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Saúde é caso de polícia?

Saúde é caso de polícia?

PAULO CABRAL

09/02/2010 - 01h43
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No marketing político, a popularidade é meta a ser atingida pelo detentor de mandato, custe o que custar. Assim, mais importante que a verdade, é a verossimilhança. Mais importante que o fato é a versão favorável que dele fizer o mandatário. Talvez por isso, a autocrítica tenha caído em desuso. Afinal, a lição ensina que não se deve admitir erros, mas buscar culpados, preferivelmente, bem longe do poder. Devido a episódios de violência tendo por vítimas profissionais de saúde, nos últimos dias, o Prefeito Nelsinho Trad propôs destacar policiais militares para garantir a segurança nas unidades de saúde. Será que a saúde de Campo Grande deve ser tratada como um caso de polícia? E se for, será que o alvo da ação policial devem ser os usuários do Sistema Único de Saúde – SUS? Conforme o esperado, com as chuvas de verão e a proliferação dos vetores da dengue, a epidemia se instalou em nossa Capital. Não se trata de evento imprevisível, ao contrário. E quais as providências dos gestores para atender à demanda por serviços de saúde que, inevitavelmente, cresceria? Campanha de sensibilização para combater criadouros de aedes aegypt é necessária no plano da prevenção, mas não funciona no da assistência. Depois da doença contraída é preciso atendimento, com profissionais de saúde, notadamente médicos, para oferecer uma resposta que dê conforto ao doente e tranquilize sua família. É sabido que a dengue, em sua forma hemorrágica, pode ser letal e novos óbitos continuam a ocorrer. Contudo, ao que parece, as unidades de saúde, em particular as que atuam 24 horas, permaneceram com seus quadros cronicamente insuficientes, agora mais deficitários, frente ao aumento da demanda. O resultado desta situação é a dilatada demora no atendimento que, dada a fragilidade do doente, o medo de um desdobramento mais sério, a irritação provocada por uma longa espera pode despertar revolta. Obviamente, sob hipótese alguma devem ser aceitos comportamentos de desrespeito ou agressão aos profissionais de saúde. Eles precisam, no mínimo, de segurança para desenvolverem seu trabalho. Precisam mais, de todas as condições inerentes ao digno exercício profissional. E isto, a polícia não poderá dar a eles. Ou seja, não é um aparato repressivo que vai resolver o problema. É preciso investir maciçamente em saúde; contratar mais profissionais, antecipar-se às epidemias e dispor de gente suficiente e capacitada para atender à demanda adicional que elas impõem. Para tanto, não é preciso grandes esforços de planejamento. Cabe aqui um parêntese. É lamentável constatar que o controle social concebido pelo SUS não esteja sendo capaz de exercer plenamente a sua função. Quando o Fórum dos Trabalhadores em Saúde se volta, prioritariamente, para a luta por direitos corporativos, deixando de enxergar a dimensão maior do sistema, apequena a sua atuação e abre brechas para manifestações individuais de violência contra os profissionais. Quando o Fórum dos Usuários burocratiza- se, sem estabelecer um canal de comunicação efetivo com a população que deveria representar, igualmente, abre brecha para manifestações individuais de violência contra os profissionais. Quando o Governo deixa de investir o mínimo necessário em saúde e, não raro, equivoca-se na eleição das prioridades nas quais investe, também abre brecha para manifestações individuais de violência contra os profissionais de saúde. E aí, ao invés de se proceder a uma avaliação rigorosa de como os serviços estão sendo oferecidos, de como a população está sendo tratada, busca-se um bode expiatório, o usuário intolerante que agrediu o profissional no exercício de sua função. Ao invés da autocrítica, do enfrentamento do problema, busca-se a a solução mais simples, cômoda e apropriada para o governante, segundo os manuais de marketing político. Cria-se um factóide, ao se propor a presença de policiais militares para garantir o seguro funcionamento das unidades de saúde, retira-se o foco do cerne da questão e o problema permanece. Com certeza, melhor seria que houvesse vontade política para destinar recursos suficientes à atividade fim dos SUS, prestando assistência integral de qualidade à saúde da população, com respeito ao direito de cada cidadão.

