Cidades

Segunda Graduação

UFMS abre inscrições para processo seletivo de Portador de Diploma

Egressos que desejam cursar uma segunda graduação têm até o dia 6 de janeiro de 2025 para se inscrever

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A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul abriu processo de inscrição para Portadores de Diploma, voltado a egressos que desejam cursar uma segunda graduação. São mais de 900 vagas em cursos de graduação de diversos campi da instituição.

Os primeiros selecionados na modalidade, conforme o edital, são os candidatos que vêm de transferência de outras instituições nacionais de ensino superior (IES) — grupo chamado de Classe I.

O processo seletivo contempla a transferência externa de refugiados e portadores de diplomas, com início no primeiro semestre de 2025. Entenda a divisão de vagas para IES estrangeiras e portadores de diploma:

  • CLASSE I — estudantes cujo curso de origem tem o mesmo nome do curso de destino (cursos homônimos);
  • CLASSE II — estudantes cujo curso de origem tem o mesmo nome do curso de destino, porém de modalidades diferentes (Bacharelado ou Licenciatura; Presencial ou EaD); e
  • CLASSE III — estudantes interessados em mudar de um curso de origem para outro curso na UFMS, desde que os cursos sejam do mesmo grupo, conforme as Tabelas de Áreas de Conhecimento do ANEXO II deste Edital.

Transferência e refugiados

Cabe ressaltar que os estudantes que optarem por transferência de outras instituições de ensino devem possuir vínculo ou matrícula referente ao segundo semestre letivo de 2024.

Já os estrangeiros com visto de refugiado, visto humanitário ou de reunião familiar precisam de comprovante da situação de refúgio, desempenho individual no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e ter concluído o ensino médio.

Portador de Diploma

O candidato que deseja ingressar como Portador de Diploma deve ter concluído o curso de graduação que seja reconhecido pelo MEC.

Inscrição

Conforme divulgado pela UFMS, o período de inscrição será de 06/12/2024 a 01/01/2025, por meio do site (https://inscricao.ufms.br/).

Após preencher todo o cadastro e selecionar a modalidade desejada, o egresso precisa marcar o município em que deseja cursar a segunda faculdade e disponibilizar a documentação necessária:

  • Documento Oficial de Identidade (frente e verso, com foto — RG, CNH ou equivalente);
  • Diploma de curso superior de graduação (ou certificado de conclusão) frente e verso, com assinatura e carimbo do servidor competente ou assinatura eletrônica;
  • Histórico Escolar do curso de ensino superior concluído, contendo todas as páginas de maneira legível e sem rasuras, com assinatura e carimbo do servidor competente ou assinatura eletrônica passível de verificação, em que conste para cada disciplina cursada, a nota obtida (valor de 0,0 a 10,0), a carga horária e a situação.

O processo seletivo será realizado conforme a carga horária cursada em disciplinas, índice de aprovação no primeiro curso e maior idade.

Outras informações como consulta dos editais podem ser conferidas por meio do link (https://ingresso.ufms.br/vagas-ociosas/).

Graduações e vagas

 

Confira o Edital
 

 

 

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ASSISTÊNCIA SOCIAL

Verba da saúde banca mais 240 mil cestas para indígenas

Estado renovou por mais 12 meses contratos que somam R$ 46 milhões para aquisição de alimentos distribuídos em 86 aldeias

23/12/2025 11h30

Cerca de 20 mil famílias indígenas espalhadas em 86 aldeias são contempladas com 25 quilos de alimentos a cada mês

Cerca de 20 mil famílias indígenas espalhadas em 86 aldeias são contempladas com 25 quilos de alimentos a cada mês

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Assinados em dezembro do ano passado com possibilidade de serem prorrogados por até dez anos, cinco contratos para fornecimento de cestas de alimentos para familias indígenas foram renovados até o final de 2026, conforme publicação do diário oficial desta terça-feira (23). 

Juntos, os cinco contratos chegam a quase R$ 46 milhões e apesar da inflação do período, de 4,4%, foram renovados com os mesmos valores do ano passado com as empresas Tavares & Soares (R$ 15,83 milhões), Forte Lux Comércio (R$ 9,6 milhões) e Serviço e a empresa Fortes Comércio de Alimentos (R$ 20,67 milhões) 

Ao todo, em torno de 20 mil famílias estão sendo atendidas  em 86 aldeias de 29 municípios de Mato Grosso do Sul. A cesta conta com arroz, feijão, sal, macarrão, leite em pó, óleo, açúcar, fubá, charque, canjica e erva de tereré.

A estimativa do Governo do Estado é de que o programa beneficie pelo menos 90% das famílias indígenas espalhadas pelo Estado. Ao longo de um ano são em torno de 240 mil cestas, com peso médio de 25 quilos. 

