Cidades

PRÉVIA DO CENSO

MS chega a 2,8 milhões de habitantes, com 13 cidades registrando queda na população

Corumbá é a cidade que mais teve queda, enquanto Campo Grande ganhou mais de 200 mil habitantes

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Mato Grosso do Sul ganhou mais de 384.401 mil habitantes em 12 anos. É o que aponta a prévia do censo, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número pode ser ainda maior, considerando que a coleta de dados do censo 2022 ainda não terminou.

Conforme a prévia, a população de Mato Grosso do Sul chegou a 2.833.742 neste ano.

No último censo, realizado em 2010, a população era de 2.449.341.

No entanto, o número é similar à última estimativa populacional divulgada pelo órgão, que era de 2.839.188 habitantes.

Com relação a prévia do censo divulgada hoje, Mato Grosso do Sul é o sétimo estado com a menor população entre os estados do País.

Dos 79 municípios do Estado, no comparativo com o Censo 2010, 65 registraram aumento na população e 13 tiveram queda.

Paraíso das Águas virou município em 2013, portanto não entra no comparativo, já que não entrou no Censo anterior.

Campo Grande ganhou 154.936 habitantes, saltando de 787.204 para 942.140 moradores.

Na sequência das cidades que mais ganharam moradores estão Dourados (+64.951), Três Lagoas (30.929), Ponta Porã (+12.890) e São Gabriel do Oeste (+9.682).

Corumbá é a cidade que mais perdeu habitantes, saindo de 103.772 para 94.874, uma queda de 8.898 pessoas.

Também tiveram queda na população as cidades de Anastácio (-508), Anaurilândia (-689), Aquidauana (-1.186), Brasilândia (-170), Camapuã (-1.220), Caracol (-119), Coronel Sapucaia (-836), Guia Lopes da Laguna (-456), Jateí (-702), Pedro Gomes (-1.125), Porto Murtinho (-2.744) e Sonora (-522).

Os cinco maiores municípios do estado em população são: Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Corumbá e Ponta Porã.

Já os cinco menores são: Jateí, Figueirão, Taquarussu, Alcinópolis e Rio Negro.

A nível nacional, a população brasileira foi estimada em 207,8 milhões de habitantes.

A divulgação foi motivada pela necessidade do IBGE de encaminhar dados populacionais para o Tribunal de Contas da União (TCU).

O repasse das estatísticas é necessário para os cálculos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), fonte de recursos das prefeituras.

Como a coleta de 2022 ainda não foi finalizada, o instituto teve de fazer adaptações na metodologia, utilizando projeções para complementar os números já levantados nos domicílios até 25 de dezembro.

"Seguindo um modelo estatístico, o IBGE entrega um resultado prévio do ano de 2022 a partir dos 83,9% da população [estimada] recenseada", disse o IBGE.

Confira a população dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul segundo a prévia deste ano e o Censo de 2010:

