Cidades

DESCARTE

Saiba onde descartar corretamente remédios, pneus, pilhas e eletrônicos

Objetos descartados em locais inadequados podem contaminar tanto o ambiente, quanto a população

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Recicláveis (papel, plástico, metal e vidro), eletrônicos, eletrodomésticos, pilhas, baterias, pneus, entulhos de construção, óleo de cozinha e remédios são proibidos de serem descartados em lixo comum doméstico, afirmou o gerente operacional da Solurb, Bruno Velloso Vilela ao Correio do Estado.

O descarte inadequado é proibido, pois contamina e afeta negativamente o meio ambiente, além de causar danos à saúde de catadores de lixo.

Além disso, o lixo descartado irregularmente acaba por entupir bueiros e, em períodos de chuva, colaboram para os alagamentos.

Cada resíduo tem sem destino correto e são passíveis de recuperação que podem resultar em potencial econômico. Confira:

             Tipo de ResíduoLocal adequado de descarte
               Orgânicos             Lixo comum
                 Rejeitos             Lixo comum
             Recicláveis                 Seletiva 
             Eletrônicos               Ecoponto
        Eletrodomésticos                Ecoponto
               Remédios  Unidades Básica de Saúde
              Entulhos                Ecoponto
       Móveis inutilizados                 Ecoponto
         Óleo de cozinha            Coleta Seletiva
Mobílias, sucatas e madeiras                Ecoponto
                 Pilhas           Pontos de coleta
           Lâmpadas           Pontos de coleta

Ecopontos

Ecopontos são locais de entrega voluntária regular e gratuita que recebem resíduos recicláveis (metal, plástico, vidro, papel e papelão), resíduos gerados em construções (mobílias, sucatas e madeiras) e resíduos provenientes de poda de árvores (galhos).

Os locais funcionam de segunda-feira a sábado das 8h às 18h.

Existem cinco Ecopontos em Campo Grande, espalhados pelos bairros:

  • Ecoponto União
  • Ecoponto Moreninha
  • Ecoponto Noroeste
  • Ecoponto Nova Lima
  • Ecoponto Panamá

Coleta convencional

Coleta convencional é o recolhimento do lixo comum em casas.

A coleta, transporte e destinação final de resíduos domiciliares tem como objetivo recolher resíduos sólidos gerados nas residências e comércios em geral. Após a coleta, o lixo é levado para o aterro Sanitário Dom Antonio Barbosa II.

O serviço atende cinco regiões da área urbana e distritos de Campo Grande. 

Confira aqui em quais dias e horários o caminhão de coleta seletiva percorre determinado bairro da Capital.

Coleta Seletiva

A coleta seletiva consiste em recolher resíduos recicláveis, como papéis, plásticos, vidros e metais.

Campo Grande tem duas modalidades de coleta seletiva: porta em porta e entrega voluntária. 

A de porta em porta é semelhante à coleta convencional, onde veículos coletores percorrem casas em dias e horários específicos para recolher a reciclagem.

A entrega voluntária é quando o cidadão leva o material reciclável até o Local de Entrega Voluntária (LEV). Confira aqui o LEVs mais próximo de sua residência.

Lixo produzido por dia

Em média, 785,62 toneladas de lixo são geradas por dia em Campo Grande.

A Capital sul-mato-grossense produziu 21.997,51 toneladas de lixo em fevereiro de 2022 e 276.027,91 toneladas no ano de 2021.

De acordo com o gerente operacional da Solurb, quantidade de lixo gerada é diferente de quantidade coletada.

Solurb é a empresa responsável pela coleta de lixo em Campo Grande. 

Caminhões da Solurb circulam pelas sete regiões da Capital de segunda-feira a sábado, para recolher resíduos sólidos de moradores, evitando que haja acúmulo de lixo, mau cheiro e proliferação de doenças.

A coleta de lixo é feita inclusive em feriados, com exceção do Natal e Ano Novo. Neste caso, a Solurb orienta que a população campo-grandense não deixe lixo na rua nos dias em que o serviço parar.

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Verba da saúde banca mais 240 mil cestas para indígenas

Estado renovou por mais 12 meses contratos que somam R$ 46 milhões para aquisição de alimentos distribuídos em 86 aldeias

23/12/2025 11h30

Cerca de 20 mil famílias indígenas espalhadas em 86 aldeias são contempladas com 25 quilos de alimentos a cada mês

Cerca de 20 mil famílias indígenas espalhadas em 86 aldeias são contempladas com 25 quilos de alimentos a cada mês

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Assinados em dezembro do ano passado com possibilidade de serem prorrogados por até dez anos, cinco contratos para fornecimento de cestas de alimentos para familias indígenas foram renovados até o final de 2026, conforme publicação do diário oficial desta terça-feira (23). 

Juntos, os cinco contratos chegam a quase R$ 46 milhões e apesar da inflação do período, de 4,4%, foram renovados com os mesmos valores do ano passado com as empresas Tavares & Soares (R$ 15,83 milhões), Forte Lux Comércio (R$ 9,6 milhões) e Serviço e a empresa Fortes Comércio de Alimentos (R$ 20,67 milhões) 

Ao todo, em torno de 20 mil famílias estão sendo atendidas  em 86 aldeias de 29 municípios de Mato Grosso do Sul. A cesta conta com arroz, feijão, sal, macarrão, leite em pó, óleo, açúcar, fubá, charque, canjica e erva de tereré.

