Cidades

ROWENA

'Ursa mais triste do mundo' chega a santuário em Joanópolis, SP

'Ursa mais triste do mundo' chega a santuário em Joanópolis, SP

G1

22/09/2018 - 21h00
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A 'Ursa mais triste do mundo', como ficou conhecida durante uma mobilização nacional para transferência dela, chegou neste sábado ao santuário ecológico em Joanópolis (SP). Marsha deixou o calor de Teresina, no Piauí, para viver no clima ameno da região bragantina, onde foi rebatizada com o nome de Rowena.

O transporte foi realizado em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e a ursa foi levada dentro de uma cabine climatizada especial. A ursa fez a viagem acordada e sem uso de sedativos.

No santuário, ela ficará em um recinto provisório de 600 m² com piscina e caverna até a construção de um lar definitivo.

O caso da ursa ganhou repercussão em novembro do ano passado, quando uma petição online pedia a transferência dela, alegando que a permanência do animal no Piauí seria prejudicial à saúde devido às altas temperaturas. O movimento ganhou adesão de artistas e ativistas da causa animal.

Na época, a Justiça permitiu a transferência, mas uma decisão seguinte suspendeu o processo até ter a certeza de que a ursa suportaria a viagem. Em agosto deste ano, especialistas da Associação Brasileira de Zoológicos confirmaram a possibilidade da mudança do animal.

História

A ursa viveu 25 anos no circo e há sete anos foi resgatada com mais três ursos, que viveram no zoológico até morrer. Ela foi apreendida em Caxias, no Maranhão, e doada ao parque de Teresina pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

No local, ela comia diariamente 15 quilos de frutas e verduras e três vezes por semana era alimentada com carne. Durante o período em que viveu no circo, a ursa foi acostumada a se alimentar de ração de cachorro. O alimento era usado por veterinários para poder atrair ela de um recinto para outro.

 

Protesto

Indignação cresce após justiça declarar abusiva a paralisação de servidores do IBGE

Funcionários se queixam de falta de diálogo; diretoria diz que acusações de autoritarismo são infundadas

31/10/2024 22h00

Servidores do IBGE estão irritados com a greve

Servidores do IBGE estão irritados com a greve Tânia Rêgo/ Agência Brasil

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A tensão entre servidores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e a gestão do órgão, comandado pelo presidente Marcio Pochmann, aumentou nesta semana.

Descontentes com projetos da atual gestão, servidores agendaram para esta quinta (31) uma paralisação em uma das unidades do instituto que fica na avenida Chile, no centro do Rio de Janeiro, além de protestos espalhados por outros endereços no país.

A direção do IBGE, por sua vez, acionou a Justiça para barrar a paralisação, anunciada pelo núcleo Chile da Assibge, entidade sindical que representa os trabalhadores.

O instituto anunciou na manhã desta quinta uma liminar (decisão provisória) do TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), que determinou ao sindicato garantir as divulgações de dados previstas para o dia.

A decisão, assinada pelo desembargador André Fontes, chega a falar em "caráter abusivo da greve".

O calendário do IBGE tinha nesta quinta a publicação da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), que traz informações como a taxa de desemprego do país, além de pesquisas como a Munic e a Estadic, que analisam a estrutura de municípios e estados. As divulgações ocorreram pela manhã nos horários marcados.

Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, afirmou a jornalistas que os dados da Pnad Contínua não sofreram impactos dos atos desta quinta. A técnica abriu a entrevista de divulgação da Pnad tocando nesse assunto.

Ela afirmou que a coletiva estava sendo realizada como "forma de cumprimento de uma meta institucional" e falou em "preservar a equipe técnica da coordenação de pesquisas domiciliares, face aos últimos encaminhamentos administrativos da direção do IBGE".

"Todo o material [da Pnad] encontra-se disponível no site e na agência de notícias do IBGE. Qualquer dúvida relativa às reivindicações dos trabalhadores do IBGE, orientamos procurar o sindicato do IBGE, que está promovendo manifestações em diversos núcleos estaduais por todo o país", declarou.

A Assibge manteve atos espalhados pelo país e disse que a paralisação marcada para a unidade da avenida Chile, no Rio, não afetou a divulgação das pesquisas.
Em nota publicada em seu site, a entidade declarou que os trabalhadores não serão intimidados e que a gestão Pochmann "distancia-se um pouco mais do diálogo que não hesita em anunciar como virtude".

Um dos pontos que irritaram os servidores foi a criação de uma fundação vinculada ao instituto, a IBGE+, que poderá fazer pesquisas para órgãos públicos ou privados.

A Assibge afirma que o novo organismo, apelidado de "IBGE paralelo", foi planejado sem diálogo com os funcionários.

A diretoria do IBGE rebateu as críticas recentemente e afirmou que as acusações de autoritarismo são "infundadas".

