Um homem de 52 anos foi preso nesta quarta-feira (19), quatro anos após estuprar uma menor de idade, que na época tinha 17 anos, no município de Camapuã - localizado a 141 km de Campo Grande.
Segundo informações sobre o caso, o crime aconteceu em 2021, enquanto a vítima estava sozinha em sua residência, momento este em que o indivíduo adentrou no local embriagado e abusou da jovem por cerca de 30 minutos, causando lesões corporais na garota.
À época, o homem foi processado e condenado ao cumprimento de pena de quase quatro anos de reclusão, no regime fechado, sendo o mandado de prisão expedido somente há uma semana, pela 1ª Vara Criminal, da Comarca de Camapuã.
De posse do mandado, os investigadores procederam diligências e conseguiram localizar o indivíduo, enquanto trabalhava.
Ele então foi conduzido até a Delegacia, onde após os procedimentos e realização do exame de corpo de delito, foi encaminhado às celas da DEPAC (Delegacia de Pronto atendimento Comunitário), onde aguardará o seu recâmbio para o início do cumprimento da pena.
Estupro de vulnerável em MS
Em Mato Grosso do Sul, apesar da taxa de incidência de estupro de vulnerável ter diminuído de 2021 para 2022, durante o ano de 2023, o estado registrou 79,2 ocorrências por 100 mil habitantes, o que corresponde a um aumento de 9,6% nas taxas deste crime.
Não somente, durante o primeiro semestre do último ano, o estado também registrou 40 vítimas de estupro. Deste total, 79,8% dos casos ocorreram com crianças e adolescentes, segundo dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
Brasil
Em 2023, o Brasil registrou um crime de estupro a cada seis minutos. Com um total de 83.988 casos de estupro e estupro de vulneráveis, o país teve um aumento de 6,5% em relação a 2022, alcançando um triste recorde.
A maioria das vítimas são mulheres, e os agressores frequentemente são pessoas do convívio doméstico. Em maioria, vítimas de até 17 anos representam 75% de todos os estupros registrados no ano passado.
Em relação ao sexo, a grande maioria das violências sexuais atingem meninas e mulheres, de modo que 88,2% das vítimas são do sexo feminino. Este dado segue tendência
registrada em outros países.
**Colaborou Felipe Machado**