Cidades

ROTINA

PRF faz outra grande apreensão de cocaína, a segunda da semana

Desde o começo do ano já são mais de 7,5 toneladas, contra 10,7 toneladas interceptadas durante os 12 meses do ano passado

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Mais um grande carregamento de cocaína foi interceptado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Mato Grosso do Sul. Na noite desta quinta-feira (11), 330 quilos foram interceptados na BR-262, em Terenos.

De acordo com a assessoria da instituição, a descoberta aconteceu durante fiscalização de rotina e depois da desconfiança de que o caminhoneiro estivesse envolvido com o narcotráfico, o veículo foi levado à Unidade Operacional, onde o carregamento foi descoberto num compartimento oculto do baú frigorífico. 

Os 330 quilos foram estimados como prejuízo de R$ 43,6 milhões para o crime organizado. O motorista do caminhão disse que receberia R$ 20 mil pelo transporte e que levaria as drogas até São Paulo, sem informar a cidade. 

A PRF não informou em que local ele pegou o entorpecente, mas a BR-262, rodovia onde ocorreu a descoberta, leva até Corumbá, cidade que faz fronteira com a Bolívia. 

ROTINA

Raras há alguns anos, as grandes apreensões de cocaína passaram a fazer parte da rotina da Polícia Rodoviária Federal. Desde o começo do ano já são pelo menos 7,5 toneladas.

No ano passado inteiro, que foi recorde da PRF no Estado, as apreensões somaram 10,7 toneladas. No ano anterior, em 2021, foram 5,2 toneladas, apenas 200 quilos a mais que em 2021. 

A apreensão da noite desta quinta-feira foi a segunda descoberta significativa desta semana. Na manhã do último domingo, um carregamento de 448 quilos,  avaliado em R$ 67 milhões,  em Miranda, também na BR-262. 

Mas, a maior apreensão do ano aconteceu no dia 27 de fevereiro, em Sidrolândia, onde os agentes da PRF descobriram quase 1,9 tonelada de cocaína e cloridrato de cocaína em um caminhão. Foi a maior apreensão desse tipo de entorpecente já registrada em Mato Grosso do Sul. 

A PRF estimou prejuízo de R$ 334 milhões ao narcotráfico só naquele dia. Desde o começo do ano, as perdas das quadrilhas, conforme a PRF, já ultrapassam R$ 1,3 bilhão. 
 

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Influenza

Mais uma morte confirmada por gripe em MS

O boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (19) registrou o óbito de um homem, natural de Corumbá

19/09/2024 18h48

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Conforme o Boletim Epidemiológico desta quinta-feira (19), um idoso de 71 anos é a nova vítima de influenza em Mato Grosso do Sul. Em 2024, o Estado acumula 78 óbitos por gripe.

Entre as causas de morte, estão:

  • 18 - Influenza A H1N1
  • 50 - Influenza A H3N2
  • 9 - Influenza A não subtipado
  • 1 - Influenza B


Neste boletim, destaca-se que apenas o idoso de 71 anos, natural de Corumbá, faleceu em 11 de setembro por Influenza A não subtipado. A vítima possuía comorbidades de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.

Imunização

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que a única forma de prevenção é manter o esquema vacinal atualizado.

“A vacinação contra a influenza é uma das medidas de prevenção mais eficazes para proteger contra essa doença e, principalmente, contra a evolução para complicações e óbitos. A vacinação também contribui para a redução da circulação viral na população, protegendo especialmente os indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.”

O perfil dos casos de influenza hospitalizados é composto por crianças de 1 a 9 anos, que correspondem a 20,9%; seguido por idosos com idade entre 80 e 98 anos, com 15,0%; e, em seguida, por aqueles com 60 a 69 anos, com 13,4%.

A faixa etária de 70 a 79 anos corresponde ao menor índice de internação entre os idosos, com 11,6%.

Divulgação SES

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Poluição

Fumaça tóxica de queimadas pode tomar céu de Campo Grande

Conforme a medição feita pela QualiAr, a condição do ar em Campo Grande caiu para moderada, e deve piorar com a chegada da fumaça das queimadas de outros estados

19/09/2024 18h00

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Depois de dias de refresco devido à frente fria que trouxe chuva a diversas regiões do Estado, o céu será, mais uma vez, encoberto por fumaça com poluentes nocivos à saúde incluindo a Capital.

No dia 1º de setembro a fumaça tomou o céu de Campo Grande, foram treze dias em que a poluição intensificou a ponto de a qualidade do ar ser apontada como a pior do ano.

Com o avanço da frente fria e a chuva no final da noite de domingo (15), o meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), Vinícius Sterling, explicou que os ventos vindos do sul empurraram a fumaça para a região mais ao norte, especificamente para os estados de Mato Grosso (MT) e Goiás (GO).

Divulgação Cemtec

É preciso ressaltar que, como não houve chuva na Amazônia (brasileira e boliviana) e em Mato Grosso - o estado que mais queima no país -, com a mudança de direção do vento, a fumaça tóxica das queimadas retorna para Mato Grosso do Sul.

No entanto, conforme o meteorologista ressaltou, é difícil cravar um cenário; as condições podem variar. Em uma estimativa favorável parte do Estado volta a receber chuva a partir de amanhã.

Poluição

Em conversa com o Correio do Estado, o professor e coordenador do Laboratório de Ciências Atmosféricas, Widinei Alves Fernandes, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, alertou que a qualidade do ar nesta quinta-feira (19) está moderada, e a tendência para os próximos dias é de piora.

“A qualidade do ar hoje está moderada, mas possivelmente ela vai piorar”, pontuou o professor.

Durante a semana, a condição do ar chegou a ficar boa. A mudança ocorre devido a várias regiões do país estarem em chamas e, é claro, ao Pantanal e à Amazônia.

Segundo o professor, ventos vindos do leste do estado de São Paulo, que registrou focos de incêndio em diversos municípios, também contribuem para a situação. “Vamos ter uma fumaça proveniente da Bolívia e da região noroeste do estado, está vindo da Amazônia. Então, haverá uma piora da qualidade do ar entre hoje e amanhã cedo.”

Índice

A qualidade do ar moderada está na medida 43, enquanto, para ser considerada como “boa”, precisa estar em 40. “Nesses próximos dias, possivelmente, vai ficar nessa condição moderada que estamos tendo, que estamos vendo hoje.”

O alerta para o perigo da poluição das queimadas está na presença do material particulado, que em altos índices pode causar diversas doenças, como câncer de pulmão.

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