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CAMPO GRANDE

Temporada de chuva começa e tempo fechado segue até sábado

Esta quarta-feira tem possibilidade de rajadas de vento de 60 km/h a 100 km/h; no fim de semana, há previsão de leve queda de temperatura em todo o Estado

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Com o prognóstico do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicando precipitação acima da média para este mês, o tempo fechado atrelado às chuvas deve prevalecer em Campo Grande até o sábado. 

Ainda nesta quarta-feira, todo Mato Grosso do Sul permanece sob o alerta de tempestades e rajadas de ventos de 60 km/h a 100 km/h.

O Inmet prevê, ainda, chuvas entre 30 mm e 60 mm, com chance de granizo em parte do Estado. Há risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e alagamento até as 11h de hoje. 

As chuvas mais regulares estão previstas para começar nesta primavera a partir da segunda quinzena deste mês, segundo o Inmet.

Em Campo Grande, a média de chuvas para este mês é de 150,6 mm, e há possibilidade de o acumulado ser superior neste ano. Do dia 1º até ontem, a Capital já registrou 7,8 mm de chuvas, conforme o Inmet, sendo 2,6 mm apenas ontem. 

As regiões norte, leste, oeste e parte do nordeste de MS devem ficar abaixo da média de chuvas em outubro. De acordo com o instituto, neste mês, as chuvas podem alcançar 180 mm no sul, 140 mm no norte e de 110 a 120 mm no nordeste do Estado. 

Segundo a meteorologista do Inmet Maitê Coutinho, o mês de outubro deve atingir a média de 177,5 mm de chuva no total do Estado. 

Apesar dos prognósticos do Instituto Nacional de Meteorologia indicarem que a precipitação neste mês terá tendência acima da média, a temperatura não deve cair no Estado, pelo contrário, o clima deve voltar às médias máximas de 33°C em todas as regiões de Mato Grosso do Sul.

Ao Correio do Estado, o meteorologista do Inmet Heráclio Alves explicou que, apesar da predominância da instabilidade na Capital e em todo o Estado, a queda de temperatura deve ser mais sentida apenas na região sul de MS. 

“A massa de ar quente continua atuando sobre Mato Grosso do Sul nos próximos dias, por enquanto, não haverá uma queda muito expressiva na temperatura. A previsão indica que um frio mais acentuado será registrado na região sul, com mínima de 13ºC”, afirmou Alves. 

PREVISÃO

De acordo com a previsão do Inmet, as mínimas em Mato Grosso do Sul devem oscilar entre 13ºC e 39ºC até o fim desta semana. O destaque será na região norte, com o termômetro marcando de 21ºC a 35ºC hoje e com a máxima chegando aos 39ºC no sábado. 

Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia , em Campo Grande, a mínima prevista é de 19ºC para esta quarta-feira, com a máxima estimada de 26ºC, céu nublado, com muitas nuvens, e possibilidade de chuvas e trovoadas. A umidade relativa do ar deve oscilar entre 70% e 100% ao longo do dia.

Para amanhã, é previsto que o termômetro em Campo Grande oscile entre 19ºC e 28ºC, tendência mantida até o fim de semana no município.

Na região sul do Estado, é esperada nesta quarta-feira a predominância do tempo nublado, com pancadas de chuva e trovoadas em Ponta Porã. A temperatura deve variar entre 15ºC e 23ºC. 

Já em Dourados os termômetros devem registrar de 17ºC a 25ºC nesta quarta-feira. Na região do Bolsão, em Três Lagoas, a mínima prevista para hoje é de 20ºC, e a máxima, de 35ºC. (Colaborou Judson Marinho)

 

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Até fim do ano, Petrobras terá projeto de transição energética interessante aprovado, diz Magda

A executiva apresentou o Plano de Negócios 2026-2030 da empresa para empresários fluminenses, lembrando que o plano se estende até 2050, quando a companhia pretende atingir emissões líquidas zero

05/12/2025 22h00

Sede da Petrobrás

Sede da Petrobrás Imagem: Agência Petrobras

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A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que o Conselho de Administração da estatal vai aprovar, até o final do ano, um projeto de transição energética "interessante, e que não é greenwashing (sem impacto efetivo)". A declaração foi realizada em evento na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

A executiva apresentou o Plano de Negócios 2026-2030 da empresa para empresários fluminenses, lembrando que o plano se estende até 2050, quando a companhia pretende atingir emissões líquidas zero.

