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Recorde de queimadas no Pantanal foi causado por crime de incêndio proposital, aponta PF

Polícia Federal apresenta provas que apontam que incêndio de 2020 iniciaram criminalmente em quatro fazendas do Estado

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A Polícia Federal apresentou provas que apontam que os incêndios que acometeram o Pantanal, no ano passado, foram criminosos, com início a partir de quatro fazendas do Mato Grosso do Sul. 

As evidências foram entregues durante a segunda reunião extraordinária da Comissão externa destinada a acompanhar e promover estratégia nacional para enfrentar as queimadas em biomas brasileiros.

Últimas notícias

Na audiência realizada pela Câmara dos deputados, o delegado Rubens Lopes apresentou que no início a investigação tinha quatro fazendas como alvo e com isso foi realizado um mandado de busca e apreensão. 

“Conseguimos encontrar celulares, que tiveram na extração dos dados, nos apontam fortes indícios de que tenha ocorrido incêndio criminoso naquelas fazendas”, relatou.

Lopes afirma que a Polícia Federal tem provas consistentes dos celulares apreendidos, nos quais há mensagens em que mandantes dizem para colocar fogo em certas regiões estratégicas distantes de esferas fiscalizadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

“Junto com a extração dos dados dos celulares, havia diálogos como ‘coloque fogo ali’, ‘o Ibama está posto na fazenda vizinha, segure um pouco mais’. Essa informação nos adiantou que os incêndios não foram acidentais, os incêndios foram propositais”, explicou.

De acordo com Rubens os laudos requisitados para investigar os incêndios no Pantanal ainda estão em desenvolvimento a partir de imagens do sistema Planet gravadas durante o ano passado. 

“Pelo Planet nós temos uma evolução desde o mês junho até setembro com ápice de queimadas, com uma linha do tempo onde tudo começou nessas quatro fazendas e se disseminaram na sequência para outras áreas do bioma.  

Queimadas

Em 2020, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou recorde no número de queimadas no Pantanal. Ao todo, foram 8.899 focos de incêndios no bioma de Mato Grosso do Sul, entre janeiro e dezembro deste ano.  

Corumbá foi o município com mais incêndios, e notificou 8.105 pontos de calor, 89% do total de queimadas.  

De acordo com Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lasa-UFRJ), 30% do bioma foi consumido pelo fogo este ano.  

A área queimada representa 4.490 mil hectares em todo o bioma. No Pantanal de Mato Grosso do Sul, o total é de 1.983 hectares e em Mato Grosso foram 2.507 mil hectares destruídos pelo fogo.

O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), criou a Operação Focus para apurar os incêndios nas propriedades locais do Pantanal.  

Um dos objetivos da Operação Focus é identificar a origem dos focos de incêndio e punir os responsáveis nos casos em que a queima da vegetação foi proposital.

Mesmo com o apoio do Ibama Prevfogo e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que atua preferencialmente em áreas de conservação de Mato Grosso, os dois estados precisaram de reforço para controlar as queimadas.

Foram deslocadas equipes do Corpo de Bombeiros do Paraná, Santa Catarina e Distrito Federal, além da ajuda das Forças Armadas, Força Aérea, Marinha Brasileira e o Exército Nacional. Só na linha de frente aos incêndios, o número de combatentes chegou a 281.

Este ano, é possível que a mesma dimensão de queimadas não ocorra, porque a PF conta com um sistema chamado “Planet”, que detecta, em tempo real, o início de fogo, sendo possível investigar de forma rápida as origens dos focos de incêndio.

CNU

Saiba as novidades para segunda edição do concurso público unificado

Termo para escolha da banca examinadora deve

01/04/2025 20h00

JOEL RODRIGUES/AGÊNCIA BRASÍLIA

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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) anunciou que a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2) usará o código de barras no cartão-resposta para identificar automaticamente o candidato, no lugar do preenchimento de bolinhas com caneta preta, como ocorreu na primeira edição do certame.

A mudança no sistema de identificação do participante foi adotada após diversos candidatos relatarem não ter marcado o tipo de gabarito da prova de agosto de 2024, ou ter deixado de transcrever a frase que constava no cartão-resposta.

Em nota, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, explicou que com o código de barras cada prova será vinculada automaticamente ao candidato “sem risco de confusão". 

"Não é o nome ou número de inscrição, mas a máquina consegue ler e garantir que aquela prova pertence àquela pessoa. Queremos que os candidatos se preocupem apenas com o conteúdo da prova, não com formalidades burocráticas”, detalhou a ministra.

