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FERIADO FINADOS

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SES divulga nota com recomendações de prevenção à Covid-19 durante feriado de finados

Recomendações vão tanto para as famílias que farão visitas, quanto para os gestores dos cemitérios

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Visando a segurança da população no feriado, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgou uma nota técnica que estabelece as medidas de biossegurança para o funcionamento dos cemitérios, na celebração do Dia de Finados, que acontece no próximo dia 2 de novembro.

Além das medidas de biossegurança conhecidas, como uso de máscaras e distanciamento social, a SES pede aos familiares que visitem seus entes queridos durante o final de semana que antecede o feriado, para evitar aglomerações.

Ressaltando que fica estabelecido o limite de 50% de ocupação da capacidade do cemitério.

A nota também recomenda a criação de mecanismos para o controle de acesso e saída do público, de forma que não haja aglomerações na visitação. Se possível, designar um funcionário, para as orientações de fluxo, durante os horários mais intensos de visita.

Em relação à comercialização de produtos no entorno do cemitério, ela poderá ocorrer, mas respeitando todas as normas de posturas locais e regras de biossegurança.

Cemitérios

Os cemitérios deverão realizar o controle de fluxo de pessoas nas entradas dos locais, podendo ser criadas barreiras físicas na entrada, ou outra forma para o controle do fluxo de pessoas.

O distanciamento social será de 1,5 metro entre os indivíduos, respeitando as demarcações no piso para delimitação do espaço físico, principalmente quando houver formação de filas.

Pontos contendo álcool em gel deverão ser instalados nos locais, tanto na entrada quanto em pontos estratégicos. 

A higienização dos locais de uso comum deverá ser intensificada, e a desinfecção deverá ser feita com produtos como o hipoclorito de sódio, álcool líquido a 70%, ou outro produto desinfetante a base de cloro.

Se houver equipamentos de uso coletivo, como bebedouros, a recomendação é de que se mantenha suportes com papel toalha próximo, para que seja evitado contato direto com a superfície. 

Após o uso, o papel deve ser descartado nas lixeiras que devem ter acionamento sem contato manual, e proceder à higienização das mãos.

Os sanitários também terão a higienização redobrada, os funcionários deverão usar luvas de borracha, avental impermeável, calças compridas, máscara e sapato fechado, com a realização da limpeza e desinfecção das luvas utilizadas, reforçando o correto uso das mesmas, não tocando maçanetas, corrimão, entre outros. 

Cartazes orientando que a descarga seja acionada com a tampa do vaso fechada, também devem ser colados no local.

Recomenda-se manter os ambientes bem ventilados com janelas e portas abertas, evitando o toque nas maçanetas e fechaduras.

Ao usuário

Fica estritamente proibido o compartilhamento de objetos e utensílios de uso pessoal e o consumo de bebidas e alimentos no interior do cemitério. 

Deve-se evitar o contato físico com outras pessoas, mantendo a distância mínima de 1,5 metro entre os indivíduos. A higienização das mãos devem ser realizadas com frequência.

O uso de máscara se torna obrigatório durante o período de permanência no local, preferencialmente de tecido de dupla camada ou TNT, confeccionadas conforme a nota técnica nº 3/2020-CGCAP/DESF/SAPS/MS.

Recomenda-se que pessoas do grupo de risco ou que apresentem sintomas como febre, tosse, ou qualquer outro sintoma gripal, evitem a ida aos cemitérios e celebrações religiosas.

Sobre à COVID-19

As recomendações também são para que os locais façam a distribuição de avisos contendo informações sobre a Covid-19 e das medidas de prevenção, através de cartazes ou painéis explicativos, distribuídos em pontos estratégicos.

E que os colaboradores e os visitantes sejam orientados a adotar etiquetas e higiene respiratória: cobrir completamente a boca e o nariz com um lenço de papel ou usar o antebraço para cobrir a tosse ou espirro; evitar o contato físico com superfície em locais públicos; evitar tocar a boca e nariz com as mãos, esfregar os olhos , etc.

Cotidiano

Administradora de três aeroportos em MS inicia programa para impulsionar fluxo de passageiros

A operadora aeroportuária Aena administra os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã

23/04/2024 18h30

Foto/Arquivo

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A operadora aeroportuária Aena, que administra três aeroportos de Mato Grosso do Sul, lançou um programa de incentivo ao desenvolvimento da aviação brasileira. Para isso, deve recompensar as companhias aéreas de acordo com o aumento na quantidade de passageiros no período de 1º de abril a 30 de outubro.

De acordo com a Aena, o objetivo do programa é contemplar os aeroportos dos estados de  Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pará. Em caso de voos domésticos, o programa prevê o reembolso de 100% das tarifas de passageiros em cada rota operada pelas companhias aéreas em 16 aeroportos sob sua gestão.

Nos casos de voos internacionais, o programa de incentivo é válido para os seis aeroportos sob administração da Aena no Nordeste. Nesse caso, a base de comparação será o mês de março de 2024. Para novas rotas internacionais, o incentivo permanece até 31 de março de 2025.

Em Mato Grosso do Sul, a Aena administra os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã.

De acordo com Aena,o objetivo da campanha é oferecer um cenário positivo para que as companhias aéreas possam elevar suas participações nos aeroportos da administradora.

"Como maior operadora aeroportuária do país, trabalhamos para incentivar a aviação brasileira, reduzindo custos das companhias aéreas e melhorando as opções dos passageiros", afirma Marcelo Bento, diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Aena Brasil.

