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Tecnologia

Prefeitura acaba com suporte de tecnologia nas escolas e estagiários farão serviço

Mudança acabará com cargo de 200 profissionais e revolta categoria

aliny mary dias

29/06/2015 - 09h19
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Promovida pela prefeitura para economizar, a realocação de professores concursados e demissão de contratados vai mexer também com setor de tecnologia das escolas. Aproximadamente 200 profissionais que atuavam na Divisão de Tecnologia Educacional (Ditec) serão mandados de volta para sala de aula e com isso a prefeitura pretende economizar R$ 800 mil por mês. O serviço atualmente executado pelos coordenadores de suporte pedagógico será feito por estagiários, segundo a própria administração.

A greve dos professores que dura mais de um mês, somada à pressão por reajuste e a falta de dinheiro em caixa, fez com que a prefeitura tomasse medidas severas para cortar gastos e acabar com a greve.

Entre as medidas já anunciadas está a demissão de 300 comissionados e professores contratados e a realocação de profissionais que atuavam no setor administrativo para as salas.

Na última sexta-feira (26), no entanto, um documento enviado para as 96 escolas da Rede Municipal de Educação (Reme) chamou a atenção e deu início à revolta de alguns profissionais. O Executivo informou aos diretores de escola que os cerca de 200 professores que atuam como Coordenadores de Suporte Pedagógico de Tecnologia (CSPTEC) não terão os contratos renovados e deverão voltar a dar aulas regulares.

Segundo o presidente do Sindicato dos Profissionais da Educação (ACP), Geraldo Alves, os coordenadores atuam oferecendo suporte técnico e didático a professores nos laboratórios de informática das escolas.

“Eles dão esse suporte que depois é repassado pelos professores para os alunos, durante as aulas nos laboratórios. Essa situação é um prejuízo para os alunos e para todos, pois muito foi investido em capacitação”, disse Alves.

Diante da informação de extinção do cargo, a diretoria da ACP se reuniu na tarde de ontem (28) para discutir a situação e afirma que nova reunião será feita entre os coordenadores tecnológicos. “Vamos encaminhar ofício para o prefeito perguntando o motivo disso”, completou o sindicalista.

OUTRO LADO

Enquanto os professores se revoltam com a extinção do cargo, o titular da Secretaria de Administração e interino da pasta de Educação, Wilson do Prado, explica que os coordenadores da tecnologia não tinham demanda de trabalho e, por isso, eles serão remanejados.

O cargo, segundo o secretário, foi criado em 1997, época em que os computadores começaram a ser inseridos nas escolas com a criação de laboratórios de informática. Na época, os professores que atuavam em sala de aula foram capacitados, houve concurso e eles assumiram o cargo de coordenação.

“De lá para cá, a situação perdurou, mas hoje não tem demanda de serviço para esses professores que estavam na tecnologia. Eles acabavam fazendo serviço administrativo que não tinha nada a ver com a área”, conta o secretário Wilson.

Com a extinção de cargo, as funções administrativas desempenhadas pelos coordenadores, conforme o secretário, serão executadas por estagiários e a expectativa é que a medida gere economia de R$ 800 mil mensais.

“A mudança é uma prerrogativa da administração, acabar ou constituir uma função faz parte do pacote de ajuste para evitar custos e dar o reajuste que os professores querem”, completa Wilson.

Cidades

Segurança passa mal ao inalar gás tóxico em posto de saúde de MS

O vazamento ocorreu na câmara fria da unidade, onde são armazenados os medicamentos

28/07/2025 18h13

Reprodução Governo do Estado

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O Corpo de Bombeiros foi acionado após um segurança inalar gás tóxico proveniente da câmara fria de um posto de saúde, no bairro Cohab, em Ladário, município localizado a 421 km de Campo Grande.

Uma equipe se deslocou para a unidade por volta das 19h21 de domingo (27). O posto fica na rua Nicola Scaffa e o chamado foi feito devido a um vazamento de gás na câmara fria, onde são armazenados os medicamentos da unidade.

Segundo informações levantadas com os profissionais que trabalham no local, o segurança do turno da noite passou mal após inalar o gás tóxico e precisou ser encaminhado ao pronto-socorro.

A equipe precisou entrar na unidade utilizando equipamentos de proteção respiratória. Os bombeiros abriram todas as portas e janelas para permitir a ventilação natural do ambiente.

Durante a inspeção, os bombeiros constataram que a câmara fria emitia um sinal sonoro, que estava ativado.

Após realizar todo o procedimento de segurança, a equipe repassou as orientações necessárias sobre os cuidados que devem ser adotados em casos de vazamento de gás tóxico.

O estado de saúde do profissional, assim como a origem exata do vazamento, não foi informado pela assessoria do Corpo de Bombeiros.

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Chamamento público

ONG intermedia obras ambientais de R$ 3,6 milhões em dois municípios de MS

Edital prevê obras que combatem a erosão do solo e o assoreamento de rios

28/07/2025 18h00

Foto: Divulgação

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Com obras em torno de R$ 3,6 milhões, o Instituto Taquari Vivo abriu processo seletivo para contratação de empresa especializada na readequação de estradas vicinais e construção de terraços nos municípios de Figueirão e Alcinópolis.  A ONG venceu o Edital de Chamamento Público lançado pelo Governo do Estado e intermediará as obras que combatem a erosão do solo e o assoreamento dos rios da região. 

As intervenções devem beneficiar diretamente áreas de alta vulnerabilidade ambiental. Os municípios possuem solos arenosos e são fortemente impactados pelas condições precárias das estradas e pelo uso intensivo do solo, o que agrava o carreamento de sedimentos para os cursos d’água.

A contratação prevê a execução de 25 quilômetros de readequação de estradas rurais de leito natural, 375 quilômetros de terraços com camalhão central e 2.460 encabeçamentos nas extremidades dos terraços em cada um dos dois municípios. O objetivo é conter a erosão e impedir que sedimentos continuem impactando negativamente os rios locais.

A empresa vencedora terá até 180 dias para concluir os trabalhos após a emissão da ordem de serviço, com possibilidade de prorrogação mediante justificativa técnica. A fiscalização e a aprovação das obras ficarão sob responsabilidade do próprio Instituto Taquari Vivo.

Ainda segundo o edital, não será permitida subcontratação, e as empresas deverão comprovar experiência prévia na execução de obras similares, além de equipe técnica  para garantir o cumprimento das metas ambientais e estruturais previstas.

Serviço

As empresas interessadas devem encaminhar suas propostas até o dia 14 de agosto de 2025, às 17h30, para o e-mail [contato@taquarivivo.org]. O processo seletivo será conduzido com base no critério de menor preço global. 

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