Cidades

MAIS DE 15 INTEGRANTES

Quadrilha que sequestrou advogada é desmantelada pela polícia

Dois integrantes morreram em confronto com o Choque

RAFAEL RIBEIRO

01/08/2019 - 10h39
Continue lendo...


A Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furto de Veículos desmantelou toda a quadrilha responsável pelo roubo e tentativa de sequestro de uma advogada de 30 anos que aconteceu na madrugada desta quinta-feira (31/7), na porta de um restaurante da região central da Capital.

Durante a ação, que se estendeu até o Indubrasil, a mais de 15 quilômetros de distância, dois acusados morreram em confronto com policiais do Batalhão de Choque (tropa de elite da PM). Outros dois foram presos com o Toyota RAV4 branco da advogada, carro de luxo cujo valor pode chegar a R$ 150 mil, na esquina das avenidas Duque de Caxias com Brasil Central, no bairro Santo Antônio, na região norte. Alegaram que levariam o carro até a Bolívia. E ganhariam R$ 3 mil pelo 'serviço'.

Diante das ações ocorridas, a Defurv deflagrou operação com o objetivo de prender os demais autores por integrarem a quadrilha. Assim, na tarde desta quarta, duas mulheres de 27 anos, mais um comparsa da mesma idade, acabaram detidos.

Com mais de 15 integrantes, o bando atuava de maneira organizada, com os líderes muitas vezes contratando ols bandidos para 'bicos', sem relação ou conhecimento entre eles. As ordens vinham de dois detentos no sistema prisional que são os líderes do bando.

Segundo a polícia, as ações tiveram início no dia 25 de junho, quando foi roubada uma camionete Toyota Hilux no bairro Coophatrabalho, região norte, oportunidade em que a vítima foi mantida em cárcere por diversas horas.

Durante as investigações, o veículo foi recuperado e um motorista de aplicativo de 33 anos acabou preso no dia 4 de julho, após ser identificado como praticante do crime.

Ainda sobre esse crime, uma jovem de 23 anos, presa por tráfico de drogas no dia 12 de julho, foi identificada como a responsável por olhar o cativeiro da então vítima.

Mesmo com as prisões, as investigações continuaram, uma vez que ainda faltava a identificação de outros membros da quadrilha, bem como mandantes que dissimulavam suas identificações por meio de apelidos e utilização de pessoas que não se conheciam entre si.

Entre os dias 16 e 26 de julho foram roubados outros quatro veículos (Ford Fiesta, Ford Ka, Hyundai Creta, e Chevrolet Prisma), o que demonstrava a intensa agressividade da quadrilha e seus mandantes, que sempre sob a ameaça de arma de fogo mantinham as vítimas em cárcere até que os veículos roubados chegassem à Bolívia.

No dia 26 de julho, Um acusado de 22 anos foi preso pela Polícia Rodoviária Federal enquanto transportava o Prisma.

Durante as investigações, apurou-se que uma mulher, de 32, e dois homens, de 32 e 40, também integravam a quadrilha, com dois outros acusados atuando como mandantes de dentro de presídios do Estado.
 
A ATUAÇÃO

Com cada função previamente estabelecida, em explícita divisão de tarefas a fim de impedir a identificação de todos integrantes, R.F.S (30 anos) e H.Z.F. (36 anos) – internos do Sistema Penal – 'encomendavam' os carros a seus comparsas que estavam em liberdade.

Dois dos bandidos mortos ontem pelo Choque, junto com um que foi preso e outros dois comparsas que estão foragidos, eram responsáveis pela execução da subtração: abordagem à vítima, voz de assalto e manutenção do cárcere.

Dois motoristas de aplicativo eram contratados para dirigirem o carro de apoio, que seria usado para buscar e levar os autores em suas respectivas residências, bem como outros serviços necessários.

As mulheres auxiliavam na articulação entre os executores “de rua”, cárcere das vítimas e até mesmo tráfico de drogas.

Dois dos detidos eram os motoristas responsáveis pelo transporte dos veículos até a Bolívia.


O veículo utilizado para a prática do roubo do automóvel Ford Fiesta também foi apreendido nesta quarta-feira (31/7).

Vale ressaltar que os mandantes R.F.S (30 anos) e H.Z.F. (36 anos) – hoje internos do Sistema Penal -  foram presos no ano de 2018 pela Defurv também em razão de participação em diversos roubos de veículos e caminhões ocorridos na Capital.

Cidades

Pai e filho são presos por roubarem e sequestrarem idoso em MS

Um dos suspeitos já estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, mas havia instalado dois bloqueadores de sinal para dificultar o monitoramento pela AGEPEN

20/03/2025 17h00

Pai e filho são presos por roubarem e sequestrarem idoso em MS

Pai e filho são presos por roubarem e sequestrarem idoso em MS Divulgação

Continue Lendo...

