Cidades

CENSO

População do Centro de Campo Grande cai 15% em dez anos

Todas as outras seis regiões urbanas da Capital tiveram aumento populacional

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O Centro de Campo Grande perdeu 15% da população entre 2010 e 2022, sendo a única das sete regiões urbanas do Município que apresentou queda.

Dados fazem parte do Censo Demográfico 2022 , com dados sobre os totais de população residente e de domicílios por setores censitários preliminares e agregados por subdistritos, e foram divulgados nesta quinta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Campo Grande tem sete subdistritos, conhecidos como regiões urbanas, sendo Centro, Prosa, Segredo, Imbirussu, Anhanduizinho, Bandeira e Lagoa.

De 2010 a 2022, a região do Centro foi a única que apresentou queda populacional, passando de 71.037 habitantes para 61.653, queda de 9.420 moradores no período.

Segundo o Censo Demográfico 2022, a população de Campo Grande era de 898.100 habitantes no ano base.

Comparando com o levantamento de 2010, a região do Bandeira registrou o maior crescimento populacional durante o período, aumentando de 113.118 habitantes para 136.691, representando um acréscimo de 20,84%.

O segundo maior crescimento foi da região do Lagoa, que cresceu 17,93%, seguida pela Anhanduizinho (17,80%), Segredo (1776%), Prosa (16,11%) e Imbirussu (9,40).

Queda populacional

O êxodo de moradores do Centro é uma preocupação antiga. Conforme demonstrou reportagens do Correio do Estado, o projeto Reviva Centro tinha projetos para aumentar o adensamento populacional do Centro da Capital.

Entre os projetos, está a Vila dos Idosos, que está em construção em uma área em frente ao Horto Florestal, localizado na confluência da Rua Anhanduí com a Fernando Corrêa da Costa, onde funcionava a antiga sede da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran).  

A vila será voltada para idosos que sejam independentes, que consigam se locomover sozinhos e que moram sozinhos ou casais de idoso, sendo restrito aos demais familiares, como filhos e netos.

A Vila dos Idosos faz parte do pacote de três empreendimentos dentro do Reviva Centro, que também tem objetivo de reviver a área central.

Outro empreendimento é a construção de 792 apartamentos financiados pela Caixa Econômica Federal na rua Plutão, no bairro Cabreúva. 

Para viabilizar a obra, a Prefeitura de Campo Grande doou um terreno de 5 hectares à empresa Cesari Engenharia, localizado no fundo do Centro de Belas Artes. O local no bairro cabreúva é avaliado em R$ 20.585.403.  

A Prefeitura de Campo Grande deve realizar ainda, a construção de 200 moradias populares na rua Rui Barbosa com a avenida Fernando Corrêa da Costa. O público alvo dos dois projetos são famílias com renda a partir de R$1.800,00.  

Em ambos os terrenos, o projeto prevê a chamada fachada ativa, com uso misto habitacional e comercial (comércio e serviços no térreo). As unidades serão no sistema de condomínio vertical.

Além da população residente, o comércio de Campo Grande também enfrenta tendência de migração para os bairros. Segundo economistas, essa mudança pode ser explicada pelo aumento de custo do aluguel e a mudança no perfil de consumo. 

Cidades

Em meio a greve, vereador sugere regulamentação de vans como transporte coletivo

Beto Avelar (PP) prepara um pedido para que o Executivo autorize, de forma emergencial e provisória, a proposta que prevê as vans como uma alternativa para a população

17/12/2025 18h55

Beto Avelar (PP), vereador de Campo Grande

Beto Avelar (PP), vereador de Campo Grande

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Diante do paralisação dos ônibus que Campo Grande vive nos últimos dias, o Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul determinou a intervenção da Prefeitura Municipal na gestão do Consórcio Guaicurus. Com esse cenário, o vereador Beto Avelar (PP) prepara um pedido para que o Executivo autorize, de forma emergencial e provisória, a regulamentação do uso de vans como alternativa de transporte. 

"Campo Grande não pode parar. Uma capital desse porte não pode ficar sem transporte coletivo nem por um único dia. O transporte de vans é uma alternativa que é sugerida com recorrência. E, agora, diante da emergência da greve, uma solução provisória para milhares de passageiros que dependem do ônibus, mas que não contam com o serviço neste momento", destacou o parlamentar.

Para o vereador, a medida judicial confirma que a crise no sistema não é pontual, mas resultado de falhas graves e recorrentes. 

"O que foi decidido mostra que o problema é estrutural e exige providências imediatas. A população não pode continuar sendo penalizada. Quando não é pelo alto preço da passagem ou pela má qualidade dos ônibus, o Consórcio provoca situações como uma greve. Além disso, de maneira recorrente, acusa a Prefeitura pelo não pagamento de repasses, mesmo quando a Prefeitura promove a isenção de impostos ou efetua o repasse. Sem falar no descaso com os próprios trabalhadores do Consórcio que alegam estar sem pagamento", afirmou.

Decisão da Justiça

A decisão determina que, em até 30 dias, o Município instaure um processo administrativo de intervenção no contrato com o Consórcio, além de nomear um interventor e apresentar um plano de ação com cronograma para a regularização da situação do Transporte Urbano, sob pena de multa diária de R$ 300 mil. 

A Tutela de Urgência foi deferida pelo juiz Eduardo Lacerda Trevisan, na ação ajuizada pelo advogado e ex-candidato a prefeito Luso Queiroz (PT) em desfavor da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg), Agência Municipal de Transportes e Trânsito (Agetran), Consórcio Guaicurus SA e Município de Campo Grande. 

Outra alternativa

O vereador Ronilço Guerreiro (Podemos) reforçou que, para melhorar o serviço, é necessário pensar em novos modelos de transporte público, além de novas formas de gestão que possam garantir um sistema mais ágil e eficiente.

Para ele, a implementação do VLT (veículo leve sobre trilho) poderia aliviar o trânsito, diminuir a poluição e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. 

Além disso, Ronilço sugeriu que o município busque novos recursos e parcerias para financiar melhorias no transporte coletivo, como a captação de investimentos por meio de instituições financeiras internacionais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

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Educação e ensino

UFGD divulga gabarito preliminar do vestibular 2026; confira

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

17/12/2025 18h18

Divulgação/ UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulgou nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital.  

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

Confira a lista preliminar da 1ª opção de curso aqui!

Confira a lista preliminar da 2ª opção de curso aqui!

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