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População de pets aumenta 40% e Campo Grande chega a 224 mil cães e 63 mil gatos

Capital saiu de 206,6 mil animais de estimação em 2015 para 287,7 mil em 2022

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Censo canino e felino realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) aponta que existem 287.768 animais de estimação, no ano de 2022, em Campo Grande, sendo 224.563 cães e 63.205 gatos.

Existem 119.698 cadelas, 104.865 cachorros, ninhada de 3.330 filhotes caninos, 17.003 gatas, 35.246 gatos e ninhada de 2.561 filhotes felinos.

O levantamento foi realizado em regiões urbanas e distritos da Capital. A tarefa envolveu 90 servidores, que foram de casa em casa realizar o censo, entre os meses de março de 2020 e junho de 2021.

Censo de animais realizado em 2015 indicou a população de 1674.057 cães e 43.961 gatos. Portanto, o número de animais em 2022 é 39,25% maior se comparado a 2015.

A médica veterinária do CCZ, Cláudia Macedo, explica que o censo de animais é importante para mapear as políticas públicas para prevenção e controle de zoonoses nos próximos anos.

"Com o crescimento do número de animais é possível ampliar o número de cães e gatos assistidos pelas campanhas de vacinação antirrábica e vagas de castração oferecidas, objetivando sempre a vigilância de zoonoses e promoção da saúde única”, disse.

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, Campo Grande tem 2.205 animais em abrigos independentes e ONGs, de acordo com a Comissão de Defesa dos Direitos dos Animais (CDDA) da OAB-MS.

A Subsecretaria do Bem-Estar Animal (Subea) tem 107 protetores de animais cadastrados no sistema, os quais têm benefício de castração gratuita. 

A maioria dos animais não consegue um lar, principalmente, cachorros de médio e grande porte. Por isso, eles acabam envelhecendo nos abrigos e nas ONGs, o que torna os locais sobrecarregados e impossibilita novos resgates.

Cães e gatos estão disponíveis para adoção todos os dias em Campo Grande, inclusive em fins de semana e feriados, no CCZ, localizado na avenida Senador Filinto Muller, número 1.601, vila Ipiranga, em Campo Grande.

A adoção ocorre de segunda a sexta-feira das 17h às 19h30min e sábados, domingos e feriados das 14h às 19h.

Os animais estão vacinados, vermifugados e terão a castração garantida. Adultos já estão castrados.

Objetivo é encontrar um novo lar para os animais que foram resgatados em situação de abandono e maus-tratos.

Expectativa de vida 

Animais de estimação, como cães e gatos, podem viver até os 18 anos, de acordo com a médica veterinária, Daniele Salomão Mascarenhas.

A expectativa de vida varia conforme a raça e porte do animal. Gatos podem viver de 14 a 18 anos.

Já cães de pequeno porte vivem, em média, até os 16 anos e cães de grande porte até os 14 anos.

Cachorros como pug e bulldogs tem expectativa de vida de oito a dez anos devido à predisposição a problemas respiratórios.

“Mas é muito comum entrar animais de 18 anos por exemplo, por isso existe tanta divergência entre os autores, porque são muitas variáveis”, ressaltou.

De acordo com a veterinária, é possível aumentar a expectativa de vida de cães e gatos praticando as seguintes atitudes:

  • Levar o animal regularmente ao veterinário, para fazer exames de rotina
  • Vaciná-lo
  • Vermifugá-lo
  • Praticar atividades físicas, através de brincadeiras e passeios
  • Controlar parasitas como pulgas, carrapatos, vermes
  • Oferecer alimentação de boa qualidade

CONFLITOS AGRÁRIOS

Queda do marco temporal preocupa produtores de MS

Em julgamento no STF, os ministros Gilmar Mendes e Flávio Dino já votaram pela inconstitucionalidade da tese que limita as demarcações de terras indígenas

16/12/2025 08h40

Indígenas bloquearam ontem parte da MS-156, em Dourados, em protesto contra o julgamento

Indígenas bloquearam ontem parte da MS-156, em Dourados, em protesto contra o julgamento Dourados News/Clara Medeiros

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A retomada do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a constitucionalidade da tese do marco temporal, ferramenta que determina que terras só podem ser demarcadas se indígenas as estivessem ocupando quando a Constituição Federal foi promulgada, em outubro de 1988, tem causado preocupação aos produtores rurais de Mato Grosso do Sul, estado com a terceira maior população indígena do País.

Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Marcelo Bertoni, a conciliação realizada ao longo de 10 meses no STF entre produtores rurais e representantes dos indígenas foi produtiva e rendeu alguns apontamentos, entretanto, a possibilidade de derrubar a tese do marco temporal, que foi aprovado pelo Congresso Nacional mesmo após a Corte o ter entendido como inconstitucional, preocupa o setor.

Ao Correio do Estado, Bertoni afirmou que a discussão no STF rendeu “pontos positivos”, como a indenização aos donos das propriedades demarcadas, a possibilidade de o produtor ficar com a posse da área até ela ser paga, o acompanhamento de todo o processo de levantamento de dados da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e a reintegração de posse.

