Cidades

Infraestrutura

Trecho entre a Capital e Nova Alvorada deve ser todo duplicado

Novo contrato de concessão da BR-163 com a CCR MSVia prevê mais 190 km de pista dupla, incluindo este trecho

Continue lendo...

O novo contrato de concessão da BR-163, que está em fase de aprovação por parte do Tribunal de Contas da União (TCU), prevê que mais 190 quilômetros da rodovia sejam duplicados nos próximos anos. O trecho entre Campo Grande e a cidade de Nova Alvorada do Sul deve estar incluído no novo contrato.

A informação é do titular da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seilog), Hélio Peluffo, que participou das reuniões entre o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), o governo federal e a concessionária.

A distância entre as cidades é de 117 km, porém, uma parte do trajeto já havia sido duplicado pela CCR MSVia nos três primeiros anos de contrato com a União, cerca de 6,7 km.

"Dentro desses 190 km devemos ter a duplicação de todo o trecho entre Nova Alvorada [do Sul] e Campo Grande, que é um trecho importante e foi uma reivindicação do governo do Estado e da bancada federal e estadual. [O novo contrato] vai ser um grande ganha-ganha", declarou o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística ao Correio do Estado.

Nesse trecho entre a Capital e Nova Alvorada há grande circulação de caminhões e, por isso, o secretário cita que muitas pessoas tendem a buscar "rotas de fuga", como ele classificou. 
A intenção é de que, com a pista totalmente duplicada nesse trecho, essas pessoas optem por seguir pela BR-163, em função da maior segurança da pista.

"A empresa também tem de fazer investimentos robustos, como a duplicação de pistas, para não ter essa rota de fuga e dar uma opção melhor para os motoristas", afirmou.

NOVO ANEL VIÁRIO


O acordo, porém, não contempla a duplicação do Anel Viário, em Campo Grande, uma solicitação antiga de moradores da região após a expansão do local.

O novo Anel Viário na BR-163 entre a saída para São Paulo e a saída para Cuiabá precisa de um grande investimento e, caso fosse inserido na negociação com a CCR MSVia, o valor do pedágio poderia ser afetado, assim como outras obras que estarão previstas.

"O Anel [Viário] é um estudo maior, que precisa que a prefeitura e a bancada federal viabilizem recursos do governo federal para fazê-lo. Se ele fosse colocado no contrato, acabaria interferindo na tarifa e só daqui a três ou cinco anos é que veríamos algum investimento na rodovia. Mas essas duplicações na rodovia na entrada da cidade já atendem à demanda tranquilamente. Segundo os dados que temos de contagem de veículos, isso já seria suficiente pelos próximos anos", afirmou Peluffo.

O pleito para a implantação do novo Anel Viário de 37,8 km, ligando as saídas para São Paulo e para Cuiabá, é dos moradores dos condomínios de luxo Alphaville e Dhama, da maioria dos vereadores da Capital e do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS).

O atual traçado do Anel Viário, com aproximadamente 25 km, começa na saída para São Paulo, contorna as Moreninhas, o Jardim Itamaracá, o Parque dos Poderes e condomínios fechados e termina em uma rotatória perto do Jardim Colúmbia.

CONTRATO


Atualmente, a BR-163 tem 150 km com pistas duplicadas, dos 845 km totais de concessão, que vão da divisa de Rondonópolis (MT) com Sonora até a fronteira de Mundo Novo com Guaíra (PR).
Com os 190 km de duplicação prometidos pelo novo contrato, a rodovia passará a ter 40,2% de sua extensão com quatro pistas, duas em cada direção. O valor é maior que a proposta inicial feita pelo governo federal e divulgada pela Seilog, que previa 68 km de novas pistas.
Além disso, o contrato ainda prevê 170 km de terceiras faixas, 8 km de marginais e 9 km de contornos.
O contrato inicial, assinado em 2014 entre a CCR MSVia e o governo federal, no entanto, previa a duplicação de 100% da rodovia.

 

SAIBA

O novo contrato que deverá ser pactuado entre a CCR MSVia e o governo federal para a gestão da BR-163 prevê investimento de R$ 12 bilhões ao longo dos próximos 35 anos.

