Cidades

ALERTA DE TEMPESTADE

Temporal causa alagamentos, desabriga famílias e previsão é de mais chuva

Pelo menos até o sábado (16), há risco de chuvas intensas e ventos fortes, de até 100 km/h

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Em alerta para tempestade, Campo Grande já registrou chuva intensa nesta quarta-feira (13), que causou alagamento em alguns bairros.

Em Corumbá, o estrago foi maior, com águas invadindo casas e deixando famílias desalojadas.

De acordo com o meteorologista, Nathálio Abraão, na região do aeroporto de Campo Grande o volume de chuva chegou a 32,8 milímetros e na região do Caranda Bosque choveu 26,4 mm.

Em Corumbá, a chuva chegou a 123,2 mm na região do aeroporto e mais de 158,6 mm na região da Prainha.

A chuva diminuiu no início da tarde, entretanto durante todo o dia, ainda há possibilidade de temporais na Capital e no interior de Mato Grosso do Sul, conforme alerta vigente do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Pela manhã, as chuvas caíram em áreas isoladas, mas no início da tarde, o temporal ficou mais generalizado, em Campo Grande.

Últimas notícias

Na noite de ontem, a Capital já registrou tempestades, que causaram alagamento e até queda de granizo na região sul.  

Nesta manhã, chuvas de forte intensidade caíram, também nos bairros da região sul. No Parati, a Rua da Divisão virou rio, com água tomando toda a pista e calçada. A enxurrada também invadiu comércios.

No bairro Santo Antônio as ruas também ficaram alagadas, com aguá invadindo calçadas e casas. Os veículos que passam pelo local são quase encobertos pela aguá parada na rua. Moradores da região impedem passagem de veículos pesados para enxurrada não entrar nas casas.

No interior, Corumbá amanheceu sob fortes chuvas nesta quarta-feira. Conforme dados do Inmet, em três horas, choveu 152,2 mm no município, ou seja, em curto de intervalo de tempo, choveu quase o total esperado para o mês, de 155,2 mm.

Animais, idosos e crianças estão entre os resgatados. Os bairros mais afetados foram Cristo Redentor, Popular Velha, Aeroporto, Maria Leite e Cravo Vermelho.

Ladário, cidade vizinha, também registrou chuva forte na madrugada, mas a água baixou rapidamente e não houve necessidade de atendimentos.

Até o sábado (16), as pancadas de chuva intensas devem ocorrer em todo o Estado, com maiores volumes esperados para os municípios da região sul do estado.

De acordo com o Climatempo, o ar quente e úmido que predomina sobre o Brasil estimula a formação de nuvens carregadas, que provocam pancadas de chuva fortes.

O avanço de uma frente fria pelo litoral do sul do País também estimula o aumento da instabilidade sobre o Mato Grosso do Sul.

Há alerta de temporais para todo o Estado, classificado com perigo, em atenção para chuva de moderada a forte, com raios e vendaval, que pode chegar a 100 km/h.

Para esta quarta-feira, previsão é de céu nublado a parcialmente nublado, com aumento da nebulosidade ao longo do dia, chuvas entre 50 e 100 mm e vendaval.

Temperaturas oscilam entre 22°C e 33°C, mas o tempo fica bastante abafado.

Mesmo com as chuvas, a umidade relativa do ar pode ficar baixa em alguns períodos, variando de 30% a 80% ao longo do dia.

Janeiro é o mês mais chuvoso do ano em Mato Grosso do Sul, mas conforme Abraão, embora haja previsão de temporais, os estragos não devem ser grandes.

Estas condições climáticas são típicas da estação do verão, estação caracterizada por temperaturas elevadas, no solo e no ar, que favorecem as mudanças rápidas nas condições do tempo.  

Pancadas de chuva rápidas e de forte intensidade são comuns durante o período, principalmente à tarde, associadas a trovoadas e rajadas de ventos acima de 50 km/h.

PARALISAÇÃO DOS ÔNIBUS

Audiência termina sem conciliação e greve dos ônibus continua em Campo Grande

Motoristas ficaram indignados com a decisão judicial, a qual determina que 70% da frota volte a funcionar em horários de pico.

16/12/2025 19h22

Muitos motoristas do Consórcio Guaicurus compareceram à audiência no Tribunal Regional do Trabalho

Muitos motoristas do Consórcio Guaicurus compareceram à audiência no Tribunal Regional do Trabalho Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Motoristas do transporte coletivo urbano de Campo Grande lotaram o plenário do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região, na tarde desta terça-feira (16), para acompanhar a audiência que debateu sobre a greve que paralisou os ônibus desde segunda-feira (14).

A audiência terminou sem conciliação e possibilidades entre o Consórcio Guaicurus, Município de Campo Grande e os profissionais da categoria. No entanto, o desembargador César Palumbo Fernandes determinou que 70% da frota voltasse a funcionar nos horários de pico.

"Não pode existir greve de 100% dos serviços essenciais. A determinação judicial deve ser cumprida. Amanhã, no primeiro período, a categoria vai estar trabalhando. Amanhã, pela manhã, o sindicato vai garantir que haja no período compreendido entre 6h e 8h30, 70% da frota funcionando. De 8h30 a 17h, 50% da frota atendendo a população. Entre as 17h e as 20h, 70% da frota. E após, 50% da frota no horário normal.", disse o desembargador.

Além disso, a multa, caso os ônibus não voltem a circular na manhã de quarta-feira (17), imposta ao Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande, aumentou de R$ 100 mil para R$ 200 mil por dia de descumprimento da decisão.

