O desfile cívico-militar em comemoração aos 197 anos da Independência do Brasil, será no próximo sábado (7) e deverá reunir militares do Exército, Aeronáutica e Marinha em Campo Grande. As Forças Armadas, que desfilam a pé e em viaturas, devem levar aproximadamente 4 mil militares e 40 veículos. Também participam as polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal, aluno de escolas e instituições.
Para a preparação e montagem da estrutura do evento, trechos de algumas vias do centro da Capital serão interditadas a partir das 19h de amanhã (6). As interdições serão até sábado, após as apresentações na Rua 13 de Maio.
O chefe de Fiscalização de Trânsito, da Agência Municipal Trânsito (Agetran), Carlos Guarini, informou que será interditado o trecho da Avenida Afonso Pena, entre a Rua Rui Barbosa e Avenida Calógeras, nos dois sentidos. E a partir das 20h desta sexta-feira, também estará proibido o tráfego de veículos na Rua 13 de Maio, entre as ruas Dom Aquino e 15 de novembro. A liberação está prevista para as 18h de sábado, depois que forem desmontados o palanque e as arquibancadas.
No sábado a Rua 13 de Maio estará interditada das 5h às 13h entre as avenidas Mato Grosso e Fernando Corrêa da Costa, percurso a ser feito pelas instituições civis e militares vão se apresentar.
Com as interdições, a melhor opção para quem vai para os altos da Avenida Afonso Pena e ao Shopping Campo Grande, é seguir pela Avenida Fernando Corrêa da Costa. Para os que pretendem se dirigir à região do Aeroporto Internacional de Campo Grande, a recomendação é para que siga pela Rua Eça de Queiroz, no final da Rua 14 de Julho, bairro São Francisco, seguindo pela Avenida Ernesto Geisel, avenida Afonso Pena e avenida Duque de Caxias.
O desfile de 7 de Setembro terá início às 8h20, com revista à tropa. As apresentações ocorrem a partir das 8h45, com previsão de encerramento até 12h. A Defesa Civil Estadual estará com equipes em vários pontos da Rua 13 de Maio, no percurso do desfile, e também com apoio para o acionamento de equipes de socorro e para os casos de crianças que se perderam dos pais. Haverá também ambulâncias do Exército, do Samu e do Corpo de Bombeiros, que serão acionados em caso de necessidade.
EXCLUÍDOS
A Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems) convocou manifestantes para participar do 25° Grito dos Excluídos, que é feito após o desfile. Este ano a manifestação tem como tema “Vida em primeiro lugar” e deverá criticar principalmente o atual sistema político nacional e local. “Dezenas de sindicatos e movimentos, de mulheres, sem terra, da educação, vários segmentos, devem participar. Se conseguirmos reunir 600 pessoas já está bom. O importante é que o ato aconteça. A insatisfação é geral, com o Governo Federal e também no Estado com o (governador Reinaldo) Azambuja, por conta dos cortes de salários dos convocados”, disse o presidente da Fetems, Jaime Teixeira.
No site da entidade, o chamamento diz que “como lema, a atividade critica o atual sistema e aponta que a luta deve ser por justiça, direitos e liberdade e mais uma vez, quer ser espaço de luta, denúncia, voz e vez de milhares de excluídos e excluídas no Brasil. Neste ano, uma das principais críticas se refere ao atual governo de Jair Bolsonaro que desmantela a nação, busca privatizar nossas estatais, ataca a Previdência pública e solidária, os direitos trabalhistas e dá carta branca para o desmatamento da Amazônia, numa explícita demonstração do alinhamento ao governo norte-americano de Trump e de que seu projeto tem como objetivo entregar todas as nossas riquezas”.
Em Campo Grande a concentração será a partir das 8h, na Rua Cândido Mariano entre as Ruas 13 de Maio e Rui Barbosa. A primeira atividade do Grito dos Excluídos ocorreu em 1995, resultado da Segunda Semana Social Brasileira, promovida pela Pastoral Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em 1994.