Cidades

CAÇA A AMBULANTES

Prefeitura cancela autorizações de ambulantes, mas não abre novas vagas

Publicação no Diário Oficial cancelou ontem 58 autorizações, após vendedores não regularizarem dentro do prazo, mesmo com cancelamento, não há abertura de novas vagas

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Durante a última terça-feira, a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), divulgou por meio do Diário Oficial o cancelamento de quase 60 autorizações de vendedores ambulantes.

O cancelamento ocorreu pois a autorização possui um prazo de expiração, e após o encerramento os ambulantes que a possuem devem providenciar a regularização, o que conforme foi publicado, não aconteceu. 

Porém, apesar dessa ação de caça aos ambulantes clandestinos que comercializam em terminais, a última vez que a Prefeitura de Campo Grande abriu vagas para um novo cadastramento para que tal atividade seguisse regularizada foi em 2016, e apenas com recadastramento no ano seguinte

Sem abrir novas vagas há nove anos, o contexto em que os vendedores clandestinos se encontram é de estar sem oportunidade de garantir um cadastramento que respalde a comercialização de seus produtos.

Além do cancelamento das 58 autorizações, o Diário Oficial ainda divulgou outros nomes em que houve devolução da autorização, devolução por falecimento e transferência por falecimento.

E ainda, mesmo tendo a autorização cancelada, os ambulantes ainda são “responsáveis pelos débitos de eventuais multas ou tributos, com o município, oriundos do exercício da atividade de vendedor ambulante” durante o tempo em que se manteve com a autorização, de acordo com o texto.

(RE)CREDENCIAMENTO

O cancelamento se baseia no Art. 9 do Decreto Municipal de 2015, que regulamenta a Lei Complementar de 2014 sobre a atividade de venda ambulante em terminais de transporte no município de Campo Grande. 

Nela há a determinação do prazo de concessão da autorização, em que o interessado tem o prazo de 30 dias – sem direito a prorrogação – para regularização.

Conforme o edital antigo de recadastramento de 2017, os interessados levavam à sede da Agetran:

  • cópias de documentos como RG e CPF;
  • comprovante de residência atualizado;
  • declaração escrita da efetiva necessidade do exercício da atividade como vendedor;
  • comprovação de idoneidade, com apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais;
  • comprovação de cadastro na Secretaria da Fazenda Municipal;
  • duas fotografias 3X4 recentes e coloridas;
  • carteira de saúde atualizada;
  • comprovação de estado civil;
  • laudo médico para portadores de necessidades especiais;
  • endereço eletrônico;
  • além da efetuação do pagamento da taxa de contribuição.

Quanto aos períodos de trabalho, a distribuição é dividida entre matutino, vespertino e noturno, das 06h às 12h, das 12h às 18h e das 18h até o horário de fechamento do terminal.

A preferência é para recadastramento, o que implica diretamente também na regularização de novos vendedores que aguardam por uma vaga. Na época, 10% das vagas eram destinadas a idosos e 10% destinadas à pessoas com deficiência.

O ponto de venda é determinado conforme projeto e julgamento da Agetran, e se mantém fixo. Também em 2017, a concessão das licenças era por meio de sorteio, após a confirmação de regularização.

Atualmente, não é possível afirmar se o procedimento ainda acontece com critérios parecidos aos do edital de 2017. Para verificar, a reportagem tentou contato com a Prefeitura para saber a respeito, mas não obteve retorno até o momento de publicação da matéria.

Na caça aos ambulantes, foram 8 autorizações canceladas que estava em atividade no Terminal Aero Rancho, 8 no Terminal Bandeirantes, 9 no Terminal General Osório, 8 no Terminal Guaicurus, 7 no Terminal Hércules Maymone, 9 no Terminal Júlio de Castilho, 6 no Terminal Morenão e 3 no Terminal Nova Bahia.

