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"Único no mundo", avião de R$ 130 milhões traz centenas de trabalhadores a MS

Turbo-hélice com capacidade para 72 passageiros faz pelo menos um voo por semana para trazer operários para a fábrica de celulose de Ribas do Rio Pardo

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Eram cerca de 15 horas de quinta-feira, 21 de março, quando um avião com inscrições atípicas pousou no aeroporto de Campo Grande. A princípio, parecia ser uma aeronave para transporte de cargas. Porém, minutos depois do pouso, dezenas de pessoas começaram a desembarcar. 

Rapidamente o grupo, composto unicamente por homens, muitos deles usando uniformes, saiu pelo portão de desembarque do aeroporto, embarcou em dois ônibus e foi embora. Meia hora depois, dois homens e duas mulheres, com roupas semelhantes às usadas pelos homens que já haviam deixado o local, também aparecem no saguão. 

Era a tripulação do voo que acabara de chegar de Aracaju (SE) trazendo 65 trabalhadores que estavam a caminho das obras da fábrica de celulose da Suzano, que está em fase final de construção em Ribas do Rio Pardo. 

E aquele não foi um pouso isolado do avião turbo-hélice modelo ATR 72-600, com capacidade para até 72 passageiros, no aeroporto de Campo Grande. Pertencente à empresa Imetame, de Aracruz, no Espírito Santo, ele faz pelo menos um voo por semana trazendo e levando trabalhadores, geralmente saindo e retornando ao Espírito Santo. 

Porém, em determinados períodos faz voos diários, uma vez que a empresa capixaba de metalurgia  proprietária da aeronave avaliada em cerca de R$ 130 milhões, tem nada menos que 1.800 operários trabalhando na fábrica de celulose de Ribas do Rio Pardo. 

Segundo a assessoria de comunicação da Imetame, “o ATR 72-600 é o primeiro e único exemplar do modelo no mundo sendo usado como aeronave corporativa, empregado exclusivamente no transporte de colaboradores de uma empresa”. A Azul Linhas Aéreas, por exemplo, tem em torno de 30 aeronaves do mesmo modelo para voos regionais, principalmente entre as principais cidades nordestinas. 

E esta não é a primeira aeronave da empresa usada exclusivamente para o transporte de trabalhadores. “A Imetame já tem experiência no transporte corporativo aéreo dos colaboradores desde 2012 e em 2019 substituímos nossa aeronave ATR-72-200 por uma mais moderna, ATR-72-600. O avião, com capacidade para 72 passageiros, é utilizado para o transporte dos colaboradores da empresa para prestar serviços fora do Estado do Espírito Santo, proporcionando mais conforto, segurança e bem-estar”, explica nota da empresa enviada ao Correio do Estado. 
 
De acordo com a assessoria, o uso de avião próprio proporciona “mais conforto, segurança e maior tempo dos profissionais com suas famílias, já que o tempo gasto nas viagens reduz significativamente. Este meio de transporte da Imetame também é uma forma de realizar o sonho de muitas pessoas, que pela primeira vez terão a oportunidade de viajar de avião. É uma prática muito interessante de valorização das pessoas”, segue a nota da empresa. 

Além de transportar os trabalhadores, eventualmente alguns familiares são trazidos para passar alguns dias no canteiro de obras e conhecer a cidade onde os , conforme explicou a tripulação que trouxe os 65 nordestinos a Campo Grande na semana passada. 

Com residência em Aracruz, Geovani das Neves Ribeiro, encarregado de andaimes, que há quase quatro anos trabalha na empresa (saiu e voltou), diz que já perdeu a conta sobre a quantidade de vezes que viajou neste avião. “A gente sai daqui de Ribas no fim da manhã e cinco horas depois está em casa. É uma hora e 20 minutos até Campo Grande. Três horas depois a gente pousa na pista da Suzano em Aracruz e mais 40 minutos de ônibus estou na minha casa”, comenta ao explicar a logística da viagem. 

Os operários permanecem 33 dias nos canteiros de obras e depois têm direito a cinco dias de folga com os familiares. “Além do pessoal do Espírito Santo, agora tem muita gente do Sergipe e do Marahão aqui em Ribas. Para estes, a viagem é um pouco mais demorada”, explica Geovani, que já havia trabalhado na fábrica da Suzano em Três Lagoas e também em um epreendimento no Paraná.

A previsão é de que a maior parte dos operários fique em Ribas durante mais três meses, já que a previsão é de que a fábrica entre em operação até o fim de junho. Mas, os trabalhadores já sabem que possivelmente voltarão para Mato Grosso do Sul alguns meses depois, para as obras da fábrica de celulose que está prevista para o município de Inocência. 

