Cidades

CAMPO GRANDE

Preparação de desfile, que deve reunir 4 mil, terá ruas interditadas sexta

Confira os trajetos para não ficar preso no trânsito

NATALIA YAHN

05/09/2019 - 10h39
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O desfile cívico-militar em comemoração aos 197 anos da Independência do Brasil, será no próximo sábado (7) e deverá reunir militares do Exército, Aeronáutica e Marinha em Campo Grande. As Forças Armadas, que desfilam a pé e em viaturas, devem levar aproximadamente 4 mil militares e 40 veículos. Também participam as polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal, aluno de escolas e instituições.

Para a preparação e montagem da estrutura do evento, trechos de algumas vias do centro da Capital serão interditadas a partir das 19h de amanhã (6). As interdições serão até sábado, após as apresentações na Rua 13 de Maio.

O chefe de Fiscalização de Trânsito, da Agência Municipal Trânsito (Agetran), Carlos Guarini, informou que será interditado o trecho da Avenida Afonso Pena, entre a Rua Rui Barbosa e Avenida Calógeras, nos dois sentidos. E a partir das 20h desta sexta-feira, também estará proibido o tráfego de veículos na Rua 13 de Maio, entre as ruas Dom Aquino e 15 de novembro. A liberação está prevista para as 18h de sábado, depois que forem desmontados o palanque e as arquibancadas.

No sábado a Rua 13 de Maio estará interditada das 5h às 13h entre as avenidas Mato Grosso e Fernando Corrêa da Costa, percurso a ser feito pelas instituições civis e militares vão se apresentar.

Com as interdições, a melhor opção para quem vai para os altos da Avenida Afonso Pena e ao Shopping Campo Grande, é seguir pela Avenida Fernando Corrêa da Costa. Para os que pretendem se dirigir à região do Aeroporto Internacional de Campo Grande, a recomendação é para que siga pela Rua Eça de Queiroz, no final da Rua 14 de Julho, bairro São Francisco, seguindo pela Avenida Ernesto Geisel, avenida Afonso Pena e avenida Duque de Caxias.

O desfile de 7 de Setembro terá início às 8h20, com revista à tropa. As apresentações ocorrem a partir das 8h45, com previsão de encerramento até 12h. A Defesa Civil Estadual estará com equipes em vários pontos da Rua 13 de Maio, no percurso do desfile, e também com apoio para o acionamento de equipes de socorro e para os casos de crianças que se perderam dos pais. Haverá também ambulâncias do Exército, do Samu e do Corpo de Bombeiros, que serão acionados em caso de necessidade.

EXCLUÍDOS

A Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems) convocou manifestantes para participar do 25° Grito dos Excluídos, que é feito após o desfile. Este ano a manifestação tem como tema “Vida em primeiro lugar” e deverá criticar principalmente o atual sistema político nacional e local. “Dezenas de sindicatos e movimentos, de mulheres, sem terra, da educação, vários segmentos, devem participar. Se conseguirmos reunir 600 pessoas já está bom. O importante é que o ato aconteça. A insatisfação é geral, com o Governo Federal e também no Estado com o (governador Reinaldo) Azambuja, por conta dos cortes de salários dos convocados”, disse o  presidente da Fetems, Jaime Teixeira. 

No site da entidade, o chamamento diz que “como lema, a atividade critica o atual sistema e aponta que a luta deve ser por justiça, direitos e liberdade e mais uma vez, quer ser espaço de luta, denúncia, voz e vez de milhares de excluídos e excluídas no Brasil. Neste ano, uma das principais críticas se refere ao atual governo de Jair Bolsonaro que desmantela a nação, busca privatizar nossas estatais, ataca a Previdência pública e solidária, os direitos trabalhistas e dá carta branca para o desmatamento da Amazônia, numa explícita demonstração do alinhamento ao governo norte-americano de Trump e de que seu projeto tem como objetivo entregar todas as nossas riquezas”.