(Colaborou Mariana Piell)

Trilha de Hermes

Operação investiga grupo criminoso que matou informante da polícia

O homem identificado como colaborador policial era Aldevan Pontes de Jesus, de 32 anos, que se encontrava sob monitoramento eletrônico

04/12/2025 17h45

A Polícia Civil apreendeu armas, munições, veículos de alto valor, aparelhos celulares e R$ 8 mil em espécie

A Polícia Civil apreendeu armas, munições, veículos de alto valor, aparelhos celulares e R$ 8 mil em espécie Divulgação: Polícia Civil

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A Operação Trilha de Hermes, deflagrada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (DEFRON) e da Delegacia Regional (DRP) de Naviraí, investiga a morte de Aldevan Pontes de Jesus, de 32 anos, que era monitorado com tornozeleira eletrônica. O homem foi identificado por um grupo criminoso como sendo um informante da polícia.

Por este motivo, Aldevan foi sequestrado pela quadrilha e possivelmente morto, de acordo com a Polícia Civil, perdendo o sinal de seu equipamento na área rural de Itaquiraí, de onde partiram as investigações.

A DEFRON e a DRP de Naviraí identificaram uma estrutura organizacional criminosa armada, com estruturada cadeia de comando e divisão de tarefas. As prisões temporárias e a busca domiciliar em desfavor dos suspeitos ocorreram durante a terça (2) e quarta-feira (3).

A Operação Trilha de Hermes resultou no cumprimento de cinco mandados de prisão temporária, duas prisões em flagrante, além da apreensão de veículos de alto valor, armas, munições, dinheiro em espécie e diversos outros objetos.

A quadrilha criminosa é investigada pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver, sequestro, lavagem de dinheiro e organização criminosa armada. As investigações prosseguem para apuração de outros envolvidos e para localização de ativos financeiros que o grupo criminoso auferiu durante sua atividade ilícita.

Balanço

No primeiro dia, foram realizados o cumprimento de cinco mandados de prisão temporária e o cumprimento de 12 mandados de busca domiciliar. A operação ocorreu nas cidade de Itaquiraí, Naviraí e Porto Velho (RO), onde um dos alvos estava no momento da operação.  Duas pessoas foram presas em flagrante pelo crime de posse de arma de fogo e de munições. 
 
Já na quarta-feira, foram realizadas diligências em áreas rurais, com o cumprimento do mandado de prisão de um dos alvos que se mantém foragido. As autoridade utilizaram os meios de locomoção fluvial e aéreo para esta etapa da operação, com apoio do Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo (CGPA).
 
Ao todo, a operação resultou no cumprimento da prisão de sete pessoas, entre elas os três líderes do grupo, apreensão de armas, munições, seis veículos de alto valor, dez celulares, R$ 8 mil em espécie e documentos a serem analisados.

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Cidades

Polícia barra contrabando na entrada de Campo Grande

Ação compõe a Operação Protetor das Divisas e das Fronteiras

04/12/2025 17h30

Foto: Divulgação / Policia Civil

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A Policia Civil por meio do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Dracco) interceptou 4 caixas grandes de óculos, 2 pneus de caminhão, bolas de pneus e 12 caixas de cigarros, fiscalização realizada na  Avenida Gunter Hans, saída para Sidrolândia na manhã desta quarta-feira (3).  

A ação compõe a Operação Protetor das Divisas e das Fronteiras e combate ao contrabando e descaminho no Estado, mercadoria encontrada em uma Fiat/Doblo. 
O material apreendido foi encaminhado diretamente à sede da Polícia Federal de Campo Grande.Dois indivíduos foram conduzidos em flagrante.

A ação faz parte da 3ª etapa da Rede Nacional de Enfrentamento das Organizações Criminosas (Renorcrim), iniciativa nacional de enfrentamento ao crime organizado.

Em todo o país, a organização e preparação da operação envolve ao menos 18 ações estratégicas, que abrangeram desde o encaminhamento de demandas originadas na reunião de alinhamento até a preparação de sistemas e o treinamento de usuários.

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