Cidades

Valorização

Revitalização da Júlio de Castilhos deve valorizar imóveis em 35%

Revitalização da Júlio de Castilhos deve valorizar imóveis em 35%

DA REDAÇÃO

10/08/2011 - 18h40
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Na noite de ontem (09 o prefeito Nelson Trad Filho deu sequência às reuniões com comerciantes e moradores da Avenida Júlio de Castilho, com o fim de explicar revitalização da via. De acordo com as explanações de ontem, no trecho entre as ruas Capibaribe e Yokohama, haverá duas frentes de trabalho, sendo uma centrada nas obras de drenagem e outra na revitalização da via. O trecho que receberá manutenção de drenagem vai da Avenida Presidente Vargas à Duque de Caxias.

A revitalização da via resultará em valorização imediata de pelo menos 35% nos imóveis da região, conforme estudo realizado pela Câmara de Valores Imobiliários de Mato Grosso do Sul (CVI-MS). A Ordem de Início de Serviço deverá acontecer no próximo dia 20 e as obras começarão já no dia 22 de agosto. Ao todo, as intervenções na via contam com investimentos de mais de R$ 18 milhões, sendo 95% do valor oriundo do programa Pró-Transporte e 5% do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Com duração de 14 meses, a obra será dividida em etapas – 10, ao todo - com o fim propiciar o menor impacto possível à rotina de quem transita pela Júlio de Castilhos.

Reuniões

Ao apresentar o detalhamento do projeto ao grupo de comerciantes e moradores, Trad salientou que a obra de revitalização da via tem três componentes importantes: a estruturação urbana, em função da reestruturação paisagística; a mudança viária que irá dotar a avenida de melhores condições de tráfego e o sistema de drenagem que vai compatibilizar o sistema de captação de águas pluviais. “É importante deixar claro que ninguém veio aqui com ‘achismos’. Nós só trouxemos certezas, que estão baseadas num projeto bastante sério e que revela o comprometimento de toda a equipe técnica por conta da alta qualidade. Aqui, queremos falar com as pessoas para explicar a todos o que vai acontecer e como essas pessoas serão beneficiadas com a obra”, explica o prefeito.

A reunião de ontem contou com a equipe técnica do projeto, dentre os quais estão o secretário municipal de Infraestrutura (Seintrha) João Antonio De Marco, a coordenadora da Unidade de Programas e Projetos Especiais (UPPE) Eliane Detoni, além de representantes da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) e da empreiteira Consegv, vencedora da licitação e executora das obras. Comerciantes e moradores que estiveram na reunião puderam tirar suas dúvidas e inclusive dar sugestões quanto ás interdições.

Segundo o prefeito, o que vai dar menos desconforto, evitar transtornos e prejuízos é a informação. Os envolvidos serão avisados dos períodos de obras. “Temos os recursos para as obras e a determinação de fazer a mudança. Vamos evitar ao máximo o desconforto”, afirmou Trad Filho. De acordo com o diretor de Trânsito da Agetran, Janine Bruno, em cada trecho interditado serão apresentadas soluções de vias alternativas, os agentes de trânsito estarão presentes orientando os motoristas para os desvios e auxiliando no uso de outros acessos.

Revitalização

A Avenida Júlio de Castilho caracteriza-se como uma das principais vias de acesso a diversos bairros densamente povoados da região oeste de Campo Grande. Possui, ao longo de seu traçado, larguras variadas decorrentes do alinhamento predial irregular, situação que gera vários problemas relacionados à circulação, conforto e segurança na via. A avenida e ruas adjacentes contam ainda com drenagem incompatível e insuficiente.

O projeto de revitalização da Avenida Júlio de Castilho vai solucionar essas questões com a reestruturação de 6,8 quilômetros de via com 3,3 quilômetros de drenagem de águas pluviais e mais 9,7 quilômetros nas ruas vizinhas, promovendo a readequação do sistema de drenagem. As mudanças irão resultar em um melhor funcionamento e fluidez no trânsito, dando maior segurança ao pedestre e ao ciclista, trazendo qualidade de uso da via e melhor mobilidade urbana. A nova via, mais moderna, vai gerar melhores condições urbanas e ambientais, fatores que resultarão na valorização dos imóveis não só ao longo da via, como também nas suas proximidades.