As companhias que aderirem ao programa de incentivo ainda podem contar com o apoio da Aena para a promoção das ligações. A concessionária irá disponibilizar a divulgação de novos voos e rotas nos painéis publicitários localizados dentro dos aeroportos, banners promocionais no site da Aena, além de campanhas em suas redes sociais.

 

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Encontro Internacional

Conservação no Pantanal vira pauta mundial durante encontro de exploradores em Nova Iorque

Presidente do IHP, Ângelo Rabelo, foi indicado junto com outros brasileiros para tratar temas nacionais nos Estados Unidos

23/04/2024 18h25

A entidade existe há 120 anos e reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global que desempenharam ou realizam ações para transformar positivamente o mundo Divulgação IHP

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O grupo The Explorers Club, que reúne autoridades e pessoas com reconhecimento global que desempenham medidas que envolvem promoção da ciência e da conservação, discutiu em um de seus encontros a situação do Pantanal. O presidente do IHP, sediado em Corumbá (MS), Ângelo Rabelo, participou das reuniões realizadas em Nova Iorque, durante o encontro anual do clube. Ele apontou que é preciso haver atenção mundial com relação à conservação do Pantanal e da riqueza cultural do território.

A entidade existe há 120 anos e reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global que desempenharam ou realizam ações para transformar positivamente o mundo. Os encontros ocorreram entre sexta-feira (19) e domingo (21). Foram realizados diversos encontros e reuniões entre os participantes do clube, bem como ocorreram discussões sobre temas globais a serem trabalhados para promoção da conservação do Planeta.

 

Ângelo Rabelo, que atua em ações de conservação no Pantanal há cerca de 40 anos, pontuou que há diferentes esforços em andamento para prevenir incêndios florestais e promover desenvolvimento sustentável. Na semana passada, os governos de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, junto com o governo federal, assinaram termo de cooperação visando a união de esforços na defesa, proteção e desenvolvimento sustentável do Pantanal. Além disso, um fundo foi criado para financiar ações que ajudam a proteger o bioma, porém até hoje somente o governo de MS fez aporte de recursos (R$ 40 milhões) e o setor pública busca outras linhas de subsídio para essas ações. A promoção do Pantanal para o exterior pode contribuir nesse propósito, como já ocorre com a Amazônia, por exemplo.

“A maior área úmida do mundo, o Pantanal, está no mapa sobre as grandes explorações e os relatos que indicam locais que são desafiadores no Planeta. Por esse caminho cheio de desafios temos, primeiro, os povos originários que ainda habitam o território, como é o caso dos Guatós. Depois vieram as pantaneiras e os pantaneiros, que também seguem no Pantanal sabendo lidar com a ocupação e a conservação. Depois, temos os registros de outros esforços de pessoas que também se dedicam pela conservação desse Patrimônio Natural da Humanidade”, comentou Rabelo.

O bioma Pantanal é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do Planeta e apesar de ser o menor em extensão territorial no Brasil, abriga 263 espécies de peixes, 41 espécies de anfíbios, 113 espécies de répteis, 463 espécies de aves e 132 espécies de mamíferos, conforme dados do Ministério do Meio Ambiente. Além disso, o Programa de Monitoramento dos Biomas Brasileiros por Satélite – PMDBBS, realizado com imagens de satélite de 2009, mostrou que o Pantanal mantêm 83,07% de sua cobertura vegetal nativa. Mais de 90% do bioma está em propriedades privadas, enquanto 4,6% estão classificadas como unidades de conservação, dos quais 2,9% correspondem a UCs de proteção integral e 1,7% a UCs de uso sustentável.

A participação de Rabelo na reunião do The Explorers Club ocorreu porque ele foi nomeado, neste ano, como uma das 50 pessoas a fazer a diferença no Planeta. A escolha foi feita por integrantes do The Explorers Club e o presidente do IHP entrou na lista do EC50 2024. Concorreu com mais de 200 pessoas indicadas. Seus apoiadores na nomeação foram Dereck Joubert e Beverly Joubert, exploradores que atuam diretamente pela conservação da vida selvagem e desenvolvimento sustentável em países africanos. O casal convidou, neste mês, o governador Eduardo Riedel (PSDB) para conhecer iniciativas que são realizadas no continente africano.

Além do presidente do IHP, os brasileiros nomeados nesse grupo chamado EC50 deste ano foram a geóloga Fernanda Avelar Santos, o ictiologista Luiz Rocha, o designer naturalista Lvcas Fiat e o paraquedista profissional Luigi Cani. Além dos brasileiros recém-nomeados, personalidades mundiais fazem parte do Clube, como a ex-astronauta e géologa Kathryn Sullivan, veterana de três missões a bordo de ônibus espacial; o geneticista e biólogo nuclear James Dewey Watson, um dos autores do modelo de dupla hélice para estrutura da mólecula de DNA; bem como o explorador que fez parte do primeiro voo solar ao redor do mundo, concluído em 2016, André Borschberg; e Dominique Gonçalves, criadora do Programa de Ecologia de Elefantes no Parque Nacional da Gorongosa, em Moçambique, entre outras pessoas.

Também em Nova Iorque, a diretora-executiva do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, localizado em Corumbá (MS), Márcia Rolon, participou dos eventos abertos do The Explorers Club para divulgar o trabalho de diminuir a vulnerabilidade social de crianças e adolescentes da região de fronteira do Brasil por meio da arte.

 

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