Cidades

Cidades

Prefeitura reajusta tarifa e passe de ônibus fica R$ 0,20 mais caro em Campo Grande

Novo valor é de R$ 4,95 e prefeitura afirma que reajuste ocorre por determinação judicial

Continue lendo...

O passe de ônibus ficará R$ 0,20  mais caro em Campo Grande, passando dos atuais R$ 4,75 para R$ 4,95. O reajuste foi divulgado na noite desta quinta-feira (23), pela prefeitura do Município.

A homologação foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Município de hoje, pela Agência Municipal de Regulação dos Serviços Púlicos (Agereg).

Como o texto dispõe que o reajuste entra em vigor a partir da publicação, os usuários do transporte coletivo já irão pagar mais caro a partir desta sexta-feira (24).

Em nota, a prefeitura afirma que reajuste da tarifa de ônibus ocorre por o município ser obrigado a fazê-lo por decisão judicial e que "reflete apenas a recomposição da inflação do último ano.

"É importante esclarecer que esse reajuste não foi uma escolha da prefeitura. Ele segue as regras do contrato de concessão firmado em 212 entre o Consórcio Guaicurus e a administração municipal, que prevê revisões anuais", diz a nota da prefeitura.

"No entanto, a Prefeitura tem atuado de maneira rigorosa para minimizar o impacto no valor pago pelos usuários. Além disso, uma decisão judicial obrigou a aplicação desse reajuste, após o esgotamento dos recursos jurídicos", complementa.

O juiz Marcelo Andrade Campos Silva, da 4ª Vara de Fazendas Públicas e de Registros Públicos deu o prazo de 15 dias para que a Prefeitura de Campo Grande fizesse o reajuste, que deveria ter ocorrido em outubro do ano passado, sob pena de multa diária de R$ 50 mil até que fosse efetivado.

A decisão é do dia 9 de janeiro, mas o prazo começou a contar no dia 20, quando a prefeitura foi intimada.

A decisão levou em consideração o contrato de concessão, assinado em 2012, que definiu outubro como data-base para os aumentos anuais.O reajuste deveria haver naquele mês em 2024, o que não foi feito. 

Ainda em nota divulgada nesta quinta-feira, a Prefeitura afirma que estão mantidos os subsídios ao Consórcio Guaicurus referentes as gratuidades, tanto do município, quanto os feitos pelo Governo do Estado relativos aos estudantes da Rede Estadual de Ensino.

A Prefeitura também assegurou isenções de imposto aprovadas pela Câmara Municipal.

"Adicionalmente, a Prefeitura está exigindo do Consórcio Guaicurus o cumprimento de obrigações contratuais, como a renovação da frota, com a substituição de 190 ônibus até 2025".

Reajuste

Segundo a Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg), o porcentual total do reajuste tarifário para o sistema municipal de transporte coletivo é de 3,51%.

Já a tarifa cobrada referente aos órgão públicos da administração direta e indireta é de R$ 6,17, o mesmo definido como tarifa técnica.

A tarifa técnica representa o valor que é cobrado do público mais o subsídio (verba pública) que é repassado para o concessionário, referente as gratuidades do transporte coletivo.

A portaria também estipula que em datas especiais, o valor do passe será o equivalente a 40% da tarifa convencional, ou seja, os usuários irão pagar R$ 2 nas seguintes datas:

  • Dia do Trabalho (1º de maio)
  • Dia das Mães (11 de maio)
  • Dia dos Pais (10 de agosto) 
  • Aniversário de Campo Grande (26 de agosto)
  • Finados (2 de novembro)
  • Natal (25 de dezembro)
  • Ano Novo (1º de janeiro)

A tarifa em datas especiais será exclusiva para pagamento com cartão eletrônico recarregável.

Cidades

China diz que vai transformar "tarifaço" dos EUA em "oportunidade"

Pressão de Trump é oportunidade para novo desenvolvimento, diz China

07/04/2025 22h00

Líder chinês Xi Jinping

Líder chinês Xi Jinping Pedro Ladeira/Folhapress

Continue Lendo...

Em editorial publicado nesse domingo (6), o jornal porta-voz do Partido Comunista Chinês (PCCh) – o Diário do Povo – disse que a China está preparada para a guerra de tarifas de Donald Trump e que o “céu não cairá” por causa das novas barreiras comerciaisLíder chinês Xi Jinping Líder chinês Xi Jinping

“Devemos transformar pressão em motivação e encarar a resposta ao impacto dos EUA como uma oportunidade estratégica para acelerar a construção de um novo padrão de desenvolvimento”, afirmou o editorial do principal jornal do PCCh.

Diário do Povo citou ainda a frase do presidente da China, Xi Jinping, sobre a resiliência do mercado chinês, que pode suportar ventos fortes e tempestades.

"A economia chinesa é um oceano, não um pequeno lago. Tempestades podem virar um pequeno lago, mas não podem virar o oceano", disse o mandatário chinês citado pelo jornal.  

Nessa segunda-feira (7), Trump ameaçou a China com tarifas adicionais de 50% caso Pequim não recue da decisão de impor tarifas recíprocas à Washington. 

Resistência

O jornal reconhece que as tarifas anunciadas pelos Estados Unidos contra a China vão prejudicar o comércio entre as duas maiores potências do planeta.

“Terá inevitavelmente um impacto negativo nas exportações da China no curto prazo e aumentará a pressão sobre a economia”, disse. 

Por outro lado, o Diário do Povo argumenta que a China tem capacidade de resistir a essa pressão, que o país tem reduzido a dependência em relação à economia dos EUA e aumentado o controle sobre tecnologias chaves.