Fabricado em 2015,  ATR-72-600 tem autonomia para 1,5 mil quilômetros, exatamente a distância entre Campo Grande e Aracruz, permitindo que chegue sem escalas. Em voos para Aracaju ou São Luis do Maranhão, porém, geralmente reabastece em Brasília. 

Imetame

A Imetame Metalmecânica é a empresa “mãe” do Grupo Imetame. A empresa iniciou a sua história em 1980 e ao longo dos anos foi se desenvolvendo e expandindo seus negócios. Com Sede em Aracruz, atende clientes por todo o Brasil nas atividades de fabricação, montagem e manutenção de grandes plantas indústrias, atuando em diversos segmentos como Papel e Celulose, Siderurgia, Mineração e Petróleo e Gás.

Em Mato Grosso do Sul, a empresa já atuou na instalação das fábricas de celulose da Eldorado e da própria Suzano (Fíbria), em Três Lagoas.

Projeto Cerrado

Iniciado em novembro de 2021, o Projeto Cerrado, em Ribas do Rio Pardo, está recebendo investimento de R$ 22,2 bilhões e, atualmente no pico da obra, está gerando cerca de 10 mil empregos diretos.

Prevista para entrar em operação até junho de 2024, a nova fábrica vai produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano, empregando 3 mil pessoas, entre colaboradores próprios e terceiros, nas áreas florestal e industrial. 

Cidades

Frente fria derruba temperaturas e traz tempestades durante a semana

Temperaturas serão menores ao amanhecer, mas sobem ao longo da tarde; há possibilidade de ventos acima de 60 km/h

15/12/2025 18h27

Temperaturas devem ter ligeira queda a partir de quarta-feira e chuva está prevista para toda a semana

Temperaturas devem ter ligeira queda a partir de quarta-feira e chuva está prevista para toda a semana Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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A semana começou com tempo instável em Mato Grosso do Sul, com variação entre abertura de sol e nebulosidade e chuvas, mas deve ser marcada por chuvas e queda nas temperaturas, devido à passagem de uma frente fria.

De acordo com o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), para esta terça-feira (16), em decorrência do avanço da frente fria, a tendência é de tempo mais fechado, com maior cobertura de nuvens e condições para chuvas.

De forma pontual, podem ocorrer tempestades, acompanhadas de descargas elétricas e rajadas de vento.

"Essa configuração atmosférica está associada ao intenso transporte de calor e umidade, aliado à atuação de áreas de baixa pressão atmosférica", diz o Cemtec.

Ainda segundo o órgão, o avanço da frente fria, em conjunto com o deslocamento de cavados em médios níveis da atmosfera, favorece a formação de instabilidades sobre o Estado.

São esperados acumulados significativos de chuva, com valores acima de 40 mm em 24 horas, principalmente nas regiões centro-leste do estado.

Em relação à previsão de temperaturas, devem ser registradas por regiões:

  • Regiões Sul, Cone-Sul e Grande Dourados: Mínimas entre 18-22°C e máximas entre 22-32°C.
  • Regiões Pantaneira e Sudoeste: Mínimas entre 21-26°C e máximas entre 25-37°C.
  • Regiões Bolsão, Norte e Leste: Mínimas entre 21-24°C e máximas entre 28-33°C.
  • Campo Grande (Capital): Mínimas entre 22-24°C e máximas entre 25-32°C.

Ao longo da terça-feira, podem ocorrer rajadas de vento acima de 60 km/h.

Frente fria

A partir de quarta-feira (17), a previsão indica tempo mais firme, com predomínio de sol e variação de nebulosidade, em função da atuação de um sistema de alta pressão atmosférica.

No entanto, devido à passagem da frente fria, as temperaturas devem ter queda, ficando mais amenas ao amanhecer, com mínima de 16ºC.

Em Campo Grande, a mínima prevista é de 21°C, enquanto a máxima deve ser de 29°C.

Apesar da tendência de estabilidade, não se descartam pancadas de chuva e tempestades isoladas.

Entre quarta e quinta-feira (18), a previsão de temperaturas é:

  • Regiões Sul, Cone-Sul e Grande Dourados: Mínimas entre 16-19°C e máximas entre 26-28°C.
  • Regiões Pantaneira e Sudoeste: Mínimas entre 20-24°C e máximas entre 30-32°C.
  • Regiões Bolsão, Norte e Leste: Mínimas entre 18-24°C e máximas entre 27-30°C.
  • Campo Grande (Capital): Mínimas entre 21-23°C e máximas entre 27-29°C.