Ciclovias

Uma pesquisa de origem e destino de ciclistas da região foi realizada há três anos, época em que o projeto de revitalização começou a ser discutido. Com o levantamento, foi possível apontar rotas cicloviárias alternativas, que deverão se interligar com as novas ciclovias de complexos viários que serão inaugurados em breve.

Detalhamento do projeto

O projeto desenvolvido pela UPPE da Prefeitura prevê intervenções que vão desde a criação de duas faixas de rolamento, incluindo faixa preferencial para o transporte público e a implantação de canteiros centrais e manutenção de canteiros existentes. Acabam as conversões à esquerda com a via recebendo laços de quadra. Com o fim das rotatórias, terá 17 conjuntos semafóricos sincronizados com a chamada onda verde.

Com a revitalização, a Júlio de Castilho passará a contar com soluções de acessibilidade com a execução de 13,6 quilômetros de calçadas com piso tátil e organização visual ao longo das calçadas, por meio de paginação personalizada de faixa de dois metros, distribuição de mobiliário e rebaixamentos de meio fio com rampas nas travessias e pontos de ônibus padronizados. Serão instalados 38 abrigos em paradas de ônibus.

No aspecto paisagístico, a via passará por mudança na iluminação, reestruturação de duas praças e criação de 10 largos com áreas sombreadas para descanso. A via receberá uma nova arborização, com o plantio de mudas de árvores ao longo de toda a avenida.

As mudanças vão contribuir para que a Avenida Julio de Castilho complete a integração do complexo viário da região oeste da cidade, o que irá garantir melhor integração da malha viária e do sistema de transporte coletivo. Tudo isso irá oferecer agilidade a partir da racionalidade no sistema viário, além de conforto e segurança à população usuária.

Histórico

Com a implantação dos corredores de transporte coletivo nos anos de 1970, houve um rápido adensamento populacional na região que circunda a Júlio de Castilho. A importância da via se consolidou na década de 1990 com a implantação do Terminal de Transbordo que leva o nome da via, transformando a avenida em um dos principais corredores de transporte público de Campo Grande. Esta situação contribuiu para o desenvolvimento da região, mas gerou vários problemas em relação à circulação, conforto e segurança na via.

Dotada de intenso fluxo de pessoas e canalizando todo o tráfego da região, a avenida Júlio de Castilho caracteriza-se como uma artéria comercial e de serviços da região oeste em franca expansão. Atualmente, é o terceiro maior corredor de transporte coletivo da cidade, transportando aproximadamente 600 mil passageiros/mês e beneficiando uma população diretamente atendida de 120 mil pessoas.

Programação de interdições ao longo dos 14 meses de obras:
Etapa 1 - Avenida Duque de Caxias até rua Timóteo
Etapa 2 - Rua Timóteo até rua Capibaribe
Etapa 3 - Rua Capibaribe até rua Iokohama
Etapa 4 - Rua Iokohama até rua Guiratinga
Etapa 5 - Rua Guiratinga até rua Manoel Ferreira
Etapa 6 - Rua Manoel Ferreira até avenida Presidente Vargas
Etapa 7 - Avenida Presidente Vargas até avenida dos Crisântemos
Etapa 8 - Avenida dos Crisântemos até avenida Aeroclube
Etapa 9 - Avenida Aeroclube até rua Itaipu
Etapa 10 -Rua Itaipu até avenida Noroeste 

Cidades

Frente fria derruba temperaturas e traz tempestades durante a semana

Temperaturas serão menores ao amanhecer, mas sobem ao longo da tarde; há possibilidade de ventos acima de 60 km/h

15/12/2025 18h27

Temperaturas devem ter ligeira queda a partir de quarta-feira e chuva está prevista para toda a semana

Temperaturas devem ter ligeira queda a partir de quarta-feira e chuva está prevista para toda a semana Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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A semana começou com tempo instável em Mato Grosso do Sul, com variação entre abertura de sol e nebulosidade e chuvas, mas deve ser marcada por chuvas e queda nas temperaturas, devido à passagem de uma frente fria.