Três homens, incluindo pai e filho, foram presos por envolvimento em um roubo cometido contra um idoso de 66 anos no município de Miranda, ocorrido na noite do dia 18 de março de 2025.

Na ocasião, os homens invadiram uma conveniência em Miranda, onde, além de subtrair jóias e outros pertences da vítima, mantiveram o idoso sob ameaça, utilizando uma arma de fogo. Após tomar conhecimento do crime, o DRACCO iniciou as investigações para identificar os responsáveis, recuperar os objetos roubados e apreender a arma usada no crime.

A operação contou com a troca de informações entre as equipes do DRACCO e as Polícias Civil e Militar de Bonito. Após diligências, os policiais identificaram três suspeitos: I.P.O. (50), líder do grupo, seu filho W.F.O.L. (26) e J.S.R.J. (34).

Já na tarde da última quarta-feira (19), o líder do grupo foi localizado enquanto se deslocava para Campo Grande, dirigindo um veículo GM/Onix de cor prata. Durante a busca no veículo, os policiais encontraram as jóias roubadas, que foram prontamente reconhecidas pela vítima.

Além disso, foi constatado que o suspeito estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, mas havia instalado dois bloqueadores de sinal para dificultar o monitoramento pela AGEPEN/MS.

Dando continuidade às investigações, policiais civis e militares de Bonito conseguiram prender W.F.O.L. e J.S.R.J. e apreenderam a arma usada no crime um revólver calibre .38 além de roupas e outros objetos relacionados ao crime.

Os três suspeitos foram autuados em flagrante pelos crimes de roubo contra pessoa idosa, com as qualificadoras de concurso de agentes, emprego de arma de fogo e restrição da liberdade da vítima. Vale ressaltar que tanto I.P.O. quanto seu filho W.F.O.L. possuem passagens na polícia, por crimes como roubos e extorsão mediante sequestro.

Assine o Correio do Estado

Cidades

Polícia indicia "falsa biomédica" que deformou paciente em Campo Grande

A suspeita, que não possui nível superior, foi investigada após quatro mulheres que passaram por procedimentos estéticos irem parar no hospital, e uma delas ficar com deformidades

20/03/2025 15h33

Crédito: Freepik

Continue Lendo...

Uma mulher de 27 anos, que atendia pacientes se passando por biomédica e esteticista e levou pacientes a diversas internações após o atendimento, foi indiciada pela Polícia Civil de Campo Grande.

A investigação teve início quando quatro mulheres que foram atendidas pela suspeita, que atuava em um espaço de coworking, apresentaram sintomas graves após um tratamento estético de preenchimento labial em setembro de 2024.

A suspeita sequer possui formação superior e, ainda assim, se apresentava para as clientes como biomédica e esteticista.

Para se ter ideia, depois de realizar o procedimento, as vítimas foram parar no hospital, passaram por atendimento médico e, em um dos casos, uma paciente precisou ser submetida a uma traqueostomia.

Os laudos do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) indicaram que, ocorreram lesões de natureza gravíssima, já que uma vítima acabou com deformidade permanente na região da mandíbula em decorrência de fibrose.

Investigação

Policiais da Segunda Delegacia de Polícia (2ª DP) apreenderam, na residência da investigada, medicamentos de uso estético que só podem ser utilizados por profissionais formados em medicina, odontologia e biomedicina.

Além disso, a medicação não estava armazenada da maneira indicada. Outro ponto é que os produtos não possuíam registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e foram importados ilegalmente.

Na casa da “falsa biomédica”, a equipe localizou um diploma de estética falsificado em nome de uma faculdade de Campo Grande, o que, segundo a investigação, foi utilizado para induzir os pacientes ao erro, já que confiavam na suposta formação técnica da profissional.

Ao analisarem o certificado, os peritos constataram que o documento era falso.

Com isso, a Polícia Civil acionou a Justiça, que proibiu a mulher de continuar atuando como esteticista. A suspeita foi indiciada por lesão corporal de natureza gravíssima, uso de produto medicinal sem registro na Anvisa, indução do consumidor a erro e uso de documento falso.

O próximo passo fica a cargo do Ministério Público, que definirá por quais crimes ela será denunciada. Para se ter ideia, somando apenas as penas mínimas dos delitos cometidos, a reclusão ultrapassa dez anos e pode chegar a mais de 25 anos no máximo.

“São, em geral, métodos invasivos, com injeção de medicação além da derme”, explica a delegada que atuou no caso, Bárbara Alves. “São procedimentos caros, então o interessado deve sempre desconfiar de preços muito promocionais e pesquisar antes se o profissional possui registro no conselho de sua categoria”, alertou a Polícia Civil.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).