Cidades

MATO GROSSO DO SUL

Programa do CNJ beneficiará 17 mil famílias indígenas

Programa do CNJ beneficiará 17 mil famílias indígenas

DA REDAÇÃO

25/02/2011 - 00h02
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O projeto Cidadania, Direito de Todos, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai fornecer a populações indígenas de três cidades do Mato Grosso do Sul – Dourados, Ponta Porã e Aquidauana – documentos civis básicos como carteira de identidade e certidão de nascimento. A iniciativa já beneficiou 400 cidadãos desde o ano passado, nas aldeias urbanas de Campo Grande, onde vivem cerca de oito mil indígenas. Este ano, 17 mil famílias indígenas poderão beneficiar-se do projeto.  

A meta do CNJ é fornecer gratuitamente documentos importantes para o exercício da cidadania dos indígenas de todo o país. “Com a certidão em mãos, por exemplo, o índio pode fazer sua carteira de trabalho; com a identidade, pode tirar seu CPF. O registro é um passo fundamental para incluir estas pessoas no rol de direitos concedidos pelo Estado”, explica a juíza auxiliar do CNJ Tatiana Cardoso de Freitas.    

Em Dourados, cerca de 12 mil famílias de quatro aldeias poderão receber documentos. Na cidade de Ponta Porã, 400 famílias das duas aldeias indígenas também farão parte do levantamento, além das cinco mil famílias de 10 aldeias indígenas de Aquidauana.

O levantamento começará com um pré-cadastro das famílias indígenas e a conferência desses nomes nos arquivos da Funai (Fundação Nacional do Índio). O juiz auxiliar do CNJ Daniel Issler estima que o tempo médio entre o pré-cadastro e a entrega dos documentos seja de aproximadamente seis meses. “Também estamos articulando ações em outras regiões do país onde a falta de documentos civis é uma realidade nas populações indígenas”, diz.

O projeto Cidadania, Direito de Todos tem como parceiros a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, a Funai, Associações de Registradores, Tribunais de Justiça Estaduais, órgãos de representação dos indígenas e outras instituições.

CORUMBÁ

Onça-pintada é encontrada morta, boiando no rio Paraguai

Não há confirmação se o animal foi morto por caçadores ou se teve outro caso que o levou à morte

21/04/2025 17h00

Onça-pintada foi encontrada morta, boiando no rio Paraguai

Onça-pintada foi encontrada morta, boiando no rio Paraguai Foto: Reprodução / Redes sociais

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Uma onça-pintada foi encontrada morta, boiando no rio Paraguai, por várias pessoas. O registro do animal morto foi feito neste domingo (20), em uma região que fica há cerca de duas horas da cidade de Corumbá, rio Paraguai acima. 

Como o corpo do animal ficou boiando no rio, diversas pessoas relataram em redes sociais sobre o caso. Além da Polícia Militar Ambiental em Corumbá, quem também recebeu o registro foi o Instituto Homem Pantaneiro (IHP), que tem sede na Capital do Pantanal. 

"O Instituto Homem Pantaneiro (IHP) teve ciência do caso de uma onça-pintada encontrada morta no Rio Paraguai neste dia 20/4/2025. O IHP recebeu comunicação popular do caso. Autoridades policiais, responsáveis por apuração oficial do caso, também foram notificadas e estão fazendo averiguação", divulgou o Instituto, em nota.

Por enquanto, não há confirmação se esse animal foi morto por caçadores ou teve outro caso envolvido que levou  à morte.

Por conta da confirmação do registro, técnicos do IHP estão dando apoio científico a policiais militares ambientais. O corpo da onça-pintada foi localizado por essas equipes neste dia 21/4, já próximo à cidade de Corumbá, preso a camalotes.

"O IHP, que atua com o desenvolvimento científico para a conservação do Pantanal e da sua biodiversidade, ofereceu auxílio técnico. A onça-pintada é símbolo da biodiversidade brasileira e a morte de um indivíduo da espécie pode gerar diferentes prejuízos para a conservação no médio e longo prazo. O IHP ressalta a importância do desenvolvimento da ciência, incluindo a ciência cidadã, para aprimorar a coexistência do ser humano com a onça-pintada", apontou o IHP, em nota.

Caso seja identificada que a morte dessa onça-pintada ocorreu por caça, investigação pode ser aberta para apurar os fatos. A Lei 9.605/1998, nos artigos 29 e 32, prevê punição criminal para quem mata animais selvagens, além de maus-tratos. A pena por matar animais selvagens é de 6 meses a 1 ano, além de multa.  

Há também risco para que haja pena administrativa, caso o culpado seja identificado. Cabe ao Ibama essa averiguação.

A onça-pintada é uma espécie conhecida como bioindicadora, ou seja, sua presença em um território indica equilíbrio da biodiversidade naquela local.

Homenagem

General Richard Nunes será recebido com salva de tiros no CMO

A atividade faz parte da recepção do chefe do Estado-Maior do Exército Brasileiro, nesta terça-feira (22), no Comando Militar do Oeste

21/04/2025 16h22

Reprodução CMO

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Durante a recepção do chefe do Estado-Maior do Exército Brasileiro, o general Richard Nunes, nesta terça-feira (22), o Comando Militar do Oeste (CMO) executará uma salva de tiros de obuseiro, em Campo Grande.

Com o objetivo de não assustar a população que reside no entorno, o CMO emitiu nota explicando que se trata de uma salva de gala, na qual serão disparados 17 tiros a partir das 10h30 da manhã.

Cabe ressaltar que a atividade não oferece nenhum risco, já que não se trata de munição real. Pessoas que estiverem passando no momento dos disparos, ou moradores da região, irão escutar a atividade da artilharia.

"A salva de gala é uma das principais honrarias oferecidas a autoridades militares e aos chefes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário Federal, desde o início da República. O número de tiros é convencionado de acordo com a hierarquia dos homenageados", diz a nota do CMO.

 

 

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