Desde o começo do ano está havendo controle digital como mais um instrumento de garantia da destinação correta dos alimentos. Os beneficiários receberam um cartão com um QR Code para ser usado no momento da retirada da cesta. Existe um cartão azul, que é do titular do benefício e outra na cor verde, entregues a pessoas autorizadas a retirar o alimento caso o titular não consiga. 

Apesar de o programa ser coordenado pela Secretaria de Assistência Social e dos Direitos Humanos (SEAD), ele é bancado com recursos  da Saúde (Fundo Especial da Saúde/FESA/MS). 
 

CAMPO GRANDE

Trabalhadores engrossam paralisação na Santa Casa

Se no primeiro dia manifestação envolveu 1.200 funcionários celetistas, agora, ato é engrossado e pelo menos dois mil  trabalhadores aderiram às reivindicações pelo décimo terceiro salário

23/12/2025 11h00

Consultada, na manhã de hoje (23) a unidade Santa Casa de Campo Grande detalhou que: 

Consultada, na manhã de hoje (23) a unidade Santa Casa de Campo Grande detalhou que: "a paralisação de trabalhadores continua". Marcelo Victor/Correio do Estado

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Se durante o primeiro dia de impacto nas atividades na Santa Casa os atendimentos/serviços foram 30% paralisados, agora, segundo confirmado pela unidade na manhã desta terça-feira (23), o efetivo que aderiu à paralisação em busca do 13° salário subiu para pelo menos metade. 

A presidente da Santa Casa, Alir Terra Lima, e o Terra, e responsável pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (SIEMS), Lázaro Santana, reuniram a imprensa para tratar das manifestações de trabalhadores que se acumulavam em protesto na frente da unidade, na manhã de ontem (22).

Conforme repassado por Alir - e como bem abordado pelo Correio do Estado -, a paralisação inicialmente chegou a afetar 30% dos atendimentos/serviços, ou seja, com cerca de 70% do andamento da Santa Casa funcionando por tempo indeterminado ou até o pagamento integral do décimo terceiro.

Consultada, na manhã de hoje (23) a unidade Santa Casa de Campo Grande detalhou que: "a paralisação de trabalhadores continua".

"Com efetivo de 50% na paralisação e 50% trabalhando nos setores", complementa a Santa Casa de Campo Grande em retorno. 

Em outras palavras, se no primeiro dia a manifestação envolveu 1.200 funcionários celetistas, agora, a paralisação é engrossada e pelo menos dois mil  trabalhadores da Santa Casa (dos quatro mil totais) aderiram às reivindicações pelo décimo terceiro salário. 

Sem acordo

    

Enquanto a Santa Casa de Campo Grande aponta que, até o momento, não há nenhuma novidade em relação ao pagamento do décimo terceiro, que afeta todos os funcionários celetistas da unidade, a paralisação acaba impactando na vida não somente dos trabalhadores mas também de pacientes e visitantes. 

Ainda ontem no fim da tarde, através das redes sociais, a Santa Casa de Campo Grande emitiu comunicado anunciando ajustes temporários nas rotinas de vista aos pacientes, diante da paralisação. 

Essas visitas estão autorizadas tanto para pacientes internados na Unidades de Terapia Intensiva (UTI) quanto nas enfermarias. 

Esses ajustes na rotina seguem as seguintes diretrizes: 

  • - Apenas um familiar será liberado e permitido vistar o paciente;
  • - Cada paciente tem direito a uma visita por dia, feita pelas manhãs, às 11h. 
  • - Acesso das visitas deve ser feito exclusivamente pela porta de vidro do térreo.  

Há o detalhe de que, para os pacientes da área de trauma, onde ficam os acidentados, os visitantes devem dirigir-se pela entrada específica do setor. 

É o caso de Vitória Lorrayne, que está com o irmão acidentado na Santa Casa, que deu entrada na unidade desde o domingo e seria submetido a cirurgia durante o primeiro dia de paralisação, e sequer conseguiu contatar o parente que foi vítima de acidente de moto. 

"Não facilitaram em nada. Até disse que minha mãe sairia de viagem e precisava de notícias, está preocupada, mas falaram ontem (22) infelizmente que eu não poderia entrar", comenta ela. 

Como se não bastasse, até mesmo as informações sobre quando teria novamente contato com o irmão foram desencontradas, já que num primeiro momento mandaram a jovem voltar à Santa Casa por volta de 16h, quando novamente foi impedida de fazer a visita. 

"Voltei lá e disseram que haviam suspendido as visitas da tarde e da noite. Que seria apenas hoje às 11h, e não facilitaram em nada, sendo que gastei 70 reais ao todo entre idas e vindas", conclui. 

Os serviços afetados são atendimentos (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc) , lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).
**(Colaborou Naiara Camargo)

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