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Prefeitura erra anúncio e R$267 mil de absorventes são para compra de peixe

Em edição extra do último dia 13 do Diário Oficial de Campo Grande, município publicou aquisição de absorventes e precisou de errata para correção

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Através do Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) desta terça-feira (17), o Executivo da Capital corrigiu um anúncio feito de R$ 267 mil, inicialmente voltados para aquisição de absorventes descartáveis por parte da Secretaria Municipal de Educação (Semed), que após errata mostrou que, na verdade, a compra mirada era de peixe. 

Toda essa história de confusão começou na última sexta-feira (13 de dezembro), quando uma edição extra do Diogrande fez o anúncio da compra de absorventes descartáveis, pelo valor total de: R$ 267.102,81, como é possível conferir logo abaixo. 

Extrato dos absorventesReprodução/Diogrande

Porém, a edição de hoje do Diário Oficial trouxe a errata que corrige e "escanteia" a compra de absorventes, mostrando que, na verdade, a aquisição pretendida era para "gêneros alimentícios - proteínas congeladas". 

Como consta no portal da transparência de Campo Grande, o dito processo terá como fornecedor a CGA Negócios e Distribuição, que já é conhecida da administração local e obteve sucesso em outras licitações.

Conforme o mapa de apuração, onde consta o registro de preço especificado por cada um dos fornecedores, a CGA é listada como a responsável pela entrega de filés de tilápia congelados. 

Pelo termo de adjudicação e homologação, do pregão eletrônico para registro de preços e eventual compra, saíram vencedores as licitantes com seguintes valores unitários por item: 

Vencedores licitação aquisição de alimentosReprodução/Portal da Transparência

Importante esclarecer que, cada um dos referidos itens corresponde à produtos diferentes, sendo :

  • ITEM 001: carne bovina/patinho em cubos
  • ITEM 002: carne bovina/músculo moído
  • ITEM 003: carne bovina/patinho em iscas
  • ITEM 004: peixe/filé de tilápia
  • ITEM 004.1: peixe/filé de tilápia
  • ITEM 005: frango/sassami
  • ITEM 006: frango/ filé de coxa e sobrecoxa desossado em cubos
  • ITEM 006.1: frango/ filé de coxa e sobrecoxa desossado em cubos

Alimentação escolar

Vale lembrar que há tempos são firmados os contratos entre o Executivo e empresas, para fornecimento das proteínas que compõem a alimentação escolar. 

Ainda em junho, por exemplo, o Correio do Estado abordou que o valor para a compra de sassami aumentou em 54%, no contrato com a  empresa S.E de Oliveira, que saltou de R$ 1.305.505,35 -, saltou para R$ 2.011.445,28. 

Conforme o Executivo à época, houve realinhamento do contrato firmado ainda em abril deste ano, porque esse derivava de um pregão, aberto ainda no quarto mês de 2023. 

"O fornecedor pediu reequilíbrio para R$ 19,95 e o Município concedeu, conforme documentação e pesquisa de preços, a R$ 18,72", expõe a Secretaria Municipal de Educação em nota. 

Todo esse alimento da Rede Municipal de Ensino passa antes pela chamada Superintendência de Alimentação Escolar (Suale), que destina as proteínas para compor a merenda de 205 unidades escolares campo-grandenses. 

E o absorvente? 

Cabe destacar que, ainda em 2021 a lei 6.662 garantia em Campo Grande a distribuição gratuita de absorventes higiênicos para estudantes da Rede Municipal de Ensino (Reme) em situação de vulnerabilidade social. 

Há dois anos, essa compra do item era garantida através de emenda parlamentar na Lei Orçamentária Anual (LOA), feita pela então vereadora Camila Jara, que direcionou R$ 2,4 milhões exclusivamente para adquirir os absorventes, como acompanha o Correio do Estado

Conforme o secretário municipal de Educação à época, a ideia era dar continuidade ao projeto, que prevê dignidade menstrual nas escolas de Campo Grande. 

Mais recente, o Executivo foi procurado para comentar o engano que justificou a errata, bem como se não haverá mais a aquisição dos absorventes, questionado se o houve desistência ou só adiamento do objeto, porém, até o fechamento desta matéria não foi obtido retorno, sendo que o espaço segue aberto para manifestação. 

 

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Em dois anos, número de profissionais do Mais Médicos mais que dobrou em MS

Atualmente, estado conta com 351 médicos ativos, e ainda há vagas em processo de ocupação

17/12/2024 12h40

MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

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Dados divulgados pelo Governo Federal mostram que o Mais Médicos teve crescimento de 104% nos últimos dois anos em Mato Grosso do Sul. O número de profissionais foi de 172 em novembro de 2022 para 351 em novembro de 2024. Somente neste ano foram 124 novos médicos atuando no estado.

Os médicos atuam em 63 municípios, com abrangência de cerca de 807 mil habitantes. Há divisão na distribuição por necessidade de atendimento, sendo 20 dos profissionais fixados em municípios considerados de alta vulnerabilidade e outros seis em regiões de muito alta vulnerabilidade. Um grupo de 39 médicos trabalha em distritos sanitários especiais indígenas.

Dos profIssionais, 218 são do sexo feminino e 133 do masculino. A faixa etária com maior número de médicos ativos no programa no estado é de 30 a 34 anos, com 77. Na sequência, há 76 profissionais entre 25 e 29 anos e 64 entre 35 e 39 anos.

