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GOLPE

Golpistas clonam celular e WhatsApp do secretário executivo de Meio Ambiente

Estelionatários tentaram aplicar golpes usando nome de Artur Falcette, além de acessarem e-mail e informações pessoais

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O secretário executivo de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, Artur Falcete, teve o celular clonado por estelionatários, que tentaram aplicar golpes em seu nome, além de acessarem informações pessoais.

A informação foi divulgada pelo próprio secretário executivo em suas redes sociais, nesta quinta-feira (5).

Na postagem, Falcette afirma que o celular foi clonado na noite de quarta-feira (4) e, junto com o aparelho, também foi clonado o WhatsApp.

Com isso, os estelionatários tentaram aplicar golpes na rede de contatos, pedindo dinheiro em nome de Falcette. Não há informações se alguém realizou as transferências solicitadas pelos criminosos.

"O grupo de estelionatários, além de solicitar dinheiro usando meu nome e minha imagem, usou o número para resetar a senha do meu e-mail e ter acesso a diversas informações", diz o secretário executivo.

Artur Falcette informou que não houve sucesso dos criminosos na tentativa de acessarem a conta bancária.

Ele tomou as medidas legais e acionou advogados para tentar resolver o caso. O número de telefone e e-mail já foram substituídos.

Com relação ao WhatsApp, permanece o alerta para que as pessoas não façam depósitos, Pix, ou qualquer outro tipo de envio de recursos financeiros em seu nome.

"De acordo com orientação jurídica, o golpe, além de tentar conseguir levantar recursos financeiros, busca acessar ou criar fotos utilizando e-mail e WhatsApp para gerar extorsão futura".

"Se você recebeu mensagem, bloquei e denuncia", finaliza Falcette na postagem.

Quem é o secretário executivo

Artur Falcette ingressou no Governo do Estado em 2023 para atuar na Secretária de Governo (Segov), antes de ser nomeado Secretário Executivo de Meio Ambiente da Secretária Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).

Ele é graduado em Gestão de Agronegócios pela Universidade Federal de Viçosa (UFV-MG), mestre e doutorando pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), com foco em sustentabilidade e tomada de decisão.

Possui MBA pela Fundação Getúlio Vergas (FGV) e é Pós-Graduado em Liderança Estratégica de Negócios na Ohio University, nos Estados Unidos. Também é especialista em Gestão Financeira e de Projetos, atuando desde antes da formação na gestão de projetos na área de sustentabilidade de cadeias de produção.

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Até fim do ano, Petrobras terá projeto de transição energética interessante aprovado, diz Magda

A executiva apresentou o Plano de Negócios 2026-2030 da empresa para empresários fluminenses, lembrando que o plano se estende até 2050, quando a companhia pretende atingir emissões líquidas zero

05/12/2025 22h00

Sede da Petrobrás

Sede da Petrobrás Imagem: Agência Petrobras

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A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que o Conselho de Administração da estatal vai aprovar, até o final do ano, um projeto de transição energética "interessante, e que não é greenwashing (sem impacto efetivo)". A declaração foi realizada em evento na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

A executiva apresentou o Plano de Negócios 2026-2030 da empresa para empresários fluminenses, lembrando que o plano se estende até 2050, quando a companhia pretende atingir emissões líquidas zero.

Magda também destacou os investimentos no Estado do Rio de Janeiro, com foco no Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí, que segundo ela vai ganhar uma petroquímica "moderníssima", mas também não deu detalhes.

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Novo Bolsa Família reduziu beneficiários e valor total de benefícios entre 2023 e 2025

O Novo Bolsa Família foi relançado em 2023 e tem renovado o público atendido ao longo do tempo, diz o relatório "Filhos do Bolsa Família

05/12/2025 21h00

Crédito: Lyon Santos / MDS

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Um novo estudo com dados administrativos do governo federal mostra que, entre o início de 2023 e outubro de 2025, o número total de beneficiários do Novo Bolsa Família diminuiu, assim como o número de famílias e o valor total gasto em benefícios. O levantamento, conduzido pelos professores da Escola de Economia e Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV EPGE) Valdemar Pinho Neto e Marcelo Neri, chama atenção para os fluxos mensais, que indicam mais saídas do que novas entradas. Isso apontaria "sustentabilidade e rotatividade saudável no programa".

O Novo Bolsa Família foi relançado em 2023 e tem renovado o público atendido ao longo do tempo, diz o relatório "Filhos do Bolsa Família - Uma Análise da Última Década", lançado hoje no Rio de Janeiro. Entre os beneficiários observados no início de 2023, 31,25% já não estavam mais no programa em outubro de 2025. De acordo com a pesquisa, o Bolsa Família oferece proteção em momentos de vulnerabilidade de renda, não se configurando como uma política de dependência permanente. "Mesmo em um horizonte inferior a três anos, o programa segue associado à transição para arranjos de renda mais autônomos, sobretudo nas idades em que o ingresso no mercado de trabalho é mais intenso".

A análise diz que a Regra de Proteção, que permite que a família permaneça no programa por um período quando a renda do trabalho ultrapassa o limite de entrada no programa, tem funcionado como um "amortecedor" entre o Bolsa Família e o mercado de trabalho.

"Isso evita quedas bruscas de renda, diminui o medo de aceitar empregos formais ou registrar-se como Microempreendedor Individual (MEI) e, ao mesmo tempo, garante que, em caso de nova perda de renda, a família possa retornar com prioridade ao programa", cita a publicação.

O lançamento do estudo foi acompanhado pelo ministro do Desenvolvimento, Assistência social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.

"Quando a gente vê a elevação do PIB no Brasil, surpreendendo muitas vezes a área econômica e técnica, ali tem o PIB dos mais pobres. Aquelas pessoas que lá atrás viviam de transferência de renda, agora tem consumo", afirmou.

Segunda geração

O estudo sustenta que o Bolsa Família conjuga proteção social "robusta" e mobilidade socioeconômica. A evidência, de acordo com o pesquisador, é que muitos filhos do programa deixam de receber o benefício futuramente.

A pesquisa acompanha, ao longo da última década (2014-2025), os membros de famílias que recebiam o benefício em 2014, com foco em crianças e adolescentes. Os resultados indicam que uma parcela expressiva da chamada "segunda geração" de beneficiários deixou de depender da transferência de renda. Entre todos os beneficiários de 2014, 60,68% não recebiam mais o Bolsa Família em 2025. As taxas são ainda mais altas entre os que eram adolescentes naquele ano: 68,8% entre jovens de 11-14 anos e 71,25% entre 15-17 anos. Nas áreas urbanas, a taxa de saída para jovens de 6-17 anos chega a 67,01%.

A escolaridade do adulto responsável também faz diferença: quando a pessoa de referência concluiu o ensino médio, quase 70% dos jovens que tinham 6-17 anos em 2014 deixaram o Bolsa Família ao longo da década.

"Essa emancipação do Bolsa Família é acompanhada por uma saída relevante do Cadastro Único e por aumento da participação no mercado de trabalho formal", cita o estudo. Entre os jovens que tinham 15-17 anos em 2014, por exemplo, mais da metade deixa o CadÚnico até 2025, e 28,4% possuem vínculo formal de emprego no ano de 2023.

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