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Operação Natal:PRF fiscalizará 4 mil km de rodovias em MS

Polícia atuará no combate à alcoolemia ao volante, excesso de velocidade e ultrapassagens proibidas

22/12/2025 16h30

Foto: PRF / Divulgação

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia nesta terça-feira (23) a Operação Natal 2025, pmonitoramento que deve ocorrer em mais de 4 mil quilômetros de rodovias federais que cortam o Estado. 

Integrada à Operação Rodovida, a mobilização segue até o domingo (28) e pretende reforçar a fiscalização e as ações educativas durante o período de maior fluxo de veículos em razão das festas de fim de ano.

No Estado, policiais rodoviários federais atuarão a partir de nove Delegacias e 24 Unidades Operacionais, reforçando o, distribuídos em 11 rodovias .

A fiscalização será intensificada principalmente nos trechos e horários com maior índice de acidentes e ocorrências criminais.

Ao longo da operação, a PRF atuará com foco especial no combate à alcoolemia ao volante, excesso de velocidade e ultrapassagens proibidas. As ações contarão com o uso de câmeras de videomonitoramento e com o apoio da concessionária Motiva Pantanal.

Também estarão entre as prioridades da fiscalização o uso do capacete por motociclistas, o cumprimento do tempo mínimo de descanso dos motoristas profissionais, a proibição do uso de telefone celular ao volante, além do uso do cinto de segurança e do transporte correto de crianças em dispositivos adequados.

Restrição de tráfego

Durante a Operação Natal, haverá restrição de tráfego para veículos de carga com dimensões ou pesos excedentes nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul nos seguintes dias e horários.

24 de dezembro de 2025 (quarta-feira): das 16h às 22h

25 de dezembro de 2025 (quinta-feira): das 16h às 22h

Operação Natal 2024

No feriado de Natal de 2024, foram registrados 48 sinistros de trânsito nas rodovias federais do estado, sendo 15 considerados graves. Ao todo, 49 pessoas ficaram feridas e quatro morreram.

O balanço final da Operação Natal 2025 será divulgado na segunda-feira (29) no portal oficial da PRF.

Orientações aos motoristas

A PRF orienta que, antes de viajar, os condutores verifiquem as condições do veículo, com atenção especial aos itens de segurança, como freios, pneus e sistemas de iluminação e sinalização.

A viagem deve ser planejada para evitar longos períodos de condução ininterrupta, respeitando pausas de descanso, especialmente após quatro horas ao volante.

Todos os ocupantes do veículo devem utilizar o cinto de segurança, e crianças devem ser transportadas em dispositivos de retenção adequados, conforme a legislação. Bagagens devem ser acomodadas em compartimentos próprios, evitando riscos em caso de acidentes.

Os motoristas devem respeitar a sinalização, os limites de velocidade e realizar ultrapassagens somente em locais permitidos e com segurança.

A PRF alerta que ultrapassagens mal executadas estão entre as principais causas de mortes nas rodovias federais. Em caso de chuva, é fundamental reduzir a velocidade, manter os faróis acesos e aumentar a distância de segurança entre os veículos.

Em situações de emergência nas rodovias federais, a orientação é acionar a PRF pelo telefone 191.

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O seu está na lista?

Helena se mantém invicta e Ravi se torna o nome masculino mais registrado no Brasil em 2025

Helena é o nome mais registrado em meninas pelo segundo ano consecutivo

22/12/2025 16h30

Divulgada lista dos nomes mais registrados no Brasil em 2025

Divulgada lista dos nomes mais registrados no Brasil em 2025 Divulgação

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Pela segunda vez consecutiva, Helena é o nome mais registrado no País, com 28.271 registros em 2025, de acordo com um levantamento com base no Portal da Transparência do Registro Civil. 