De acordo com o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), para esta terça-feira (16), em decorrência do avanço da frente fria, a tendência é de tempo mais fechado, com maior cobertura de nuvens e condições para chuvas.

De forma pontual, podem ocorrer tempestades, acompanhadas de descargas elétricas e rajadas de vento.

"Essa configuração atmosférica está associada ao intenso transporte de calor e umidade, aliado à atuação de áreas de baixa pressão atmosférica", diz o Cemtec.

Ainda segundo o órgão, o avanço da frente fria, em conjunto com o deslocamento de cavados em médios níveis da atmosfera, favorece a formação de instabilidades sobre o Estado.

São esperados acumulados significativos de chuva, com valores acima de 40 mm em 24 horas, principalmente nas regiões centro-leste do estado.

Em relação à previsão de temperaturas, devem ser registradas por regiões:

  • Regiões Sul, Cone-Sul e Grande Dourados: Mínimas entre 18-22°C e máximas entre 22-32°C.
  • Regiões Pantaneira e Sudoeste: Mínimas entre 21-26°C e máximas entre 25-37°C.
  • Regiões Bolsão, Norte e Leste: Mínimas entre 21-24°C e máximas entre 28-33°C.
  • Campo Grande (Capital): Mínimas entre 22-24°C e máximas entre 25-32°C.

Ao longo da terça-feira, podem ocorrer rajadas de vento acima de 60 km/h.

Frente fria

A partir de quarta-feira (17), a previsão indica tempo mais firme, com predomínio de sol e variação de nebulosidade, em função da atuação de um sistema de alta pressão atmosférica.

No entanto, devido à passagem da frente fria, as temperaturas devem ter queda, ficando mais amenas ao amanhecer, com mínima de 16ºC.

Em Campo Grande, a mínima prevista é de 21°C, enquanto a máxima deve ser de 29°C.

Apesar da tendência de estabilidade, não se descartam pancadas de chuva e tempestades isoladas.

Entre quarta e quinta-feira (18), a previsão de temperaturas é:

  • Regiões Sul, Cone-Sul e Grande Dourados: Mínimas entre 16-19°C e máximas entre 26-28°C.
  • Regiões Pantaneira e Sudoeste: Mínimas entre 20-24°C e máximas entre 30-32°C.
  • Regiões Bolsão, Norte e Leste: Mínimas entre 18-24°C e máximas entre 27-30°C.
  • Campo Grande (Capital): Mínimas entre 21-23°C e máximas entre 27-29°C.

Alerta

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) tem dois alertas de perigo para tempestades, com vigência já a partir desta segunda-feira.

Conforme os alertas, podem ocorrer chuvas entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos, entre 60 e 100 km/h.

Por este motivo, há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

O Inmet orienta que, em caso de rajadas de vento, a população não se abrigue debaixo de árvores e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.

Em caso de ocorrências relacionadas a tempestades, a orientação é entrar em contato com a Defesa Civil (199) e ao Corpo de Bombeiros (193).

Temperaturas devem ter ligeira queda a partir de quarta-feira e chuva está prevista para toda a semanaMato Grosso do Sul está em alerta para tempestades (Reprodução / Inmet)

Transporte Público

Com greve dos ônibus, viagens por aplicativos ficam 140% mais caras

100% dos ônibus da Capital estão parados e a greve deve permanecer ainda amanhã e sem prazo para terminar

15/12/2025 18h00

Todos os ônibus estão parados desde a meia noite desta segunda-feira (15)

Todos os ônibus estão parados desde a meia noite desta segunda-feira (15) FOTO: Marcelo Victor/Correio do Estado

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Menos de 18 horas após o início da greve dos motoristas do transporte público de Campo Grande, a cidade já sentiu as consequências, especialmente os trabalhadores que dependiam dos ônibus para deslocamento. 