Magda também destacou os investimentos no Estado do Rio de Janeiro, com foco no Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí, que segundo ela vai ganhar uma petroquímica "moderníssima", mas também não deu detalhes.

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Novo Bolsa Família reduziu beneficiários e valor total de benefícios entre 2023 e 2025

O Novo Bolsa Família foi relançado em 2023 e tem renovado o público atendido ao longo do tempo, diz o relatório "Filhos do Bolsa Família

05/12/2025 21h00

Crédito: Lyon Santos / MDS

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Um novo estudo com dados administrativos do governo federal mostra que, entre o início de 2023 e outubro de 2025, o número total de beneficiários do Novo Bolsa Família diminuiu, assim como o número de famílias e o valor total gasto em benefícios. O levantamento, conduzido pelos professores da Escola de Economia e Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV EPGE) Valdemar Pinho Neto e Marcelo Neri, chama atenção para os fluxos mensais, que indicam mais saídas do que novas entradas. Isso apontaria "sustentabilidade e rotatividade saudável no programa".

O Novo Bolsa Família foi relançado em 2023 e tem renovado o público atendido ao longo do tempo, diz o relatório "Filhos do Bolsa Família - Uma Análise da Última Década", lançado hoje no Rio de Janeiro. Entre os beneficiários observados no início de 2023, 31,25% já não estavam mais no programa em outubro de 2025. De acordo com a pesquisa, o Bolsa Família oferece proteção em momentos de vulnerabilidade de renda, não se configurando como uma política de dependência permanente. "Mesmo em um horizonte inferior a três anos, o programa segue associado à transição para arranjos de renda mais autônomos, sobretudo nas idades em que o ingresso no mercado de trabalho é mais intenso".

A análise diz que a Regra de Proteção, que permite que a família permaneça no programa por um período quando a renda do trabalho ultrapassa o limite de entrada no programa, tem funcionado como um "amortecedor" entre o Bolsa Família e o mercado de trabalho.

"Isso evita quedas bruscas de renda, diminui o medo de aceitar empregos formais ou registrar-se como Microempreendedor Individual (MEI) e, ao mesmo tempo, garante que, em caso de nova perda de renda, a família possa retornar com prioridade ao programa", cita a publicação.

O lançamento do estudo foi acompanhado pelo ministro do Desenvolvimento, Assistência social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.

"Quando a gente vê a elevação do PIB no Brasil, surpreendendo muitas vezes a área econômica e técnica, ali tem o PIB dos mais pobres. Aquelas pessoas que lá atrás viviam de transferência de renda, agora tem consumo", afirmou.

Segunda geração

O estudo sustenta que o Bolsa Família conjuga proteção social "robusta" e mobilidade socioeconômica. A evidência, de acordo com o pesquisador, é que muitos filhos do programa deixam de receber o benefício futuramente.

A pesquisa acompanha, ao longo da última década (2014-2025), os membros de famílias que recebiam o benefício em 2014, com foco em crianças e adolescentes. Os resultados indicam que uma parcela expressiva da chamada "segunda geração" de beneficiários deixou de depender da transferência de renda. Entre todos os beneficiários de 2014, 60,68% não recebiam mais o Bolsa Família em 2025. As taxas são ainda mais altas entre os que eram adolescentes naquele ano: 68,8% entre jovens de 11-14 anos e 71,25% entre 15-17 anos. Nas áreas urbanas, a taxa de saída para jovens de 6-17 anos chega a 67,01%.

A escolaridade do adulto responsável também faz diferença: quando a pessoa de referência concluiu o ensino médio, quase 70% dos jovens que tinham 6-17 anos em 2014 deixaram o Bolsa Família ao longo da década.

"Essa emancipação do Bolsa Família é acompanhada por uma saída relevante do Cadastro Único e por aumento da participação no mercado de trabalho formal", cita o estudo. Entre os jovens que tinham 15-17 anos em 2014, por exemplo, mais da metade deixa o CadÚnico até 2025, e 28,4% possuem vínculo formal de emprego no ano de 2023.

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