No recorte por raça, a maioria (229 profissionais) se identifica como brancos. Na sequência, há 92 identificados como pretos ou pardos e 29 como amarelos.

"O Mais Médicos não se encerra em si mesmo. Ele é um meio potente e importantíssimo para viabilizar e fortalecer a Estratégia de Saúde da Família", afirma Jerzey Timóteo,  secretário-adjunto de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde

No Brasil

Em âmbito nacional, o Mais Médicos teve um crescimento de mais de 100% entre o fim de dezembro de 2022 e novembro de 2024. Eram 12,8 mil no final da gestão anterior e são 26,7 mil atualmente. Um efetivo que atende mais de 68 milhões de habitantes. Só em 2024, 6.729 novos profissionais entraram em atividade em mais de 2 mil municípios. O número representa mais de 25% do total de médicos ativos, que atuam em 4.412 cidades e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis).

Retomada

Em 2023, o programa foi retomado com o conceito de levar profissionais aos municípios distantes dos grandes centros e periferias das cidades. O Mais Médicos avançou, sobretudo, entre municípios com maior vulnerabilidade social, onde estão 60% dos profissionais.

Discussão

Os resultados nos últimos dois anos foram discutidos no Encontro Nacional das Referências do Programa Mais Médicos, no início de dezembro. O intuito foi, além de dar visibilidade às ações desenvolvidas, mostrar o papel importante que as referências regionalizadas têm para o sucesso do programa.

Elos

As referências e parcerias com estados e municípios são consideradas essenciais. São elos entre o Governo Federal e o local onde as pessoas efetivamente vivem, formam família e recebem atendimento. Essas parcerias garantem apoio técnico, orientações, mediações de conflitos, acompanhamento e monitoramento das atividades realizadas. "Com a aproximação entre a gestão federal e as referências regionalizadas, é possível identificar os desafios de cada território e alinhar ações, diretrizes e planos futuros", disse o diretor do Departamento de Apoio à Gestão da Atenção Primária, Wellington Mendes Carvalho. Para ele, o ano de 2025 será para consolidar o trabalho, metas e políticas retomadas desde o início da gestão.

Curso e bolsa

Outro destaque foi a concessão de curso e bolsa-formação de medicina de família e comunidade de R$ 4.000 a 2.700 residentes de medicina de família e comunidade (MFC). Essa formação prepara o futuro médico de família e comunidade para que ele transmita o conhecimento a novos profissionais em formação, para ampliar a capacidade do país de criar novos programas de residência médica em MFC.

Integração

O Ministério da Saúde anunciou, ainda, a integração das formas de provimento do programa, o que garante mais segurança às equipes de saúde e fortalece o atendimento à população. Com isso, 3,6 mil médicos bolsistas serão efetivados pela Agência Brasileira de Apoio à Gestão do Sistema Único de Saúde (AgSUS), com permanência nos municípios onde já atuam, mantendo o vínculo com a comunidade.

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Táxis "somem", mas mantêm exclusividade de estacionamento nas ruas da Capital

Redução no número de veículos é visível, mas áreas dedicadas a pontos de táxi continuam amplas e presentes em Campo Grande

17/12/2024 12h20

Ponto de Táxi nº3 foi extinto e dará espaço a oito vagas no centro de Campo Grande

Ponto de Táxi nº3 foi extinto e dará espaço a oito vagas no centro de Campo Grande Paulo Ribas/Correio do Estado

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O município de Campo Grande conta com 525 alvarás ativos concedidos a taxistas. No entanto, menos da metade deles atua nas ruas da Capital.

Não é preciso esforço para notar que os pontos de táxi da cidade estão menos movimentados nos últimos anos, principalmente após a chegada dos aplicativos de transporte.

Até na região central, onde há grande fluxo de pessoas, a quantidade de motoristas apresentou redução considerável. Em contrapartida, a Capital enfrenta problemas relacionados à falta de vagas de estacionamento, principalmente na região central. 

Apesar da queda na operação, as ruas continuam com amplos espaços dedicados a veículos desse tipo de transporte de passageiros.

Nesta terça-feira (17), a Prefeitura de Campo Grande formalizou, através de edital no Diário Oficial (Diogrande), a extinção do Ponto de Estacionamento Nº 3 de táxi convencional. Os permissionários do ponto em questão serão "unidos" aos do Nº 1.

Com a extinção do ponto, serão disponibilizadas oito novas vagas no centro da Capital.

Ponto de Táxi nº3 foi extinto e dará espaço a oito vagas no centro de Campo GrandePermissionários serão remanejados para o Ponto de Táxi Nº1.

Segundo a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), a união dos pontos foi feita a pedido dos próprios permissionários, "considerando o fluxo constante de veículos na Avenida Afonso Pena, que dificultava o acesso dos taxistas ao ponto nº 03".

Dentre as justificativas apresentadas pela Prefeitura no edital, estão a considerável redução de alvarás e a necessidade de ampliação no quantitativo de vagas de estacionamento na área central da cidade.

Como os pontos são próximos, um localizado na Avenida Afonso Pena com a Rua 14 de Julho e outro localizado na Rua 14 de Julho, foi avaliado que o impacto na rotina dos profissionais e na demanda de passageiros seria pequeno.

Questionada sobre a possibilidade de novos pontos de táxi serem extintos, a Agetran informou que ainda não há previsão de fusões de novos pontos.

No entanto, tais uniões podem acontecer caso haja demanda por parte dos permissionários ou do poder público.

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