículo.

O criminoso ainda revelou uma falsa surpresa: o suposto conhecido estava se dirigindo a casa da idosa. A vítima então prontamente passou a colaborar com o criminoso. Inicialmente, o golpista pediu R$ 2 mil, que supostamente seria para a compra de peças do veículo.

Ainda segundo o registro policial, assim que recebia o depósito solicitado, o estelionatário relatava um problema diferente no carro. Depois do primeiro Pix, ele pediu mais um de R$ 2 mil, depois um depósito de R$ 4,5 mil e outro de R$ 5,2 mil. Por fim, ele entrou em contato novamente e pediu à idosa uma transferência de R$ 1,5 mil. 

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