Apenas metade da folha salarial de novembro foi paga, sendo que a outra parte não tem previsão de pagamento. Ao todo, a dívida em aberto chega a R$ 1,3 milhão líquidos a serem repassados aos trabalhadores.

Diante da decisão do desembargador, os profissionais da categoria se indignaram, levantaram e saíram da audiência. Demétrio Freitas, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo e Urbano de Campo Grande (STCU-CG), disse que a greve está mantida por decisão dos próprios motoristas.

"A gente tá muito chateado com a Justiça do Trabalho por entender que quem paga a conta é sempre o trabalhador. No nosso entendimento, 70% ele simplesmente acabou com a greve. Infelizmente, vai continuar parado. Não é o que a gente quer, a população tá sofrendo muito, vai para três dias sem ônibus em Campo Grande, mas o trabalhador também precisa receber, todo mundo que trabalha precisa receber seus vencimentos", concluiu Demétrio Freitas.

O que disse o Município?

Na audiência, representando a Prefeitura de Campo Grande, a procuradora-geral do Município Cecília Saad afirmou que os repasses foram feitos pelo Executivo e, devidamente, depositados na conta do Consórcio Guaicurus.  De acordo com a representante, o valor destinado, na última sexta-feira (12), foi de R$  3.074.148,73.

Ela também relatou que, em junho/julho de 2024, foi publicado no Diário Oficial do Estado, que o governo se comprometeu em repassar quatro parcelas em torno de R$ 3 milhões, sendo duas no ano de 2025, e a terceira e a quarta em janeiro e fevereiro de 2026, respectivamente.

Diante destas afirmações, ela solicitou ao juiz o prazo de 24 horas para juntar a documentação e comprovar o pagamento ao Consórcio, o qual foi aceito pela autoridade.

Consórcio afirma que não tem dinheiro

Temis de Oliveira, presidente do Consórcio Guaicurus, confirmou o recebimento por parte da Prefeitura, mas alega que há outras pendências a serem pagas além da folha salarial, como os gastos com manutenção, diesel, mecânico, etc.  

"Hoje, o consórcio não tem caixa para pagar a parcela de 50% de novembro. Desses R$ 3 milhões (recebidos), haviam recursos que eram devidos de meses passados e a gente tinha outros compromissos".

"Sem aporte de alguma dessas verbas (cerca de R$ 4 milhões a serem recebidas pelo Consórcio), não temos mais saúde financeira, crédito nos bancos para poder buscar e resolver esses acordes", disse o prsidente Temis de Oliveira. Ele complementa: "Nós vamos procurar conversar com a Prefeitura para receber o que nós temos a receber ainda e negociar, negociar o tempo inteiro".

O presidente do Consórcio Guaicurus lembra que há o cumprimento do quarto termo aditivo do contrato, que precisa ser apurado mensalmente e um valor a ser recebido, algo que não ocorre desde 2022.

"Tem uma obrigação da AGEREG para, ao final de cada mês, fazer a apuração da diferença da tarifa pública para a tarifa técnica ou tarifa de remuneração e a prefeitura buscar os meios para pagar. Isso não tem sido pago desde 2022. Nós buscamos o recebimento dessas verbas também".

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ALERTA

OMS emite alerta sobre falsificação de medicamento usado no tratamento do câncer de mama

De acordo com a OMS, os medicamentos falsificados foram identificados em países da África, do Mediterrâneo Oriental e da Europa

16/12/2025 19h00

O remédio, apresentado em cápsulas, é utilizado no tratamento do câncer de mama em estágio avançado

O remédio, apresentado em cápsulas, é utilizado no tratamento do câncer de mama em estágio avançado Divulgação

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre a circulação de versões falsificadas do medicamento palbociclibe, comercializado sob o nome Ibrance.

O remédio, apresentado em cápsulas, é utilizado no tratamento do câncer de mama em estágio avançado.

De acordo com a OMS, os medicamentos falsificados foram identificados em países da África, do Mediterrâneo Oriental e da Europa.

Ao todo, nove lotes do produto foram relatados à organização em novembro deste ano, com registros na Costa do Marfim, Egito, Líbano, Líbia e Turquia.

Segundo o comunicado, os produtos falsificados foram oferecidos aos consumidores por meio de plataformas online e também encontrados em farmácias dessas regiões.

Fabricado pela Pfizer, o Ibrance tem alto custo. No Brasil, conforme dados da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), a menor dosagem do medicamento pode chegar a R$ 10.182.

Lotes falsificados

Os lotes confirmados como falsificados são: FS5173, GS4328, LV1850 e TS2190.

Já os lotes considerados suspeitos, ou seja, possivelmente falsificados, são: GK2981, GR6491, GT5817, HJ8710 e HJ8715.

A OMS classifica esses medicamentos como falsificados por apresentarem, de forma enganosa, informações sobre identidade, composição e origem.

Testes realizados pela Pfizer indicaram que as amostras analisadas não continham nenhum princípio ativo farmacêutico.

Além disso, foram identificadas discrepâncias nas embalagens. Alguns produtos falsificados chegaram a utilizar números de lote legítimos, mas apresentavam anomalias na embalagem, na serialização e na impressão das cápsulas.

Riscos e recomendações

De acordo com a OMS, o uso de medicamentos falsificados, como no caso do Ibrance, pode resultar em falha no tratamento, progressão descontrolada do câncer e aumento do risco de morte devido à ausência de efeito terapêutico.

A organização orienta que profissionais de saúde comuniquem quaisquer reações adversas inesperadas, ausência de resposta ao tratamento ou defeitos de qualidade às autoridades regulatórias nacionais ou aos sistemas locais de farmacovigilância. Em caso de identificação de lotes suspeitos ou falsificados, a recomendação é notificar a OMS.
 

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