Outro ponto que desagradou aos servidores foi o projeto de mudança da unidade da avenida Chile para um prédio do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) no Horto, zona sul do Rio. O novo endereço é considerado de difícil acesso via transporte público.

A gestão Pochmann argumenta que os custos com aluguel de prédios pesam no orçamento do IBGE. Já declarou que, com a possível desocupação do imóvel na avenida Chile, usará recursos para melhoria de endereços próprios.

As instalações dessa unidade no Rio abrigam as duas principais diretorias do instituto: Pesquisas e Geociências. A Diretoria de Tecnologia da Informação também fica na avenida Chile.
 

*Informações da Agência Brasil 

PARA OBRAS EM RODOVIAS

Governo é autorizado a contratar empréstimo de R$ 2,1 bilhões

Governador Eduardo Riedel pediu autorização para contratar crédito junto ao Bird para investimento em programa de melhorias em rodovias e proposta foi aprovada pelos deputados estaduais

31/10/2024 19h30

Contratação de crédito é para investimento em programa de adequação e segurança de rodovias

Contratação de crédito é para investimento em programa de adequação e segurança de rodovias Foto: Edemir Rodrigues

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Por maioria de votos, os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul aprovaram projeto de lei que autoriza o governo do Estado a contratar empréstimo de 200 milhões de dólares, o equivalente a cerca de R$ 2,1 bilhões, junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), com garantia da União.

A proposta foi aprovada na sessão desta quinta-feira (31) da Assembleia Legislativa, por 20 votos favoráveis e um contrário, sendo este do deputado João Henrique Catan (PL). 

O projeto foi enviado pelo governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB) no dia 22 de outubro.

No texto, o governador afirma que a operação de crédito será destinada ao financiamento parcial do Programa de Manutenção proativa, adequação a resiliência climática e segurança viária de rodovias de Mato Grosso do Sul (Rodar MS).

A mensagem encaminhada pelo Poder Executivo também afirma que o empréstimo "confere ao Estado a possibilidade de destinar e de equalizar os gastos e os investimentos públicos com mais dinamismo e celeridade, resultando em um gerenciamento que se reflete em benefícios à população sul-mato-grossense, notadamente em relação à implantação de um padrão de manutenção do pavimento rodoviário com maior eficiência".

"A operação de crédito será realizada no âmbito do Programa Pró-Rodovias Brasil Gestão Rodoviária Proativa, Segura e Resiliente, com baixo risco, condições facilitadas, juros reduzidos e prazo de amortização consideravelmente maior em relação à outras instituições financeiras internacionais e nacionais, sendo realizada em dólar norte-americaNo, uma moeda segura e que dá condições para os investimentos previstos no Rodar MS", disse o deputado Caravina (PSDV) em parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).

O texto ainda passará por segunda votação.

Rodar MS

O programa de manutenção proativa, adequação a resiliência climática e segurança viária das rodovias de Mato Grosso do Sul, Rodar MS, tem como objetivo garantir acesso sustentável e seguro, por meio da implantação de metodologia preventiva para gestão da infraestrutura rodoviária, incluindo modelo de contratos baseados em produção e desempenho e Parceria Público-Privada (PPP).

Em março deste ano, resolução da Comissão de Financiamentos Externos – (Cofiex) do Ministério do Planejamento e Orçamento autorizou a operação de crédito entre Mato Grosso do Sul e o Governo Federal com financiamento do Bird.

O programa visa garantir oportunidades socioeconômicas ao Estado com integração dos aspectos ambientais e socioambientais, implantar um modelo proativo de manutenção de pavimento, com contratos no modelo CREMA (PPP e DBM), melhorar as características físicas da infraestrutura rodoviária com estabelecimento de critérios de desempenho e outras medidas para aumentar a segurança.

Segundo o governo, os estudos de modelos de parceria também abrem espaço para fomento a descarbonização da logística de transportes, aumento da segurança no acesso aos ambientes de ensino, melhora da eficiência na gestão técnica, ambiental, administrativa e operacional da malha rodoviária e aperfeiçoamento da gestão do transporte com a aquisição de equipamentos, sistemas e capacitação dos servidores.

Segundo disse a secretária especial Eliane Detoni anteriormente, o novo modelo trará economia aos cofres públicos.

“Após a assinatura do contrato serão cinco anos de implantação do programa. Será um programa que estabelece uma nova metodologia de manutenção de curto, médio e longo prazo. A finalidade é perpetuar o programa, porque se você faz uma boa rodovia com um bom modelo de gestão, ao longo dos anos os investimentos serão mais adequados e menos onerosos ao Estado”.

O próximo passo será marcar uma reunião com o banco e desenvolver quais rodovias serão contempladas pelo projeto no decorrer deste ano.

O valor máximo a ser contratado é de US$ 200 milhões (duzentos milhões de dólares), com contrapartida de no mínimo 20% do total à União, que é a operação autorizada pela Assembleia.

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