Município

População segundo a prévia do censo 2022

População segundo o censo 2010 Diferença populacional em 12 anos
Água Clara 17.072 14.429 + 2.643
Alcinópolis 4.670 4.570 + 100
Amambai 38.251 34.739 + 3.512
Anastácio 23.338 23.846 - 508
Anaurilândia 7.805 8.494 - 689
Angélica 10.663 9.170 + 1.493
Antônio João 8.796 8.215 + 581
Aparecida do Taboado 27.862 22.305 + 5.557
Aquidauana 44.437 45.623 - 1.186
Aral Moreira 10.670 10.255 + 415
Bandeirantes 7.925 6.598 + 1.327
Bataguassu 23.837 19.825 +4.012
Batayporã 11.231 10.938 + 293
Bela Vista 23.594 23.175 + 419
Bodoquena 8.944 7.986 + 958
Bonito 25.185 19.598 + 5.587
Brasilândia 11.634 11.804 - 170
Caarapó 33.471 25.763 + 7.708
Camapuã 12.428 13.648 - 1.220
Campo Grande 942.140 787.204 + 154.936
Caracol 5.281 5.400 - 119
Cassilândia 20.951 20.932 + 19
Chapadão do Sul 30.497 19.654 + 10.843
Corguinho 6.025 4.862 + 1.163
Coronel Sapucaia 13.228 14.064 - 836
Corumbá 94.874 103.772 - 8.898
Costa Rica 26.187 19.689 + 6.498
Coxim  32.302 32.180 + 122
Deodápolis 13.454 12.131 + 1.323
Dois Irmãos do Buriti 11.134 10.362 + 772
Douradina 5.800 5.365 + 435
Dourados 261.019 196.068 + 64.951
Eldorado 12.107 11.680 + 427
Fátima do Sul 20.381 19.024 + 1.357
Figueirão 3.520 2.927 + 593
Glória de Dourados 9.998 9.928 + 70
Guia Lopes da Laguna 9.912 10.368 - 456
Iguatemi 13.808 17.887 -1.079
Inocência 8.424 7.686 + 738
Itaporã 23.818 20.879 + 2.939
Itaquiraí 19.453 18.618 + 835
Ivinhema 29.890 22.355 + 7.535
Japorã 7.966 7.645 + 321
Jaraguari 8.819 6.341 + 2.478
Jardim 26.214 24.363 + 1.851
Jateí 3.315 4.017 - 702
Juti 6.988 5.900 + 1.088
Ladário 20.995 19.653 + 1.342
Laguna Carapã 7.090 6.493 + 597
Maracaju 43.247 37.407 + 5.840
Miranda 24.553 25.615 - 1.062
Mundo Novo 18.738 17.035 + 1.703
Naviraí 50.868 46.355 + 4.513
Nioaque 15.255 14.396 + 859
Nova Alvorada do Sul 21.476 16.433 + 5.043
Nova Andradina 52.221 45.599 + 6.622
Novo Horizonte do Sul 5.278 4.944 + 334
Paraíso das Águas 5.360  -  
Paranaíba 40.713 40.174 + 539
Paranhos 12.926 12.355 + 571
Pedro Gomes 6.842 7.967 - 1.125
Ponta Porã  90.756 77.866 + 12.890
Porto Murtinho 12.625 15.369 - 2.744
Ribas do Rio Pardo 23.085 20.967 + 2.118
Rio Brilhante 38.362 30.647 + 7.715
Rio Negro 4.691 5.040 - 349
Rio Verde de Mato Grosso 19.810 18.892 + 918
Rochedo 5.340 4.922 + 418
Santa Rita do Pardo 7.293 7.254 + 39
São Gabriel do Oeste 31.846 22.164 + 9.682
Sete Quedas 10.994 10.780 + 214
Selvíria 8.000 6.277 + 1.723
Sidrolândia 51.075 42.076 + 8.999
Sonora  14.345 14.867 - 522
Tacuru 10.749 10.215 + 534
Taquarussu  3.634 3.512 + 122
Terenos 17.342 17.162 + 180
Três Lagoas 132.651 101.722 + 30.929
Vicentina 6.264 5.901 + 362

Cidades

Universidades federais sofrem corte de R$ 488 milhões no Orçamento 2026

Em nota, a Andifes manifestou "profunda preocupação" e afirmou que o corte promovido pelo Congresso no Projeto de Lei Orçamentária Anual enviado pelo Executivo agrava o quadro "já crítico" das instituições

23/12/2025 19h00

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus Cidade Universitária, em Campo Grande

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus Cidade Universitária, em Campo Grande

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A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) divulgou um comunicado nesta terça-feira, 23, informando que o orçamento das universidades e institutos federais para 2026 sofreu um corte de R$ 488 milhões, o que representa uma redução de 7,05% nos recursos discricionários (não obrigatórios) das instituições.

Em nota, a Andifes manifestou "profunda preocupação" e afirmou que o corte promovido pelo Congresso no Projeto de Lei Orçamentária Anual enviado pelo Executivo agrava o quadro "já crítico" das instituições. O orçamento discricionário é utilizado para pagamento de contas de água, luz, limpeza, entre outras, como o pagamento de bolsas de assistência estudantil.

O Estadão questionou o Ministério da Educação (MEC) sobre quais serão as medidas para recompor o corte feito pelo Congresso, mas ainda não obteve resposta.

Conforme a Andifes, os cortes "incidiram de forma desigual entre as universidades e atingiram todas as ações orçamentárias essenciais ao funcionamento da rede federal de ensino superior"

A instituição afirma que uma das áreas mais afetadas será a assistência estudantil, fundamental para garantir que estudantes de baixa renda consigam permanecer na universidade. Apenas nesta ação, diz a Andifes, R$ 100 milhões foram cortados, o que representa uma redução de 7,3% no orçamento da área.