Entre as alternativas para chegar aos locais de trabalho, o deslocamento através de aplicativos, como Uber e 99, chegou a ficar 140% mais caro. 

É o que contou a diarista Elizaneia Costa de Assis Gonçalves, de 57 anos. Ela se desloca todos os dias do bairro Bosque do Trabalho, onde mora, até o bairro Coophatrabalho, onde atende seus clientes. 

“Eu trabalho aqui há mais de 18 anos e desde a pandemia eu venho pra cá de Uber. O valor normal da viagem é de R$25 reais. Hoje, a mesma viagem estava custando R$60”, disse.

O designer gráfico Antonio Rissato também passou pelo mesmo sufoco. Ele disse que não foi pego de surpresa pela greve e se programou para se deslocar através de aplicativos, mas os preços pesaram no bolso.

“Eu me adiantei pra pedir um motorista de aplicativo, mas os preços já estavam muito inflados, geralmente eu pago de 8 a 10 reais pra vir de moto, mas hoje chegou a bater 30 reais, de carro chegou até 70, fora do normal”, contou. 

A empresa onde ele trabalha não deu opção para os usuários do transporte público, nem flexibilidade para atrasos. Mesmo assim, para ele, a greve é compreensível e reflete problemas gerados e acumulados que impactam tanto os usuários dos ônibus quanto os trabalhadores. 

“O valor do passe está lá em cima, a condição do transporte é vergonhosa e ainda por cima não pagam direito aos servidores, não existe lógica nisso. Claro, gera um atraso nos nossos horários, mas acho que o atraso maior ainda é diariamente a gente ter que ir trabalhar em péssimas condições, sem contar o estresse causado aos motoristas pela falta de pagamento”, desabafou. 

Mas o valor alto não foi o único problema. Com a alta demanda, os usuários também enfrentaram demora na espera para localizar um motorista para a corrida e um trânsito “caótico” nas primeiras horas do dia. 

Vinícius esperou mais de 20 minutos até que um motorista aceitasse sua corrida pelo aplicativo. Às 7h40 ele precisou se deslocar para outra loja filial onde trabalha, mas às 8 horas da manhã, ainda estava esperando. 

“Tudo ficou atrasado, além dos preços que subiram, o que é normal por causa da demanda. Mas complica muito a vida”, relatou. 

Sofia Bento costuma utilizar o transporte coletivo para chegar ao trabalho todos os dias, mas como soube da greve antes, se organizou para ir com o carro da família. Porém, o problema enfrentado por ela e por tantos outros foi o fluxo de carros. 

“Eu saí de casa às 7h20 e cheguei no trabalho às 7h52. Nunca gastei tudo isso para chegar. Até a rua Antônio Maria Coelho, o trânsito fluía. Dali em diante, tudo parado, um ‘fervo’”, contou à reportagem. 

Mesmo que a greve já estivesse avisada aos usuários, a surpresa foi o serviço ter sido paralisado de forma completa, já que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) havia determinado em decisão judicial que apenas 30% dos motoristas poderiam aderir à paralisação, sob multa diária de R$ 20 mil. 

A decisão foi desrespeitada, já que 100% dos motoristas declararam greve na manhã desta segunda-feira (15). 

A audiência de conciliação entre o TRT e o Sindicato será realizada nesta terça-feira (16). 

O lado do Consórcio

O Consórcio Guaicurus, em nota enviada ao Correio do Estado na quinta-feira (18), informou que está sem dinheiro para honrar com:

  • Folha salarial
  • 13º salário
  • Custos Operacionais Básicos (combustível, manutenção da frota e encargos)

Segundo a concessionária, a ameaça de greve é causada pela crise financeira, decorrente da inadimplência nos repasses devidos pelo Poder Público (Prefeitura de Campo Grande). Os repasses abrangem o vale-transporte, subsídios e demais componentes tarifários definidos para a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do sistema.

