Cidades

integrante de quadrilha

Presídio onde estava Breno Borges é referência em tratamento psiquiátrico

Filho de desembargadora foi transferido para clínica por decisão do TJ

DA REDAÇÃO

25/07/2017 - 19h33
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Investigado pela Polícia Federal por envolvimento com quadrilha que atua no tráfico de drogas, além da prática de outros crimes como corrupção a servidores públicos e homicídio, Breno Fernando Solon Borges, 37 anos, conseguiu ser removido para clínica de psiquiatria nesta semana.

Breno Borges, que é filho da desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul e presidente do Tribunal Regional Eleitoral de MS, Tânia Garcia de Freitas Borges, estava preso no Presídio de Segurança Média de Três Lagoas, onde há tratamento psiquiátrico considerado de referência no Estado. A informação foi confirmada em ofício ao juiz de Água Clara, Rodrigo Pedrini Marcos.

Julgamento feito ontem pela 2ª Câmara Criminal de Campo Grande determinou a internação compulsória de Breno em uma clínica de reabilitação. O processo está em segredo de justiça, por isso não foi possível confirmar se ele está sob escolta. Liminar concedida pelo relator, desembargador Ruy Celso, havia concedido a transferência, mas duas determinações de prisão de 1ª instância divergiam da remoção.

No plantão judiciário de sexta-feira (21), o desembargador José Ale Ahmad Netto chegou a cassar os dois mandados de prisão contra Breno. Contudo, com o julgamento de habeas corpus ontem, o filho da desembargadora obteve a permissão definitiva para a transferência.

O suspeito foi preso em 8 de abril pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) com 129,9 quilos de maconha, além de 199 munições calibres .7,62 e 9mm. Desde então estava recolhido no Presídio de Segurança Média de Três Lagoas. 

Além do processo que responde por tráfico, Breno Borges está relacionado a outra investigação, esta feita pela Polícia Federal, que identificou esquema para tentar resgatar Tiago Vinícius Viera. Esse homem é considerado líder de uma quadrilha que atua no tráfico de drogas e mesmo preso chegou a portar uma pistola .380 e aparelho celular dentro do Presídio de Segurança Média de Três Lagoas. A polícia conseguiu apreender o armamento.

A investigação da PF também verificou que houve pagamento de propina a servidores públicos para garantir "benefícios" e permitir que arma entrasse em presídio e ficasse na cela de Vieira.

"Apurou-se durante as investigações que o grupo criminoso é chefiado por Tiago e conta com a participação de Dário Aparecido da Cunha deAlmeida, Breno Fernando Solon Borges, Mayara Alves de Souza, Matheus da Silva Alves e Thais Camila Gimenes da Costa, bem como trata-se de organização bem capitalizada, que inclusive utiliza-se de corrupção de agentes públicos, carros de luxo e armas modernas, altamente periogoso, cujos integrantes tem demonstrado estarem dispostos a entrar em confronto direto com as forças policiais", escreveu o juiz Rodrigo Pedrini Marcos, de Água Clara.

Conforme processo na Justiça Estadual, somente Breno agora não está preso em regime fechado. 

POSIÇÃO

A Associação dos Magistrados de Mato Grosso do Sul (Amansul), por meio do presidente Fernando Chemin Cury, manifestou-se que acredita na isenção no julgamento do habeas corpus do filho da desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges.

"Pela Amansul, acreditamos na total isenção dos julgadores. Conversei, inclusive, com o desembargador Ruy Celso (relator do habeas corpus) e ele seguiu uma postura ideológica e deu o mesmo posicionamento que teve em outros casos, inclusive com a Defensoria Pública defendendo, mas sem a mesma repercusão deste caso", disse Cury.

A reportagem procurou o desembargador Ruy Celso, mas não conseguiu contato com ele na tarde desta terça-feira.

O presidente da Amansul mencionou que em contato com a desembargadora Tânia Borges, ela não comentou sobre o processo. Defesa de Tânia já entrou com pedido de decretação de segredo de justiça em pelo menos um processo que tramita na 1ª instância de Mato Grosso do Sul.