Em Campo Grande a concentração será a partir das 8h, na Rua Cândido Mariano entre as Ruas 13 de Maio e Rui Barbosa. A primeira atividade do Grito dos Excluídos ocorreu em 1995, resultado da Segunda Semana Social Brasileira, promovida pela Pastoral Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em 1994.

TURISMO SUSTENTÁVEL

Atrativo turístico de MS renova certificado internacional de Clima Positivo

Pontos turísticos já haviam recebido essa mesma certificação em 2023 e 2024, e, com isso, recebem em 2025 pelo terceiro ano consecutivo

23/03/2025 17h30

Mergulho com Cilindro na Lagoa Misteriosa

Mergulho com Cilindro na Lagoa Misteriosa Foto: Marcio Cabral

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Recanto Ecológico Rio da Prata, Lagoa Misteriosa e Estância Mimosa, atrativos turísticos localizados em Jardim e Bonito (MS), ganharam, mais uma vez, o certificado internacional de Clima Positivo concedido pela Green Initiative.

A entrega e renovação do certificado ocorreu em 19 de março de 2025, durante a Feira Internacional de Destinos Inteligentes (FIDI), realizada em Bonito (MS).

Os atrativos turísticos já haviam recebido essa mesma certificação em 2023 e 2024. Com isso, recebem em 2025 pelo terceiro ano consecutivo.

Em 2023, a Estância Mimosa tornou-se o primeiro atrativo turístico do mundo a receber a Certificação Climate Positive, conquista que rendeu destaque no Prêmio Nacional do Turismo 2023, do Ministério do Turismo.

A instituição avalia as emissões e compensações de CO2 dos atrativos e certifica como Clima Positivo aqueles que além de neutralizarem as emissões, também removem mais carbono da atmosfera do que emitem.

Para calcular a pegada de carbono, eles adotaram princípios como relevância, exaustividade, consistência, transparência e precisão.

Além disso, consideraram três etapas de análise: pesquisa bibliográfica para obter dados sobre o ecossistema local, processamento de imagens de satélite e cálculos para estimar a quantidade total de CO2 capturado.

Todas as emissões relacionadas às operações e à cadeia de valor dos negócios foram minuciosamente avaliadas, permitindo comparações futuras e demonstrando os impactos das medidas de redução implementadas.

A Green Initiative segue padrões rígidos e estabelecidos pelo The Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC).

Para obterem o certificado, os atrativos turísticos sul-mato-grossenses seguiram rigorosos critérios de sustentabilidade e responsabilidade ambiental estabelecidos pela instituição.

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), que estava presente no evento, parabenizou a conquista de mais um certificado.

"Eduardo [diretor do Grupo Rio da Prata], conheço a sua trajetória e, graças a empreendedores como você, que têm visão, conhecimento, capacidade de investimento e, acima de tudo, responsabilidade e amor pelo Mato Grosso do Sul e pelo Brasil, essas conquistas são possíveis. Parabéns pelo prêmio, sabemos da metodologia rigorosa envolvida, mas isso nos inspira ainda mais a seguir nossos objetivos", afirmou o governador.

Mergulho com Cilindro na Lagoa MisteriosaCachoeira da Estância Mimosa. Foto: Fernando Peres

"Realizamos essa certificação com base nos dados de 2024, avaliando nossa pegada de carbono em quatro categorias do escopo. Analisamos detalhadamente o Recanto Ecológico Rio da Prata, a Estância Mimosa e a Lagoa Misteriosa, considerando desde o consumo de matéria-prima e combustíveis fósseis até a gestão de resíduos sólidos. Além disso, atualizamos os dados de captura de carbono, levando em conta a área de florestas em regeneração. Com esse trabalho, conseguimos renovar a certificação e seguimos sendo Climate Positive", destacou a Diretora de Sustentabilidade do Grupo Rio da Prata, Luiza Coelho.

A Estância Mimosa é uma fazenda que possui 10 cachoeiras e 9 paradas para banho, ao longo de 2,8 quilômetros de trilhas e quatro horas de passeio. Está localizada na rodovia MS-178, a 24 quilômetros de Bonito.