“O que nos deixa preocupado é a queda do marco temporal. Discutimos muito isso, dizendo que o marco temporal não limita os direitos dos povos originários, ele simplesmente mostra a trava que tem naquele período em que os indígenas ocupam as suas terras e as próximas áreas eles teriam que comprar e desapropriar. Isso está no Estatuto do Índio, onde diz que a qualquer tempo eu posso criar novas reservas, então, a preocupação nossa é só com o marco, para fazer com que isso seja travado e dali para a frente começar a fazer indenização justa e prévia, e que a União não quer indenizar. Então, não adianta eu resolver uma injustiça com os indígenas criando outra com os produtores rurais”, declarou o presidente da Famasul.

Até este momento, dois ministros já votaram no julgamento, Gilmar Mendes, que foi o relator da matéria no STF, e Flávio Dino. Ambos votaram pela inconstitucionalidade do marco temporal para demarcação de terras indígenas. Os votos foram proferidos ontem, durante sessão do plenário virtual da Corte, que julga quatro processos sobre a questão.

Em sua manifestação, o ministro Gilmar Mendes considerou o marco temporal inconstitucional. No entendimento dele, o Legislativo não pode reduzir direitos assegurados aos povos indígenas.

“A imposição do marco temporal implicaria restrição indevida ao princípio da vedação ao retrocesso e à proteção insuficiente dos direitos fundamentais”, afirmou.

O ministro também determinou que todas as demarcações de terras indígenas devem ser concluídas no prazo de 10 anos.

Flávio Dino acompanhou o relator e disse que a proteção constitucional aos indígenas independe da existência de um marco temporal.

“Qualquer tentativa de condicionar a demarcação de terras indígenas à data da promulgação da Constituição de 1988 afronta o texto constitucional e a jurisprudência consolidada pelo Supremo Tribunal Federal”, afirmou Flávio Dino.

A votação ficará aberta até o fim da noite de quinta-feira. Ainda faltam oito ministros proferirem seus votos.

BRIGA

O julgamento é necessário porque em 2023 o STF considerou a tese do marco temporal inconstitucional. Além disso, o marco também foi barrado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que vetou parte da Lei nº 14.701/2023, aprovada pelo Congresso Nacional. Contudo, os parlamentares derrubaram o veto presidencial e promulgaram a medida.

Dessa forma, voltou a prevalecer o entendimento de que os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

Após a votação do veto presidencial, o PL, o PP e o Republicanos protocolaram no STF ações para manter a validade do projeto de lei que reconheceu a tese do marco temporal.

Por outro lado, entidades que representam indígenas e partidos governistas também recorreram ao Supremo para contestar novamente a constitucionalidade da tese.

É neste cenário de divergência que o Supremo volta a analisar a matéria.

Em paralelo ao julgamento no Supremo Tribunal Federal, o Senado aprovou, na semana passada, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 48/2023, que insere a tese do marco temporal na Constituição Federal, em novo capítulo da briga entre Legislativo e Judiciário.

*SAIBA

Em meio à votação da constitucionalidade do marco temporal no Supremo Tribunal Federal (STF), indígenas ontem bloquearam parcialmente a rodovia MS-156, em Dourados. O grupo protestava contra a tese do marco temporal para demarcações de terras.

(Com agências)

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trágico

Mulher de 27 anos e rapaz de 28 morrem em acidente no interior de MS

A mulher conduzia um carro que atingiu o motociclista próximo ao Hospital Regional de Três Lagoas

16/12/2025 08h39

Na colisão que ocorreu na madrugada desta terça-feira morreram Fernando Ramos e Fernanda da Silva

Na colisão que ocorreu na madrugada desta terça-feira morreram Fernando Ramos e Fernanda da Silva (foto 24hnewsms)

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Duas pessoas morreram e três sofreram ferimentos em uma acidente que ocorreu no começo da madrugada desta terça-feira (16) próximo ao Hospital Regional, na BR-158, em Três Lagoas (MS), na região leste de Mato Grosso do Sul.

Morreram Fernanda Taina Costa da Silva, de 28 anos, que conduzia um Fiat Palio, e Fernando Marconi Ramos, de 27 anos, que trabalhava como moto-entregador. A colisão ocorreu pouto antes da uma hora da madrugada em um trecho urbano da BR-158, conhecido também como anel viário Samir Tomé. 

As circunstâncias do acidente ainda não haviam sido divulgadas até o começo da manhã. No Palio conduzido por Fernanda estavam três crianças, de 9 anos, 5 anos e nove meses, que tiveram de ser levadas ao Hospital Regional, mas o estado de saúde de todas era considerado estável. As três estavam no banco traseiro e as duas maiores estavam conscientes e orientadas. 

Imagens divulgadas pelo site 24hnewsms mostram que a motocicleta atingiu a parte frontal do veículo e o piloto acabou sendo jogado sobre o para-brisa, do lado da condutora, o que ajuda a explicar por que ela teve morte instantânea, apesar de estar no interior do veículo. 

Embora não haja testemunhas, os policiais que atenderam à ocorrência constataram sinais de frenagem da moto, que a moto seguia pelo anel viário no sentido ao shopping Três Lagoas, quando foi atingida frontalmente pelo carro, que teria invadido a pista contrária por motivos ainda ignorados. 

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