Alerta

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) tem dois alertas de perigo para tempestades, com vigência já a partir desta segunda-feira.

Conforme os alertas, podem ocorrer chuvas entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos, entre 60 e 100 km/h.

Por este motivo, há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

O Inmet orienta que, em caso de rajadas de vento, a população não se abrigue debaixo de árvores e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.

Em caso de ocorrências relacionadas a tempestades, a orientação é entrar em contato com a Defesa Civil (199) e ao Corpo de Bombeiros (193).

Temperaturas devem ter ligeira queda a partir de quarta-feira e chuva está prevista para toda a semanaMato Grosso do Sul está em alerta para tempestades (Reprodução / Inmet)

Transporte Público

Com greve dos ônibus, viagens por aplicativos ficam 140% mais caras

100% dos ônibus da Capital estão parados e a greve deve permanecer ainda amanhã e sem prazo para terminar

15/12/2025 18h00

Todos os ônibus estão parados desde a meia noite desta segunda-feira (15)

Todos os ônibus estão parados desde a meia noite desta segunda-feira (15) FOTO: Marcelo Victor/Correio do Estado

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Menos de 18 horas após o início da greve dos motoristas do transporte público de Campo Grande, a cidade já sentiu as consequências, especialmente os trabalhadores que dependiam dos ônibus para deslocamento. 

Entre as alternativas para chegar aos locais de trabalho, o deslocamento através de aplicativos, como Uber e 99, chegou a ficar 140% mais caro. 

É o que contou a diarista Elizaneia Costa de Assis Gonçalves, de 57 anos. Ela se desloca todos os dias do bairro Bosque do Trabalho, onde mora, até o bairro Coophatrabalho, onde atende seus clientes. 

“Eu trabalho aqui há mais de 18 anos e desde a pandemia eu venho pra cá de Uber. O valor normal da viagem é de R$25 reais. Hoje, a mesma viagem estava custando R$60”, disse.

O designer gráfico Antonio Rissato também passou pelo mesmo sufoco. Ele disse que não foi pego de surpresa pela greve e se programou para se deslocar através de aplicativos, mas os preços pesaram no bolso.

“Eu me adiantei pra pedir um motorista de aplicativo, mas os preços já estavam muito inflados, geralmente eu pago de 8 a 10 reais pra vir de moto, mas hoje chegou a bater 30 reais, de carro chegou até 70, fora do normal”, contou. 

A empresa onde ele trabalha não deu opção para os usuários do transporte público, nem flexibilidade para atrasos. Mesmo assim, para ele, a greve é compreensível e reflete problemas gerados e acumulados que impactam tanto os usuários dos ônibus quanto os trabalhadores. 

“O valor do passe está lá em cima, a condição do transporte é vergonhosa e ainda por cima não pagam direito aos servidores, não existe lógica nisso. Claro, gera um atraso nos nossos horários, mas acho que o atraso maior ainda é diariamente a gente ter que ir trabalhar em péssimas condições, sem contar o estresse causado aos motoristas pela falta de pagamento”, desabafou. 

Mas o valor alto não foi o único problema. Com a alta demanda, os usuários também enfrentaram demora na espera para localizar um motorista para a corrida e um trânsito “caótico” nas primeiras horas do dia. 

Vinícius esperou mais de 20 minutos até que um motorista aceitasse sua corrida pelo aplicativo. Às 7h40 ele precisou se deslocar para outra loja filial onde trabalha, mas às 8 horas da manhã, ainda estava esperando. 

“Tudo ficou atrasado, além dos preços que subiram, o que é normal por causa da demanda. Mas complica muito a vida”, relatou. 

Sofia Bento costuma utilizar o transporte coletivo para chegar ao trabalho todos os dias, mas como soube da greve antes, se organizou para ir com o carro da família. Porém, o problema enfrentado por ela e por tantos outros foi o fluxo de carros. 

“Eu saí de casa às 7h20 e cheguei no trabalho às 7h52. Nunca gastei tudo isso para chegar. Até a rua Antônio Maria Coelho, o trânsito fluía. Dali em diante, tudo parado, um ‘fervo’”, contou à reportagem. 

Mesmo que a greve já estivesse avisada aos usuários, a surpresa foi o serviço ter sido paralisado de forma completa, já que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) havia determinado em decisão judicial que apenas 30% dos motoristas poderiam aderir à paralisação, sob multa diária de R$ 20 mil. 