Mergulho com Cilindro na Lagoa MisteriosaFlutuação do Rio da Prata. Foto: Divulgação/Grupo Rio da Prata

A Lagoa Misteriosa é uma caverna inundada com profundidade desconhecida. Até o momento, foi possível chegar a 220 metros de profundeza. Está localizada na BR-267/KM-512. Possui águas cristalinas em diferentes tons de azul e, a 40 metros de profundidade, é possível ver a copa das árvores que contornam o local. É considerada uma das cavernas inundadas mais profundas do Brasil.

O Recanto Ecológico Rio da Prata é uma fazenda que possui flutuação e mergulho no Rio da Prata, passeios a cavalo e observatório de aves. Está localizada na BR-267/KM-512.

BRASIL

Entenda sobre riscos psicossociais e novas regras de comunicação no trabalho

Há uma série de setores considerados como "prioridade" entre as fiscalizações, como os bancos, serviços de saúde e o de teleatendimentos

23/03/2025 17h00

Texto da nova NR-1 passa a valer a partir do dia 25 de maio, incorporando os fatores psicossociais aos chamados Programa de Gerenciamento de Riscos (PGRa) das empresas.

Texto da nova NR-1 passa a valer a partir do dia 25 de maio, incorporando os fatores psicossociais aos chamados Programa de Gerenciamento de Riscos (PGRa) das empresas. Arquivo/Correio do Estado

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Em maio entra em vigor uma nova redação da chamada Norma Reguladora 1 (NR-1), com um texto que institui o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental, quando os empreendimentos passarão a ser fiscalizados pelos riscos psicossociais no trabalho. 

Conforme estipulado pela lei nº 14.831/2024, há novas diretrizes para prevenção desses riscos, como bem esclarece a fonoaudióloga e especialista em expressividade, Dra. Cristiane Romano. 

Ela explica que as comunicações corporativas, quando não bem executadas, podem gerar estresse, ansiedade e inclusive afastar o trabalhador de suas atividades graças a questões ligadas à saúde mental, portanto é necessária atenção da organização para não tornar o ambiente tóxico. 

"A ausência de diálogos claros, a prática de desqualificar funcionários e o não reconhecimento de esforços impactam diretamente a segurança psicológica dos profissionais", cita a Dra. Cristiane em nota.

E no quesito comunicação disfuncional há uma série de efeitos prejudiciais, como a distorção de informações, negação de problemas evidentes, que também pode ser identificado como 'gaslighting corporativo'. 

Entre os exemplos, a fonoaudióloga lista comentários que costumam ser comuns em organizações e características dessa prática, como "você não entendeu direito"; "isso não aconteceu" ou "é exagero", que ela cita com poder de minar a autoconfiança dos trabalhadores. 

Fiscalizações

Conforme o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), o texto da nova NR-1 passa a valer a partir do dia 25 de maio, incorporando os fatores psicossociais aos chamados Programa de Gerenciamento de Riscos (PGRa) das empresas.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) classifica como fatores de risco:

  • Cargas de trabalho excessivas,
  • Exigências contraditórias/ falta de clareza em definição de funções,
  • Falta de participação na tomada de decisões que afetam o trabalhador,
  • Falta de controle da forma como o trabalho é executado,
  • Má gestão de mudanças organizacionais,
  • Precariedade laboral,
  • Comunicação ineficaz,
  • Falta de apoio das chefias ou dos colegas,
  • Assédio psicológico e sexual, etc.

Há uma série de setores que, segundo o Sinait, serão considerados como "prioridade" entre as fiscalizações, como os bancos, serviços de saúde e o de teleatendimentos, por exemplo. 

O Sindicato reforça que doenças mentais são a segunda maior causa de afastamento do trabalho no Brasil, sendo que o descumprimento das diretrizes estabelecidas poderá gerar consequências financeiras para as empresas. 

Caso seja identificado, por exemplo, a ausência de medidas adequadas, o auditor fiscal do trabalho poderá denunciar a situação ao Ministério Público do Trabalho (MPT) que, por sua vez, pode ajuizar ação civil pública contra essa empresa, gerando multas e outras penalidades.

 

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