Cidades

Previsão

Próximo trimestre será mais quente e terá menos chuva que o normal

La Niña pode impactar no regime das chuvas, que só devem ficar dentro do esperado na região sul do estado

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A previsão do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec) para o próximo trimestre aponta que o Estado terá chuvas abaixo da média histórica, tempo seco e calor acima da média nos meses de setembro, outubro e novembro.

Chuvas

A média histórica da precipitação acumulada consiste na chuva que é esperada para o período baseado em dados históricos, no caso apresentado pelo Cemtec, entre os anos de 1981 e 2010.

Conforme esses dados, em grande parte do estado seria esperado que as chuvas variassem entre 300 a 400 mm. Na região noroeste as chuvas variam entre 200 a 300 mm, e nas regiões sul e sudeste entre 400 - 600 mm.

No entanto, segundo o levantamento, para este ano a tendência climática indica maior probabilidade das chuvas ficarem abaixo da média histórica, com exceção do extremo sul do estado, onde as chuvas tendem a ficar dentro do que é esperado para o trimestre.

Clima

Em grande parte do estado, segundo a média histórica, as temperaturas médias variam entre 22-26°C. Na região noroeste
do estado, as temperaturas costumam variar entre 26-28°C, e na região extremo sul, ficam entre 20-22°C.

No entanto, segundo o monitoramento, as temperaturas devem ficar acima da média histórica em todo o período, registrando um trimestre mais quente que o normal.

As condições meteorológicas favorecem ainda a ocorrência de incêndios florestais para os próximos meses.

“Em relação aos dados de previsão de probabilidade de fogo para o período, as regiões pantaneira e sudoeste encontram-se em nível de alerta. Essas condições meteorológicas previstas, para o trimestre ASO, são favoráveis para ocorrência dos incêndios florestais”, informa o Cemtec.

La Niña deve deixar o tempo seco

Em relação à previsão do fenômeno El Niño Oscilação Sul (ENOS), o modelo indica 66% de probabilidade para a ocorrência do fenômeno da La Niña no trimestre de Setembro-Outubro-Novembro.

Este é um fenômeno oceânico-atmosférico de resfriamento das águas do oceano Pacífico, e por consequência, gera mudanças nos padrões de circulação atmosférica que impactam no regime das chuvas", explica o Cemtec.

Além disso, a atuação da La Niña durante o trimestre pode favorecer a incursão mais frequente de massas de ar frio.

Confira o relatório completo do Cemtec aqui.

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Cidades

Pequeno produtor de Corumbá ganha prêmio nacional de mel artesanal

Amante pela terra, o produtor decidiu explorador o potencial apícola do Pantanal e tornou-se um dos maiores produtores de mel na região

13/09/2024 15h01

Sul-mato-grossenses ganharam Prêmio Brasil Artesanal de Mel

Sul-mato-grossenses ganharam Prêmio Brasil Artesanal de Mel Divulgação

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O ex-brasiguaio (brasileiro sem-terra que vivia no Paraguai) Valdinei da Conceição, 42, pequeno produtor do Assentamento Taquaral, em Corumbá, foi o vencedor do Prêmio Brasil Artesanal de Mel realizado pela CNA (Confederação Nacional da Agricultura), na categoria mel escuro. O anúncio e a entrega da premiação do concurso nacional ocorreram em Brasília.

A CNA promove o prêmio desde 2019, como parte do Programa Nacional de Alimentos Artesanais e Tradicionais, com foco na profissionalização da atividade e na agregação de valor dos alimentos que produzem.

Já foram realizados concursos para fazer o reconhecimento de produtores de chocolates, queijos, salames, cachaças e charcutaria, azeites, vinhos tintos e espumantes e cafés especiais.

Nascido no Paraguai e registrado em Eldorado, cidade de Mato Grosso do Sul situada na fronteira com o vizinho país, Valdinei Conceição e sua família (os pais são do Paraná e Minas Gerais) são pioneiros no assentamento implantado em 1989 em Corumbá.

Amante pela terra, como diz, o ainda jovem produtor decidiu explorador o potencial apícola do Pantanal e tornou-se um dos maiores produtores de mel na região.

Divisor de águas

“A formação técnica que recebemos de vários órgãos envolvidos com a agricultura familiar fez a grande diferença na nossa propriedade e na reestruturação da nossa cadeia de produtores”, afirmou ele, citando o apoio do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), Sindicato Rural de Corumbá e prefeitura local, que, entre outras ações, forneceu o selo de inspeção para comercialização.

Hoje, Valdinei Conceição produz uma média de 2,5 mil quilos de mel/ano e vende nos principais mercados da cidade com a marca Mel Pantaneiro. Aguardando uma excelente florada para setembro/outubro, ele se prepara para participação de licitação aberta pelas unidades locais do Exército. A produção do assentamento chega a 3,5 mil quilos, com três colheitas anuais.

“A tendência é a expansão da nossa produção e comercialização, a conquista desse prêmio será um grande divisor de águas”, comemora o pequeno produtor, mirando o mercado fora de Corumbá. Dono do Sitio Nova Alvorada, Valdinei disse que a presença da assistência técnica foi fundamental para sair da informalidade, reestruturar a associação dos produtores e melhorar o processo de produção.

Dourados

Polícia Federal investiga comerciantes suspeitos de estelionato contra indígenas

Foram apreendidos 48 cartões e aparelhos celulares em posse dos comerciantes, que realizavam saques para quitar dívidas nos estabelecimentos onde indígenas eram obrigados a fazer suas compras.

13/09/2024 14h45

Agentes da Polícia Federal estiveram em comércios de Dourados em operação contra estelionato.

Agentes da Polícia Federal estiveram em comércios de Dourados em operação contra estelionato. Divulgação/ Polícia Federal

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Comerciantes do município de Dourados, a 221 quilômetros de Campo Grande, estão sendo investigados pela Polícia Federal por suspeita de estelionato contra indígenas das aldeias Bororó e Jaguapiru. De acordo com as investigações, foram apreendidos 48 cartões e aparelhos celulares. Nenhum suspeito foi detido até o momento, mas as operações continuam

Segundo informações da polícia, as investigações revelaram que estabelecimentos em Dourados estariam retendo cartões bancários de indígenas das aldeias Bororó e Jaguapiru, forçando-os a comprar exclusivamente nesses locais.

Diante das denúncias, a Delegacia de Polícia Civil e a Justiça Federal determinaram a busca e apreensão de cerca de mil cartões dos indígenas, além de equipamentos eletrônicos como computadores, tablets e celulares, que estariam armazenando as senhas dos cartões, assim como documentos relacionados.

Segundo relatos dos próprios indígenas, os cartões foram feitos com a loja, juntamente com as respectivas senhas. Eram os proprietários do estabelecimento que realizavam os saques e somente devolviam os cartões aos indígenas após a quitação total da dívida. Os principais crimes investigados são estelionato e associação criminosa.

Agentes da Polícia Federal estiveram em comércios de Dourados em operação contra estelionato. Cartões e aparelhos celulares foram apreendidos. Divulgação/ Polícia Federal 

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