A decisão foi desrespeitada, já que 100% dos motoristas declararam greve na manhã desta segunda-feira (15). 

A audiência de conciliação entre o TRT e o Sindicato será realizada nesta terça-feira (16). 

O lado do Consórcio

O Consórcio Guaicurus, em nota enviada ao Correio do Estado na quinta-feira (18), informou que está sem dinheiro para honrar com:

  • Folha salarial
  • 13º salário
  • Custos Operacionais Básicos (combustível, manutenção da frota e encargos)

Segundo a concessionária, a ameaça de greve é causada pela crise financeira, decorrente da inadimplência nos repasses devidos pelo Poder Público (Prefeitura de Campo Grande). Os repasses abrangem o vale-transporte, subsídios e demais componentes tarifários definidos para a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do sistema.

"É crucial destacar que, apesar do acordo estabelecido com a participação e anuência do Poder Concedente (Município), a tarifa não está sendo praticada, pois os repasses necessários não estão sendo efetuados de maneira adequada e nos valores devidos. A falta de regularização imediata desses pagamentos críticos ameaça diretamente a continuidade e a qualidade da prestação dos serviços. Sem o fluxo de caixa necessário, o Consórcio está impossibilitado de honrar obrigações financeiras essenciais com vencimento iminente. O sistema opera atualmente no limite de suas capacidades, e a ausência destes repasses torna a operação inviável a curto prazo. O Consórcio Guaicurus reitera o apelo para que as autoridades competentes ajam com a máxima urgência para regularizar os débitos em atraso. A manutenção da inadimplência nos repasses inviabiliza o cumprimento dos pagamentos salariais. Desta forma, o Consórcio alerta que os trabalhadores poderão interromper legalmente suas atividades em razão do não cumprimento destas obrigações, conforme previsto no Artigo 624 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O não cumprimento destas obrigações contratuais e salariais, que derivam de um compromisso que envolvia o Poder Concedente, pode resultar na interrupção total dos serviços, o que afetará drasticamente a mobilidade urbana e a vida dos cidadãos de Campo Grande".

O lado da Prefeitura

Durante a coletiva de imprensa marcada para a manhã desta segunda-feira, a Prefeitura Municipal de Campo Grande negou que haja qualquer débito entre eles e o Consórcio Guaicurus, responsável pela manutenção do transporte público na Capital. 

Em nota, o Executivo afirmou que na semana passada foram antecipados repasses financeiros ao Consórcio Guaicurus, referentes às subvenções das gratuidades, no valor médio de R$ 3 milhões, valor que só venceria no final do mês, em uma tentativa de evitar que a greve fosse deflagrada.

"Somente este ano, a Prefeitura já repassou mais de R$ 35 milhões ao Consórcio Guaicurus, sendo R$ 19 milhões referentes às gratuidades e mais R$ 15 milhões de vale-transporte dos servidores. Ainda assim, a concessionária, que é uma empresa privada, deixa de honrar os compromissos que têm com seus funcionários e causa prejuízos a toda a população", afirma a nota. 

Segundo dados apresentados, a paralisação afetou cerca de 110 mil usuários do sistema e aproximadamente mil trabalhadores do transporte coletivo.

Manifestações

Membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo se manifestaram nas redes sobre a paralisação do transporte público de hoje. 

A vereadora Luiza Ribeiro destacou que é "inadmissível que uma empresa de grande porte, que atua há anos na cidade e recebe antecipadamente recursos do vale-transporte, alegue falta de condições financeiras para honrar compromissos básicos com seus funcionários" e que se tratam de "direitos humanos". 

Ela ressaltou que, como apurado na CPI, o Consórcio Guaicurus faturou cerca de R$1,8 bilhão desde que assumiu o serviço na Capital. Mesmoa assim, acumula reclamações diárias dos usuários, como atrasos, superlotação e condições precárias dos ônibus, com 197 ônibus acima da idade média permitida. 

A vereadora Ana Portella afirmou nas redes socias que o Consórcio Guaicurus "está fazendo isso por simples maldade". 

"Não faz sentido algum a população pagar essa fatura. Uma empresa que teve R$ 165 milhões falar que não tem recurso suficiente é má gestão. Essa empresa não pode mais continuar, esse contrato precisa ser rompido”, afirmou em vídeo.

Maicon Nogueira pediu pela intervenção do contrato de forma imediata.

"Tenho feito denúncias a meses e o Ministério Público não age. A prefeitura segue na inércia. Não tem como negociar com mafiosos. Somos reféns e ninguém faz nada”, relatou o vereador.

 

*Colaborou Naiara Camargo

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