16 dias internado

Morre segunda vítima de acidente envolvendo mureta na Gunter Hans

Daniel Moretti, de 26 anos, será velado nesta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande

15/12/2025 09h35

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo Reprodução Instagram

Continue Lendo...

Daniel Moretti Nogueira, de 26 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira (15), no Hospital Santa Casa, após ficar 16 dias internado em estado gravíssimo.

Ele é o motorista do carro que se envolveu em um acidente grave, em 29 de novembro de 2025, na mureta da avenida Gunter Hans. Na ocasião, Ângelo Antônio Alvarenga Perez, de 23 anos, passageiro, faleceu no local do acidente.

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimoCarro ficou completamente destruído. Foto: divulgação

Conforme apurado pela reportagem, os jovens seguiam em um Peugeot 2008 na avenida Gunter Hans, sentido centro-bairro, por volta das 22 horas de 29 de novembro, quando colidiu violentamente contra a mureta do corredor de ônibus.

O motorista vinha em alta velocidade e freou quando viu a mureta, mas, não conseguiu evitar a colisão.

A lateral direita do veículo ficou destruída. Daniel Moretti era o motorista e foi socorrido em estado grave. Já Ângelo Alvarenga era o passageiro e morreu no local.

Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros (CBMMS), duas da Polícia Militar (PMMS), uma da Polícia Civil (PCMS), uma da Polícia Científica e um carro funerário estiveram no local para socorrer as vítimas, isolar a área, recolher os vestígios do acidente, realizar a perícia e retirar o corpo, respectivamente.

Daniel Moretti será velado a partir das 10h desta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande.

O acidente repercutiu na imprensa campo-grandense e pôs em questão a inutilidade da mureta do corredor de ônibus da Gunter Hans, que está sem utilidade há anos devido a obra inacabada.

INADIMPLÊNCIA

Imasul divulga mais de 9 mil empresas inadimplentes por Lei da Logística Reversa

Fabricantes e importadoras que venderam produtos em 2022 e não implementaram sistema de acordo com a lei estão sujeitos a multas por crime ambiental

15/12/2025 09h32

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa Divulgação: Governo do Estado

Continue Lendo...

Publicado no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul desta segunda-feira (15), o Instituto do Meio Ambiente do Estado, o Imasul, por meio de edição de suplemento, divulgou mais de 9 mil empresas que não cumpriram com a lei da logística reversa.

Segundo o documento, 9.130 comerciantes geraram embalagens descartáveis há 3 anos atrás, em 2022 e ainda não comprovaram a existência de um sistema de logística reversa, que é previsto obrigatoriedade na legislação de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), baseada na Lei nº 12.305 de 2010.

A lei a princípio estabelece para fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e também poder público, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, com foco principal na destinação correta de embalagens e resíduos pós-consumo.

Os produtos e, consequentemente, empresas sujeitas à logística reversa, são as que fabricam mercadorias de:

  • Agrotóxicos e embalagens;
  • Óleos lubrificantes, com resíduos e embalagens;
  • Pneus inservíveis – que estão no fim da vida útil;
  • Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e de mercúrio;
  • Baterias e pilhas;
  • Equipamentos eletroeletrônicos, que geram lixo eletrônico;
  • Medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso, além das embalagens;
  • E embalagens de alimentos, bebidas, produtos de higiene, cosméticos, limpeza, entre outros.

Agora, as empresas citadas no documento são consideradas inadimplentes e estão sujeitas à multas e penalidades ambientais, com base no Decreto Federal nº 6.514/08 e na Lei Federal de Crimes Ambientais, que responsabilizam sobre crimes do tipo.

Entre as identificadas, aparecem empresas da área de saúde e medicamentos, como farmácias e clínicas odontológicas, além de empresas de eletrônicos, confeitarias, de decoração e papelaria, agrícolas e têxtil. Também estão na lista comércios de bebidas, alimentos e calçados.

Confira a lista divulgada no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul aqui.

* Saiba

Algumas grandes empresas contam com programas individuais que estabelecem sistemas de coleta das embalagens, como em comércio de cosméticos, com a devolução de frascos nas próprias unidades, ou também no comércio de bebidas com a criação de embalagens retornáveis, com reintrodução na cadeia produtiva.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).