Essa é a 5ª vez que o nome ocupa o 1º lugar na lista de nomes populares no Brasil, sendo a primeira vez em 2020, depois em 2021, 2023, 2024 e 2025. Somente em 2022, as Maria Alices conquistaram o lugar mais alto do pódio. 

A trajetória da popularização das Helenas é antiga e o nome era bem popular na década de 1950, voltando aos poucos até conquistar a popularidade novamente. 

Em 2015, Helena ocupava a 45ª posição. Em 2017, subiu para 21ª e, em 2019, passou para 15ª. 

Já entre os meninos, Ravi conquistou o 1º lugar, com 21.982 registros, desbancando o nome Miguel, que caiu para a 2ª posição, com 21.654 registros. 

De acordo com o presidente da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), responsável pela elaboração do levantamento dos nomes, a escolha dos nomes reflete tendências culturais, sociais e midiáticas, não apenas preferências individuais. 

“A tendência combina tradição, especialmente por meio de nomes bíblicos, com a originalidade marcada pela influência de personalidades do universo digital”, disse o presidente Devanir Garcia.

Ele destaca que a escolha por nomes curtos, como Ravi, Gael e Maitê aponta uma busca crescente por simplicidade, sonoridade e nomes de pronúncia fácil, além de uma conexão global. 

Veja a lista dos nomes mais registrados no Brasil em 2025:

  1. Helena: 28.271
  2. Ravi: 21.982
  3. Miguel: 21.654
  4. Maite: 20.677
  5. Cecilia: 20.378
  6. Heitor: 17.751
  7. Arthur: 17.514
  8. Maria Cecilia: 16.889
  9. Theo: 16.766
  10. Aurora: 16.506

Nomes femininos:

  1. Helena: 28.271
  2. Maite: 20.677
  3. Cecilia: 20.378
  4. Maria Cecilia: 16.889
  5. Aurora: 16.506
  6.  Alice: 14.777
  7. Laura: 14.487
  8. Antonella: 10.436
  9. Isis: 10.378
  10. Heloisa: 9.703

Nomes masculinos

  1. Ravi: 21.982
  2. Miguel: 21.654
  3. Heitor: 17.751
  4. Arthur: 17.514
  5. Theo: 16.766
  6. Gael: 16.201
  7. Bernardo: 15.395
  8. Davi: 14.425
  9. Noah: 14.182
  10. Samuel: 14.021

Nomes mais comuns

De acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o nome mais popular do Brasil ainda é Maria, seguido por José. O sobrenome mais comum é o Silva. 

Os nomes e sobrenomes foram identificados tendo por base a lista de moradores dos domicílios em 2022, data de referência do último levantamento do Censo Demográfico do IBGE. 

Foram contabilizadas 203 milhões de pessoas em 90,7 milhões de domicílios nas 27 Unidades da Federação e 5.570 municípios. Veja o ranking abaixo. 

Mulheres

  1. Maria - 12.224.470 pessoas
  2. Ana - 3.929.951
  3. Francisca - 661.582
  4. Julia - 646.239
  5. Antonia - 552.951
  6. Juliana     - 536.687
  7. Adriana - 533.801
  8. Fernanda - 520.705
  9. Marcia    - 520.013
  10. Patricia - 499.140

Homens

  1. José - 5.141.822 pessoas
  2. João - 3.410.873
  3. Antonio - 2.231.019
  4. Francisco - 1.659.196
  5. Pedro - 1.613.671
  6. Carlos - 1.468.116
  7. Lucas - 1.332.182
  8. Luiz - 1.328.252
  9. Paulo -    1.326.222
  10. Gabriel - 1.201.030

Sobrenomes

  1. Silva - 34.030.104 pessoas
  2. Santos - 21.367.475
  3. Oliveira - 11.708.947
  4. Souza - 9.197.158
  5. Pereira - 6.888.212
  6. Ferreira - 6.226.228
  7. Lima - 6.094.630
  8. Alves - 5.756.825
  9. Rodrigues - 5.428.540
  10. Costa - 4.861.083
     

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