Cidades

Ação do Gaeco

Procurador da Câmara é investigado por contratos pessoais envolvendo imóveis

André Scaff foi levado à delegacia depois que Gaeco encontrou munições em sua casa

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O Procurador-Geral da Câmara Municipal e ex-secretário de finanças da Prefeitura de Campo Grande, André Scaff, é investigado por contratos pessoais envolvendo imóveis. Durante cumprimento de mandado de busca e apreensão, munições foram encontradas na casa do servidor e ele foi encaminhado à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) para prestar esclarecimentos, de onde saiu na tarde de hoje (19) após pagamento de fiança.

Ao deixar a delegacia, Scaff se limitou a dizer que a oitiva era por questões pessoais e não quis dar detalhes sobre o caso.

“Eu vim prestar esclarecimento, não tem nada a ver com Lama Asfáltica ou Coffee Break, é uma questão pessoal minha”, disse o procurador, que estava acompanhado do advogado.

Mandado de prisão foi cumprido pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) na casa e gabinete de Scaff. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara do Júri.

Durante as buscas, policiais militares lotados no Gaeco localizaram em uma sala na casa do servidor público municipal, dentro de um armário, 16 munições calibre .38.  Como ele não tem porte de arma, foi conduzido da Câmara de Vereadores para a Depac para prestar esclarecimentos.

De acordo com o delegado Enilton Zalla, Scaff não mora na casa onde foram encontradas as munições há dois meses, mas o imóvel é de sua propriedade e um guarda era responsável pelo local. No auto de prisão em flagrante, o ex-secretário admitiu a posse das munições e na delegacia, negou que fossem suas.

O delegado disse ainda que o depoimento durou cerca de 25 minutos e um boletim de ocorrência foi confeccionado e será encaminhado à 1ª Delegacia de Polícia Civil, que terá 30 dias para concluir o inquérito. A fiança foi estipulada em três salários mínimos, que totaliza R$ 2.640.

O Gaeco também levou para a Depac Centro cds e computador apreendidos, mas o delegado afirmou que as mídias não se tratam do flagrante que ele tem a responsabilidade em apurar.

Modernização

Polícia Civil de MS usará WhatsApp para intimações

O uso da tecnologia tem como objetivo agilizar as investigações e reduzir os custos com deslocamentos. A mensagem será padronizada e incluirá o brasão da Polícia Civil de MS.

22/11/2024 14h30

Foto ilustração de um boletim de ocorrência

Foto ilustração de um boletim de ocorrência Fotos: PCPR/ Divulgação

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Com o objetivo de reduzir custos com deslocamentos e agilizar investigações, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul passará a enviar notificações via WhatsApp. A medida, que promete mudar a forma de abordagem da instituição, foi publicada nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial do Estado.

De acordo com o texto, a mensagem de notificação deverá conter endereços eletrônicos e números de telefone celular que comprovem o funcionamento do aplicativo.

Para garantir maior credibilidade às notificações, as delegacias deverão informar o número oficial utilizado e adotar uma foto padronizada da unidade policial, contendo o brasão oficial da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.

As mensagens enviadas deverão incluir no texto o nome, cargo e matrícula do policial responsável, além do número do Boletim de Ocorrência, a unidade policial, o teor da comunicação e, em caso de necessidade de comparecimento, o endereço, data e horário.

O site oficial da Polícia Civil manterá uma lista das delegacias do estado e seus números de telefone para comunicação via WhatsApp, além de alertar que a PCMS não solicita dados pessoais, bancários ou sigilosos por meio de correio eletrônico, redes sociais ou aplicativos de mensagens.

O cumprimento do ato realizado por WhatsApp será documentado por meio de certidão, que detalhará a data e o meio utilizado para informar o destinatário sobre o teor da intimação.

A norma que entrará em vigor segue o que foi estabelecido no termo de cooperação mútua assinado em 2022 entre o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e a Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública).

A intimação pelo WhatsApp será considerada realizada no momento em que o aplicativo indicar que a mensagem foi lida, ou quando, por qualquer outro meio idôneo, for possível confirmar que a parte tomou ciência da notificação.

Caso o intimado, após ser cientificado do ato, deixe de comparecer à Delegacia de Polícia sem justificativa, será realizada uma nova tentativa de intimação.

 

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AGRO

Ladrões vendiam gado roubado em leilão e acabam presos

126 cabeças de gado furtadas e remarcadas foram avaliadas em aproximadamente R$ 400.000

22/11/2024 13h30

Lote foi apreendido e devolvido à vítima

Lote foi apreendido e devolvido à vítima Foto: Divulgação

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Abigeato (DELEAGRO), recuperou nesta sexta-feira (22), um lote de 19 vacas e 8 bezerros proveniente de furto. O gado, que havia sido roubado de uma pequena propriedade rural, foi vendido ilegalmente em um leilão clandestino em Campo Grande, no dia 13 de novembro. 

Segundo a DELEAGRO, os animais foram encontrados no local do leilão ainda com as marcas antigas da vítima, junto das marcar recentes da propriedade que enviou o gado. Após a identificação dos gados, o lote foi apreendido e devolvido à vítima. 

Ainda em investigações sobre furto dos animais, a polícia civil, junto da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO), apreenderam outras 92 cabeças de gado remarcadas de forma irregular em uma propriedade em Rio Verde de Mato Grosso. Além destes, a fazenda também possuia 7 animais sem qalquer identificação da propriedade, marcas, ou divisas

Em interrogação ao único funcionário da propriedade presente no local, ele confessou ter remarcado os animais encontrados, sob justificativa de tentar encobrir algumas cabeças de gado que havia "perdido" e não queria que seu patrão descobrisse. 

De acordo com a DELEAGRO, ao todo, as 126 cabeças de gado devolvidas às vítimas estão avaliadas em aproximadamente R$400.000,00.  A Polícia Civil deve continuar as investigações em busca de mais envolvidos ou beneficiários dos leilões. 

Confira: 

 

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