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HABITAÇÃO

Regularização fundiária da Homex deve ser concluído apenas em 2024

Abastecimento de água e energia não tem prazo para ser regularizado

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Mesmo com o processo de regularização já iniciado pela Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Amhasf), os moradores da ocupação Homex, localizada no bairro Paulo Coelho Machado, em Campo Grande, terão que esperar mais dois anos para que o loteamento seja concluído.

Ao Correio do Estado, o diretor de Atendimento, Administração e Finanças da Amhasf, Cláudio Marques Costa Júnior, explicou que o trabalho está sendo feito em etapas e não há um um prazo estabelecido para terminar cada uma delas, apenas para conclusão de todo o processo.

“Estamos fazendo o parcelamento da área. Já realizamos a captação de documentação e agora estamos abrindo o processo individual de cada família”, detalhou.

Um dos pontos afetados pela falta de prazo é a regularização da energia elétrica e abastecimento de água, já que não há uma data para que esse processo seja começado e concluído.

“A energia e água só será regularizada a partir do momento em que tivermos o parcelamento oficial de como vai ficar o loteamento”, informou Cláudio, sem fixar um prazo.

“O prazo para a finalização é de 24 meses. Então, até dezembro de 2024 todos os moradores terão o lote em seu nome, com água e luz regularizados”, completou.

O diretor acrescenta que este é o maior projeto de regularização fundiária de Mato Grosso do Sul e mais de 1.500 famílias serão atendidas e, por isso, é um projeto emblemático e complexo e tem um prazo longo até o término.

A regularização fundiária foi iniciada em setembro, quando o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) permitiu que a prefeitura de Campo Grande fizesse um acordo de permuta com a Massa Falida da Homex, antiga dona do terreno.

Dessa forma, a prefeitura trocou imóveis públicos com a empresa, que concedeu a posse do terreno ao Executivo. Dessa forma, os moradores terão de assinar um contrato de alienação com o poder público para que o lote seja registrado em seu nome.

A regularização da energia elétrica foi alvo de um processo judicial movido pela Defensoria Pública de MS, que também deve decisão favorável da Justiça.

A concessionária informou que está aguardando o traçado oficial das ruas para que a rede elétrica siga o trajeto correto das residências.

Cidades

Justiça determina prisão preventiva de estudante que atropelou e matou atleta

Acidente aconteceu na manhã deste sábado (15) enquanto Danielle corria com um grupo de atletas na MS-010

16/02/2025 11h30

Justiça determina prisão preventiva de estudante que atropelou e matou atleta

Justiça determina prisão preventiva de estudante que atropelou e matou atleta Redes Sociais

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Em audiência realizada na manhã deste domingo (16), foi decretado que o estudante de medicina João Vitor Vilela, de 22 anos - responsável pela morte de Danielle Oliveira, continuará preso, conforme decisão do juíz Aluízio Pereira dos Santos. O acidente aconteceu pela manhã do último sábado (15), quando Danielle foi atropelada enquanto corria na MS-010, saída para Rochedinho.

João Vitor chegou à audiência acompanhado de seu advogado, Leandro José de Arruda Flávio. Durante a defesa foi requerido prisão domiciliar com uso de tornozeleira, com a justificativa de que o estudante estaria sendo ameaçado de morte, no entanto, o pedido foi recusado.

Amigos e colegas da atleta se reuniram em frente ao Fórum de Campo Grande para pedir por justiça e esperar o resultado da audiência.

O acidente

O motorista, havia saído de uma casa noturna e estava em um Fiat Pulse prata, em alta velocidade, quando perdeu a direção, atingiu o grupo e atropelou ela e outra corredora, que se exercitavam junto de um grupo com 20 pessoas, no acostamento da rodovia,

João Vitor estava visivelmente bêbado e foi preso em flagrante por embriaguez ao volante. Latinhas de cerveja foram encontradas dentro do veículo e uma pulseira de boate estava no pulso do autor.

Socorristas tentaram reanimar a atleta por uma hora, mas sem sucesso. A parte lateral frontal do Fiat Pulse foi amassada e teve o vidro quebrado. Não se sabe o estado de saúde da mulher que teve ferimentos.

Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Polícia Civil, Polícia Científica e funerária foram acionados para efetuar os procedimentos de praxe.

Danielle corria para combater o luto

Danielle começou no esporte após perder a filha Geovanna, de apenas quatro anos, por um câncer renal. Diagnosticada com Tumor de Wilms, a pequena partiu aos 4 anos e nove meses, após um longo tratamento.

Desde a morte precoce da filha, viu na corrida um meio para combater o luto, e desde 2018 passou a competir em provas de longa distância. 

"Por trás de uma mulher que corre, existe uma mãe solo que trabalha e não deixa faltar o pão de cada dia, que sepultou uma filha de 5 anos, que sofreu com divórcio, que aprendeu a morar sozinha, que dorme pouco para atender as filhas e por preocupação com as contas… Por trás de uma mulher que corre existe uma mulher que tem muita pé, que sonha com dias melhores e menos preocupantes, que treina e é compromissada consigo. E ser disciplinada não é tão difícil pois já enfrentou situações tão difíceis na vida que ser fiel aos seus objetivos é o de menos”, compartilhou a atleta nas redes sociais.

A atleta deixa duas filhas, uma de 19 anos e outra de 6 anos.

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Amigos de atleta morta por motorista bêbado protestam em frente ao Fórum

Danielle foi morta pelo estudante de medicina, João Vitor Vilela, de 22 anos na manhã de ontem (15), enquanto se preparava para a disputa da Maratona de Campo Grande, que acontece em julho

16/02/2025 11h00

Amigos de atleta morta por motorista bêbado protestam em frente ao Fórum

Amigos de atleta morta por motorista bêbado protestam em frente ao Fórum Redes Sociais: Luciana Ferraz

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Na manhã deste domingo (16), cerca de 100 pessoas entre atletas de diversos grupos de corrida e amigos, se reuniram em frente ao Fórum de Campo Grande, para pedirem justiça por Danielle Oliveira, de 41 anos, que morreu no último sábado (15), após ser atropelada na MS-010 enquanto corria. 

Amigos de atleta morta por motorista bêbado protestam em frente ao FórumAtletas e amigos se reúnem em busca de justiça por morte de Danielle - Redes Sociais

No local também ocorreu a audiência de custódia do motorista que atingiu 'Danny', como era chamada. O motorista, identificado como João Vitor Vilela, tem 22 anos e estava em um Fiat Pulse prata, em alta velocidade, quando perdeu a direção, atingiu o grupo e atropelou ela e outra corredora, que se exercitavam junto de um grupo com 20 pessoas, no acostamento da rodovia,

João Vitor estava visivelmente bêbado e foi preso em flagrante por embriaguez ao volante. Latinhas de cerveja foram encontradas dentro do veículo e uma pulseira de boate estava no pulso do autor.

Socorristas tentaram reanimar a atleta por uma hora, mas sem sucesso. A parte lateral frontal do Fiat Pulse foi amassada e teve o vidro quebrado. Não se sabe o estado de saúde da mulher que teve ferimentos.

Danielle começou no esporte após perder a filha Geovanna, de apenas quatro anos, por um câncer renal. Diagnosticada com Tumor de Wilms, a pequena partiu aos 4 anos e nove meses, após um longo tratamento.

Desde a morte precoce da filha, viu na corrida um meio para combater o luto, e desde 2018 passou a competir em provas de longa distância. 

"Por trás de uma mulher que corre, existe uma mãe solo que trabalha e não deixa faltar o pão de cada dia, que sepultou uma filha de 5 anos, que sofreu com divórcio, que aprendeu a morar sozinha, que dorme pouco para atender as filhas e por preocupação com as contas… Por trás de uma mulher que corre existe uma mulher que tem muita pé, que sonha com dias melhores e menos preocupantes, que treina e é compromissada consigo. E ser disciplinada não é tão difícil pois já enfrentou situações tão difíceis na vida que ser fiel aos seus objetivos é o de menos”, compartilhou a atleta nas redes sociais.

Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Polícia Civil, Polícia Científica e funerária foram acionados para efetuar os procedimentos de praxe. Danielle deixa duas filhas, uma de 19 anos e outra de 6 anos.

**Com colaboração de Alison Silva**

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