"Os cortes aprovados agravam um quadro já crítico. Caso não haja recomposição, o orçamento das Universidades Federais em 2026 ficará nominalmente inferior ao orçamento executado em 2025, desconsiderando os impactos inflacionários e os reajustes obrigatórios de contratos, especialmente aqueles relacionados à mão de obra", diz o comunicado.

A instituição diz ainda que cortes na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e no Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CNPq) fragilizam o desenvolvimento científico do País.

"Estamos, portanto, em um cenário de comprometimento do pleno desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão nas Universidades Federais, de ameaça à sustentabilidade administrativa dessas instituições e à permanência dos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica", afirma a Andifes.

A instituição diz ainda que está articulando com o Congresso e o Governo Federal para recompor o orçamento.

A luta das universidades federais por mais orçamento é antiga. Após enfrentarem um relação turbulenta com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, as instituições retomaram o diálogo com o governo federal após o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Apesar disso, também tiveram de enfrentar restrições orçamentárias. Em maio, as universidades anunciaram uma série de medidas de economia, como cortes nos gastos de combustível até a interrupção da compra de equipamentos de informática e passagens aéreas. A medida ocorreu devido a diminuições orçamentárias aprovadas pelo Congresso e sancionadas por Lula. Na época, uma mudança na forma como eram feitos os repasses também estrangulou a verba para universidades. Após reclamações, o governo federal anunciou a recomposição do orçamento.

27 vagas

UFGD abre concurso para professor com salários de até R$ 13 mil; confira

Inscrições devem ser realizadas até 19 de fevereiro de 2026, exclusivamente pela internet

23/12/2025 18h30

UFGD

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Com salários de até R$ 13 mil, a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) publicou edital de concurso público para provimento de cargos da carreira para 27 novos professores.

Conforme o edital, a remuneração inicial varia de R$ 3.399,47 a R$ 13.288,85, de acordo com a titulação exigida e o regime de trabalho.

Os valores são acrescidos de auxílio-alimentação (R$ 587,50) para jornadas de 20h semanais e R$ 1.175,00 para 40h semanais. As inscrições devem ser realizadas até 19 de fevereiro de 2026, exclusivamente pela internet.

As oportunidades contemplam campos como Administração, Agronomia, Biotecnologia, Ciência da Computação, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Direito, Gestão Ambiental, História, Letras, Engenharia de Alimentos, Pedagogia e Medicina, entre outros, conforme detalhado no edital.

Provas

O processo seletivo será composto por prova escrita, prova didática, ambas de caráter eliminatório e classificatório, além de prova de títulos, de caráter classificatório. O edital de convocação para o sorteio de pontos e para a prova escrita será publicado em 26 de março. O sorteio está marcado para 28 de março, e a prova escrita ocorrerá em 29 de março (domingo).

A prova didática será realizada nos dias 25 e 26 de abril, conforme edital específico dessa etapa. O procedimento de heteroidentificação está previsto para 12 de maio, enquanto o envio dos títulos ocorrerá de 19 a 21 de maio. O resultado preliminar será divulgado em 1º de junho, e o resultado final, após recursos, em 3 de junho.

A taxa de inscrição é de R$ 200, com possibilidade de pagamento até o último dia de inscrição, em qualquer agência bancária durante o horário de expediente. O edital completo, com a descrição das áreas, requisitos e demais orientações, está disponível aqui!

Isenção de taxa

Os pedidos de isenção da taxa de inscrição poderão ser feitos entre 16 e 26 de dezembro. Têm direito ao benefício candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita de até meio salário-mínimo, além de doadores de medula óssea. O resultado preliminar da isenção será divulgado em 9 de janeiro, com homologação final prevista para 13 de janeiro, após análise de recursos.

Do total de vagas, a UFGD assegura políticas de ações afirmativas, destinando 25% para candidatos autodeclarados negros (pretos ou pardos), 3% para indígenas e 2% para quilombolas, independentemente da área. Também há reserva de vagas para pessoas com deficiência. Ao todo, sete vagas são destinadas a candidatos negros, uma para indígenas, uma para quilombolas e duas para pessoas com deficiência.

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