Cidades

CAMPO GRANDE

Prefeitura abre quarta envelopes de licitação da Cidade do Natal

Sete empresas disputam chance de reformar o local

RAFAEL RIBEIRO

23/09/2019 - 10h52
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A Prefeitura de Campo Grande vai anunciar na manhã da próxima quarta-feira (25) qual a empresa que ficará responsável pela manutenção da Cidade do Natal, no altos da Avenida Afonso Pena, no bairro Chácara Cachoeira (região leste), na festa deste ano.

Segundo o edital, a previsão é que a revitalização do local custe até R$ 394,5 mil.

A informação sobre a abertura das propostas foi publicada na edição desta segunda-feira (23) do Diário Oficial do município. Ao todo, são sete empresas selecionadas para a fase final do processo de selção: Meta Construtora LTDA, Trevo Engenharia, Soares e Trefzger LTDA, BML Comércio e Serviços Eireli, 7 Irmãos Comércio e Serviços LTDA, MDB Construção Civil e Construtora Paulo Barbosa Eireli.

A abertura das propostas será às 8 horas, na sala de reuniões da Diretoria-Geral de Compras e Licitação, no Paço Municipal.

REFORMA

A Prefeitura de Campo Grande lançou nesta quinta-feira (8), por meio do Diário Oficial do município, licitação de quase R$ 394,6 mil para reformar e manter a manutenção da Cidade do Natal, espaço localizado nos altos da Avenida Afonso Pena, no Chácara Cachoeira, região leste da Capital.

Um dos projetos abordados por essa nova licitação inclui o uso do espaço pela Secretaria Municipal da Cultura e Turismo nos finais de semana.

Desde maio existem editais para o uso da Cidade do Natal para eventos variados, que vão de gastronômicos a culturais.

Em junho, os vereadores aprovaram por unanimidade projeto de lei que autoriza a Prefeitura a 'emprestar' os quisoques e espaços da Cidade do Natal para entidades beneficentes durante um final de semana por mês ou até mais.

De autoria dos vereadores André Salinero (PSDB) e Valdir Gomes (PP), o projeto tem como finalidade "evitar ao máximo qualquer gasto com reforma e decoração na Capital."   

“Acredito que é possível fazer isso, aproveitando para apoiar as entidades beneficentes que, muitas vezes, fazem algo que deveria ser feito pelo próprio poder público”, comentou o Salineiro.

Conforme o Projeto de Lei, poderão participar do programa as associações e fundações, sem fins lucrativos, que atuam na educação, assistência social ou exerçam atividades de pesquisa científica, de cultura, artística ou filantrópica. A Prefeitura pode ainda incluir na programação shows artísticos e culturais no local.

DECORAÇÃO

A prefeitura de Campo Grande anunciou contrato de R$ 578,5 mil com empresa privada para instalação de decoração natalina por toda a cidade. Segundo o Correio do Estado apurou, lâmpadas e afins começar a ser exibidos nas vias públicas a partir do próximo dia 4 de dezembro.

Detalhes do contrato, firmado por meio de licitação em outubro e que terá duração de três meses, segundo publicação no Diário Oficial do município, com assinatura do secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudy Fiorese.

É um valor a mais que os R$ 456 mil já anunciados semana passada pela prefeitura para reformas na tradicional Cidade do Natal, na região leste, tradicional reduto de festejos do feriado religioso na cidade.

O valor investido em itens nesse ano é maior que o de 2017, quando o Executivo municipal gastou R$ 396 mil com decoração natalina.

Diferente dos anos anteriores no entanto, desta vez a prefeitura levará o tema natalino para vias em todas as regiões da Capital e não apenas no Centro, na Avenida Afonso Pena e Cidade do Natal.

Estão previstos itens decorativos como estrelas gigantes, árvores iluminadas e festões aramados (leia mais abaixo).

Os maiores enfeites serão instalados na sede da prefeitura e a própria Cidade do Natal. Nessa última, a árvore de Natal terá seis metros de altura e uma estrela em sua ponta com LED para projeção de imagens.

De acordo com o contrato assinado, a empresa responsável apagará as luzes em 6 de janeiro de 2019 e terá até o dia 27 do referido mês para retirar todas as decorações.

Cerca de 300 mil pessoas, segundo a prefeitura, visitaram a Cidade do Natal no ano passado, quando foi reaberta após reforma de R$ 369 mil. O local foi inaugurado em 2009, em parceria do município com o Governo do Estado e a entidade privada. Ficou fechado no fim da gestão de Alcides Bernal (PP) por falta de verba. Para este ano, o valor pago custeará limpeza, pintura das paredes e cobertura em vidro laminado. A empresa terá 60 dias para concluir os trabalhos a partir da emissão da primeira ordem de serviços.