"É crucial destacar que, apesar do acordo estabelecido com a participação e anuência do Poder Concedente (Município), a tarifa não está sendo praticada, pois os repasses necessários não estão sendo efetuados de maneira adequada e nos valores devidos. A falta de regularização imediata desses pagamentos críticos ameaça diretamente a continuidade e a qualidade da prestação dos serviços. Sem o fluxo de caixa necessário, o Consórcio está impossibilitado de honrar obrigações financeiras essenciais com vencimento iminente. O sistema opera atualmente no limite de suas capacidades, e a ausência destes repasses torna a operação inviável a curto prazo. O Consórcio Guaicurus reitera o apelo para que as autoridades competentes ajam com a máxima urgência para regularizar os débitos em atraso. A manutenção da inadimplência nos repasses inviabiliza o cumprimento dos pagamentos salariais. Desta forma, o Consórcio alerta que os trabalhadores poderão interromper legalmente suas atividades em razão do não cumprimento destas obrigações, conforme previsto no Artigo 624 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O não cumprimento destas obrigações contratuais e salariais, que derivam de um compromisso que envolvia o Poder Concedente, pode resultar na interrupção total dos serviços, o que afetará drasticamente a mobilidade urbana e a vida dos cidadãos de Campo Grande".

O lado da Prefeitura

Durante a coletiva de imprensa marcada para a manhã desta segunda-feira, a Prefeitura Municipal de Campo Grande negou que haja qualquer débito entre eles e o Consórcio Guaicurus, responsável pela manutenção do transporte público na Capital. 

Em nota, o Executivo afirmou que na semana passada foram antecipados repasses financeiros ao Consórcio Guaicurus, referentes às subvenções das gratuidades, no valor médio de R$ 3 milhões, valor que só venceria no final do mês, em uma tentativa de evitar que a greve fosse deflagrada.

"Somente este ano, a Prefeitura já repassou mais de R$ 35 milhões ao Consórcio Guaicurus, sendo R$ 19 milhões referentes às gratuidades e mais R$ 15 milhões de vale-transporte dos servidores. Ainda assim, a concessionária, que é uma empresa privada, deixa de honrar os compromissos que têm com seus funcionários e causa prejuízos a toda a população", afirma a nota. 

Segundo dados apresentados, a paralisação afetou cerca de 110 mil usuários do sistema e aproximadamente mil trabalhadores do transporte coletivo.

Manifestações

Membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo se manifestaram nas redes sobre a paralisação do transporte público de hoje. 

A vereadora Luiza Ribeiro destacou que é "inadmissível que uma empresa de grande porte, que atua há anos na cidade e recebe antecipadamente recursos do vale-transporte, alegue falta de condições financeiras para honrar compromissos básicos com seus funcionários" e que se tratam de "direitos humanos". 

Ela ressaltou que, como apurado na CPI, o Consórcio Guaicurus faturou cerca de R$1,8 bilhão desde que assumiu o serviço na Capital. Mesmoa assim, acumula reclamações diárias dos usuários, como atrasos, superlotação e condições precárias dos ônibus, com 197 ônibus acima da idade média permitida. 

A vereadora Ana Portella afirmou nas redes socias que o Consórcio Guaicurus "está fazendo isso por simples maldade". 

"Não faz sentido algum a população pagar essa fatura. Uma empresa que teve R$ 165 milhões falar que não tem recurso suficiente é má gestão. Essa empresa não pode mais continuar, esse contrato precisa ser rompido”, afirmou em vídeo.

Maicon Nogueira pediu pela intervenção do contrato de forma imediata.

"Tenho feito denúncias a meses e o Ministério Público não age. A prefeitura segue na inércia. Não tem como negociar com mafiosos. Somos reféns e ninguém faz nada”, relatou o vereador.

 

*Colaborou Naiara Camargo

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