Cidades

Exército nega irregularidade em visitas a presos no Inquérito do Golpe

Visitas são feitas conforme regras militares, diz corporação

26/12/2024 20h00

Agência Brasil

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O Exército negou, nesta quinta-feira (26), irregularidades nas visitas de familiares e advogados aos presos no inquérito que apura a tentativa de instauração de um golpe de Estado no país após as eleições de 2022.

As explicações foram enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) após o ministro Alexandre de Moraes pedir que a corporação informe se os generais Braga Netto e Mario Fernandes, além dos tenentes-coronéis Rodrigo Bezerra Azevedo e Hélio Ferreira Lima, estariam recebendo visitas diárias de parentes e advogados sem autorização judicial.

De acordo com ofício do Comando Militar do Leste, não há irregularidades nas visitas, que ocorreram conforme as regras militares. De acordo com as informações prestadas, Fernandes recebeu visitação às segundas, quartas e sextas-feiras e aos domingos. As visitas a Braga Netto ocorreram às terças e quintas-feiras e aos domingos.

"Esta divisão de Exército esclarece que não há que se falar em visitação diária por ocasião da custódia do general de brigada Mario Fernandes, tampouco do general de Exército Walter Souza Braga Netto. Neste sentido, salvo outro juízo, não houve desrespeito ao regulamento de visitas estabelecido nesta OM [organização militar]", declarou o Exército.

No mês passado, Mario Fernandes, Rodrigo Bezerra e Hélio Fernandes foram presos no Rio de Janeiro e transferidos para Brasília. Braga Netto continua detido na capital fluminense.

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Golpe

Estelionatário se passa de médico e idosa perde R$ 4,2 mil em MS

Criminoso relatou que valor seria destinado a compra de medicamentos para seu esposo, que está internado

26/12/2024 18h31

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Centro, onde o caso foi registrado

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Centro, onde o caso foi registrado Divulgação Depac

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Uma idosa de 74 anos perdeu R$ 4,6 mil após cair em golpe na manhã desta quinta-feira (26), em Campo Grande.

Conforme boletim de ocorrência, o criminoso entrou em contato por telefone se passando por um médico. Ele justificou a ligação para informar a suposta necessidade de compra de medicamentos. Os remédios seriam destinados a seu marido, que de fato está internado na Santa Casa de Campo Grande desde o dia 9 de dezembro.

Além dos medicamentos, o criminoso informou à vítima que seu marido também precisava urgentemente de um novo aparelho hospitalar. Nesse sentido, ele solicitou duas transferências bancárias, uma de R$ 4 mil e outra de R$ 600 reais. Os pedidos foram prontamente atendidos pela idosa, que preocupada com a saúde de seu marido, não cogitou ser um golpe no momento.

Ao tentar transferir o valor, contudo, a idosa enfrentou problemas e não conseguiu realizar o depósito. Assim, ela pediu a seu irmão fazer o pagamento.

Momentos depois, ao entrar em contato com seu marido, a idosa percebeu que foi vítima de um golpe. Após este momento, a vítima reembolsou seu irmão e posteriormente procurou a Polícia Civil para relatar a situação.

O caso está registrado como crime de estelionato e está em investigação.

Idosa cai em golpe e perde R$ 13,2 mil na véspera de Natal em MS

Uma idosa de 60 anos caiu em um golpe e perdeu R$ 13,2 mil reais nessa terça-feira (24), véspera de Natal, em Dourados, interior de Mato Grosso do Sul.

Conforme o boletim de ocorrência, a vítima recebeu duas ligações de uma pessoa que se identificou como mecânico. Na chamada, o estelionatário informou que estava socorrendo uma pessoa conhecida da família, que supostamente estava parado na estrada com problemas em seu veículo.

O criminoso ainda revelou uma falsa surpresa: o suposto conhecido estava se dirigindo a casa da idosa. A vítima então prontamente passou a colaborar com o criminoso. Inicialmente, o golpista pediu R$ 2 mil, que supostamente seria para a compra de peças do veículo.

Ainda segundo o registro policial, assim que recebia o depósito solicitado, o estelionatário relatava um problema diferente no carro. Depois do primeiro Pix, ele pediu mais um de R$ 2 mil, depois um depósito de R$ 4,5 mil e outro de R$ 5,2 mil. Por fim, ele entrou em contato novamente e pediu à idosa uma transferência de R$ 1,5 mil. 

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