CONFIRA ONDE ESTÃO PREVISTAS DECORAÇÕES DE NATAL NESSE ANO:

Estrelas gigantes (em rotatórias):

Avenida Nelly Martins com a Mato Grosso
Gury Marques com Av. Dr. Olavo Vilella de Andrade
Av. Dr. Euler de Azevedo com a Av. Presidente Vargas
Em frente à Rodoviária de Campo Grande e na Lagoa Itatiaia.

Árvores com arabescos iluminados:

Av. Duque de Caxias com Av. Amaro Castro Lima
Av. Mato Grosso com Av. Hiroshima
Av. Guaicurus com Rua Lagoa da Prata
Av. Capital com Av. Coronel Antonino
No Distrito de Anhandui, em frente a E.M. Izauro Bento
Av. Min. João Arinos com a Rua da Carioca
Av. Sen. Filinto Muler com Av. Sen. Antônio Mendes
Av. Lúdio Martins Coelho com Av. Petrópolis
Praça do Distrito de Rochedinho
No Jardim Casa Esplanada Ferroviária/Av. Mato Grosso com Av. Calógeras.

27 vagas

UFGD abre concurso para professor com salários de até R$ 13 mil; confira

Inscrições devem ser realizadas até 19 de fevereiro de 2026, exclusivamente pela internet

23/12/2025 18h30

UFGD

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Com salários de até R$ 13 mil, a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) publicou edital de concurso público para provimento de cargos da carreira para 27 novos professores.

Conforme o edital, a remuneração inicial varia de R$ 3.399,47 a R$ 13.288,85, de acordo com a titulação exigida e o regime de trabalho.

Os valores são acrescidos de auxílio-alimentação (R$ 587,50) para jornadas de 20h semanais e R$ 1.175,00 para 40h semanais. As inscrições devem ser realizadas até 19 de fevereiro de 2026, exclusivamente pela internet.

As oportunidades contemplam campos como Administração, Agronomia, Biotecnologia, Ciência da Computação, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Direito, Gestão Ambiental, História, Letras, Engenharia de Alimentos, Pedagogia e Medicina, entre outros, conforme detalhado no edital.

Provas

O processo seletivo será composto por prova escrita, prova didática, ambas de caráter eliminatório e classificatório, além de prova de títulos, de caráter classificatório. O edital de convocação para o sorteio de pontos e para a prova escrita será publicado em 26 de março. O sorteio está marcado para 28 de março, e a prova escrita ocorrerá em 29 de março (domingo).

A prova didática será realizada nos dias 25 e 26 de abril, conforme edital específico dessa etapa. O procedimento de heteroidentificação está previsto para 12 de maio, enquanto o envio dos títulos ocorrerá de 19 a 21 de maio. O resultado preliminar será divulgado em 1º de junho, e o resultado final, após recursos, em 3 de junho.

A taxa de inscrição é de R$ 200, com possibilidade de pagamento até o último dia de inscrição, em qualquer agência bancária durante o horário de expediente. O edital completo, com a descrição das áreas, requisitos e demais orientações, está disponível aqui!

Isenção de taxa

Os pedidos de isenção da taxa de inscrição poderão ser feitos entre 16 e 26 de dezembro. Têm direito ao benefício candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita de até meio salário-mínimo, além de doadores de medula óssea. O resultado preliminar da isenção será divulgado em 9 de janeiro, com homologação final prevista para 13 de janeiro, após análise de recursos.

Do total de vagas, a UFGD assegura políticas de ações afirmativas, destinando 25% para candidatos autodeclarados negros (pretos ou pardos), 3% para indígenas e 2% para quilombolas, independentemente da área. Também há reserva de vagas para pessoas com deficiência. Ao todo, sete vagas são destinadas a candidatos negros, uma para indígenas, uma para quilombolas e duas para pessoas com deficiência.

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Crise na saúde

"Empurra-empurra" entre gestores pode deixar população sem atendimento médico

O CRM afirmou que, além da Santa Casa, outras casas de saúde sofrem com escassez total de medicamentos e materiais e especialidades médicas têm data para parar devido à crise

23/12/2025 18h15

Santa Casa de Campo Grande

Santa Casa de Campo Grande FOTO: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O Conselho Regional de Medicina (CRM) em Mato Grosso do Sul afirmou que algumas especialidades médicas devem paralisar suas atividades na Santa Casa devido à falta de materiais, medicamentos e a falta de recebimento de salários há meses. 

A situação crítica foi confirmada pelo vice-presidente Dr. Flávio Freitas Barbosa nesta terça-feira (23). 