A estimativa do Governo do Estado é de que o programa beneficie pelo menos 90% das famílias indígenas espalhadas pelo Estado. Ao longo de um ano são em torno de 240 mil cestas, com peso médio de 25 quilos. 

Desde o começo do ano está havendo controle digital como mais um instrumento de garantia da destinação correta dos alimentos. Os beneficiários receberam um cartão com um QR Code para ser usado no momento da retirada da cesta. Existe um cartão azul, que é do titular do benefício e outra na cor verde, entregues a pessoas autorizadas a retirar o alimento caso o titular não consiga. 

Apesar de o programa ser coordenado pela Secretaria de Assistência Social e dos Direitos Humanos (SEAD), ele é bancado com recursos  da Saúde (Fundo Especial da Saúde/FESA/MS). 
 

CAMPO GRANDE

Trabalhadores engrossam paralisação na Santa Casa

Se no primeiro dia manifestação envolveu 1.200 funcionários celetistas, agora, ato é engrossado e pelo menos dois mil  trabalhadores aderiram às reivindicações pelo décimo terceiro salário

23/12/2025 11h00

Consultada, na manhã de hoje (23) a unidade Santa Casa de Campo Grande detalhou que: 

Consultada, na manhã de hoje (23) a unidade Santa Casa de Campo Grande detalhou que: "a paralisação de trabalhadores continua". Marcelo Victor/Correio do Estado

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Se durante o primeiro dia de impacto nas atividades na Santa Casa os atendimentos/serviços foram 30% paralisados, agora, segundo confirmado pela unidade na manhã desta terça-feira (23), o efetivo que aderiu à paralisação em busca do 13° salário subiu para pelo menos metade. 

A presidente da Santa Casa, Alir Terra Lima, e o Terra, e responsável pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (SIEMS), Lázaro Santana, reuniram a imprensa para tratar das manifestações de trabalhadores que se acumulavam em protesto na frente da unidade, na manhã de ontem (22).

Conforme repassado por Alir - e como bem abordado pelo Correio do Estado -, a paralisação inicialmente chegou a afetar 30% dos atendimentos/serviços, ou seja, com cerca de 70% do andamento da Santa Casa funcionando por tempo indeterminado ou até o pagamento integral do décimo terceiro.

Consultada, na manhã de hoje (23) a unidade Santa Casa de Campo Grande detalhou que: "a paralisação de trabalhadores continua".

"Com efetivo de 50% na paralisação e 50% trabalhando nos setores", complementa a Santa Casa de Campo Grande em retorno. 

Em outras palavras, se no primeiro dia a manifestação envolveu 1.200 funcionários celetistas, agora, a paralisação é engrossada e pelo menos dois mil  trabalhadores da Santa Casa (dos quatro mil totais) aderiram às reivindicações pelo décimo terceiro salário. 

Sem acordo

    

Enquanto a Santa Casa de Campo Grande aponta que, até o momento, não há nenhuma novidade em relação ao pagamento do décimo terceiro, que afeta todos os funcionários celetistas da unidade, a paralisação acaba impactando na vida não somente dos trabalhadores mas também de pacientes e visitantes. 

Ainda ontem no fim da tarde, através das redes sociais, a Santa Casa de Campo Grande emitiu comunicado anunciando ajustes temporários nas rotinas de vista aos pacientes, diante da paralisação. 

Essas visitas estão autorizadas tanto para pacientes internados na Unidades de Terapia Intensiva (UTI) quanto nas enfermarias. 

Esses ajustes na rotina seguem as seguintes diretrizes: 

  • - Apenas um familiar será liberado e permitido vistar o paciente;
  • - Cada paciente tem direito a uma visita por dia, feita pelas manhãs, às 11h. 
  • - Acesso das visitas deve ser feito exclusivamente pela porta de vidro do térreo.  

Há o detalhe de que, para os pacientes da área de trauma, onde ficam os acidentados, os visitantes devem dirigir-se pela entrada específica do setor. 

É o caso de Vitória Lorrayne, que está com o irmão acidentado na Santa Casa, que deu entrada na unidade desde o domingo e seria submetido a cirurgia durante o primeiro dia de paralisação, e sequer conseguiu contatar o parente que foi vítima de acidente de moto. 

"Não facilitaram em nada. Até disse que minha mãe sairia de viagem e precisava de notícias, está preocupada, mas falaram ontem (22) infelizmente que eu não poderia entrar", comenta ela. 

Como se não bastasse, até mesmo as informações sobre quando teria novamente contato com o irmão foram desencontradas, já que num primeiro momento mandaram a jovem voltar à Santa Casa por volta de 16h, quando novamente foi impedida de fazer a visita. 

"Voltei lá e disseram que haviam suspendido as visitas da tarde e da noite. Que seria apenas hoje às 11h, e não facilitaram em nada, sendo que gastei 70 reais ao todo entre idas e vindas", conclui. 

Os serviços afetados são atendimentos (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc) , lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).
**(Colaborou Naiara Camargo)

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