Cidades

EDUCAÇÃO

Rede estadual terá 25,4 mil vagas no ensino fundamental para desafogar municípios

Objetivo é desafogar prefeituras, que tem deficit de vagas para crianças de 0 a 4 anos

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A Rede Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul abrirá 25.421 vagas para o ensino fundamental, parcial e integral, para o ano letivo de 2024. O objetivo é desafogar os municípios que têm deficit de vagas na educação dos anos iniciais. para que os administradores possam focar na educação infantil.

Em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (6), o secretário estadual de Educação, Helio Queiroz, disse que as prefeituras têm dificuldade em atender a educação infantil, principalmente de 0 a 4 anos.

"O Estado entendeu essa necessidade e buscou formas de atenuar esse problema que as prefeituras vêm enfrentando, oferecendo vagas de 1º ao 5º ano. O Estado deve focar nos anos finais do fundamental e no Ensino Médio, mas para agora, o governo entendeu a necessidade de contribuir com a prefeituras, para que elas possam abrir vagas [na educação infantil]", disse.

Dessa forma, a Rede Estadual passará a oferecer novamente ensino dos primeiros anos do ensino fundamental, assumindo turmas que deveriam ser da rede municipal.

Das vagas de ensino fundamental, 9.104 serão para ensino parcial e 16.317 para o integral, que é o foco do governo.

“Essa é a grande dificuldade dos municípios. O município não tem culpa, imagina a dificuldade se o município não consegue colocar todas as crianças pequenas dentro da escola”, disse o secretário.

“É inviável o prefeito imaginar ampliar o ensino integral, manter a criança mais tempo na escola, sendo que outra não tem espaço em uma escola, nem que seja parcial, então acaba que essa situação tira dos menores a possibilidade de estudar em uma escola de tempo integral”, acrescentou.

“Então, o Estado entendeu que vamos ofertar o ensino fundamental, mas vamos ofertar o ensino fundamental majoritariamente integral, mostrar o papel do integral já nos menores”, concluiu Queiroz.

No total, contando com o ensino médio, a Rede Estadual ofertará 38.940 vagas para o ano letivo de 2024.

Matrículas

O período de matrículas começa nesta terça-feira (7) e segue até o dia 4 de janeiro de 2024.

As matrículas poderão ser feitas pelo site da Matrícula Digital, pelo telefone 0800 647 0028 ou pessoalmente na Central de Matrículas, localizada na Rua Joaquim Murtinho nº 2.612, em frente a Escola Hércules Maymone.

"É importante se atentarem aos prazos sempre e aquele critério das três escolas. Primeira, segunda e terceira opção, a gente tenta atender a todos dos mesmos espaços, às vezes não dá para atender a primeira opção, mas vai na segunda e depois na terceira, mas todo mundo tem a sua vaga garantida na rede estadual", ressaltou o secretário.

 

DANOS MORAIS

Incra deve indenizar casal de assentados de MS em R$ 30 mil por despejo ilegal

Casal se ausentou do lote para tratamento médico em outra cidade e, mesmo avisando o órgão, foi despejado por suposto abandono, em Corumbá

20/10/2024 16h01

Incra deverá indenizar casal despejado ilegalmente de assentamento

Incra deverá indenizar casal despejado ilegalmente de assentamento Foto: Agência Senado

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O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) foi condenado a indenizar em R$ 30 mil, por danos morais, um casal de assentados de um lote de Corumbá, que foi despejado de forma ilegal. A decisão é da Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3).

De acordo com o processo, o casal era assentado em um lote em Corumbá, mas a mulher realizava tratamento de uma doença pulmonar em Campo Grande e, eventualmente, precisava se deslocar entre os municípios para este tratamento.

Quando o casal precisava fazer esse deslocamento, protocolava no Incra carta de justificação, com documentos médicos.

Ainda segundo os autos do processo, as datas de todos os afastamento foram informados ao órgão. 

No entanto, em março de 2017, uma vistoria ao lote concluiu "total abandono" e, no início de abril do mesmo ano, o Incra autorizou a ocupação do lote por outra pessoa.

O casal tentou solução administrativa e, sem sucesso, propôs com ação de reintegração de posse, que foi julgada procedente.

Por fim, os assentados despejados irregularmente pleitearam judicialmente a indenização por danos morais.

Em primeira instância, a 2ª Vara Federal de Campo Grande condenou o Incra ao pagamento de R$ 15 mil para cada um. A União recorreu ao TRF3, sustentando que o ato que resultou no despejo ocorreu de forma legal.

Ao analisar o recurso, o relator, desembargador federal Souza Ribeiro, considerou que houve a ocorrência de dano e a existência de nexo causal, que são capazes de justificar a responsabilização do Estado e o dever de indenizar. 

“Está configurado impacto na honra subjetiva do autor, por ofensa ao princípio fundamental do direito à moradia digna, que integra o conceito de dignidade da pessoa humana, de modo que a determinação de despejo, por motivos pelos quais a pessoa não deu causa, demonstra forte abalo aos direitos da personalidade, que ultrapassam a esfera do mero dissabor”, fundamentou. 

O magistrado acrescentou ainda que o Incra desconsiderou os atestados médicos apresentados pela mulher, que confirmavam a necessidade de ausência para tratamento médico em outra cidade. 

“É nítida a ilegalidade do ato praticado pelo Incra, pois não foi oportunizada aos autores nenhuma espécie de manifestação em relação à suposta situação de abandono do lote, além da instrução processual insuficiente”, complementou.

O casal também apresentou recurso, solicitando o aumento do valor da indenização. O pedido foi indeferido e o TRF3 manteve o valor de R$ 15 mil para cada, totalizando R$ 30 mil.

Assentamentos

O assentamento de reforma agrária é composto por unidades agrícolas, denominadas parcelas ou lotes, instalados pelo Incra em um imóvel rural. 

Cada unidade é destinada a uma família de trabalhador rural sem condições financeiras de obter um imóvel. 

Os beneficiados devem residir e explorar o lote, desenvolvendo atividades produtivas. 

DANOS DA CHUVA

Após chuva, mais de 22 mil pessoas estão sem energia elétrica em SP

Defesa Civil informou que não há risco para tempestades neste domingo

20/10/2024 15h46

Foto: PAULO PINTO/AGÊNCIA BRASIL

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Um total de 22.135 clientes da Enel, concessionária de energia, estão sem luz na manhã deste domingo (20) no estado de São Paulo, após a chuva desse sábado (19). Segundo a empresa, o número representa 0,27% do total de usuários.

Apenas na capital paulista, são 15.570 imóveis sem energia elétrica, sendo a mais atingida em números absolutos. Na sequência, vem São Bernardo do Campo, com 2.693 clientes sem energia elétrica.

Segundo a Defesa Civil estadual, o domingo será marcado pelo tempo instável em todo o estado, mesmo com a frente fria já se afastando do território paulista.

“As temperaturas não subirão tanto e a sensação térmica será mais amena. Não há risco para tempestades em nenhuma das áreas monitoradas”, informou, em nota.

O órgão acrescenta que há possibilidade para pancadas de chuvas isoladas, seguidas por raios em especial nos municípios que fazem divisa com o sul de Minas Gerais. Além disso, como o solo já está encharcado devido aos acumulados das últimas 24 horas, a Defesa Civil recomenda atenção em áreas mais vulneráveis, pois há risco para transtornos.

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