“Construímos ativamente um mercado diversificado e nossa dependência do mercado dos EUA vem diminuindo. As exportações da China para os EUA como parcela do total de exportações caíram de 19,2% em 2018 para 14,7% em 2024”, destacou o jornal.

Diário do Povo lembra que a guerra comercial com os EUA começou em 2017. “Não importa o quanto os EUA lutaram e nos pressionaram, sempre mantivemos o desenvolvimento e o progresso, demonstrando nossa resiliência de ‘quanto mais pressão enfrentamos, mais fortes nos tornamos’”, acrescentou o editorial.

O jornal do Partido Comunista Chinês acredita que a pressão de Trump forçará o país a acelerar e concretizar “avanços tecnológicos essenciais em áreas-chave”. Além disso, lembra que organizações de todo o mundo confiam na estabilidade da economia chinesa.

“Muitas instituições financeiras de Wall Street aumentaram suas previsões para o crescimento econômico do nosso país, estão otimistas sobre o mercado de capitais da China e consideram a ‘certeza’ da China como um porto seguro para se proteger contra a ‘incerteza’ dos EUA”, completou.

Preparados

O editorial do jornal chinês destacou ainda que o Comitê Central do PCCh já previa que os EUA implementariam novas e crescentes rodadas de medidas para contenção econômica da China.

“Sabemos o que estamos fazendo e temos estratégias em mãos. Estamos travando uma guerra comercial com os EUA há oito anos e acumulamos uma rica experiência nessa luta. Os planos de resposta também são preparados com antecedência”, disse o periódico.

Mercado interno

A jornal diz que a China se apoiará no seu imenso mercado interno para se contrapor às tarifas dos EUA. Segundo dados oficiais, 85% das empresas que exportam têm negócios no mercado interno. Além disso, o total de vendas no mercado interno representa 75% do total dos negócios.

 “Devemos adotar a expansão da demanda interna como uma estratégia de longo prazo, nos esforçar para fazer do consumo a principal força motriz e lastro para o crescimento econômico e aproveitar ao máximo as vantagens do nosso mercado de escala supergrande”, afirmou.

Parceiros comerciais

O editorial lembra ainda que os EUA não podem prescindir da China para muitos produtos, tanto de consumo, como de investimentos e intermediários.

“A taxa de dependência de diversas categorias ultrapassa 50%, e será difícil encontrar fontes alternativas no mercado internacional no curto prazo”, destacou.

Ao mesmo tempo, o Diário do Povo citou que a China é o principal parceiro comercial para mais de 150 países, o que inclui o Brasil e a maioria dos países da América do Sul.  

“A cooperação econômica e comercial em mercados emergentes tem enorme potencial e está se tornando cada vez mais uma base importante para estabilizar nosso comércio exterior. Injetaremos mais estabilidade no desenvolvimento econômico global por meio do nosso próprio desenvolvimento estável”, completou o editorial.

Assine o Correio do Estado

Cidades

Moradores reclamam de pichação em área revitalizada na Orla Morena

A Associação do bairro Cabreúva repudiou a destruição da pintura, que não durou nem uma semana

07/04/2025 18h53

Imagem Divulgação

Continue Lendo...

A pintura no palco da Orla Morena não durou uma semana. Na noite de domingo (6), o espaço acabou sendo pichado, o que causou revolta entre os moradores do bairro Cabreúva.

A Associação de Moradores do Bairro Cabreúva (AMBC) chegou a emitir uma nota de repúdio contra os pichadores que “vandalizaram” o espaço.

Conforme a nota, a revitalização está sendo feita em parceria com a associação de moradores e a Fundação Municipal de Esportes (Funesp).

“A AMBC, que sempre apoia manifestações culturais responsáveis e ordeiras, em nome dos moradores do Bairro Cabreúva e adjacentes, informa que tomará as medidas cabíveis contra o vandalismo.
Pichação não é arte: é crime!”, diz a nota.

Imagem Divulgação

Em conversa com a moradora e mestre em Desenvolvimento Local, Marta Soller, de 68 anos, que reside no bairro há 40 anos, a situação está insustentável.

Apesar de a região contar com o apoio da Guarda Civil Metropolitana (GCM), a moradora explica que é impossível que a fiscalização esteja presente em todos os lugares.

Segundo ela, a pintura do palco “não chegou a durar nem dez dias”, o que causa cansaço. No entanto, ela relatou que é preciso perseverar.

Neste momento, os moradores estão na fase de plantio de flores, tentando tornar o ambiente mais agradável mesmo convivendo com situações peculiares.

Como, por exemplo, segundo Marta, o furto do parquinho em plena luz do dia:

“O larápio parou o carro com a carreta atrás e levou os brinquedos. Na cara dura e durante o dia.”

Leia a nota na íntegra

“A Associação de Moradores do Bairro Cabreúva (AMBC) vem a público manifestar seu REPÚDIO contra os pichadores que vandalizaram o palco da Orla Morena na noite de domingo (6). 


A Orla Morena está sendo revitalizada pela Funesp e pela AMBC. O palco, recém-pintado, teve as laterais completamente pichadas, bem como parte das escadarias.


A AMBC, que sempre apoia manifestações culturais responsáveis e ordeiras, em nome dos moradores do Bairro Cabreúva e adjacentes, informa que tomará as medidas cabíveis contra o vandalismo.
Pichação não é arte: é crime!


Ao contrário do grafite, no Brasil a pichação é considerada crime ambiental, nos termos do artigo 65 da Lei 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais), que estipula pena de detenção de 3 meses a 1 ano, além de multa, para quem pichar ou, por qualquer meio, sujar ou manchar edificação ou monumento urbano.”.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail marketing@correiodoestado.com.br na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).