Nova tecnologia

Com a nova tecnologia, cada caderno de questões virá com um código único, que identifica o candidato sem revelar seus dados pessoais aos corretores das provas. O anonimato em processos de seleção tem o objetivo de garantir a imparcialidade e a justiça.

O MGI entende que a alteração será útil quando houver diferentes versões da mesma prova dentro de uma mesma sala de aplicação do concurso público. As versões distintas são resultado do embaralhamento de questões idênticas da prova objetiva.

A expectativa da pasta é que o novo sistema também agilize a correção e a divulgação de resultados dos candidatos. No primeiro concurso unificado, os resultados finais foram disponibilizados pelo MGI e pela banca examinadora, a Fundação Cesgranrio, em 28 de fevereiro, 194 dias após a aplicação das provas objetivas e discursivas.

A previsão inicial do governo federal era que os resultados fossem divulgados em 25 de novembro. Porém, foram adiados após a União firmar acordo judicial com o Ministério Público Federal (MPF), permitindo a volta de 32.260 candidatos ao processo de seleção.

Edital único

Outro ajuste para o CNU 2, baseado nos aprendizados da primeira versão do chamado Enem dos Concursos, será o edital unificado para todos os blocos temáticos, com oito documentos separados.

Na primeira edição CNU, os oito blocos temáticos foram separados conforme áreas das vagas autorizadas para cada um dos 21 órgãos públicos federais participantes do certame. Sendo que sete editais foram para cargos que exigem nível superior de instrução, e apenas o oitavo documento do edital teve foco nas vagas de ensino médio.

Provas em 2025

O termo de referência para a escolha da banca examinadora do CPNU 2 deve ser lançado ainda em abril, e a aplicação das provas deve ocorrer no segundo semestre, prevê o MGI. 

Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministra, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a ministra já havia adiantado que gostaria de repetir as provas do CNU 2 em agosto deste ano, porque é o mês de menor incidência de chuvas na maior parte do Brasil, considerando os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul, em abril e maio de 2024.

A ministra Esther Dweck confirmou que não haverá uma edição do concurso em 2026. 

"Por ser ano de eleição, é muito mais difícil realizar o concurso. Temos que homologar todos os resultados antes do início do período eleitoral", argumentou.

Novas carreiras

O maior concurso público já feito no país ofereceu 6.640 vagas em 21 órgãos públicos federais e teve mais de 2,11 milhões de inscritos confirmados.

A lista de participantes do CNU 2025 ainda está sob análise do Ministério da Gestão e Inovação.

Para a segunda edição, o ministério confirmou que duas carreiras serão incluídas no concurso. As novas carreiras transversais são Analista Técnico de Justiça e Defesa e Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico, ambas de nível superior.

Carreiras transversais são aquelas com atribuições e responsabilidades que podem ser exercidas em diversos órgãos e entidades da administração pública federal.

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Inscrições abertas

UFGD abre seleção com salários de quase R$ 5 mil

Objetivo é contratar técnicos especializados em Língua Brasileira de Sinais

01/04/2025 18h00

Foto: Divulgação

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Com salários de R$ 4.967,04, a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) abriu um processo seletivo para contratar técnicos especializados em Língua Brasileira de Sinais.

O objetivo é garantir que estudantes com deficiência auditiva tenham acesso às aulas por meio de um profissional que faça a interpretação em Libras. Os profissionais também poderão ser contratados para oferecer suporte às atividades administrativas, de ensino, pesquisa e extensão da universidade.

Com taxa de R$ 50 por pessoa, as inscrições seguem até o dia 16 de abril  e devem ser feitas exclusivamente por aqui

Os profissionais contratados atuarão em jornada de 40 horas semanais, além de receberem um auxílio-alimentação de R$ 1 mil.

Para concorrer às vagas, é necessário possuir uma das seguintes formações: graduação em Letras Libras (bacharelado ou licenciatura); ou graduação em qualquer área do conhecimento, com comprovação de atuação como Intérprete de Libras; ou ainda graduação em qualquer área do conhecimento, acrescida de um ou mais cursos de formação na área de Libras.

De acordo com a Lei Federal nº 13.656/18, algumas pessoas têm direito à isenção da taxa de inscrição para concursos públicos do governo federal. Os candidatos que atenderem aos requisitos descritos no edital e desejarem solicitar a isenção poderão fazer o requerimento até o dia 8 de abril de 2025.

O processo seletivo contará com prova prática e prova de títulos, que serão aplicadas nos dias 17 e 18 de maio de 2025. Mais informações sobre o conteúdo da prova, a pontuação dos títulos e os prazos do processo seletivo podem ser consultadas no edital disponível no site da UFGD.

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