Segundo o médico, o “empurra-empurra” entre os órgãos gestores sobre a responsabilidade da Santa Casa, assim como de toda a crise na saúde municipal, só deve ser cessada através da Justiça, e tem causado prejuízos aos pacientes, bem como desistência de profissionais.

“A saúde do paciente não está em discussão, está vaga. Além de tudo, o maior dever do médico é promover saúde para o seu paciente, e isso está ausente do cenário discutido, há somente falas com acusações de ambos os lados. A gente precisa fazer isso porque, quem vai ser responsabilizado quando realmente acontecer de as pessoas sofrerem por desassistência médica? É a Secretaria Estadual de Saúde? É a Secretaria Municipal? É a própria instituição?”, indagou o Dr. Flávio. 

De acordo com uma nota emitida pelo CRM-MS, já foram realizadas vistorias em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e nos Centros Regionais de Saúde (CRSs), sendo constatados baixos estoques e, em diversos casos, a completa ausência de medicamentos básicos indispensáveis ao funcionamento dos plantões de urgência. 

Além disso, também estavam escassos insumos fundamentais como luvas, lençóis, cânulas e outros materiais primordiais para a segurança tanto do paciente como dos profissionais. 

Somado a isso, o Conselho ressaltou o decreto emitido pela Prefeitura Municipal que reduzia pela metade a gratificação dos servidores de saúde no período do final do ano. 

“A medida fragiliza as condições de trabalho, desestimula a permanência de profissionais na rede pública e compromete diretamente a qualidade da assistência prestada à população”. 

Assim, algumas especialidades médicas da Santa Casa têm data para paralisar as atividades. 

  • Urologia tem notificação datada para o dia 29 de dezembro de 2025; 
  • A Ortopedia deve parar em 02 de janeiro de 2026; 
  • Cirurgias Pediátricas, Vascular e Geral estão datadas para o dia 07 de janeiro de 2026, que já operam com grandes limitações com risco de interrupção total antes da data; 
  • A Anestesiologia já está parcialmente parada, agravando a capacidade operacional da Santa Casa de Campo Grande. 

O vice-presidente do CRM ainda afirmou que o Conselho já havia alertado o Ministério Público sobre os impactos da crise que a instituição vinha enfrentando através dos resultados das vistorias e denúncias. 

“As vistorias feitas por esse Conselho são todas transparentes e foram encaminhadas a que, de fato, deveria ter o conhecimento, que é o Ministério Público. Esse momento crucial, esse momento de agora, foi alertado ao longo do período. Nossa preocupação é com o bem estar das pessoas, que tem sido precarizado, neste momento, pelo maior hospital do Estado, tanto em atendimento dos profissionais, que já registraram desistência de certas atividades nas próximas semanas, como em questões internas, como falta de leitos e de material de trabalho. É uma situação preocupante para todos nós”. 

Santa Casa de Campo GrandeDr. Flávio Freitas Barbosa em coletiva nesta terça-feira (23) / Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

GREVE

Para o CRM, caso a greve seja realmente instaurada na instituição, recai ao Sindicato dos Médicos a aceitação ou não do movimento. No entanto, o pedido de greve pela Instituição foi recebido com estranheza pelos órgãos. 

“A greve é o último cenário a ser avaliado. Mas, diante da situação colocada, deve ser avaliada por quem está na base, sempre ressaltando que é uma manifestação pessoal e não pode ser usada como opção política. A greve tem que ser usada como opção de reivindicação do trabalhador, constituída em lei, quando as condições de mudança não são atendidas. Não pode, por exemplo, um médico estar a seis meses sem receber, sem décimo terceiro”, avaliou o médico. 

A estranheza se deu ao fato de que, na última segunda-feira (22), o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (Sinmed/MS) recebeu ofícios da Santa Casa sugerindo a deflagração de uma greve pela categoria médica, o que implicaria na paralisação completa do oferecimento dos serviços à população. 

A medida foi vista pelo Sindicato como uma tentativa de “lockout”, que é a paralisação total das atividades para exercer pressão, o que é proibido pela legislação brasileira. 

"Este sindicato se propôs a reunir a categoria para discutir o parcelamento proposto. Contudo, antes mesmo da decisão dos médicos, a Santa Casa sinalizou favoravelmente a uma greve que sequer havia sido discutida. Questionamos qual a real intenção por trás dessa conduta", pontuou em nota o presidente do Sinmed, Dr. Marcelo Santana.

Assim, o corpo jurídico do Sindicato pediu a imediata intervenção do Ministério Público do Trabalho (MPT) nas negociações, assim como o pedido judicial pelo pagamento do 13º salário em atraso, responsabilização dos gestores da Santa Casa e a realização de uma audiência de conciliação. 

A paralisação parcial das atividades dos enfermeiros e serviços administrativos da Santa Casa segue em andamento pelo segundo dia consecutivo. 

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